A Pizzaria Bittencourt com seu rodízio de pizzas e a Prefeitura com seu rodízio de dois prefeitos;
A Santa Casa com seu quase vitalício provedor R. Montagner;
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais com o vintenário Zeferino B. da Silva;
O Sindicato da Alimentação com o resignado Gaspar;
O Sindicato dos Transportes com o inquieto Alírio;
O Sindicato da Saúde com o sorridente Cassimiro Cruz;
O Sindicato Rural com o persistente transformador Tarso Teixeira;
A Rua Tito Prates (acesso ao Parque Assis Brasil) mergulhada no lodo ou na poeira;
O Jornalismo omisso e ausente na cobertura dos grandes escândalos;
A Câmara Municipal tão pobre em sua atividade fim, porém rica em irregularidades;
A ridícula queda de braço entre a Prefeitura e a Corsan;
A falta de um Centro de Eventos;
A falta da construção de um Centro Administrativo Municipal;
A prática da política municipal do aluguel de prédios para instalação de Secretarias;
A manutenção do excesso de cargos de confiança;
O elevado número de Secretarias Municipais;
A exaltação ao colégio Tiradentes;
O acintoso estacionamento particular (na frente do 6º BE) atrapalhando o trânsito;
O faz de conta do julgamento do parecer desfavorável do TCE-RS sobre a gestão do Baltazar pelos supostos vereadores de São Gabriel;
A imprensa são-gabrielense condenando a corrupção de Brasília, mas estranhamente silenciando sobre a municipal; e,
A construção do ginásio poli – esportivo, na Vila Camita, paralisada;
Os homens perpetuados nas instituições da cidade precisam abandonar seu egoísmo e seus projetos pessoais e construírem juntos um projeto para o município.
Somente assim atingiremos o desenvolvimento.
Pagamento do 13º em dia e sem financiamento: A cada mês do ano provisionar 1/12 da Folha de Pagamento e criar a Conta Especial – Reserva para Pagtº. do 13º dos Func. É infalível. No mês de dezembro a 13ª Folha estará diluída na despesa do ano e o recurso disponível na Conta de Reserva.
### Meus agradecimentos aos seguidores do blog e aos leitores deste espaço, pois são eles a minha fonte de energia para vencer mais um ano na defesa dos princípios que devem nortear um homem de bem. A luta é desigual porque a grande maioria de indiferentes se curva acovardada diante do deboche de meia dúzia de descarados inescrupulosos.
Agradeço todos os votos recebidos e desejo que o ano de 2011 desperte no povo brasileiro o sentimento de que está na hora de colaborar com a recuperação moral deste Brasil.
Saúde, Paz e Prosperidade.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
VARREDORES DAS RUAS
Aqueles que levantam cedo ou deitam tarde todos os dias encontram chefes de famílias que ganham o sustento dos seus através do trabalho honroso e digno de limpar as ruas. São homens comuns, quase sempre ignorados, que pela maioria nem sempre são contemplados com um simples bom dia. Abnegados, realizam seu trabalho sem reclamo algum. Uns não tiveram a feliz oportunidade de freqüentar colégios; outros, se as tiveram não souberam aproveitá-las. São corajosos, briosos, porque reúnem forças para realizar um trabalho como qualquer outro, porém não tão bem remunerado. São humanos, capazes, inteligentes, mas não conseguiram chances de desenvolver suas potencialidades. A vida está plena de exemplos. Não é qualquer analfabeto que tem o privilégio de ser secretário municipal. Os que chegam lá é porque, não tendo escolaridade e titulação, são por demais inteligentes. Neste caso invertem-se os papéis; é a elite burra assessorada pelo proletariado inteligente.
Ao prestar este reconhecimento aos varredores das ruas me reporto aos longínquos anos de 1959-1962 quando para estudar no Ginásio São Gabriel precisei “varrer as salas de aulas” em paga dos meus estudos. Caros varredores das ruas aquilo em nada diminuiu minha capacidade intelectual, em nada me ofendeu, em nada me humilhou, pelo contrário, foi uma lição de vida da qual até hoje tiro subsídios para o enfrentamento de novos desafios. Os sábios Irmãos Maristas, professores por excelência, conhecedores da minha forte personalidade sempre me diziam que não lhes devia favor algum, pois “pagava” com meu trabalho os ensinamentos recebidos naquele educandário orgulho inconteste da instrução em São Gabriel.
Por que se precisa dos varredores das ruas? Por que se precisava dos varredores das salas de aulas? Os primeiros até hoje são necessários para retirarem a sujeira das ruas produzida pelos cultos (ou curtos?) participantes de uma sociedade indisciplinada e arrogante. Os segundos não existem mais porque os carentes de hoje recebem tudo gratuitamente desde a escolaridade fundamental até a tão cantada formação acadêmica e não satisfeitos com isso se ofendem quando precisam trabalhar para manter o sustento e sua preparação escolar.
Com orgulho afirmo, senhores varredores das ruas, que apesar de “varredor de aulas” não era o último da classe.
O leitor se detendo um pouco na matéria se convencerá da importância dos varredores das ruas, pois se não fosse sua atividade muitos cidadãos se afogariam no lixo produzido pela sua própria deseducação.
É o momento de se criar os varredores dos parlamentos para que as comunidades não se afoguem na sujeira produzida lá dentro. Os acontecimentos do fim de ano são a prova inconteste do desrespeito e do deboche. Há que se destacar os parlamentares que votaram contra o percentual de aumento exagerado. A maioria profissional só pensa no dinheiro.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Ao prestar este reconhecimento aos varredores das ruas me reporto aos longínquos anos de 1959-1962 quando para estudar no Ginásio São Gabriel precisei “varrer as salas de aulas” em paga dos meus estudos. Caros varredores das ruas aquilo em nada diminuiu minha capacidade intelectual, em nada me ofendeu, em nada me humilhou, pelo contrário, foi uma lição de vida da qual até hoje tiro subsídios para o enfrentamento de novos desafios. Os sábios Irmãos Maristas, professores por excelência, conhecedores da minha forte personalidade sempre me diziam que não lhes devia favor algum, pois “pagava” com meu trabalho os ensinamentos recebidos naquele educandário orgulho inconteste da instrução em São Gabriel.
Por que se precisa dos varredores das ruas? Por que se precisava dos varredores das salas de aulas? Os primeiros até hoje são necessários para retirarem a sujeira das ruas produzida pelos cultos (ou curtos?) participantes de uma sociedade indisciplinada e arrogante. Os segundos não existem mais porque os carentes de hoje recebem tudo gratuitamente desde a escolaridade fundamental até a tão cantada formação acadêmica e não satisfeitos com isso se ofendem quando precisam trabalhar para manter o sustento e sua preparação escolar.
Com orgulho afirmo, senhores varredores das ruas, que apesar de “varredor de aulas” não era o último da classe.
O leitor se detendo um pouco na matéria se convencerá da importância dos varredores das ruas, pois se não fosse sua atividade muitos cidadãos se afogariam no lixo produzido pela sua própria deseducação.
É o momento de se criar os varredores dos parlamentos para que as comunidades não se afoguem na sujeira produzida lá dentro. Os acontecimentos do fim de ano são a prova inconteste do desrespeito e do deboche. Há que se destacar os parlamentares que votaram contra o percentual de aumento exagerado. A maioria profissional só pensa no dinheiro.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
AFRONTA E DEBOCHE
Têm razão os senhores vereadores quando fazem o que bem entendem, dentro ou fora da Lei, na Câmara Municipal. Quando a maioria de uma coletividade omissa e submissa aplaude a falta de decoro de seus homens públicos não serão os protestos isolados que os farão mudar.
Mais responsáveis do que os faltosos são os demais que em nome de um corporativismo nocivo lhes são solidários. A conclusão a que se chega é a de que entre os dez (10) não escapa ninguém, pois quem cala consente. Estão todos na vala comum.
Perdoem, mas tudo isso agride a inteligência de uns e ofende coletivamente a cidadania. Os senhores vereadores, com seus maus exemplos, desmoralizaram toda a municipalidade quando, em benefício próprio, desrespeitaram a Lei ainda que no exercício de um mandato popular. Devem, porém entender a inconformidade dos poucos que lhes acompanham os passos. Os senhores fazem o que bem entendem sem pedir permissão aos próprios eleitores razão pela qual devem aceitar a crítica dos que não concordam com ilícitos.
Uma diferença abissal: O ofendido e prejudicado é o povo do qual emana todo o poder e sustenta com seus tributos a orgia praticada pelos homens públicos deste país. Isso precisa acabar.
Na data de 09 de dezembro corrente protocolei, sob número 360, uma denúncia na secretaria da Câmara Municipal contra três (3) vereadores a qual, não sei por que razão, não foi lida em plenário. A finalidade desta coluna não é enxovalhar o nome de ninguém e nem é a busca de sensacionalismo a qualquer preço. A finalidade deste espaço é a busca intransigente da verdade. E aos poucos ela aparece. Há males que vêm para o bem.
Acabo de receber o depoimento escrito de dois (2) dos vereadores denunciados transferindo toda a responsabilidade da autoria das irregularidades ao presidente da Câmara Municipal no ano de 2009. Alegam que seus nomes foram usados sem o seu prévio conhecimento e sem o seu consentimento.
Não ficam os senhores vereadores isentos de responsabilidade, pois a prática desses ilícitos demonstra o total descaso para com o funcionamento interno da casa, ou seja, o poder fiscalizador que é o legislativo não fiscaliza os atos do executivo e nem os seus. Mergulhado em debates pessoais inócuos e ridículos depõe contra sua finalidade maior e escancara a mediocridade de seus componentes.
Que a atitude desses dois (2) vereadores, se sincera, que seja o início da moralização da atividade política, tão bela e necessária, mas infelizmente tão depreciada em função dessa simbiose nefasta constituída por péssimos eleitores e os não menos desqualificados candidatos que ultimamente têm sido eleitos.
E quando assisto a passividade de um povo mediante o abusivo aumento da remuneração dos senhores parlamentares e executivos mais me convenço de que não nasci para ser cordeiro.
A um povo sem vibração e que aceita a canga imposta por meia dúzia ou dez ou doze aventureiros só resta bater boca nas esquinas, nos botequins e pagar a conta cruel e injusta que a sua omissão produz.
As minhas atitudes são reflexos das cobranças da minha consciência. Não me rendo e não me calo porque sei que sou muito mais forte do que uma multidão de submissos e indiferentes.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Mais responsáveis do que os faltosos são os demais que em nome de um corporativismo nocivo lhes são solidários. A conclusão a que se chega é a de que entre os dez (10) não escapa ninguém, pois quem cala consente. Estão todos na vala comum.
Perdoem, mas tudo isso agride a inteligência de uns e ofende coletivamente a cidadania. Os senhores vereadores, com seus maus exemplos, desmoralizaram toda a municipalidade quando, em benefício próprio, desrespeitaram a Lei ainda que no exercício de um mandato popular. Devem, porém entender a inconformidade dos poucos que lhes acompanham os passos. Os senhores fazem o que bem entendem sem pedir permissão aos próprios eleitores razão pela qual devem aceitar a crítica dos que não concordam com ilícitos.
Uma diferença abissal: O ofendido e prejudicado é o povo do qual emana todo o poder e sustenta com seus tributos a orgia praticada pelos homens públicos deste país. Isso precisa acabar.
Na data de 09 de dezembro corrente protocolei, sob número 360, uma denúncia na secretaria da Câmara Municipal contra três (3) vereadores a qual, não sei por que razão, não foi lida em plenário. A finalidade desta coluna não é enxovalhar o nome de ninguém e nem é a busca de sensacionalismo a qualquer preço. A finalidade deste espaço é a busca intransigente da verdade. E aos poucos ela aparece. Há males que vêm para o bem.
Acabo de receber o depoimento escrito de dois (2) dos vereadores denunciados transferindo toda a responsabilidade da autoria das irregularidades ao presidente da Câmara Municipal no ano de 2009. Alegam que seus nomes foram usados sem o seu prévio conhecimento e sem o seu consentimento.
Não ficam os senhores vereadores isentos de responsabilidade, pois a prática desses ilícitos demonstra o total descaso para com o funcionamento interno da casa, ou seja, o poder fiscalizador que é o legislativo não fiscaliza os atos do executivo e nem os seus. Mergulhado em debates pessoais inócuos e ridículos depõe contra sua finalidade maior e escancara a mediocridade de seus componentes.
Que a atitude desses dois (2) vereadores, se sincera, que seja o início da moralização da atividade política, tão bela e necessária, mas infelizmente tão depreciada em função dessa simbiose nefasta constituída por péssimos eleitores e os não menos desqualificados candidatos que ultimamente têm sido eleitos.
E quando assisto a passividade de um povo mediante o abusivo aumento da remuneração dos senhores parlamentares e executivos mais me convenço de que não nasci para ser cordeiro.
A um povo sem vibração e que aceita a canga imposta por meia dúzia ou dez ou doze aventureiros só resta bater boca nas esquinas, nos botequins e pagar a conta cruel e injusta que a sua omissão produz.
As minhas atitudes são reflexos das cobranças da minha consciência. Não me rendo e não me calo porque sei que sou muito mais forte do que uma multidão de submissos e indiferentes.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
SEM RESPOSTA
A Sua Senhoria, o Senhor.
ROSSANO DOTTO GONÇALVES
MD Prefeito Municipal
Rua Duque de Caxias, 268.
São Gabriel – RS
BERECI DA ROCHA MACEDO, brasileiro, solteiro, maior, técnico em contabilidade, CI no RG nº. 8014302064 – SSP-RS residente e domiciliado à Rua 20 de Setembro, 11 – Bairro Menino Jesus – zona norte - São Gabriel – Rio Grande do Sul, vem, mui respeitosamente, requerer se digne Vossa Senhoria na qualidade de maior autoridade do Município liberar o trânsito de veículos na Rua João Manoel, no trecho compreendido entre as Ruas Abel Corrêa e Ney F. Corrêa (frente do 6º BE) atualmente utilizado como estacionamento de veículos pertencentes a particulares. Dispõe a aludida unidade militar de áreas adequadas e suficientes para estacionamento de veículos dos seus integrantes tal como o espaço na frente do Clube Social da Unidade. A interrupção referida prejudica o trânsito da maioria, expondo-a a riscos desnecessários e em tempo de paz não há sentido na existência de tão abusivo privilégio. Uma alternativa válida para sanar tão estranha distorção no trânsito municipal é transformar a Rua João Manoel em mão única no sentido norte-sul (bairro-centro). Outrossim, requer caso o assunto não seja de sua competência encaminhar este a quem de direito.
N. Termos
P. Deferimento
São Gabriel (RS), 05 de fevereiro de 2010.
(correspondência recebida pela secretária do Prefeito em 11.02.2010)
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
ROSSANO DOTTO GONÇALVES
MD Prefeito Municipal
Rua Duque de Caxias, 268.
São Gabriel – RS
BERECI DA ROCHA MACEDO, brasileiro, solteiro, maior, técnico em contabilidade, CI no RG nº. 8014302064 – SSP-RS residente e domiciliado à Rua 20 de Setembro, 11 – Bairro Menino Jesus – zona norte - São Gabriel – Rio Grande do Sul, vem, mui respeitosamente, requerer se digne Vossa Senhoria na qualidade de maior autoridade do Município liberar o trânsito de veículos na Rua João Manoel, no trecho compreendido entre as Ruas Abel Corrêa e Ney F. Corrêa (frente do 6º BE) atualmente utilizado como estacionamento de veículos pertencentes a particulares. Dispõe a aludida unidade militar de áreas adequadas e suficientes para estacionamento de veículos dos seus integrantes tal como o espaço na frente do Clube Social da Unidade. A interrupção referida prejudica o trânsito da maioria, expondo-a a riscos desnecessários e em tempo de paz não há sentido na existência de tão abusivo privilégio. Uma alternativa válida para sanar tão estranha distorção no trânsito municipal é transformar a Rua João Manoel em mão única no sentido norte-sul (bairro-centro). Outrossim, requer caso o assunto não seja de sua competência encaminhar este a quem de direito.
N. Termos
P. Deferimento
São Gabriel (RS), 05 de fevereiro de 2010.
(correspondência recebida pela secretária do Prefeito em 11.02.2010)
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
DENÚNCIA
São Gabriel (RS), 09 de dezembro de 2010.
Ao Vereador
PAULO SÉRGIO BARROS DA SILVA
Presidente da Câmara Municipal
São Gabriel – RS
Senhor Presidente
A comprovação das irregularidades ocorridas nessa Casa não me deu alternativa. Lamento.
Diante da total indiferença das forças vivas de São Gabriel e não podendo ficar surdo às cobranças de minha própria consciência e muito menos calar diante de tamanhos absurdos, o que poderia ser interpretado como aplauso aos faltosos, venho por meio deste expediente DENUNCIAR os senhores vereadores, ROMULO CACIO FONTOURA FARIAS, CARLOS ALBERTO MAC CORD LANES e CLAUDIOMIRO BORGES DA SILVEIRA como incursos no Artigo 16, II e III da Lei Orgânica Municipal conforme faculta o Artigo 221, IV, § 2º do Regimento Interno da Câmara Municipal de São Gabriel – RS (Resolução 1582/90).
Junto ao presente a relação de irregularidades que fundamentam o pedido e cópia dos documentos comprobatórios, os quais ficam fazendo parte deste.
Cabe-me declarar que assim procedo no exercício da minha cidadania e como procurador daquelas poucas pessoas que acreditam em mim e dos milhares de contribuintes que assistem estarrecidos os descalabros administrativos do País.
Declaro finalmente que nada tenho contra os indivíduos citados, mas entendo que o mandato que receberam legitimamente dos seus eleitores não lhes permite transitar outro caminho que não o estreito caminho da Lei.
Convicto de que estou fazendo solitariamente o que muitos gostariam de fazer, mas que lhes falta coragem e comportamento para tanto, solicito que tome as providências legais e necessárias que o caso exige e encaminhe este pedido aos outros órgãos cabíveis para que todos os que contribuíram com o mau uso do dinheiro público sejam exemplarmente punidos.
No exercício dos meus direitos apresento protestos de consideração e respeito.
Atenciosamente
Bereci da Rocha Macedo
TE – 60725404/26
Protocolado na Secretaria da Câmara Municipal dia 09.12.2010.
Fiz a minha parte, o resto é com a coletividade.
Ao Vereador
PAULO SÉRGIO BARROS DA SILVA
Presidente da Câmara Municipal
São Gabriel – RS
Senhor Presidente
A comprovação das irregularidades ocorridas nessa Casa não me deu alternativa. Lamento.
Diante da total indiferença das forças vivas de São Gabriel e não podendo ficar surdo às cobranças de minha própria consciência e muito menos calar diante de tamanhos absurdos, o que poderia ser interpretado como aplauso aos faltosos, venho por meio deste expediente DENUNCIAR os senhores vereadores, ROMULO CACIO FONTOURA FARIAS, CARLOS ALBERTO MAC CORD LANES e CLAUDIOMIRO BORGES DA SILVEIRA como incursos no Artigo 16, II e III da Lei Orgânica Municipal conforme faculta o Artigo 221, IV, § 2º do Regimento Interno da Câmara Municipal de São Gabriel – RS (Resolução 1582/90).
Junto ao presente a relação de irregularidades que fundamentam o pedido e cópia dos documentos comprobatórios, os quais ficam fazendo parte deste.
Cabe-me declarar que assim procedo no exercício da minha cidadania e como procurador daquelas poucas pessoas que acreditam em mim e dos milhares de contribuintes que assistem estarrecidos os descalabros administrativos do País.
Declaro finalmente que nada tenho contra os indivíduos citados, mas entendo que o mandato que receberam legitimamente dos seus eleitores não lhes permite transitar outro caminho que não o estreito caminho da Lei.
Convicto de que estou fazendo solitariamente o que muitos gostariam de fazer, mas que lhes falta coragem e comportamento para tanto, solicito que tome as providências legais e necessárias que o caso exige e encaminhe este pedido aos outros órgãos cabíveis para que todos os que contribuíram com o mau uso do dinheiro público sejam exemplarmente punidos.
No exercício dos meus direitos apresento protestos de consideração e respeito.
Atenciosamente
Bereci da Rocha Macedo
TE – 60725404/26
Protocolado na Secretaria da Câmara Municipal dia 09.12.2010.
Fiz a minha parte, o resto é com a coletividade.
O SUCESSO DO LUIZ INÁCIO
Creio ser fácil fazer uma breve análise do sucesso dos oito (8) anos da administração federal que ora troca de comandante, mas não de projeto já que a nova dirigente diz que dará continuidade ao atual.
O atual Presidente é um político persistente e de muita sorte, pois nos últimos anos a economia mundial navegou em mares tranqüilos exceto os abalos de 2009 que sacudiram todo o planeta. E o Brasil saiu da referida crise mais fortalecido pela propriedade das medidas tomadas na sua economia interna. O último a entrar e o primeiro a sair da mesma.
Penso que um dos grandes méritos desse comandante sem formação acadêmica e tão ridicularizado por isso foi fazer de fato, talvez até sem saber, uma administração nos moldes do sistema parlamentarista no qual o presidente encarna o Estado e o Primeiro Ministro o governo. O Luiz Inácio foi, na realidade, o Chefe de Estado delegando às equipes da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central as atribuições do governo sob o comando da Primeira Ministra Dilma Roussef, no presidencialismo, Ministra da Casa Civil. O Chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva, com suas viagens tão criticadas por quem não tem idéia do que é ser Chefe de um Estado, abriu fronteiras para o Brasil que jamais alguém imaginaria. Conquistou o mundo com sua extraordinária inteligência e com sua dificuldade de expressão, mas se fazendo entender pelas maiores autoridades do planeta terra. Engrandeceu o Brasil, é o mundo que diz.
A pouca ou nenhuma interferência do Luiz Inácio nas coisas do governo aliada à boa escolha de seu articulador político e na falta deste da própria capacidade de conciliação foram sem sombra de dúvidas os pilares sustentadores do seu sucesso.
As pessoas que me lêem e que tem boa memória lembram que há muitos anos afirmo de que não acredito em economia saudável sem mercado consumidor interno forte, pois partindo dessa idéia é que não me surpreendo e nem me espanto com a situação atual do Brasil. Os programas sociais (assistenciais) da atual administração aqueceram o mercado interno, há circulação da moeda e consequentemente geração de renda. O resultado está aí. Não tenho paixões, sempre fui um homem cerebral por isso não diferencio uma administração que dá dinheiro para o rico de outra que dá dinheiro para o pobre. Para onde vai o dinheiro do pobre? Sempre aumenta a riqueza do que tem mais porque o pobre é obrigado a gastar para sobreviver. Pobre não faz poupança porque não sobra, mas também paga imposto em tudo que consome.
### Não há necessidade de uma nova CPMF, basta aplicar os recursos destinados à saúde na saúde da população e não nos ralos da corrupção. Precisamos é de criar o Tribunal de Contas dos Hospitais – TCH porque tem muito hospital particular que é movido por verba pública sem jamais prestar contas dos recursos que recebe. É preciso uma Lei que obrigue toda instituição que receba verba pública a prestar contas detalhadas do uso da mesma. A comunidade precisa saber... Ou não?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O atual Presidente é um político persistente e de muita sorte, pois nos últimos anos a economia mundial navegou em mares tranqüilos exceto os abalos de 2009 que sacudiram todo o planeta. E o Brasil saiu da referida crise mais fortalecido pela propriedade das medidas tomadas na sua economia interna. O último a entrar e o primeiro a sair da mesma.
Penso que um dos grandes méritos desse comandante sem formação acadêmica e tão ridicularizado por isso foi fazer de fato, talvez até sem saber, uma administração nos moldes do sistema parlamentarista no qual o presidente encarna o Estado e o Primeiro Ministro o governo. O Luiz Inácio foi, na realidade, o Chefe de Estado delegando às equipes da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central as atribuições do governo sob o comando da Primeira Ministra Dilma Roussef, no presidencialismo, Ministra da Casa Civil. O Chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva, com suas viagens tão criticadas por quem não tem idéia do que é ser Chefe de um Estado, abriu fronteiras para o Brasil que jamais alguém imaginaria. Conquistou o mundo com sua extraordinária inteligência e com sua dificuldade de expressão, mas se fazendo entender pelas maiores autoridades do planeta terra. Engrandeceu o Brasil, é o mundo que diz.
A pouca ou nenhuma interferência do Luiz Inácio nas coisas do governo aliada à boa escolha de seu articulador político e na falta deste da própria capacidade de conciliação foram sem sombra de dúvidas os pilares sustentadores do seu sucesso.
As pessoas que me lêem e que tem boa memória lembram que há muitos anos afirmo de que não acredito em economia saudável sem mercado consumidor interno forte, pois partindo dessa idéia é que não me surpreendo e nem me espanto com a situação atual do Brasil. Os programas sociais (assistenciais) da atual administração aqueceram o mercado interno, há circulação da moeda e consequentemente geração de renda. O resultado está aí. Não tenho paixões, sempre fui um homem cerebral por isso não diferencio uma administração que dá dinheiro para o rico de outra que dá dinheiro para o pobre. Para onde vai o dinheiro do pobre? Sempre aumenta a riqueza do que tem mais porque o pobre é obrigado a gastar para sobreviver. Pobre não faz poupança porque não sobra, mas também paga imposto em tudo que consome.
### Não há necessidade de uma nova CPMF, basta aplicar os recursos destinados à saúde na saúde da população e não nos ralos da corrupção. Precisamos é de criar o Tribunal de Contas dos Hospitais – TCH porque tem muito hospital particular que é movido por verba pública sem jamais prestar contas dos recursos que recebe. É preciso uma Lei que obrigue toda instituição que receba verba pública a prestar contas detalhadas do uso da mesma. A comunidade precisa saber... Ou não?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
SOBRE O SIGILO BANCÁRIO
A Receita Federal pode ter acesso a dados bancários do contribuinte investigado em processo administrativo ou procedimento fiscal sem necessidade de autorização judicial. A decisão foi tomada no dia 24 de novembro de 2010, por maioria, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros da Corte entenderam que a Constituição não impede que órgãos fiscalizadores tenham acesso a dados sigilosos. O STF advertiu, no entanto, que essas informações não podem vazar durante a comunicação entre um órgão e outro.
Os ministros trataram do assunto ao analisar ação da empresa GVA Indústria e Comércio que pretendia barrar o acesso do fisco aos seus dados bancários. Em liminar concedida em 2003, o Ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, atendeu ao pedido da empresa. Mello tomou a decisão baseado no dispositivo constitucional que determina que o sigilo de correspondência e de comunicações telegráficas e de dados e das comunicações telefônicas pode ser quebrado apenas por ordem judicial.
O julgamento da liminar começou no final do ano passado, mas foi interrompido após pedido de vistas da ministra Ellen Gracie. Ela votou pela liberação dos dados sem autorização judicial, acompanhando os votos dos ministros Gilmar Mendes, Antonio Dias Toffoli, Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Carlos Ayres Britto.
Para os seis ministros prevaleceu a constitucionalidade do artigo 6 da Lei Complementar nº. 105, de 2001. Segundo esse artigo, as autoridades e os agentes fiscais tributários da administração pública podem examinar dados de instituições financeiras quando houver processo administrativo ou procedimento fiscal em curso. A eventual divulgação desses dados fará incidir o tipo penal e permitirá inclusive a responsabilização prevista em lei, assinalou o ministro Antonio dias Toffoli, em seu voto. (Texto extraído do Jornal do Comércio, edição de 30.11.2010 – Jornal da Lei).
Está mais do que na hora de se acabar com tantos sigilos que só favorecem os que agem fora da Lei. As pessoas que transferem seu patrimônio material para o nome de outras é porque admitem a prática de atos ilícitos cuja pena, se condenados, poderão pagar com a perda do referido patrimônio. Não há outra lógica que justifique tal atitude.
### Recebo correspondência da Deputada Estadual Silvana Covatti dando conta de que através de Emenda de Comissão ao Orçamento do Estado para o ano de 2011 conseguiu a inclusão de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para a Reforma da Quadra de Esportes do Colégio Tiradentes São Gabriel.
Agradeço o empenho da Deputada, mas gostaria de lembrá-la que em São Gabriel existem outros Colégios que também merecem o aporte de verbas estaduais.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Os ministros trataram do assunto ao analisar ação da empresa GVA Indústria e Comércio que pretendia barrar o acesso do fisco aos seus dados bancários. Em liminar concedida em 2003, o Ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, atendeu ao pedido da empresa. Mello tomou a decisão baseado no dispositivo constitucional que determina que o sigilo de correspondência e de comunicações telegráficas e de dados e das comunicações telefônicas pode ser quebrado apenas por ordem judicial.
O julgamento da liminar começou no final do ano passado, mas foi interrompido após pedido de vistas da ministra Ellen Gracie. Ela votou pela liberação dos dados sem autorização judicial, acompanhando os votos dos ministros Gilmar Mendes, Antonio Dias Toffoli, Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Carlos Ayres Britto.
Para os seis ministros prevaleceu a constitucionalidade do artigo 6 da Lei Complementar nº. 105, de 2001. Segundo esse artigo, as autoridades e os agentes fiscais tributários da administração pública podem examinar dados de instituições financeiras quando houver processo administrativo ou procedimento fiscal em curso. A eventual divulgação desses dados fará incidir o tipo penal e permitirá inclusive a responsabilização prevista em lei, assinalou o ministro Antonio dias Toffoli, em seu voto. (Texto extraído do Jornal do Comércio, edição de 30.11.2010 – Jornal da Lei).
Está mais do que na hora de se acabar com tantos sigilos que só favorecem os que agem fora da Lei. As pessoas que transferem seu patrimônio material para o nome de outras é porque admitem a prática de atos ilícitos cuja pena, se condenados, poderão pagar com a perda do referido patrimônio. Não há outra lógica que justifique tal atitude.
### Recebo correspondência da Deputada Estadual Silvana Covatti dando conta de que através de Emenda de Comissão ao Orçamento do Estado para o ano de 2011 conseguiu a inclusão de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para a Reforma da Quadra de Esportes do Colégio Tiradentes São Gabriel.
Agradeço o empenho da Deputada, mas gostaria de lembrá-la que em São Gabriel existem outros Colégios que também merecem o aporte de verbas estaduais.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
SEM SAÍDA
É a situação do Município diante das denúncias da existência de irregularidades na administração da Câmara de Vereadores na gestão do ano de 2009 feitas pelo atual chefe da contabilidade do Poder Legislativo. Ora, é sabido que cabe aos senhores vereadores a decisão final sobre os pareceres desfavoráveis do TCE-RS às contas de gestão dos senhores prefeitos.
Discutível é a existência dos Tribunais de Contas, pois eles não têm a competência de julgar, mas sim de opinar se determinadas contas devem ser aprovadas ou não. Após a análise e a expedição dos respectivos pareceres estes são remetidos às Câmaras Municipais onde terão um julgamento final. Reside aqui o maior defeito da Lei, pois é do conhecimento de todos que é na base que os julgadores sofrerão maior pressão de quem já foi ou é prefeito, além é claro da influência exercida pelos correligionários de A, B ou C.
O mandato eletivo não é um atestado de idoneidade moral e muito menos de ilibada reputação, pois o eleitor, salvo exceções, elege pelas mais variadas razões menos pela correção comportamental do candidato ou mesmo pela sua vida pregressa. Sempre se deve ressaltar que o menor culpado é o eleito e o maior e mais prejudicial à coletividade na qual vive é o que escolhe.
As irregularidades denunciadas na administração do legislativo são-gabrielense, no ano de 2009, são relevantes, pois vão desde a produção de empenhos cujos serviços não foram realizados, mas pagos até registros na contabilidade não compatíveis com a operação efetivada. A despesa não realizada era empenhada em nome de uma pessoa e o pagamento, em parte, feito através de cheque nominal emitido a favor do autorizador do serviço ou do subscritor do cheque. Operação estranha que contraria as leis da boa gestão e as normas da contabilidade
Este esclarecimento se impõe porque tenho sido abordado por onde ando por pessoas que lêem esta coluna e afirmam que estou produzindo fatos em vista do silêncio geral, inclusive de repórteres tão sequiosos pela publicação de escândalos. Isso definitivamente não é do meu feitio. Uma entrevista coletiva seria o ideal para os esclarecimentos necessários. Mas parece que ninguém quer. Afirmo que todos esses documentos existem e estão nos arquivos da Câmara de Vereadores e quem os quiser analisar é só solicitá-los assim como procedi, pois é um direito constitucional assegurado a qualquer pessoa que participa da vida de sua comunidade. É o artigo 5º. XXXIII da Constituição Federal.
O título “SEM SAÍDA” parece adequado porque o TCE-RS opina, mas não julga; O Legislativo Municipal, mergulhado em profunda crise interna, faz de conta que julga e protela: e o Executivo réu goza os benefícios da impunidade. Afinal, quem julga? O perigo é a cidade de São Gabriel em breve estar transformada, guardadas as proporções, em um novo Rio de Janeiro, mas com outros personagens.
Todos os contribuintes têm obrigação de tomar uma posição ou esta é a terra do João Ninguém? Cobrar decisões dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é um direito de quem cumpre com suas obrigações, caso contrário SEM SAÍDA ficará a comunidade que está sendo explorada por quem foi eleito para protegê-la. Sem decoro e nenhum respeito.
A construção das casas no terreno da escola Homero Prates continua envolta em mistério que os responsáveis teimam em não desvendar. Até quando a comunidade vai esperar a versão oficial das autoridades? Ou prevalece o dito “quem cala consente?”Por quê alimentar tantas dúvidas?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Discutível é a existência dos Tribunais de Contas, pois eles não têm a competência de julgar, mas sim de opinar se determinadas contas devem ser aprovadas ou não. Após a análise e a expedição dos respectivos pareceres estes são remetidos às Câmaras Municipais onde terão um julgamento final. Reside aqui o maior defeito da Lei, pois é do conhecimento de todos que é na base que os julgadores sofrerão maior pressão de quem já foi ou é prefeito, além é claro da influência exercida pelos correligionários de A, B ou C.
O mandato eletivo não é um atestado de idoneidade moral e muito menos de ilibada reputação, pois o eleitor, salvo exceções, elege pelas mais variadas razões menos pela correção comportamental do candidato ou mesmo pela sua vida pregressa. Sempre se deve ressaltar que o menor culpado é o eleito e o maior e mais prejudicial à coletividade na qual vive é o que escolhe.
As irregularidades denunciadas na administração do legislativo são-gabrielense, no ano de 2009, são relevantes, pois vão desde a produção de empenhos cujos serviços não foram realizados, mas pagos até registros na contabilidade não compatíveis com a operação efetivada. A despesa não realizada era empenhada em nome de uma pessoa e o pagamento, em parte, feito através de cheque nominal emitido a favor do autorizador do serviço ou do subscritor do cheque. Operação estranha que contraria as leis da boa gestão e as normas da contabilidade
Este esclarecimento se impõe porque tenho sido abordado por onde ando por pessoas que lêem esta coluna e afirmam que estou produzindo fatos em vista do silêncio geral, inclusive de repórteres tão sequiosos pela publicação de escândalos. Isso definitivamente não é do meu feitio. Uma entrevista coletiva seria o ideal para os esclarecimentos necessários. Mas parece que ninguém quer. Afirmo que todos esses documentos existem e estão nos arquivos da Câmara de Vereadores e quem os quiser analisar é só solicitá-los assim como procedi, pois é um direito constitucional assegurado a qualquer pessoa que participa da vida de sua comunidade. É o artigo 5º. XXXIII da Constituição Federal.
O título “SEM SAÍDA” parece adequado porque o TCE-RS opina, mas não julga; O Legislativo Municipal, mergulhado em profunda crise interna, faz de conta que julga e protela: e o Executivo réu goza os benefícios da impunidade. Afinal, quem julga? O perigo é a cidade de São Gabriel em breve estar transformada, guardadas as proporções, em um novo Rio de Janeiro, mas com outros personagens.
Todos os contribuintes têm obrigação de tomar uma posição ou esta é a terra do João Ninguém? Cobrar decisões dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é um direito de quem cumpre com suas obrigações, caso contrário SEM SAÍDA ficará a comunidade que está sendo explorada por quem foi eleito para protegê-la. Sem decoro e nenhum respeito.
A construção das casas no terreno da escola Homero Prates continua envolta em mistério que os responsáveis teimam em não desvendar. Até quando a comunidade vai esperar a versão oficial das autoridades? Ou prevalece o dito “quem cala consente?”Por quê alimentar tantas dúvidas?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
A LICÃO DO RIO DE JANEIRO
Deve ser bem assimilada. A população custou a compreender que é muito melhor estar sob o rigor da Lei do que sob o domínio de criminosos inescrupulosos que disfarçados de bons protetores a escravizam e torturam na ânsia de conseguir dinheiro fácil sem origem e sem tributação. A guerra não terminou, pois os criminosos são fortes e tem o público consumidor cativo que sustenta suas atividades ilícitas.
Há muitos anos, mas muitos anos que alerto a sociedade sobre sua responsabilidade na criação desses impostores que disfarçados de bons moços lhe corroem as entranhas. A condescendência com a existência de fortunas sem origem; a omissão daqueles que pensam ser sua casa o mundo dos seus filhos; o retraimento de quem se fecha em grades como se as mesmas os transformassem em seres inatingíveis pela maldade e pela ferocidade dos delinqüentes contribuem mais com o crime do que com a Lei.
A população precisa ficar atenta ao comportamento dos seus representantes e extirpar de uma vez por todas aqueles que lhe traem a confiança se apropriando ou permitindo que terceiros se apropriem indevidamente dos recursos que lhes são entregues para administrar.
E neste momento de profundas reflexões é necessário dizer, pelo menos por quem tem autoridade e comportamento moral para tanto, que essa situação preocupante vivida pelo Rio de Janeiro e outros estados do Brasil se deve à indiferença com que o brasileiro de um modo geral encara o exercício de sua cidadania.
É uma guerra e nessa guerra não tem lugar para os acomodados, os covardes, os fracos, os indecisos e para aqueles que pensam que as desgraças só acontecem na casa do vizinho. Essa guerra tem de ser enfrentada por todas as famílias e que os episódios do Rio de Janeiro mostrem que ninguém está a salvo do risco de ser atingido por tamanha desgraça.
Resta aplaudir a conjugação de forças das autoridades constituídas e a participação da população que em um gesto de reconhecimento pelo esforço das mesmas acabou tomando consciência da situação e emprestando sua colaboração com os agentes da Lei.
A audácia dos maus chega à raia do deboche aos que contribuem com a riqueza nacional. E tudo começa no Município e é por isso que devemos banir da vida pública todos aqueles por demais conhecidos pelas suas práticas espúrias e que são mantidos no exercício de mandatos eletivos pelo voto nefasto dos que só pensam em tirar proveito de toda e qualquer situação que se lhes apresenta.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Há muitos anos, mas muitos anos que alerto a sociedade sobre sua responsabilidade na criação desses impostores que disfarçados de bons moços lhe corroem as entranhas. A condescendência com a existência de fortunas sem origem; a omissão daqueles que pensam ser sua casa o mundo dos seus filhos; o retraimento de quem se fecha em grades como se as mesmas os transformassem em seres inatingíveis pela maldade e pela ferocidade dos delinqüentes contribuem mais com o crime do que com a Lei.
A população precisa ficar atenta ao comportamento dos seus representantes e extirpar de uma vez por todas aqueles que lhe traem a confiança se apropriando ou permitindo que terceiros se apropriem indevidamente dos recursos que lhes são entregues para administrar.
E neste momento de profundas reflexões é necessário dizer, pelo menos por quem tem autoridade e comportamento moral para tanto, que essa situação preocupante vivida pelo Rio de Janeiro e outros estados do Brasil se deve à indiferença com que o brasileiro de um modo geral encara o exercício de sua cidadania.
É uma guerra e nessa guerra não tem lugar para os acomodados, os covardes, os fracos, os indecisos e para aqueles que pensam que as desgraças só acontecem na casa do vizinho. Essa guerra tem de ser enfrentada por todas as famílias e que os episódios do Rio de Janeiro mostrem que ninguém está a salvo do risco de ser atingido por tamanha desgraça.
Resta aplaudir a conjugação de forças das autoridades constituídas e a participação da população que em um gesto de reconhecimento pelo esforço das mesmas acabou tomando consciência da situação e emprestando sua colaboração com os agentes da Lei.
A audácia dos maus chega à raia do deboche aos que contribuem com a riqueza nacional. E tudo começa no Município e é por isso que devemos banir da vida pública todos aqueles por demais conhecidos pelas suas práticas espúrias e que são mantidos no exercício de mandatos eletivos pelo voto nefasto dos que só pensam em tirar proveito de toda e qualquer situação que se lhes apresenta.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
A VERDADE NO MARKETING
Marketing em português quer dizer mercadologia. Transcrevo, de autoria do senhor GUNTHER STAUB, matéria publicada no Jornal do Comércio, 22 de novembro de 2010, que mostra porque no Brasil prolifera a patifaria. “Em um congresso mundial de marketing realizado nos Estados Unidos, a programação era de alto padrão técnico, embora o título de uma das palestras parecesse equivocado”: “A verdade no marketing”. Isso porque a prática do bom marketing pressupõe o exercício permanente da verdade. Na sua apresentação o conferencista exibiu anúncios, folhetos e vídeos, todos mostrando os produtos e os serviços com suas marcas e logomarcas. Ao lado de cada um desses anúncios mostrou análises de laboratórios e institutos de certificação que indicavam de um lado as características que os produtos e serviços diziam ter e, de outro aquilo que efetivamente continham. As análises apontaram claras diferenças para menos, seja na composição química, seja no desempenho do produto, seja na qualidade e intensidade dos serviços oferecidos. Ou seja, prometiam alguma coisa, mas entregavam um produto ou serviço de qualidade inferior. Aquelas empresas estavam enganando o consumidor.
No decorrer da palestra, fui pensando: se fosse no Brasil este palestrante tão corajoso não teria “o amanhã” profissional. Ao final, e para minha surpresa, o palestrante foi longamente aplaudido e de pé, como um popstar. No espaço reservado para perguntas, vários foram os pedidos de desculpas apresentados pelos representantes de algumas das empresas mencionadas, ao auditório e aos consumidores. Esses senhores diziam desconhecer tais infrações e prometiam tomar imediatas providências. Outros afirmavam e pediam aos participantes que nunca mais prestigiassem as empresas denunciadas e seus produtos. Enquanto isso, no Brasil, vemos diariamente algumas empresas e políticos enganarem as pessoas e, ainda assim, continuarem sendo prestigiados pelos clientes e eleitores. É só consultar os Procons, os resultados das eleições e as crônicas policiais e de escândalos. Precisamos melhorar, e muito, no marketing e neste BRASIL.
### O caos instalado no país é devido à falta de atitude da grande maioria contra a ação dos aproveitadores de plantão. Bastou alguém dizer na televisão que o voto no Tiririca foi um protesto contra a má qualidade dos detentores de mandato e imediatamente virou lei. Ora, não me amolem. Não repitam besteira. O protesto é sempre no sentido de melhorar uma situação e em nenhum momento de piorá-la. Quando protestamos contra o mau desempenho do nosso carro compramos um melhor. Não conheço nenhum inteligente que proteste contra qualquer coisa ruim adquirindo uma pior. E tenho de agüentar tamanha estupidez. Paciência, afinal somos humanos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
No decorrer da palestra, fui pensando: se fosse no Brasil este palestrante tão corajoso não teria “o amanhã” profissional. Ao final, e para minha surpresa, o palestrante foi longamente aplaudido e de pé, como um popstar. No espaço reservado para perguntas, vários foram os pedidos de desculpas apresentados pelos representantes de algumas das empresas mencionadas, ao auditório e aos consumidores. Esses senhores diziam desconhecer tais infrações e prometiam tomar imediatas providências. Outros afirmavam e pediam aos participantes que nunca mais prestigiassem as empresas denunciadas e seus produtos. Enquanto isso, no Brasil, vemos diariamente algumas empresas e políticos enganarem as pessoas e, ainda assim, continuarem sendo prestigiados pelos clientes e eleitores. É só consultar os Procons, os resultados das eleições e as crônicas policiais e de escândalos. Precisamos melhorar, e muito, no marketing e neste BRASIL.
### O caos instalado no país é devido à falta de atitude da grande maioria contra a ação dos aproveitadores de plantão. Bastou alguém dizer na televisão que o voto no Tiririca foi um protesto contra a má qualidade dos detentores de mandato e imediatamente virou lei. Ora, não me amolem. Não repitam besteira. O protesto é sempre no sentido de melhorar uma situação e em nenhum momento de piorá-la. Quando protestamos contra o mau desempenho do nosso carro compramos um melhor. Não conheço nenhum inteligente que proteste contra qualquer coisa ruim adquirindo uma pior. E tenho de agüentar tamanha estupidez. Paciência, afinal somos humanos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
A ARTE DE BEM VIVER
Diversas pessoas e alguns amigos me perguntam de onde busco tranquilidade para viver em momentos tão difíceis e angustiantes. A receita é tão natural que parece simplória. Sou um homem que age por impulsos. Vivo tranquilo porque não odeio ninguém; não invejo ninguém; não tenho ambições materiais desmedidas; sou leal; nunca roubei e nunca roubarei alguém; tenho a admiração das pessoas que gostam e o respeito das que não gostam de mim; nunca vendi a alma e nem comprei a de ninguém; bebo, jogo, fumo e gosto de mulher; sou, por incrível que pareça, um romântico que acredita na magia das flores. Deus sempre me proporcionou um lar decente e um trabalho dignificante. Adoro a noite porque ela não tem preconceito, etiqueta ou qualquer tipo de protocolo; sou sempre o mesmo cidadão para com todos; não tenho traumas, recalques, conflitos internos ou remorsos; sou realista, conheço o país e a sociedade na qual vivo; tenho um espírito arejado e uma mente sã; sou puro; faço o que gosto e o que, entendo, precisa ser feito. Não sou mentiroso, amo a verdade; nada nem ninguém me constrange; sou livre, independente. Gosto da natureza, de gente e de festas. Dentro de minhas possibilidades ajudo os que precisam de ajuda. Vivo para os outros, pois não encontro alegria em viver só para mim. Vivo tranquilo porque tenho a consciência da morte e cada dia que envelheço é um desafio vencido.
Vivo bem porque sou um homem de convicções e sabedor de minhas potencialidades, intelectual, moral e cívica; vivo bem porque tenho coragem de falar, sem rodeios, o que penso; vivo bem porque empresto o melhor de mim à minha coletividade e se mais não faço é porque não me dão oportunidades decentes para tanto.
vivo tranquilo porque no "meu mundo" reina a paz, a honra, a dignidade, a sabedoria, o trabalho honesto, a fraternidade e principalmente a solidariedade dos que acreditam em mim. Construí o "meu seleto mundo" nesta mesma São Gabriel que hoje cheira mal, mas que um dia, creio, reencontrará o bom caminho. Se sou o que penso e se penso o que sou por que viver intranquilo? É fácil bem viver, mas depende do querer de cada um. A receita é simples e, certamente, está ao alcance de todos.
Vivo bem porque sou um homem de convicções e sabedor de minhas potencialidades, intelectual, moral e cívica; vivo bem porque tenho coragem de falar, sem rodeios, o que penso; vivo bem porque empresto o melhor de mim à minha coletividade e se mais não faço é porque não me dão oportunidades decentes para tanto.
vivo tranquilo porque no "meu mundo" reina a paz, a honra, a dignidade, a sabedoria, o trabalho honesto, a fraternidade e principalmente a solidariedade dos que acreditam em mim. Construí o "meu seleto mundo" nesta mesma São Gabriel que hoje cheira mal, mas que um dia, creio, reencontrará o bom caminho. Se sou o que penso e se penso o que sou por que viver intranquilo? É fácil bem viver, mas depende do querer de cada um. A receita é simples e, certamente, está ao alcance de todos.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
SÃO GABRIEL RIDICULARIZADA
Deixou de ser conhecida como a Terra dos Marechais. Nos últimos tempos na região atingida pela RBS/TV ironicamente tem outros cognomes: “Terra dos Jornais e pouca informação; Terra dos Sem Terra; Terra da Pedofilia e por último, Terra do Quebra-Quebra Legislativo”.
Alguns leitores me pedem para divulgar a atual composição da Câmara Municipal. Acompanho a política, todos sabem, pois até para mim é difícil lembrar, com correção, por onde andam os senhores vereadores. Espero não errar: PR ou PSB: “Rômulo Faria, Cilon Lisoski, Claudiomiro Borges e Rui Lucas”; PDT: “Paulo Sérgio da Silva, Antonio Devair Moreira e Wagner Aloy”; PTB/PP: “Adão Santana”; PSDB: “Waldomiro Lima” e DEM:”Carlos Alberto Lannes”.
Esses dez (10) vereadores e cada um em particular, que foram eleitos para legislar e fiscalizar devem esclarecimentos à população em geral quanto às irregularidades existentes na administração do Legislativo Municipal. É muito bom posarem de bons moços nas páginas dos jornais vendendo uma imagem que não têm e sonegando verdades a quem lhes paga uma régia remuneração.
Urge que pelo menos que um dentre os dez (10) ocupantes da Câmara Municipal tenha coragem e cumpra com as obrigações inerentes ao mandato divulgando o que de errado existe, pois após o quebra-quebra já é do domínio público que o mesmo não foi ocasionado pela simples negação de um aparte. A atual Mesa Diretora ao se omitir na divulgação do que acontece nos bastidores da Casa poderá ser responsabilizada por omissão. A falta de decoro é uma realidade, mas a ausência ou o retardamento de medidas punitivas assusta os contribuintes e a população em geral.
Diante dos últimos acontecimentos e do que está para ser divulgado se entende a demora no julgamento de contas do executivo que têm parecer desfavorável do TCE-RS. Os senhores vereadores protelam tal julgamento supostamente por não se acharem em condições morais para tanto. É uma suposição, não uma afirmação.
O silêncio da imprensa de um modo geral, salvo rara exceção, é preocupante. Tem medo de perder as generosas verbas dos poderes executivo e legislativo? Por que o silêncio? Onde está o jornalismo investigativo? Os senhores vereadores estão deixando a desejar. A confusão é geral. É preciso esclarecer a implicância com a Corsan, assunto já cansativo, ridículo e sem respostas, ou porque se quer outra empresa na exploração do serviço de abastecimento de água e de esgoto? A verdade cedo ou tarde aparece e por essa razão é melhor que o Executivo e o Legislativo esclareçam o público porque mais tarde ficará muito pior para todos.
E as forças vivas da cidade por que não se manifestam? A saia está ficando justa e quem silencia é porque consente ou é cúmplice das coisas mal feitas. As irregularidades existem, a questão é investigar se foram praticadas com má fé ou não.
O artigo 37 da Constituição Federal diz em seu caput: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade”. Salvo melhor juízo a administração da Câmara Municipal agride esse preceito constitucional, pois dá publicidade ao que beneficia seus componentes e sonega ao grande público suas trapalhadas.
O recado está dado, manifestem-se caso contrário o silêncio será entendido como uma confissão de culpa e consequentemente a condenação de todos. Que feio, muito feio, a cidade não merece isso.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
(Publicada no Jornal Correio Gabrielense, edição de 23.11.2010)
Alguns leitores me pedem para divulgar a atual composição da Câmara Municipal. Acompanho a política, todos sabem, pois até para mim é difícil lembrar, com correção, por onde andam os senhores vereadores. Espero não errar: PR ou PSB: “Rômulo Faria, Cilon Lisoski, Claudiomiro Borges e Rui Lucas”; PDT: “Paulo Sérgio da Silva, Antonio Devair Moreira e Wagner Aloy”; PTB/PP: “Adão Santana”; PSDB: “Waldomiro Lima” e DEM:”Carlos Alberto Lannes”.
Esses dez (10) vereadores e cada um em particular, que foram eleitos para legislar e fiscalizar devem esclarecimentos à população em geral quanto às irregularidades existentes na administração do Legislativo Municipal. É muito bom posarem de bons moços nas páginas dos jornais vendendo uma imagem que não têm e sonegando verdades a quem lhes paga uma régia remuneração.
Urge que pelo menos que um dentre os dez (10) ocupantes da Câmara Municipal tenha coragem e cumpra com as obrigações inerentes ao mandato divulgando o que de errado existe, pois após o quebra-quebra já é do domínio público que o mesmo não foi ocasionado pela simples negação de um aparte. A atual Mesa Diretora ao se omitir na divulgação do que acontece nos bastidores da Casa poderá ser responsabilizada por omissão. A falta de decoro é uma realidade, mas a ausência ou o retardamento de medidas punitivas assusta os contribuintes e a população em geral.
Diante dos últimos acontecimentos e do que está para ser divulgado se entende a demora no julgamento de contas do executivo que têm parecer desfavorável do TCE-RS. Os senhores vereadores protelam tal julgamento supostamente por não se acharem em condições morais para tanto. É uma suposição, não uma afirmação.
O silêncio da imprensa de um modo geral, salvo rara exceção, é preocupante. Tem medo de perder as generosas verbas dos poderes executivo e legislativo? Por que o silêncio? Onde está o jornalismo investigativo? Os senhores vereadores estão deixando a desejar. A confusão é geral. É preciso esclarecer a implicância com a Corsan, assunto já cansativo, ridículo e sem respostas, ou porque se quer outra empresa na exploração do serviço de abastecimento de água e de esgoto? A verdade cedo ou tarde aparece e por essa razão é melhor que o Executivo e o Legislativo esclareçam o público porque mais tarde ficará muito pior para todos.
E as forças vivas da cidade por que não se manifestam? A saia está ficando justa e quem silencia é porque consente ou é cúmplice das coisas mal feitas. As irregularidades existem, a questão é investigar se foram praticadas com má fé ou não.
O artigo 37 da Constituição Federal diz em seu caput: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade”. Salvo melhor juízo a administração da Câmara Municipal agride esse preceito constitucional, pois dá publicidade ao que beneficia seus componentes e sonega ao grande público suas trapalhadas.
O recado está dado, manifestem-se caso contrário o silêncio será entendido como uma confissão de culpa e consequentemente a condenação de todos. Que feio, muito feio, a cidade não merece isso.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
(Publicada no Jornal Correio Gabrielense, edição de 23.11.2010)
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
DÚVIDAS, DÚVIDAS
O comportamento dos senhores vereadores, salvo alguma exceção, há muito tempo deixa muitas dúvidas a quem acompanha de perto as suas atividades. Favorecimentos, má gerência, postergação de julgamentos e tantas outras suspeitas de que aquela casa vai mal.
Quando certos titulares escolhidos livremente por relativa parcela de eleitores deixam de lado o argumento verbal, o melhor caminho para o convencimento, e partem para a agressão física é porque o clima esquenta e já não é possível guardar os segredos em uma redoma de vidro.
Há evidência de sérias irregularidades na administração do legislativo e forçosamente as mesmas têm, uma vez confirmadas, de serem levadas ao conhecimento do público em geral. Os cochichos aqui e acolá fazem mal a todos, mas a melhor maneira dos interessados saber da verdade é requererem à direção da Câmara informações do seu interesse.
É um direito constitucional e está expresso no Artigo 5º, XXXIII da Constituição Federal que diz: “todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
Quem exerce esse direito? Eu. Não tenho privilégios, pelo contrário, muitas vezes tenho de me valer do Ministério Público para que as autoridades constituídas respeitem meus direitos e forneçam as informações requeridas.
Respaldado nesse preceito constitucional requeri informações à Mesa Diretora da Câmara Municipal sobre a veracidade ou não da existência de irregularidades dentro do Legislativo. Recebi-as dentro dos prazos legais, examinei-as, pois sou profissional da área e realmente existem dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas.
Tenho responsabilidades, e como foi formada uma Comissão Processante que ainda não terminou seu trabalho me reservo o direito de nada publicar. Além disso, segundo noticiado na imprensa, parece que foi instaurado inquérito policial para averiguar os últimos acontecimentos.
O que não se sabe é o que tem enterrado na Câmara de Vereadores. Um sapo ou um dinossauro? É imperioso, e obrigação da Mesa Diretora, levar ao conhecimento da coletividade também o que existe de podre debaixo do tapete e não só notícia plantada que satisfaz o ego dos senhores vereadores, pois afinal de contas é ela que sustenta todos os Poderes.
Aguardem, voltarei ao assunto tão logo as dúvidas sejam esclarecidas.
### E as casas construídas no pátio da Escola Municipal Homero M. B. Prates da Silva? Vai ficar o dito pelo não dito? E os Senhores Vereadores onde ficam? Serão coniventes? Por que o silêncio? O povo quer respostas.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
(Publicado no Jornal Correio Gabrielense em 19.11.2010)
Quando certos titulares escolhidos livremente por relativa parcela de eleitores deixam de lado o argumento verbal, o melhor caminho para o convencimento, e partem para a agressão física é porque o clima esquenta e já não é possível guardar os segredos em uma redoma de vidro.
Há evidência de sérias irregularidades na administração do legislativo e forçosamente as mesmas têm, uma vez confirmadas, de serem levadas ao conhecimento do público em geral. Os cochichos aqui e acolá fazem mal a todos, mas a melhor maneira dos interessados saber da verdade é requererem à direção da Câmara informações do seu interesse.
É um direito constitucional e está expresso no Artigo 5º, XXXIII da Constituição Federal que diz: “todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
Quem exerce esse direito? Eu. Não tenho privilégios, pelo contrário, muitas vezes tenho de me valer do Ministério Público para que as autoridades constituídas respeitem meus direitos e forneçam as informações requeridas.
Respaldado nesse preceito constitucional requeri informações à Mesa Diretora da Câmara Municipal sobre a veracidade ou não da existência de irregularidades dentro do Legislativo. Recebi-as dentro dos prazos legais, examinei-as, pois sou profissional da área e realmente existem dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas.
Tenho responsabilidades, e como foi formada uma Comissão Processante que ainda não terminou seu trabalho me reservo o direito de nada publicar. Além disso, segundo noticiado na imprensa, parece que foi instaurado inquérito policial para averiguar os últimos acontecimentos.
O que não se sabe é o que tem enterrado na Câmara de Vereadores. Um sapo ou um dinossauro? É imperioso, e obrigação da Mesa Diretora, levar ao conhecimento da coletividade também o que existe de podre debaixo do tapete e não só notícia plantada que satisfaz o ego dos senhores vereadores, pois afinal de contas é ela que sustenta todos os Poderes.
Aguardem, voltarei ao assunto tão logo as dúvidas sejam esclarecidas.
### E as casas construídas no pátio da Escola Municipal Homero M. B. Prates da Silva? Vai ficar o dito pelo não dito? E os Senhores Vereadores onde ficam? Serão coniventes? Por que o silêncio? O povo quer respostas.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
(Publicado no Jornal Correio Gabrielense em 19.11.2010)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A FORÇA DOS RETARDATÁRIOS
É desmoralizante para quem respeita horário a consideração com que são distinguidos os retardatários/atrasados. Não é possível compreender porque uma maioria é sempre penalizada por um irresponsável que se pensa dono do universo. Para quem procura respeitar as regras e não permite esse tipo de abuso sobra o adjetivo de intolerante, mal educado, radical, louco e alguma coisa mais.
O meu pai, um homem de pouca escolaridade, sempre dizia aos filhos: “o ser humano não é criado para ser chamado à atenção a todo o momento e por qualquer um”. Procuro ser o mais correto possível, mas pergunto: Por que, se cumpro com as regras, ser tolerante com o faltoso, com o retardatário, com o atrasado? O que tem de especial esse tipo asqueroso e arrogante que sacrifica uma coletividade com sua irresponsabilidade? Pensa-se especial? Melhor do que a maioria? Não, ele aposta na falta de disciplina da sociedade em geral e na tolerância de quem não se dá o devido respeito. A anarquia reinante neste nosso mal amado Brasil começa por aí. O retardatário prejudica reuniões, estraga churrasco ou qualquer outra comida ante a indiferença de uma maioria sem brio e sem poder de indignação. Sou rigoroso, não tolero atrasos embora normalmente seja criticado por isso. Tenho meus motivos e a consciência de que estou certo. Nada me abala, ainda que me acusem.
Certa vez um empresário de Bagé marcou uma entrevista comigo às 16,00 horas de determinado dia. Confirmei. À véspera peguei um porre e perdi o único ônibus disponível naquele dia. Não pensei duas vezes. Para honrar meu compromisso fui de táxi até à Rainha da Fronteira. Cheguei ao local da entrevista às 15 horas e 55 minutos. Falei com a secretária e a mesma disse: “O Doutor Mário saiu, mas disse para o senhor esperar uns 20 minutos”. Respondi: Não é possível, foi ele que marcou a entrevista. Levei aquela senhora até a porta e mostrei o táxi. Não precisava maior explicação. Pedi uma caneta, um pedaço de papel e escrevi: Doutor Mário, vá procurar um irresponsável que nem o senhor para trabalhar. Pensei que só em São Gabriel existia gente desse tipo, e voltei. Até hoje escuto os gritos daquela senhora: espere, espere, o senhor veio de tão longe. Não esperei.
Fiz outra viagem de táxi de São Sepé a Cachoeira do Sul por razão semelhante. É por isso que não dou chance aos retardatários. Cumpro as regras, os outros também estão obrigados a cumpri-las. Pronto, está na hora de se punir os infratores por que enquanto eles forem beneficiados viveremos numa bagunça total.
### O JULGAMENTO DE NUREMBERG durou 285 dias. Os vereadores de São Gabriel pretendem ultrapassar essa marca no julgamento do relatório do TCE-RS que deu parecer desfavorável às contas do Prefeito de 2006. Uns apostam que eles esperam o parecer desfavorável das contas de 2008 para fazer um só julgamento, pois o rosário de irregularidades deste nada mais é do que um repeteco daquele. Outros dizem que os vereadores se sentem constrangidos de julgar as irregularidades do executivo porque as do legislativo, guardadas as proporções, são bem maiores. É, SUPOSTAMENTE, o indigente julgando o miserável. É de rir.
### Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O meu pai, um homem de pouca escolaridade, sempre dizia aos filhos: “o ser humano não é criado para ser chamado à atenção a todo o momento e por qualquer um”. Procuro ser o mais correto possível, mas pergunto: Por que, se cumpro com as regras, ser tolerante com o faltoso, com o retardatário, com o atrasado? O que tem de especial esse tipo asqueroso e arrogante que sacrifica uma coletividade com sua irresponsabilidade? Pensa-se especial? Melhor do que a maioria? Não, ele aposta na falta de disciplina da sociedade em geral e na tolerância de quem não se dá o devido respeito. A anarquia reinante neste nosso mal amado Brasil começa por aí. O retardatário prejudica reuniões, estraga churrasco ou qualquer outra comida ante a indiferença de uma maioria sem brio e sem poder de indignação. Sou rigoroso, não tolero atrasos embora normalmente seja criticado por isso. Tenho meus motivos e a consciência de que estou certo. Nada me abala, ainda que me acusem.
Certa vez um empresário de Bagé marcou uma entrevista comigo às 16,00 horas de determinado dia. Confirmei. À véspera peguei um porre e perdi o único ônibus disponível naquele dia. Não pensei duas vezes. Para honrar meu compromisso fui de táxi até à Rainha da Fronteira. Cheguei ao local da entrevista às 15 horas e 55 minutos. Falei com a secretária e a mesma disse: “O Doutor Mário saiu, mas disse para o senhor esperar uns 20 minutos”. Respondi: Não é possível, foi ele que marcou a entrevista. Levei aquela senhora até a porta e mostrei o táxi. Não precisava maior explicação. Pedi uma caneta, um pedaço de papel e escrevi: Doutor Mário, vá procurar um irresponsável que nem o senhor para trabalhar. Pensei que só em São Gabriel existia gente desse tipo, e voltei. Até hoje escuto os gritos daquela senhora: espere, espere, o senhor veio de tão longe. Não esperei.
Fiz outra viagem de táxi de São Sepé a Cachoeira do Sul por razão semelhante. É por isso que não dou chance aos retardatários. Cumpro as regras, os outros também estão obrigados a cumpri-las. Pronto, está na hora de se punir os infratores por que enquanto eles forem beneficiados viveremos numa bagunça total.
### O JULGAMENTO DE NUREMBERG durou 285 dias. Os vereadores de São Gabriel pretendem ultrapassar essa marca no julgamento do relatório do TCE-RS que deu parecer desfavorável às contas do Prefeito de 2006. Uns apostam que eles esperam o parecer desfavorável das contas de 2008 para fazer um só julgamento, pois o rosário de irregularidades deste nada mais é do que um repeteco daquele. Outros dizem que os vereadores se sentem constrangidos de julgar as irregularidades do executivo porque as do legislativo, guardadas as proporções, são bem maiores. É, SUPOSTAMENTE, o indigente julgando o miserável. É de rir.
### Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
SÓ VOU POR ONDE ME LEVAM MEUS PRÓPRIOS PASSOS!!
“Vem por aqui” – dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com os olhos lassos,
(há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Nem sei para onde vou
- Sei que não vou por aí! (Autor José Régio)
Agradeço ao amigo Charlesmagne F. Neme que, conhece há muitos anos minha loucura e a tolera, entende ser o meu perfil identificado com a obra do autor.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com os olhos lassos,
(há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Nem sei para onde vou
- Sei que não vou por aí! (Autor José Régio)
Agradeço ao amigo Charlesmagne F. Neme que, conhece há muitos anos minha loucura e a tolera, entende ser o meu perfil identificado com a obra do autor.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
A PODRIDÃO DO PODER
Escancarou nesta campanha presidencial. Por quê? Porque os dois postulantes ao cargo máximo da nação representavam administrações eivadas dos vícios que contaminam os palácios governamentais. De um lado José Serra, o candidato do bem, tentando negar que participou de uma administração federal cujo Presidente patrocinou escândalos como a conquista da reeleição, do Sivam, do Proer e tantos outros que não há espaço na coluna para citá-los, mas que tinha a simpatia da grande imprensa e uma sólida maioria no Congresso Nacional o que conseguiu sufocar todas as iniciativas das ineficazes Comissões Parlamentares de Inquérito e a divulgação maior da roubalheira. Do outro lado Dilma Roussef a guerrilheira, supostamente a matadora de criancinhas, a mãe do PAC, a filha do Luiz Inácio representando o governo do escândalo da compra de apoios no Congresso Nacional, dos dossiês, tão corrupto quanto o seu antecessor, mas com a antipatia dos grandes órgãos da imprensa, com um rosário de CPIs., sem maioria no Parlamento Brasileiro e considerado como a administração mais corrupta que o país já viu. Toda a ação provoca uma reação e em uma disputa entre o roto e o esfarrapado é mais fácil imperar as acusações recíprocas do que os projetos futuros.
O estranho nesta campanha política e acredito que é a primeira vez que acontece é o fato da grande imprensa declarar abertamente a preferência por um dos candidatos e isso fez com que perdesse a isenção na divulgação dos fatos, dos escândalos e das falcatruas dando maior ênfase ao erro do lado antipático com a visível intenção de facilitar as coisas para o seu lado.
Por exemplo: a imprensa publicou que a candidata Dilma patrocinou a quebra do sigilo da Verônica Serra, mas em nenhum momento informou que a senhora Verônica Serra foi sócia de uma empresa entre os anos 2000 e 2002 que quebrou o sigilo fiscal de deputados de diversos partidos (Leandro Fortes – Carta Capital). Todas as duas são supostamente criminosas, pois um erro não justifica o outro, mas a imprensa calou no que diz respeito à Serra.
A mulher do José Serra, segundo depoimento de suas alunas, admite que fez aborto; um cunhado do José Serra, Gregório Marin Preciado, foi beneficiado com a redução de uma dívida do Banco do Brasil de R$ 448 milhões para míseros R$ 4,1 milhões quando Serra era Secretário do Planejamento do governo de São Paulo em 1993 (Leandro Fortes - Carta Capital), mas a grande imprensa silenciou.
O processo político brasileiro está há muito tempo contaminado porque o brasileiro de um modo geral, com raríssimas exceções, aplaude as fraudes dos companheiros e só as enxerga nos adversários. O PT tinha um discurso fácil antes de chegar ao poder, mas nesta campanha política se igualou no aspecto moralidade administrativa a todos os outros que o antecederam.
Isso é visível nos Parlamentos Municipais, Estaduais e Federais e nos executivos dos três níveis quando o grupo que quer entrar critica as atitudes do grupo que está no poder, todavia investido deste pratica a mesma corrupção, os mesmos vícios e as mesmas falcatruas que são aplaudidos pelos novos aduladores e ocupantes temporários dos palácios. Mudam as pessoas, não as práticas. Mudam os beneficiados, não as fraudes.
Confesso que dois anos atrás na eleição para prefeito municipal já vivi o dilema que agora se repete. Naquela a opção foi mais fácil porque os candidatos eram bem diferentes, mas nesta é o roto contra o esfarrapado. De um lado a continuidade e do outro a volta do velho que não deixou boas lembranças. É preciso pensar bastante para avaliar qual dos dois é o menos ruim para os interesses do Brasil e de toda sua coletividade. Pensem e decidam, mas não se omitam.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O estranho nesta campanha política e acredito que é a primeira vez que acontece é o fato da grande imprensa declarar abertamente a preferência por um dos candidatos e isso fez com que perdesse a isenção na divulgação dos fatos, dos escândalos e das falcatruas dando maior ênfase ao erro do lado antipático com a visível intenção de facilitar as coisas para o seu lado.
Por exemplo: a imprensa publicou que a candidata Dilma patrocinou a quebra do sigilo da Verônica Serra, mas em nenhum momento informou que a senhora Verônica Serra foi sócia de uma empresa entre os anos 2000 e 2002 que quebrou o sigilo fiscal de deputados de diversos partidos (Leandro Fortes – Carta Capital). Todas as duas são supostamente criminosas, pois um erro não justifica o outro, mas a imprensa calou no que diz respeito à Serra.
A mulher do José Serra, segundo depoimento de suas alunas, admite que fez aborto; um cunhado do José Serra, Gregório Marin Preciado, foi beneficiado com a redução de uma dívida do Banco do Brasil de R$ 448 milhões para míseros R$ 4,1 milhões quando Serra era Secretário do Planejamento do governo de São Paulo em 1993 (Leandro Fortes - Carta Capital), mas a grande imprensa silenciou.
O processo político brasileiro está há muito tempo contaminado porque o brasileiro de um modo geral, com raríssimas exceções, aplaude as fraudes dos companheiros e só as enxerga nos adversários. O PT tinha um discurso fácil antes de chegar ao poder, mas nesta campanha política se igualou no aspecto moralidade administrativa a todos os outros que o antecederam.
Isso é visível nos Parlamentos Municipais, Estaduais e Federais e nos executivos dos três níveis quando o grupo que quer entrar critica as atitudes do grupo que está no poder, todavia investido deste pratica a mesma corrupção, os mesmos vícios e as mesmas falcatruas que são aplaudidos pelos novos aduladores e ocupantes temporários dos palácios. Mudam as pessoas, não as práticas. Mudam os beneficiados, não as fraudes.
Confesso que dois anos atrás na eleição para prefeito municipal já vivi o dilema que agora se repete. Naquela a opção foi mais fácil porque os candidatos eram bem diferentes, mas nesta é o roto contra o esfarrapado. De um lado a continuidade e do outro a volta do velho que não deixou boas lembranças. É preciso pensar bastante para avaliar qual dos dois é o menos ruim para os interesses do Brasil e de toda sua coletividade. Pensem e decidam, mas não se omitam.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
PEDOFILIA
Segundo o dicionário da Língua Portuguesa pedofilia quer dizer: “desejo forte e repetido de práticas sexuais com crianças pré-púberes”.
Embora muito se comente normalmente a prática do crime de pedofilia por parte dos homens não quer dizer que o mesmo não seja praticado também pelas mulheres. Esse crime praticado por homem ou mulher merece o repúdio de toda a sociedade organizada, pois não é admissível um ser humano que ainda não despertou para a vida ser molestado sexualmente por quem já adulto se deixa dominar pela bestialidade.
O mundo tem seus tabus e um deles deve ser a pedofilia feminina, pois esta, apesar de ser uma realidade, dificilmente ganha as páginas dos jornais e os noticiários da televisão quando acontece.
Há dias, conversando com um amigo de Porto Alegre, o F. L. comentei que escreveria sobre o tema, pois não entendo o porquê de tanta prevenção contra a pedofilia masculina e nenhuma nota sobre os cuidados que se deve ter também com a feminina. Ao longo da vida, sessenta e quatro anos, tenho conhecimento do molestamento sexual de garotos praticado por mulheres adultas sem que estes as tenham provocado. Qual a diferença? Será que o machinho gosta de ser molestado? Será que a exploração sexual de garotos tem outra conotação legal? Será que é porque não exista a denúncia? Sei lá, mas que existe uma diferença existe, haja vista que não se tem notícia por estas bandas de mulher processada e ou condenada pelo crime de pedofilia.
Nunca imaginei que estaria conversando, naquela ocasião, com um cidadão que na infância foi sexualmente molestado por uma mulher adulta e muito bonita o que lhe livrou de uma denúncia ou então porque o moleque tenha se apaixonado pela exploradora. A conversa se encerrou porque estávamos em uma festa entre pessoas de vários locais e naturalmente os assuntos eram muitos.
O F. L. quando se despediu para retornar à sua cidade disse: “Bereci, podes escrever a matéria porque sou tua prova da pedofilia feminina, pois fui pedofilado, o termo é dele, com menos de doze anos de idade”. Se gostou ou não só ele sabe.
E agora: Por que só a exploração do homem vem a público? Ou mulher pedófila não é criminosa? Ou a pedofilia feminina é menos agressiva? As interpretações são diferentes para os mesmos gestos praticados pelo homem e pela mulher, senão vejamos: A maioria das pessoas encara como suspeita a atitude de um homem que acaricia demasiadamente uma criança, mas encara com naturalidade quando as carícias são praticadas por uma mulher. Neste caso é afeição, carinho, meiguice. A pedofilia feminina é uma realidade e talvez não seja noticiada pela mídia porque o menino supostamente não se sinta explorado sexualmente. Cada leitor que chegue às suas próprias conclusões.
### O contumaz ouvinte de programas de rádios locais. L. T. pede para fazer o seguinte registro: O comercial de determinada empresa quando dá sua localização diz: Avenida Francisca Hermenegildo Laureano da Silva. ERRADO. O certo é Avenida Francisco Hermenegildo Laureano da Silva. O fato de o logradouro ser avenida não leva o nome do homenageado para o feminino.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Embora muito se comente normalmente a prática do crime de pedofilia por parte dos homens não quer dizer que o mesmo não seja praticado também pelas mulheres. Esse crime praticado por homem ou mulher merece o repúdio de toda a sociedade organizada, pois não é admissível um ser humano que ainda não despertou para a vida ser molestado sexualmente por quem já adulto se deixa dominar pela bestialidade.
O mundo tem seus tabus e um deles deve ser a pedofilia feminina, pois esta, apesar de ser uma realidade, dificilmente ganha as páginas dos jornais e os noticiários da televisão quando acontece.
Há dias, conversando com um amigo de Porto Alegre, o F. L. comentei que escreveria sobre o tema, pois não entendo o porquê de tanta prevenção contra a pedofilia masculina e nenhuma nota sobre os cuidados que se deve ter também com a feminina. Ao longo da vida, sessenta e quatro anos, tenho conhecimento do molestamento sexual de garotos praticado por mulheres adultas sem que estes as tenham provocado. Qual a diferença? Será que o machinho gosta de ser molestado? Será que a exploração sexual de garotos tem outra conotação legal? Será que é porque não exista a denúncia? Sei lá, mas que existe uma diferença existe, haja vista que não se tem notícia por estas bandas de mulher processada e ou condenada pelo crime de pedofilia.
Nunca imaginei que estaria conversando, naquela ocasião, com um cidadão que na infância foi sexualmente molestado por uma mulher adulta e muito bonita o que lhe livrou de uma denúncia ou então porque o moleque tenha se apaixonado pela exploradora. A conversa se encerrou porque estávamos em uma festa entre pessoas de vários locais e naturalmente os assuntos eram muitos.
O F. L. quando se despediu para retornar à sua cidade disse: “Bereci, podes escrever a matéria porque sou tua prova da pedofilia feminina, pois fui pedofilado, o termo é dele, com menos de doze anos de idade”. Se gostou ou não só ele sabe.
E agora: Por que só a exploração do homem vem a público? Ou mulher pedófila não é criminosa? Ou a pedofilia feminina é menos agressiva? As interpretações são diferentes para os mesmos gestos praticados pelo homem e pela mulher, senão vejamos: A maioria das pessoas encara como suspeita a atitude de um homem que acaricia demasiadamente uma criança, mas encara com naturalidade quando as carícias são praticadas por uma mulher. Neste caso é afeição, carinho, meiguice. A pedofilia feminina é uma realidade e talvez não seja noticiada pela mídia porque o menino supostamente não se sinta explorado sexualmente. Cada leitor que chegue às suas próprias conclusões.
### O contumaz ouvinte de programas de rádios locais. L. T. pede para fazer o seguinte registro: O comercial de determinada empresa quando dá sua localização diz: Avenida Francisca Hermenegildo Laureano da Silva. ERRADO. O certo é Avenida Francisco Hermenegildo Laureano da Silva. O fato de o logradouro ser avenida não leva o nome do homenageado para o feminino.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
20ª COMENDA
Será o descontraído encontro, em animadíssimo jantar baile que se realizará dia 23 do corrente, amanhã, com início previsto para as 21,00 horas tendo por local o salão de festas do Clube Caixeiral, das ex-alunas e amigas da Escola Perpétuo Socorro.
Conviver, reviver e fortalecer laços que uniram pessoas diferentes nos prazerosos tempos da vida estudantil é uma das principais razões desse encontro. É não permitir que se apague da lembrança, com o perpassar dos anos, a identificação pura e desinteressada que sempre nasce entre todas aquelas que em determinada época freqüentaram a mesma sala de aula ou o mesmo colégio/escola na busca de ensinamentos que até hoje lhes servem na conquista de seus objetivos e na realização plena da existência.
Louvável iniciativa.
Esse encontro se reveste da maior importância porque essas senhoras, de vidas diferentes no presente, não perderam o sentimento que construíram em um passado distante e o mantém aceso como um elo indestrutível dessa união que persiste em momentos tão conturbados do mundo moderno.
É muito bom saber que em meio à selvageria de uma sociedade que só valoriza o ter ainda existem essas mulheres que conservam em si o espírito e a certeza de que com seus exemplos oferecem componentes para a construção de um mundo onde exista mais respeito, mais afeto, mais solidariedade e maior confiança entre os humanos.
A animação do jantar baile estará sob a responsabilidade do Tony Carlos, Show das Melindrosas e Companhia Valéria Lacerda.
O buffet de Dolores Pradier Barbosa dispensa maiores comentários além de já antecipadamente garantir o sucesso do evento.
Recebam os parabéns do titular pela realização de tão significativo encontro.
### Cumprimentos à Loiva Souto Corrêa pela sua nomeação como Secretária Municipal da Assistência Social. Acredito que com sua sensibilidade saberá encontrar soluções para os problemas existentes naquela pasta. O desafio é grande, pois entendo que a Assistência Social e a Saúde são as Secretarias mais problemáticas da administração municipal por tratarem das necessidades essenciais diretamente ligadas à qualidade de vida do ser humano.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Conviver, reviver e fortalecer laços que uniram pessoas diferentes nos prazerosos tempos da vida estudantil é uma das principais razões desse encontro. É não permitir que se apague da lembrança, com o perpassar dos anos, a identificação pura e desinteressada que sempre nasce entre todas aquelas que em determinada época freqüentaram a mesma sala de aula ou o mesmo colégio/escola na busca de ensinamentos que até hoje lhes servem na conquista de seus objetivos e na realização plena da existência.
Louvável iniciativa.
Esse encontro se reveste da maior importância porque essas senhoras, de vidas diferentes no presente, não perderam o sentimento que construíram em um passado distante e o mantém aceso como um elo indestrutível dessa união que persiste em momentos tão conturbados do mundo moderno.
É muito bom saber que em meio à selvageria de uma sociedade que só valoriza o ter ainda existem essas mulheres que conservam em si o espírito e a certeza de que com seus exemplos oferecem componentes para a construção de um mundo onde exista mais respeito, mais afeto, mais solidariedade e maior confiança entre os humanos.
A animação do jantar baile estará sob a responsabilidade do Tony Carlos, Show das Melindrosas e Companhia Valéria Lacerda.
O buffet de Dolores Pradier Barbosa dispensa maiores comentários além de já antecipadamente garantir o sucesso do evento.
Recebam os parabéns do titular pela realização de tão significativo encontro.
### Cumprimentos à Loiva Souto Corrêa pela sua nomeação como Secretária Municipal da Assistência Social. Acredito que com sua sensibilidade saberá encontrar soluções para os problemas existentes naquela pasta. O desafio é grande, pois entendo que a Assistência Social e a Saúde são as Secretarias mais problemáticas da administração municipal por tratarem das necessidades essenciais diretamente ligadas à qualidade de vida do ser humano.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
OSVALDO BORGES SOARES
1950-2010
Esta matéria já devia ter sido escrita. Desculpem o atraso. Não é uma homenagem porque não sou adepto da homenagem póstuma. Quando merecida ela deve ser feita em vida. Mas é um registro que se impõe e que encaro como um dever de justiça e que São Gabriel ou parte dele precisa tomar conhecimento.
Faleceu na cidade de Julio de Castilhos, dia 04 de setembro de 2010, um dos ex-presidentes da Associação dos Moradores do Bairro Menino Jesus, o Osvaldo como normalmente era tratado. Trabalhou um período no Jornal O Imparcial. Foi candidato a vereador na eleição de 1988 quando tentamos criar uma alternativa para política para o Município que se chamava Eduardo Petrarca Léo. Não atingimos nosso objetivo e foi nessa ocasião que o Osvaldo demonstrou mais uma vez ser um homem de palavra.
Empolgado com as manifestações de apoio à sua candidatura pelos eleitores projetou a meta de setecentos (700) votos os quais lhe garantiriam uma cadeira na Câmara Municipal. Como sou um estudioso e profundo conhecedor do nosso eleitorado chamei a atenção do companheiro simplesmente para que dividisse aquele número por três (3) para não se decepcionar depois. Prontamente respondeu: Tio Bera, meus eleitores são de fé e se eu não fizer setecentos (700) votos me mudo desta cidade. Agora vocês sabem por que ele faleceu em Julio de Castilhos.
Era editor responsável do Jornal Expressão e foi responsável pela minha participação como articulista eventual naquele periódico e segundo ele com muita aceitação pelos leitores.
Homem participativo na coletividade e determinado na conquista de seus objetivos nos deu o prazer de sua convivência, dia 27 de fevereiro de 2010, quando da realização do churrasco “Na sombra do Salso II”. Completaria sessenta (60) anos se um infarto não interrompesse sua trajetória que posso afirmar vitoriosa.
Entre os encontros e desencontros naturais da existência sei que o Dagoberto, a Mana e a dona Ilza se orgulharão sempre dos bons momentos vividos que perpetuarão a vida do pai e companheiro Osvaldo Borges Soares.
Nunca planejei nada, pois penso que a vida é a coisa mais estúpida que possa existir porque ninguém jamais saberá o tempo de sua duração. O racional e o irracional nascem, vivem e morrem. A única certeza é a de que começamos a morrer quando nascemos.
### A câmara municipal é novamente sacudida por denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente e funcionário que afirma ter de dividir sua remuneração para favorecer familiar daquele. È mais uma notícia que se verdadeira atinge a moralidade de uma administração que não disse a que veio. Ou disse? Até quando?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Esta matéria já devia ter sido escrita. Desculpem o atraso. Não é uma homenagem porque não sou adepto da homenagem póstuma. Quando merecida ela deve ser feita em vida. Mas é um registro que se impõe e que encaro como um dever de justiça e que São Gabriel ou parte dele precisa tomar conhecimento.
Faleceu na cidade de Julio de Castilhos, dia 04 de setembro de 2010, um dos ex-presidentes da Associação dos Moradores do Bairro Menino Jesus, o Osvaldo como normalmente era tratado. Trabalhou um período no Jornal O Imparcial. Foi candidato a vereador na eleição de 1988 quando tentamos criar uma alternativa para política para o Município que se chamava Eduardo Petrarca Léo. Não atingimos nosso objetivo e foi nessa ocasião que o Osvaldo demonstrou mais uma vez ser um homem de palavra.
Empolgado com as manifestações de apoio à sua candidatura pelos eleitores projetou a meta de setecentos (700) votos os quais lhe garantiriam uma cadeira na Câmara Municipal. Como sou um estudioso e profundo conhecedor do nosso eleitorado chamei a atenção do companheiro simplesmente para que dividisse aquele número por três (3) para não se decepcionar depois. Prontamente respondeu: Tio Bera, meus eleitores são de fé e se eu não fizer setecentos (700) votos me mudo desta cidade. Agora vocês sabem por que ele faleceu em Julio de Castilhos.
Era editor responsável do Jornal Expressão e foi responsável pela minha participação como articulista eventual naquele periódico e segundo ele com muita aceitação pelos leitores.
Homem participativo na coletividade e determinado na conquista de seus objetivos nos deu o prazer de sua convivência, dia 27 de fevereiro de 2010, quando da realização do churrasco “Na sombra do Salso II”. Completaria sessenta (60) anos se um infarto não interrompesse sua trajetória que posso afirmar vitoriosa.
Entre os encontros e desencontros naturais da existência sei que o Dagoberto, a Mana e a dona Ilza se orgulharão sempre dos bons momentos vividos que perpetuarão a vida do pai e companheiro Osvaldo Borges Soares.
Nunca planejei nada, pois penso que a vida é a coisa mais estúpida que possa existir porque ninguém jamais saberá o tempo de sua duração. O racional e o irracional nascem, vivem e morrem. A única certeza é a de que começamos a morrer quando nascemos.
### A câmara municipal é novamente sacudida por denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente e funcionário que afirma ter de dividir sua remuneração para favorecer familiar daquele. È mais uma notícia que se verdadeira atinge a moralidade de uma administração que não disse a que veio. Ou disse? Até quando?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
SEM PRETENSÃO
Escrevo há muitos anos para os periódicos da cidade, ora para um ora para outro, mas em nenhum momento ao longo desse tempo, que não é pequeno, pensei em ter a simpatia de todos, pelo contrário tenho a consciência de que sou antipático à grande maioria porque escrevo sobre matérias polêmicas e que por isso mesmo contrariam interesses. Em uma comuna pequena como São Gabriel onde todos são íntimos é muito mais fácil desagradar, principalmente quem é independente como este articulista.
Naturalmente que na qualidade de titular deste espaço publico minhas opiniões pessoais sobre os mais variados assuntos o que não poderia ser diferente, pois não haveria razão de assiná-lo se as opiniões fossem de outros. Não produzo fatos, os comento. Por falar em publicar idéias dos outros a rede internacional de computadores facilita essa fraude, pois muita gente transcreve matérias de autores consagrados como se suas fossem. Não é o meu caso, pois quando entendo uma matéria interessante e de utilidade para os leitores a transcrevo citando seu autor o que é obrigação de quem escreve e não quer passar por charlatão perante o seu público.
Todos têm o direito de discordar do pensamento do articulista, pois dessa discordância saudável nasce a luz para o entendimento e muitas vezes até do convencimento ou de um ou de outro.
Sou um homem independente na divulgação de minhas idéias, de posições claras e definidas e não estou a serviço de ninguém, nem do dono do jornal, mas tão somente procuro colaborar com a construção de um novo pensamento que através da participação permanente nos assuntos importantes do país venha ao encontro da sociedade que se mostra indiferente ao seu destino. Respeito os que teimam em não querer enfrentar a realidade, mas isso não lhes dá o direito de duvidarem da minha lealdade e da isenção com que procuro pautar minhas atitudes tanto na imprensa como fora dela. Descansem, o que realmente tento fazer é mostrar que as soluções para os nossos problemas estão na nossa casa e não na do vizinho. Tenho convicção de que ajo dentro das regras da civilidade e da boa convivência, pois nunca fui falso com os adversários e não o serei com os companheiros, mas preservo o direito de discordar e de interpretar os fatos sob minha óptica.
Divergir das minhas interpretações é um direito de todos, todavia insinuar favorecimento obscuro a alguém seja quem for pode ser uma tentativa de minimizar seus fracassos e não assimilar as lições que os acontecimentos proporcionam.
### Prefeito envia projeto de lei à Câmara Municipal propondo descontos cumulativos para o cidadão considerado “bom pagador” de impostos e taxas municipais, especialmente o IPTU. Mas o de ESTEIO. Outros propõem descontos para os “maus pagadores”. Eis a diferença do desenvolvimento entre um município e outro.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Naturalmente que na qualidade de titular deste espaço publico minhas opiniões pessoais sobre os mais variados assuntos o que não poderia ser diferente, pois não haveria razão de assiná-lo se as opiniões fossem de outros. Não produzo fatos, os comento. Por falar em publicar idéias dos outros a rede internacional de computadores facilita essa fraude, pois muita gente transcreve matérias de autores consagrados como se suas fossem. Não é o meu caso, pois quando entendo uma matéria interessante e de utilidade para os leitores a transcrevo citando seu autor o que é obrigação de quem escreve e não quer passar por charlatão perante o seu público.
Todos têm o direito de discordar do pensamento do articulista, pois dessa discordância saudável nasce a luz para o entendimento e muitas vezes até do convencimento ou de um ou de outro.
Sou um homem independente na divulgação de minhas idéias, de posições claras e definidas e não estou a serviço de ninguém, nem do dono do jornal, mas tão somente procuro colaborar com a construção de um novo pensamento que através da participação permanente nos assuntos importantes do país venha ao encontro da sociedade que se mostra indiferente ao seu destino. Respeito os que teimam em não querer enfrentar a realidade, mas isso não lhes dá o direito de duvidarem da minha lealdade e da isenção com que procuro pautar minhas atitudes tanto na imprensa como fora dela. Descansem, o que realmente tento fazer é mostrar que as soluções para os nossos problemas estão na nossa casa e não na do vizinho. Tenho convicção de que ajo dentro das regras da civilidade e da boa convivência, pois nunca fui falso com os adversários e não o serei com os companheiros, mas preservo o direito de discordar e de interpretar os fatos sob minha óptica.
Divergir das minhas interpretações é um direito de todos, todavia insinuar favorecimento obscuro a alguém seja quem for pode ser uma tentativa de minimizar seus fracassos e não assimilar as lições que os acontecimentos proporcionam.
### Prefeito envia projeto de lei à Câmara Municipal propondo descontos cumulativos para o cidadão considerado “bom pagador” de impostos e taxas municipais, especialmente o IPTU. Mas o de ESTEIO. Outros propõem descontos para os “maus pagadores”. Eis a diferença do desenvolvimento entre um município e outro.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
SEM SURPRÊSAS
É o que se pode dizer, em um primeiro momento, sobre o resultado das eleições. Apenas se confirmou o que escrevi em colunas anteriores, a falência dos partidos e a individualização do voto. O brasileiro não escolhe um partido político pelo seu conteúdo ideológico, mas sim pelo imediato atendimento do seu interesse pessoal. A maioria que busca uma filiação partidária o faz em busca de alguma vantagem e o abandona sempre conseguindo ou não seu objetivo. Poucos enxergam a política como um exercício de sua cidadania.
O fracasso dos partidos políticos é evidente há muito tempo e se escancarou nesta eleição quando em dificuldade para apresentarem candidatos bons de votos dentre os seus afiliados saíram em busca de individualidades que estão em permanente contato com o eleitorado através da grande mídia. Prestem atenção, não estou afirmando que tais individualidades não prestam ou que serão maus parlamentares, mas sim que eles esvaziam a finalidade dos partidos e os desmoralizam porque não têm vida partidária. Sua presença fictícia no seio do povo através da mídia os torna íntimos do eleitorado. Esse instrumento a maioria dos candidatos não tem. A prova mais evidente do que afirmo é a votação, em São Gabriel, da candidata Ana Amélia (RBSTV) 19 mil votos que se filiou ao PP para concorrer ao Senado enquanto os candidatos do mesmo PP que têm uma longa vida partidária como o Luiz Carlos Heinze teve apenas 1.182 votos; o Frederico Antunes obteve 786 e o Jerônimo Goergen alcançou míseros 403 votos. A votação da primeira representa a tela da TV e a dos demais a força do Partido Político. Assim fica difícil de competir e de manter uma ideologia política.
O Baltazar obteve a extraordinária votação de 13.538 e demonstrou que continua vivo no município, todavia o seu candidato a deputado federal Beto Albuquerque do mesmo partido atingiu somente 5.063 votos. Ninguém pode fugir dos números, pois eles são frios e implacáveis.
Fui muito contestado por pessoas do meu partido que me mandaram um e-mail criticando a candidatura do Palhaço por outro partido e respondi que o referido não era em nada diferente do nosso, pois a finalidade de todos os dois com a Ana Amélia e o Palhaço era a mesma, ou seja, conseguir mandatos aproveitando pessoas com larga e permanente visibilidade junto ao eleitorado. Palhaço não é profissional do humor? Palhaço não é gente? Não é eleitor? Quem garante antecipadamente que um Palhaço não pode ser melhor parlamentar do que uma repórter?
E ainda vêm os Ministros do TSE através de uma resolução estúpida que não reflete a realidade do voto impor que o mandato pertence ao Partido. Decidiram contra a imensa maioria do eleitor que vota no candidato e não no Partido. Esta é uma evidência cristalina haja vista os resultados de mais uma eleição.
A constatação que fica é que os Partidos Políticos são meros instrumentos oficializadores de candidaturas e os próprios trabalham pela auto-extinção quando saem em busca de qualquer um com potencial de votos para preencher suas nominatas e assim conseguir mandatos.
Os números frios e implacáveis são as testemunhas incontestes do que afirmo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O fracasso dos partidos políticos é evidente há muito tempo e se escancarou nesta eleição quando em dificuldade para apresentarem candidatos bons de votos dentre os seus afiliados saíram em busca de individualidades que estão em permanente contato com o eleitorado através da grande mídia. Prestem atenção, não estou afirmando que tais individualidades não prestam ou que serão maus parlamentares, mas sim que eles esvaziam a finalidade dos partidos e os desmoralizam porque não têm vida partidária. Sua presença fictícia no seio do povo através da mídia os torna íntimos do eleitorado. Esse instrumento a maioria dos candidatos não tem. A prova mais evidente do que afirmo é a votação, em São Gabriel, da candidata Ana Amélia (RBSTV) 19 mil votos que se filiou ao PP para concorrer ao Senado enquanto os candidatos do mesmo PP que têm uma longa vida partidária como o Luiz Carlos Heinze teve apenas 1.182 votos; o Frederico Antunes obteve 786 e o Jerônimo Goergen alcançou míseros 403 votos. A votação da primeira representa a tela da TV e a dos demais a força do Partido Político. Assim fica difícil de competir e de manter uma ideologia política.
O Baltazar obteve a extraordinária votação de 13.538 e demonstrou que continua vivo no município, todavia o seu candidato a deputado federal Beto Albuquerque do mesmo partido atingiu somente 5.063 votos. Ninguém pode fugir dos números, pois eles são frios e implacáveis.
Fui muito contestado por pessoas do meu partido que me mandaram um e-mail criticando a candidatura do Palhaço por outro partido e respondi que o referido não era em nada diferente do nosso, pois a finalidade de todos os dois com a Ana Amélia e o Palhaço era a mesma, ou seja, conseguir mandatos aproveitando pessoas com larga e permanente visibilidade junto ao eleitorado. Palhaço não é profissional do humor? Palhaço não é gente? Não é eleitor? Quem garante antecipadamente que um Palhaço não pode ser melhor parlamentar do que uma repórter?
E ainda vêm os Ministros do TSE através de uma resolução estúpida que não reflete a realidade do voto impor que o mandato pertence ao Partido. Decidiram contra a imensa maioria do eleitor que vota no candidato e não no Partido. Esta é uma evidência cristalina haja vista os resultados de mais uma eleição.
A constatação que fica é que os Partidos Políticos são meros instrumentos oficializadores de candidaturas e os próprios trabalham pela auto-extinção quando saem em busca de qualquer um com potencial de votos para preencher suas nominatas e assim conseguir mandatos.
Os números frios e implacáveis são as testemunhas incontestes do que afirmo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
FORÇAS OCULTAS OU PODER PARALELO
É o que parece existir na administração municipal. Um fato grave, que beira ao escândalo, é a construção de duas (2) casas e a divisão do terreno, por particulares, onde está a Escola Municipal Homero Prates da Silva, no prolongamento da Avenida Francisco Chagas (Corredor do Lava Pé).
A senhora Fátima Zambrano, merendeira e zeladora, é muito enfática na sua “Nota de Esclarecimento” publicada na edição de 24 de setembro de 2010, neste mesmo periódico. Repercussão zero. A impressão que se tem é que os responsáveis pelos desmandos ocorridos apostam no esquecimento para não responder por seus atos praticados em prejuízo da coletividade.
Destaco que não conheço a senhora Fátima Zambrano e nada tenho contra ela. Meu objetivo é cobrar dos administradores tanto descaso com o patrimônio público.
O Poder Executivo silencia; o Poder Legislativo negligencia na função de fiscalizar e a imprensa se omite, com raríssima exceção. O fato é gravíssimo. As casas foram construídas ao longo de dez (10) anos, segundo a zeladora, com seus próprios recursos e com prévia autorização do Poder Executivo. Na sua “Nota de Esclarecimento” ela vai mais longe, afirma que era ela que pintava a escola todos os anos por dentro e por fora. Enfim era uma simples funcionária pública responsável pela manutenção da escola.
O que urge saber: Autorizada por quem? Quem autorizou a divisão do terreno? Essas casas não foram construídas num passe de mágica. Existe uma escola e a mesma nunca foi, ao longo de uma década, visitada por nenhuma autoridade? Por nenhum fiscal? Nem pela Secretária da Educação? E a Diretora (s)? E as professoras? Ninguém viu a evolução das obras ilegais? Estranho, mal cheiroso, sobrenatural, todavia injustificável.
O mais grave: Onde está a fiscalização dos senhores vereadores? Os prefeitos sabiam? Existe um Poder Paralelo? São forças ocultas que agem à sombra do poder constituído? Indagações, nada mais do que indagações.
Os Poderes Executivo e Legislativo têm obrigação de publicamente esclarecer os contribuintes sobre tamanho descaso na guarda do patrimônio público e apontar os culpados caso contrário responderão por tão notória improbidade.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A senhora Fátima Zambrano, merendeira e zeladora, é muito enfática na sua “Nota de Esclarecimento” publicada na edição de 24 de setembro de 2010, neste mesmo periódico. Repercussão zero. A impressão que se tem é que os responsáveis pelos desmandos ocorridos apostam no esquecimento para não responder por seus atos praticados em prejuízo da coletividade.
Destaco que não conheço a senhora Fátima Zambrano e nada tenho contra ela. Meu objetivo é cobrar dos administradores tanto descaso com o patrimônio público.
O Poder Executivo silencia; o Poder Legislativo negligencia na função de fiscalizar e a imprensa se omite, com raríssima exceção. O fato é gravíssimo. As casas foram construídas ao longo de dez (10) anos, segundo a zeladora, com seus próprios recursos e com prévia autorização do Poder Executivo. Na sua “Nota de Esclarecimento” ela vai mais longe, afirma que era ela que pintava a escola todos os anos por dentro e por fora. Enfim era uma simples funcionária pública responsável pela manutenção da escola.
O que urge saber: Autorizada por quem? Quem autorizou a divisão do terreno? Essas casas não foram construídas num passe de mágica. Existe uma escola e a mesma nunca foi, ao longo de uma década, visitada por nenhuma autoridade? Por nenhum fiscal? Nem pela Secretária da Educação? E a Diretora (s)? E as professoras? Ninguém viu a evolução das obras ilegais? Estranho, mal cheiroso, sobrenatural, todavia injustificável.
O mais grave: Onde está a fiscalização dos senhores vereadores? Os prefeitos sabiam? Existe um Poder Paralelo? São forças ocultas que agem à sombra do poder constituído? Indagações, nada mais do que indagações.
Os Poderes Executivo e Legislativo têm obrigação de publicamente esclarecer os contribuintes sobre tamanho descaso na guarda do patrimônio público e apontar os culpados caso contrário responderão por tão notória improbidade.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
HÁ 35 ANOS
O radialista Antonio Paulo Evangelho de Oliveira mantinha na Rádio São Gabriel um programa cujo nome, se não me falha a memória, era “A voz da cidade” e contava com a participação deste articulista com uma inserção cujo título era “Pensando em voz alta”. O Antonio Paulo apresentava o texto escrito por mim. Lá vai: Ouvintes, bom dia. Pois meus senhores, um fato que vem merecendo uma atenção especial por parte das autoridades e do poder público é o aumento alarmante da criminalidade. Chega a ser impressionante no mundo atual como se ceifam vidas humanas e os senhores todos os dias lêem nos jornais, revistas e até acompanham pela televisão a prática dos crimes mais hediondos e sádicos. Tem-se a impressão que as autoridades repressivas se acham impotentes para conter e encontrar as causas de tais crimes. Há algum tempo já falei nesta mesma emissora que junto com o progresso de um país crescem também os seus traumas sociais e se olharmos para os Estados Unidos da América, um dos países mais adiantados do mundo, veremos que é lá que são praticados os crimes mais horrendos que fogem à compreensão humana tais suas perfeição e atrocidade.
Penso que deve existir um trabalho de base e de prevenção que deverá começar com a orientação dos filhos no lar, nas escolas, para que todos adquiram bons conhecimentos e boa educação e em conseqüência disso ter um bom comportamento na sociedade.
Tenho a impressão que muitas vezes a frustração dos filhos se deve aos desacertos na união dos pais, pois ao verem o casamento fracassado eles procuram uma fuga nos tóxicos, entorpecentes e assim procedendo estão a um passo do crime.
Deve-se, portanto estar bem preparado e se conhecer o suficiente para tomar a decisão do casamento para que depois inocentes não venham sofrer as conseqüências de atitudes precipitadas.
A questão é grave e está em aberto. Todos devem ajudar as autoridades a sanar tais problemas os quais na maioria das vezes são criados dentro dos nossos lares. Peço aos que me ouvem que meditem sobre o problema. Até amanhã. Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel, 01 de setembro de 1975.
Eu tinha 29 anos, mas já percebia a degringolada do chamado mundo moderno e do esfacelamento do clã familiar. O Brasil estava sob o regime militar, porém o caos social começava a se instalar definitivamente no país. E ninguém fez nada, ninguém preocupou porque quem chamava a atenção para tão graves problemas era um boêmio de São Gabriel. Não era um profeta, não era um intelectual de formação acadêmica era tão somente um indivíduo que habitava e habita a periferia da cidade.
O Antonio Paulo tinha talento e por essa razão tinha noção da minha capacidade haja vista que de quando em vez me dava oportunidade nos seus programas e creio que nunca o decepcionei.
O processo de aniquilação moral deste país está em andamento há muito tempo para alegria e locupletação dos seus torpes, mesquinhos e gananciosos grupos dominantes.
Estava previsto.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Penso que deve existir um trabalho de base e de prevenção que deverá começar com a orientação dos filhos no lar, nas escolas, para que todos adquiram bons conhecimentos e boa educação e em conseqüência disso ter um bom comportamento na sociedade.
Tenho a impressão que muitas vezes a frustração dos filhos se deve aos desacertos na união dos pais, pois ao verem o casamento fracassado eles procuram uma fuga nos tóxicos, entorpecentes e assim procedendo estão a um passo do crime.
Deve-se, portanto estar bem preparado e se conhecer o suficiente para tomar a decisão do casamento para que depois inocentes não venham sofrer as conseqüências de atitudes precipitadas.
A questão é grave e está em aberto. Todos devem ajudar as autoridades a sanar tais problemas os quais na maioria das vezes são criados dentro dos nossos lares. Peço aos que me ouvem que meditem sobre o problema. Até amanhã. Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel, 01 de setembro de 1975.
Eu tinha 29 anos, mas já percebia a degringolada do chamado mundo moderno e do esfacelamento do clã familiar. O Brasil estava sob o regime militar, porém o caos social começava a se instalar definitivamente no país. E ninguém fez nada, ninguém preocupou porque quem chamava a atenção para tão graves problemas era um boêmio de São Gabriel. Não era um profeta, não era um intelectual de formação acadêmica era tão somente um indivíduo que habitava e habita a periferia da cidade.
O Antonio Paulo tinha talento e por essa razão tinha noção da minha capacidade haja vista que de quando em vez me dava oportunidade nos seus programas e creio que nunca o decepcionei.
O processo de aniquilação moral deste país está em andamento há muito tempo para alegria e locupletação dos seus torpes, mesquinhos e gananciosos grupos dominantes.
Estava previsto.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A FORMA DE EXPRESSÃO
As pessoas que reclamam da imprensa têm lá suas razões, porém elas se manifestam de maneira imprópria, pois as reclamações devem se restringir aos formadores de opinião e nunca àquela de maneira generalizada. Um articulista de jornal, um comentarista de rádio ou de televisão precisa ser imparcial quando se manifesta sobre determinados fatos ou pontos de vista. O exemplo vem de Brasília quando o articulista Nilo Dias opina de que está na hora de São Gabriel criar alternativas que não sejam Baltazar ou Rossano e cita R ou R. Ora, no momento em que ele cita determinados nomes ele está direcionando a coletividade à alternativa que ele indica. O certo seria ele opinar pelo fim do ciclo e deixar à coletividade a escolha de alternativas.
Leio na coluna Ponto de Vista, edição de 17 de setembro, do Correio Gabrielense - Nada Pega - a manifestação do titular “É impressionante como a cada dia surgem mais escândalos envolvendo o Governo Federal e nada de muito relevante acontece. Primeiro, foi o caso “Erenice Guerra”, agora a candidata petista Dilma Rousseff que foi multada na terça feira pelo Tribunal Superior Eleitoral em R$ 5 mil por propaganda antecipada. O valor até então parece insignificante em se tratando de uma campanha à Presidência. Seria se não fosse pela décima vez. Dilma já acumula R$ 48 mil de débito com a Justiça Eleitoral”. Verdade. Nada a opor. O estranho é que o articulista não fala dos escândalos estaduais e das multas do José Serra cujo total é igual ou maior do que o da Dilma. Foi um lapso de memória ou insinuação de que só a Dilma transgride a Lei Eleitoral e os escândalos só acontecem no governo Federal?
São manifestações como essas que desacreditam a imprensa como um todo, pois é sabido que a maioria dos candidatos desrespeita a Lei e que os escândalos são marcas registradas do poder.
Outro exemplo: Muito critiquei a política de aluguel da administração anterior porque entendo que o bom administrador deve dar solução definitiva aos problemas do Município. Critico a atual porque manteve a mesma política em grau supostamente mais elevado. Mantenho coerência. Critico os erros e não quem erra. Não faço parte do grupo daqueles que praticam os mesmos vícios dos antecessores e vendem a idéia de que agora é virtude. Combati e combato o excesso de CCs e Secretarias, pois mudam as pessoas, mas não mudam as práticas.
Conheço eleitores que combatem os maus candidatos de Brasília, mas votam nos péssimos candidatos de São Gabriel.
Sou um homem de muitos defeitos, mas ninguém pode me acusar de mal usar este espaço porque tenho responsabilidades enormes com meus leitores e com o Jornal que me dá guarida. Com esses práticos exemplos espero ter esclarecido porque muitos reclamam da Imprensa. Ela não tem culpa de nada, culpados são os que a exploram e os que a fazem como eu.
Já escrevi em muitos periódicos, já participei de muitos programas de rádio e já fui notícia na televisão. Sei muito bem como funciona esse poder que se chama imprensa e por essa razão muitos me querem longe dele. Praticar a verdade é quase crime neste Brasil de faltosos e enganadores.
### Comentam à boca pequena que a demora do julgamento do ex-prefeito se deve ao constrangimento dos senhores vereadores em julgar o “mestre” e “benfeitor”. No vernáculo não há vocábulo que defina comportamento tão comprometedor. Para desviar a atenção da comunidade e conquistar simpatias homenagens são distribuídas a torto e a direito.
Não se ofendam, exerço o direito de pensar diferente.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Leio na coluna Ponto de Vista, edição de 17 de setembro, do Correio Gabrielense - Nada Pega - a manifestação do titular “É impressionante como a cada dia surgem mais escândalos envolvendo o Governo Federal e nada de muito relevante acontece. Primeiro, foi o caso “Erenice Guerra”, agora a candidata petista Dilma Rousseff que foi multada na terça feira pelo Tribunal Superior Eleitoral em R$ 5 mil por propaganda antecipada. O valor até então parece insignificante em se tratando de uma campanha à Presidência. Seria se não fosse pela décima vez. Dilma já acumula R$ 48 mil de débito com a Justiça Eleitoral”. Verdade. Nada a opor. O estranho é que o articulista não fala dos escândalos estaduais e das multas do José Serra cujo total é igual ou maior do que o da Dilma. Foi um lapso de memória ou insinuação de que só a Dilma transgride a Lei Eleitoral e os escândalos só acontecem no governo Federal?
São manifestações como essas que desacreditam a imprensa como um todo, pois é sabido que a maioria dos candidatos desrespeita a Lei e que os escândalos são marcas registradas do poder.
Outro exemplo: Muito critiquei a política de aluguel da administração anterior porque entendo que o bom administrador deve dar solução definitiva aos problemas do Município. Critico a atual porque manteve a mesma política em grau supostamente mais elevado. Mantenho coerência. Critico os erros e não quem erra. Não faço parte do grupo daqueles que praticam os mesmos vícios dos antecessores e vendem a idéia de que agora é virtude. Combati e combato o excesso de CCs e Secretarias, pois mudam as pessoas, mas não mudam as práticas.
Conheço eleitores que combatem os maus candidatos de Brasília, mas votam nos péssimos candidatos de São Gabriel.
Sou um homem de muitos defeitos, mas ninguém pode me acusar de mal usar este espaço porque tenho responsabilidades enormes com meus leitores e com o Jornal que me dá guarida. Com esses práticos exemplos espero ter esclarecido porque muitos reclamam da Imprensa. Ela não tem culpa de nada, culpados são os que a exploram e os que a fazem como eu.
Já escrevi em muitos periódicos, já participei de muitos programas de rádio e já fui notícia na televisão. Sei muito bem como funciona esse poder que se chama imprensa e por essa razão muitos me querem longe dele. Praticar a verdade é quase crime neste Brasil de faltosos e enganadores.
### Comentam à boca pequena que a demora do julgamento do ex-prefeito se deve ao constrangimento dos senhores vereadores em julgar o “mestre” e “benfeitor”. No vernáculo não há vocábulo que defina comportamento tão comprometedor. Para desviar a atenção da comunidade e conquistar simpatias homenagens são distribuídas a torto e a direito.
Não se ofendam, exerço o direito de pensar diferente.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
FIDALGUIA FARRAPA
É, sem sombra de dúvidas, um dos grandes predicados do casal anfitrião NADIR DA SILVA BORGES PEREIRA-LUIZ ALBERTO MAGRI PEREIRA, auxiliado pelos filhos, que no dia dezenove (19) de setembro, devido a uma falha grotesca dos novos senhores do raio e do trovão são-gabrielenses que previam chuva para o dia vinte (20), recepcionou seus funcionários, parentes e amigos com um grandioso churrasco comemorativo à data magna do Rio Grande do Sul.
Foi mais do que um churrasco foi um verdadeiro ato de integração, pois lá compareceram convidados de diversos municípios do RS bem como de outros estados da federação, o médico Lucas Leite – SP, para viver momentos de grande descontração, efetiva alegria e reviver as fantásticas histórias da epopéia farroupilha.
Perfeitamente integrado à sociedade são-gabrielense e às suas tradições o casal citado acima ao longo de oito (8) anos, com a hospitalidade tradicional do gaúcho, participa dos festejos da semana farroupilha dessa maneira gentil fazendo com que a memória do passado não se perca e que nossos filhos saibam aqueles que seguem os trilhos e os que pularam a cerca.
E nesse convívio sadio e alegre as oitenta (80) pessoas presentes representantes de diversas famílias vivem momentos que justificam a grandeza e a mística da gente gaúcha. O churrasco assado à moda antiga, no fogo de chão, chama a atenção principalmente dos visitantes de outros estados que entre uma pergunta e outra vão se familiarizando com nossa história e entendendo o sentimento do gaúcho à terra em que nasceu. É por respeito a esta terra que alguém disse, acredito que um são-gabrielense do qual não lembro o nome, a seguinte expressão: “O Rio Grande está de portas abertas para todos, mas as águas barrentas de nossos rios tingir-se-ão com a púrpura de nosso sangue se forasteiros audazes menosprezarem da nossa altivez”.
As palavras podem representar pouco, mas quem me conhece sabe que quando admiro as atitudes às quais a pessoa humana não está obrigada a tomá-las e as toma elas se transformam em uma exaltação de admiração e respeito.
Nadir Borges Pereira-Luiz Alberto Magri Pereira que Deus os guarde e proteja para que por muitos anos o local onde proporcionam aos amigos tão significativos momentos seja o relicário das mais caras tradições deste Estado do RIO GRANDE DO SUL para orgulho de todos nós seus amigos. Muito Obrigado.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Foi mais do que um churrasco foi um verdadeiro ato de integração, pois lá compareceram convidados de diversos municípios do RS bem como de outros estados da federação, o médico Lucas Leite – SP, para viver momentos de grande descontração, efetiva alegria e reviver as fantásticas histórias da epopéia farroupilha.
Perfeitamente integrado à sociedade são-gabrielense e às suas tradições o casal citado acima ao longo de oito (8) anos, com a hospitalidade tradicional do gaúcho, participa dos festejos da semana farroupilha dessa maneira gentil fazendo com que a memória do passado não se perca e que nossos filhos saibam aqueles que seguem os trilhos e os que pularam a cerca.
E nesse convívio sadio e alegre as oitenta (80) pessoas presentes representantes de diversas famílias vivem momentos que justificam a grandeza e a mística da gente gaúcha. O churrasco assado à moda antiga, no fogo de chão, chama a atenção principalmente dos visitantes de outros estados que entre uma pergunta e outra vão se familiarizando com nossa história e entendendo o sentimento do gaúcho à terra em que nasceu. É por respeito a esta terra que alguém disse, acredito que um são-gabrielense do qual não lembro o nome, a seguinte expressão: “O Rio Grande está de portas abertas para todos, mas as águas barrentas de nossos rios tingir-se-ão com a púrpura de nosso sangue se forasteiros audazes menosprezarem da nossa altivez”.
As palavras podem representar pouco, mas quem me conhece sabe que quando admiro as atitudes às quais a pessoa humana não está obrigada a tomá-las e as toma elas se transformam em uma exaltação de admiração e respeito.
Nadir Borges Pereira-Luiz Alberto Magri Pereira que Deus os guarde e proteja para que por muitos anos o local onde proporcionam aos amigos tão significativos momentos seja o relicário das mais caras tradições deste Estado do RIO GRANDE DO SUL para orgulho de todos nós seus amigos. Muito Obrigado.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
ESCOLA EM TURNO INTEGRAL? Não.
Entendo que a escola em turno integral como defendem muitos parlamentares e candidatos da atualidade é totalmente prejudicial ao ser humano em formação, pois o deixa à mercê de doutrinadores de plantão e afasta-o do mundo que um dia fatalmente terá de enfrentar bem como o distancia da pluralidade de idéias e pensamentos.
A transferência da formação moral e psíquica dos adolescentes à escola e aos professores nunca deu certo haja vista as experiências vividas com os internatos de antigamente. O que se impõe como urgente e necessária é a recuperação da família como pólo educador e formador moral da criança.
A falta de bons adultos existe porque os pais modernos afastam de si a responsabilidade de assistir e preparar adequadamente o crescimento dos filhos os entregando aos cuidados dos avós, de domésticas, de creches ou de qualquer outra pessoa completamente despreparada para tão importante missão.
Avós, salvo honrosas exceções, são péssimos educadores, pois fazem aos netos as concessões que nunca fizeram aos seus filhos e parte daí a idéia que se tem de que os avós são os estragadores dos filhos dos outros.
A sociedade de consumo e os seus defensores insistem em pregar a igualdade entre o macho e a fêmea, a base do núcleo familiar, afirmando que ambos precisam abandonar o lar na busca da sustentação financeira o que definitivamente não é verdadeiro. Isso pode ocorrer enquanto o casal não tem filhos, mas se os tem começa o drama de encontrar alguém que se encarregue dos mesmos. É nesse momento que procuram a escola de turno integral, a creche ou uma doméstica para entregar a formação dos filhos. É o início do desastre que presenciamos na atualidade.
Sou um prático e tenho a audácia de escrever o que penso o que aprendi ao longo de uma existência sofrida, porém plena de observações que me levam a essas constatações. Este espaço não é dedicado para puxar saco de administradores descuidados que mal conseguem cumprir com suas obrigações.
Sou fruto de uma sociedade economicamente patriarcal e socialmente matriarcal onde o macho e a fêmea têm funções claramente definidas e distintas. O macho buscava o sustento material da família enquanto a fêmea pelos seus atributos naturais era a encarregada da organização social do lar e do acompanhamento educativo dos filhos. A organização e a disciplina que a sociedade de hoje não tem se deve à extinção do núcleo familiar que era o responsável pela que existia outrora.
A escola em turno integral por certo conduzirá o ser humano ao radicalismo, à rebeldia, ou ao fanatismo ideológico de direita, de centro ou de esquerda, mas todos maléficos àquele que não convive com o pluralismo e a divergência de idéias.
Precisamos urgentemente reorganizar o núcleo familiar e integrá-lo à comunidade escolar e essa simbiose será o alicerce vigoroso que sustentará um novo amanhã voltado para o desenvolvimento intelectual, psíquico e moral da pessoa humana. Aí sim teremos organização, segurança, saúde, educação e respeito entre homens o que construirá a fraternidade que todos buscam.
Sem a reorganização da família não chegaremos a lugar algum, porém marcharemos céleres rumo ao caos se é que já não estamos nele.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A transferência da formação moral e psíquica dos adolescentes à escola e aos professores nunca deu certo haja vista as experiências vividas com os internatos de antigamente. O que se impõe como urgente e necessária é a recuperação da família como pólo educador e formador moral da criança.
A falta de bons adultos existe porque os pais modernos afastam de si a responsabilidade de assistir e preparar adequadamente o crescimento dos filhos os entregando aos cuidados dos avós, de domésticas, de creches ou de qualquer outra pessoa completamente despreparada para tão importante missão.
Avós, salvo honrosas exceções, são péssimos educadores, pois fazem aos netos as concessões que nunca fizeram aos seus filhos e parte daí a idéia que se tem de que os avós são os estragadores dos filhos dos outros.
A sociedade de consumo e os seus defensores insistem em pregar a igualdade entre o macho e a fêmea, a base do núcleo familiar, afirmando que ambos precisam abandonar o lar na busca da sustentação financeira o que definitivamente não é verdadeiro. Isso pode ocorrer enquanto o casal não tem filhos, mas se os tem começa o drama de encontrar alguém que se encarregue dos mesmos. É nesse momento que procuram a escola de turno integral, a creche ou uma doméstica para entregar a formação dos filhos. É o início do desastre que presenciamos na atualidade.
Sou um prático e tenho a audácia de escrever o que penso o que aprendi ao longo de uma existência sofrida, porém plena de observações que me levam a essas constatações. Este espaço não é dedicado para puxar saco de administradores descuidados que mal conseguem cumprir com suas obrigações.
Sou fruto de uma sociedade economicamente patriarcal e socialmente matriarcal onde o macho e a fêmea têm funções claramente definidas e distintas. O macho buscava o sustento material da família enquanto a fêmea pelos seus atributos naturais era a encarregada da organização social do lar e do acompanhamento educativo dos filhos. A organização e a disciplina que a sociedade de hoje não tem se deve à extinção do núcleo familiar que era o responsável pela que existia outrora.
A escola em turno integral por certo conduzirá o ser humano ao radicalismo, à rebeldia, ou ao fanatismo ideológico de direita, de centro ou de esquerda, mas todos maléficos àquele que não convive com o pluralismo e a divergência de idéias.
Precisamos urgentemente reorganizar o núcleo familiar e integrá-lo à comunidade escolar e essa simbiose será o alicerce vigoroso que sustentará um novo amanhã voltado para o desenvolvimento intelectual, psíquico e moral da pessoa humana. Aí sim teremos organização, segurança, saúde, educação e respeito entre homens o que construirá a fraternidade que todos buscam.
Sem a reorganização da família não chegaremos a lugar algum, porém marcharemos céleres rumo ao caos se é que já não estamos nele.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A FALÊNCIA DOS PARTIDOS POLÍTICOS
É a mais inequívoca realidade. Divorciados de suas finalidades, voltados para a defesa dos interesses dos figurões de suas cúpulas, ineficientes na formação de novos líderes e transformando a atividade política em um balcão de acomodações os partidos políticos ao darem guarida nos seus quadros para repórteres de TV ou rádio, jogadores de futebol, artistas, humoristas, cantores, religiosos das mais variadas correntes e demais profissionais da mídia que invadem os lares brasileiros através de seus programas nem sempre recomendáveis querem transformar o Congresso Nacional numa passarela de personagens sem vida partidária e sem qualquer comprometimento com o Estatuto e o Programa partidários.
Com o tipo de eleitor que temos entendo que deveríamos substituir as bancadas representativas dos partidos políticos pelas seguintes: bancada dos repórteres de TV e Rádio; bancada dos cantores: bancada dos jogadores de futebol: bancada dos humoristas; bancada dos religiosos das mais variadas igrejas e bancada dos artistas.
A irresponsabilidade dos partidos é tanta que um deles coloca em seu programa eleitoral uma eleitora do primeiro voto dizendo que vota em uma repórter porque ela já faz parte da família, pois está em todos os lares gaúchos através de certa repetidora de TV. Pobreza ou safadeza? A referida eleitora está votando na tela do veículo de comunicação e não no candidato que ela desconhece, mas que faz parte da família.
Ela vota no partido? Não. Ela vota na proposta? Não. Ela simplesmente vota porque aquele (a) candidato (a) aparece todos os dias na tela da repetidora. Aquele (a) candidato (a) não tem vida política e muito menos partidária, mas foi buscado (a) às pressas pelo partido político devido à sua visibilidade perante os eleitores. A eleição, que ás vezes acontece, disfarça o relaxamento partidário.
A irresponsabilidade do voto é outro fator que produz a eleição de péssimos candidatos. E não é só o analfabeto que vota mal como querem mostrar os defensores da idéia de que o eleitor precisaria de certa escolaridade para exercer esse direito. O que leva eleitores sabidamente qualificados votar em candidatos sabidamente desqualificados e desonestos? Conheço muitos eleitores desse tipo. Por que ninguém contesta os financiadores de campanha? A própria Lei Eleitoral em vigor beneficia os que já detém um mandato e prejudica a renovação dos parlamentos.
Os exemplos são fartos: No RS já elegeram a previsão do tempo – 100.000 votos; O Jornal do Almoço – 205.000 votos e nesta eleição poderá haver repeteco desse tipo de voto. A competição é desigual porque os que atuam na mídia estão permanentemente visíveis ao eleitor enquanto os demais se tentarem visibilidade são multados por propaganda extemporânea. E dizem que todos são iguais perante a Lei. É por essa razão que admiro os teimosos que com um currículo invejável colocam seus nomes à disposição embora sabendo que serão preteridos por uma imagem da tela de uma repetidora de TV ou por um corruptor qualquer que antes da eleição distribuí sorrisos e qualquer porcaria ou vantagem para eleitores muito piores do que ele. Votam nos piores e querem bons eleitos. Poupem-nos dessa.
### A diferença entre as administrações anteriores e a atual é: “As anteriores distribuíam R$ 20 bilhões/ano para cinco (5) famílias; a atual distribui os mesmos R$ 20 bilhões/ano para cinco (5) milhões de famílias”. Na roubalheira e na corrupção se igualam. Portanto... Não há milagre.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Com o tipo de eleitor que temos entendo que deveríamos substituir as bancadas representativas dos partidos políticos pelas seguintes: bancada dos repórteres de TV e Rádio; bancada dos cantores: bancada dos jogadores de futebol: bancada dos humoristas; bancada dos religiosos das mais variadas igrejas e bancada dos artistas.
A irresponsabilidade dos partidos é tanta que um deles coloca em seu programa eleitoral uma eleitora do primeiro voto dizendo que vota em uma repórter porque ela já faz parte da família, pois está em todos os lares gaúchos através de certa repetidora de TV. Pobreza ou safadeza? A referida eleitora está votando na tela do veículo de comunicação e não no candidato que ela desconhece, mas que faz parte da família.
Ela vota no partido? Não. Ela vota na proposta? Não. Ela simplesmente vota porque aquele (a) candidato (a) aparece todos os dias na tela da repetidora. Aquele (a) candidato (a) não tem vida política e muito menos partidária, mas foi buscado (a) às pressas pelo partido político devido à sua visibilidade perante os eleitores. A eleição, que ás vezes acontece, disfarça o relaxamento partidário.
A irresponsabilidade do voto é outro fator que produz a eleição de péssimos candidatos. E não é só o analfabeto que vota mal como querem mostrar os defensores da idéia de que o eleitor precisaria de certa escolaridade para exercer esse direito. O que leva eleitores sabidamente qualificados votar em candidatos sabidamente desqualificados e desonestos? Conheço muitos eleitores desse tipo. Por que ninguém contesta os financiadores de campanha? A própria Lei Eleitoral em vigor beneficia os que já detém um mandato e prejudica a renovação dos parlamentos.
Os exemplos são fartos: No RS já elegeram a previsão do tempo – 100.000 votos; O Jornal do Almoço – 205.000 votos e nesta eleição poderá haver repeteco desse tipo de voto. A competição é desigual porque os que atuam na mídia estão permanentemente visíveis ao eleitor enquanto os demais se tentarem visibilidade são multados por propaganda extemporânea. E dizem que todos são iguais perante a Lei. É por essa razão que admiro os teimosos que com um currículo invejável colocam seus nomes à disposição embora sabendo que serão preteridos por uma imagem da tela de uma repetidora de TV ou por um corruptor qualquer que antes da eleição distribuí sorrisos e qualquer porcaria ou vantagem para eleitores muito piores do que ele. Votam nos piores e querem bons eleitos. Poupem-nos dessa.
### A diferença entre as administrações anteriores e a atual é: “As anteriores distribuíam R$ 20 bilhões/ano para cinco (5) famílias; a atual distribui os mesmos R$ 20 bilhões/ano para cinco (5) milhões de famílias”. Na roubalheira e na corrupção se igualam. Portanto... Não há milagre.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
DIFÍCIL DE ENTENDER
O discurso da governadora do RS, pois em determinados programas eleitorais reclama de que é atacada, injustiçada, desrespeitada e que sua família é atingida com difamações injustas. Tenta justificar a aquisição da casa e expõe suas razões porque não mora no Palácio Piratini. Morar ou não morar no Palácio é facultado pela Lei e quem decide é o (a) governador (a) no exercício do mandato.
A atual governadora demonstra ser uma masoquista (pessoa que se deleita com o próprio sofrimento), pois diante de tantas agressões e injustiças sofridas insiste na reeleição. Não merecem crédito suas palavras contraditórias. Está no fim do seu mandato e se é tão desgastante e ultrajante para a família ser a primeira mandatária do RS o lógico é ir cuidar dos filhos e netos que compõem a família.
Outro que deixa a desejar no seu discurso em busca de uma vaga no senado é o senhor Germano Rigotto. Ao eleitor atento não escapam as contradições do ex-governador senão vejamos: um dos seus últimos atos na qualidade de governador do RS foi apresentar um projeto de alteração da matriz tributária do Rio Grande do Sul com o aumento de tributos existentes e ou a criação de novos. Pois esse senhor pretendente a uma das vagas no Senado, avalizado pelo Presidente do PMDB gaúcho, Pedro Simon, no programa político afirma que se eleito lutará por uma reforma visando a redução da carga tributária que no seu ponto de vista é uma das mais altas do mundo. Os eleitores lembram que esse mesmo Rigotto viajou por todo o Brasil na administração do FHC com o objetivo de idealizar a tal reforma tributária. Viajou, viajou e viajou e não construiu reforma nenhuma. O fato é que poucos querem mudanças, pois quando estas acontecem uns perdem e outros ganham. E perder ninguém quer em hipótese alguma.
Como entender? Quando representava o poder trabalhava pelo aumento dos impostos; como pretendente ao poder diz que trabalhará pela redução de impostos. Qual dos dois é o verdadeiro Germano Rigotto: O Governador do RS ou o candidato a Senador? Prestem atenção na hora de votar senhores eleitores.
## Mais demorada do que a obra de remodelação do calçadão só a da reforma do prédio do Palácio Plácido de Castro (Prefeitura). Até nisso as administrações se parecem.
Comentam: “Que o julgamento do ex-prefeito não sai porque certos vereadores terão que descer do muro”. Eis o maior problema. As apostas estão abertas: O certo x O errado. Qual o placar?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A atual governadora demonstra ser uma masoquista (pessoa que se deleita com o próprio sofrimento), pois diante de tantas agressões e injustiças sofridas insiste na reeleição. Não merecem crédito suas palavras contraditórias. Está no fim do seu mandato e se é tão desgastante e ultrajante para a família ser a primeira mandatária do RS o lógico é ir cuidar dos filhos e netos que compõem a família.
Outro que deixa a desejar no seu discurso em busca de uma vaga no senado é o senhor Germano Rigotto. Ao eleitor atento não escapam as contradições do ex-governador senão vejamos: um dos seus últimos atos na qualidade de governador do RS foi apresentar um projeto de alteração da matriz tributária do Rio Grande do Sul com o aumento de tributos existentes e ou a criação de novos. Pois esse senhor pretendente a uma das vagas no Senado, avalizado pelo Presidente do PMDB gaúcho, Pedro Simon, no programa político afirma que se eleito lutará por uma reforma visando a redução da carga tributária que no seu ponto de vista é uma das mais altas do mundo. Os eleitores lembram que esse mesmo Rigotto viajou por todo o Brasil na administração do FHC com o objetivo de idealizar a tal reforma tributária. Viajou, viajou e viajou e não construiu reforma nenhuma. O fato é que poucos querem mudanças, pois quando estas acontecem uns perdem e outros ganham. E perder ninguém quer em hipótese alguma.
Como entender? Quando representava o poder trabalhava pelo aumento dos impostos; como pretendente ao poder diz que trabalhará pela redução de impostos. Qual dos dois é o verdadeiro Germano Rigotto: O Governador do RS ou o candidato a Senador? Prestem atenção na hora de votar senhores eleitores.
## Mais demorada do que a obra de remodelação do calçadão só a da reforma do prédio do Palácio Plácido de Castro (Prefeitura). Até nisso as administrações se parecem.
Comentam: “Que o julgamento do ex-prefeito não sai porque certos vereadores terão que descer do muro”. Eis o maior problema. As apostas estão abertas: O certo x O errado. Qual o placar?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A COMUNICAÇÃO MODERNA DISPENSA VIAGENS
A alegação dos senhores vereadores de que as viagens a serviço da comunidade e os cursos de aperfeiçoamento justificam os gastos exagerados com diárias não procede, pois o avanço extraordinário das comunicações dispensa ou torna desnecessário o deslocamento físico até outras localidades para solucionar a maioria dos problemas salvo honrosas exceções.
A modernidade possibilita conferências, palestras, cursos de atualização, namoro, compras através do telefone e de computadores com seus recursos eficazes. As viagens ficaram para a solução de casos especiais, pois quase tudo se faz usando como veículo a rede internacional.
Os contabilistas e os profissionais que atuam junto ao judiciário (advogados) e os que o compõem são os que mais necessitam de uma permanente atualização em suas atividades e o fazem quase cem por cento (100%) de dentro dos seus escritórios.
A maioria dos habitantes desta imensa São Gabriel está se comunicando via correio eletrônico. Sabem por quê? Porque não recebem diárias para visitar os amigos. Resolvemos um montão de coisas entre empresas de diversos municípios, estados e países através de um fio ou de um sinal, mas os administradores públicos são tão atrasados que ainda não descobriram os recursos da nova comunicação. Eles precisam viajar, viajar e viajar com todas as despesas pagas pela comunidade. Uns nem gastam a totalidade do valor da diária, porém o saldo ajuda a engordar a remuneração mensal ao invés de retornar aos cofres públicos como seria o correto.
Procurem outra explicação senhores vereadores porque a que usam é tão tola que depõe contra o decoro que devem manter no exercício do mandato.
No ano de 1999 elaborei um projeto de lei, aperfeiçoado juridicamente pelo advogado Charlesmagne Fenianos Neme, que foi apresentado na Câmara Federal pelo então deputado João Augusto Nardes e que levou o número PLC 895/1999. Pois bem, o acompanhamento do referido que hoje tramita no Senado é feito por mim, desde aquela data, sem nunca ter ido à Brasília. E o Charlesmagne também não foi.
Não fomos porque não há necessidade e nossa presença em nada agilizaria sua tramitação. Será aprovado no Senado? Não sei, mas acredito que sim porque ele corrige uma omissão da Lei 8009, de 29 de março de 1990, que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Os que dizem que não faço nada por São Gabriel têm razão, faço pelo Brasil.
## O Rigotto candidato a Senador diz que lutará pela redução da carga tributária, mas um dos seus últimos atos na qualidade de governador do RS foi apresentar um PL alterando a matriz tributária do RS, ou seja, aumentando impostos. Que mudança hein?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A modernidade possibilita conferências, palestras, cursos de atualização, namoro, compras através do telefone e de computadores com seus recursos eficazes. As viagens ficaram para a solução de casos especiais, pois quase tudo se faz usando como veículo a rede internacional.
Os contabilistas e os profissionais que atuam junto ao judiciário (advogados) e os que o compõem são os que mais necessitam de uma permanente atualização em suas atividades e o fazem quase cem por cento (100%) de dentro dos seus escritórios.
A maioria dos habitantes desta imensa São Gabriel está se comunicando via correio eletrônico. Sabem por quê? Porque não recebem diárias para visitar os amigos. Resolvemos um montão de coisas entre empresas de diversos municípios, estados e países através de um fio ou de um sinal, mas os administradores públicos são tão atrasados que ainda não descobriram os recursos da nova comunicação. Eles precisam viajar, viajar e viajar com todas as despesas pagas pela comunidade. Uns nem gastam a totalidade do valor da diária, porém o saldo ajuda a engordar a remuneração mensal ao invés de retornar aos cofres públicos como seria o correto.
Procurem outra explicação senhores vereadores porque a que usam é tão tola que depõe contra o decoro que devem manter no exercício do mandato.
No ano de 1999 elaborei um projeto de lei, aperfeiçoado juridicamente pelo advogado Charlesmagne Fenianos Neme, que foi apresentado na Câmara Federal pelo então deputado João Augusto Nardes e que levou o número PLC 895/1999. Pois bem, o acompanhamento do referido que hoje tramita no Senado é feito por mim, desde aquela data, sem nunca ter ido à Brasília. E o Charlesmagne também não foi.
Não fomos porque não há necessidade e nossa presença em nada agilizaria sua tramitação. Será aprovado no Senado? Não sei, mas acredito que sim porque ele corrige uma omissão da Lei 8009, de 29 de março de 1990, que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Os que dizem que não faço nada por São Gabriel têm razão, faço pelo Brasil.
## O Rigotto candidato a Senador diz que lutará pela redução da carga tributária, mas um dos seus últimos atos na qualidade de governador do RS foi apresentar um PL alterando a matriz tributária do RS, ou seja, aumentando impostos. Que mudança hein?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
PENSÃO VITALÍCIA APÓS QUATRO ANOS, uma imoralidade
É o que penso sobre esse privilégio para ex-governadores e ex-presidentes ao cabo de quatro (4) anos de mandato. Nenhuma pessoa é obrigada a ser administradora pública. É uma opção subjetiva. Para isso é condição “sem qual não” o seu consentimento.
Um trabalhador precisa ser contribuinte do INSS pelo prazo de trinta e cinco (35) anos ou mais, ter a idade de sessenta (60) anos para se aposentar com um salário máximo de, nos valores de hoje, R$ 3.400,00 (três mil e quatrocentos reais) ainda que durante os dez (10) últimos anos de trabalho tenha recebido uma remuneração em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais. Prestem atenção, ele está impedido de contribuir sobre um valor maior de R$ 3.400,00, porém a empresa que recebe seus préstimos está obrigada a contribuir com vinte por cento (20%) sobre a integralidade da sua remuneração.
A nossa Constituição Federal começa com uma grande mentira: todos são iguais perante a Lei. O que fazer quando a Carta Magna de um país já patrocina as desigualdades? Há poucos dias em um debate com certo capitão do exército nacional que entrará para a reserva com quarenta e sete (47) anos de idade e com a integralidade de sua remuneração atual lhe fiz ver a grande diferença que nos separa, pois para um trabalhador aposentar além das exigências acima ainda a sua aposentadoria é calculada pela média dos maiores oitenta (80) salários de contribuição o que sempre lhe reduz o provento. Dependendo da idade existe o Fator Previdenciário para complicar a vida do desgraçado. É só um exemplo.
O infeliz vai à procura da previdência privada que para variar é sempre insegura no Brasil.
E as aposentadorias dos funcionários dos Tribunais, do Congresso, do Corpo Diplomático, da Brigada Militar? Nem dá para falar no resto porque dá nojo. Essa é a expressão NOJO. E os aposentados do salário mínimo e dos que ganham mais do salário mínimo são os responsáveis pela miséria do Brasil. Mudem de discurso.
A Pensão Vitalícia dos ex-governantes é o maior deboche à classe trabalhadora que além de explorada por essa minoria é tão desmoralizada que ainda lhe bate palma. Por isso que é necessário assistir o programa político. Não assisto nenhum desses palhaços que vão beijar administrador público perguntar porque tamanha diferença. Façam esta pergunta: porque o governante ganha muito para trabalhar tão pouco e o trabalhador precisa gastar o couro trabalhando tanto para ganhar tão pouco?
Está na hora do enfrentamento. Por que um vereador que nos é tão prejudicial custa à população em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por mês ou mais e uma professora que nos é tão benéfica ganha a bagatela de R$ 400,00 ou 500,00 por mês. Por que a arrogante governadora do RS entrou no Tribunal para não pagar o miserável piso de R$ 900,00 ou R$ 1.000,00 por mês aos professores?
Tudo isso é culpa da coletividade que tudo paga e nada cobra dos seus administradores. É o povo alienado da política e do civismo que faz um mero vereador de arrabalde pensar que é melhor ou superior aos demais. Mas eles não são os responsáveis e os desonestos, eles se aproveitam dos que são piores do que eles: aqueles que mesmo sabendo quem eles são insistem em votar neles. E não são os analfabetos não que votam mal. Conheço eleitor que se diz inteligente, com formação acadêmica, erudito e que vota tão mal, vota em vigarista e debilóide só porque este lhe enche o ego. E o pior: estufa o peito falando mal do indigente atribuindo a este a sua idiotice política e eleitoral.
O brasileiro de um modo geral é atilado, esperto, mas muito desonesto. Ele sabe o que é certo e o que é errado, todavia faz o errado para tirar proveito. Sabe votar, vota mal porque quer. O voto é seu faça dele o que bem entender, porém não venha encher o saco dos outros exigindo político sério.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Um trabalhador precisa ser contribuinte do INSS pelo prazo de trinta e cinco (35) anos ou mais, ter a idade de sessenta (60) anos para se aposentar com um salário máximo de, nos valores de hoje, R$ 3.400,00 (três mil e quatrocentos reais) ainda que durante os dez (10) últimos anos de trabalho tenha recebido uma remuneração em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais. Prestem atenção, ele está impedido de contribuir sobre um valor maior de R$ 3.400,00, porém a empresa que recebe seus préstimos está obrigada a contribuir com vinte por cento (20%) sobre a integralidade da sua remuneração.
A nossa Constituição Federal começa com uma grande mentira: todos são iguais perante a Lei. O que fazer quando a Carta Magna de um país já patrocina as desigualdades? Há poucos dias em um debate com certo capitão do exército nacional que entrará para a reserva com quarenta e sete (47) anos de idade e com a integralidade de sua remuneração atual lhe fiz ver a grande diferença que nos separa, pois para um trabalhador aposentar além das exigências acima ainda a sua aposentadoria é calculada pela média dos maiores oitenta (80) salários de contribuição o que sempre lhe reduz o provento. Dependendo da idade existe o Fator Previdenciário para complicar a vida do desgraçado. É só um exemplo.
O infeliz vai à procura da previdência privada que para variar é sempre insegura no Brasil.
E as aposentadorias dos funcionários dos Tribunais, do Congresso, do Corpo Diplomático, da Brigada Militar? Nem dá para falar no resto porque dá nojo. Essa é a expressão NOJO. E os aposentados do salário mínimo e dos que ganham mais do salário mínimo são os responsáveis pela miséria do Brasil. Mudem de discurso.
A Pensão Vitalícia dos ex-governantes é o maior deboche à classe trabalhadora que além de explorada por essa minoria é tão desmoralizada que ainda lhe bate palma. Por isso que é necessário assistir o programa político. Não assisto nenhum desses palhaços que vão beijar administrador público perguntar porque tamanha diferença. Façam esta pergunta: porque o governante ganha muito para trabalhar tão pouco e o trabalhador precisa gastar o couro trabalhando tanto para ganhar tão pouco?
Está na hora do enfrentamento. Por que um vereador que nos é tão prejudicial custa à população em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por mês ou mais e uma professora que nos é tão benéfica ganha a bagatela de R$ 400,00 ou 500,00 por mês. Por que a arrogante governadora do RS entrou no Tribunal para não pagar o miserável piso de R$ 900,00 ou R$ 1.000,00 por mês aos professores?
Tudo isso é culpa da coletividade que tudo paga e nada cobra dos seus administradores. É o povo alienado da política e do civismo que faz um mero vereador de arrabalde pensar que é melhor ou superior aos demais. Mas eles não são os responsáveis e os desonestos, eles se aproveitam dos que são piores do que eles: aqueles que mesmo sabendo quem eles são insistem em votar neles. E não são os analfabetos não que votam mal. Conheço eleitor que se diz inteligente, com formação acadêmica, erudito e que vota tão mal, vota em vigarista e debilóide só porque este lhe enche o ego. E o pior: estufa o peito falando mal do indigente atribuindo a este a sua idiotice política e eleitoral.
O brasileiro de um modo geral é atilado, esperto, mas muito desonesto. Ele sabe o que é certo e o que é errado, todavia faz o errado para tirar proveito. Sabe votar, vota mal porque quer. O voto é seu faça dele o que bem entender, porém não venha encher o saco dos outros exigindo político sério.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
A VIDA
A certeza da morte transforma a vida terrena ou a existência da pessoa humana na coisa mais estúpida que possa ser. Nasce, cresce e morre. A inexorabilidade da morte iguala todo o ser humano independente da cor ou da classe social. O apego à riqueza material abundante leva à mesquinhez, a insensibilidade, ao isolamento e ao egoísmo. O usurário não tem amigos e prefere os aduladores àqueles.
A vida é um mistério difícil de decifrar, pois muitas vezes embora a procura seja constante o ser humano não encontra o objetivo almejado para de repente encontrá-lo quando já não mais o procura. É próprio dos humanos procurarem longe o que muitas vezes está bem próximo de si.
A vida pode-se dizer que é uma sucessão de encontros e desencontros e estes acontecem porque não se sabe viver o momento do verdadeiro encontro; a vida também pode ser uma alternância de dores e de prazeres e aquele que se entrega às dores dificilmente conhecerá e desfrutará dos prazeres. A pessoa é produto da própria mente só que nem sempre é consciente disso. Ninguém cura ninguém haja vista que os médicos, os benzedores, os curandeiros, os médiuns por mais adiantados que sejam nas suas ciências também adoecem e acabam morrendo. O poder da mente é ilimitado, mas poucos são os que o exploram. Nós adoecemos por falta de cuidados e por exageros de qualquer sorte praticados, todavia nos recuperamos pelo retorno aos cuidados e ao abandono dos exageros. A comprovação do que afirmo é muito fácil: de que valeria ir ao médico e não executar sua receita, não tomar os remédios indicados? Nada. Então o médico não representa a cura. A cura temporária ou definitiva depende da vontade do paciente em aceitar cumprir as determinações daquele. O princípio da cura é a admissão de que está doente. Fora disso não há solução.
De que vale mil amigos dizerem ao Antonio que está bebendo demais? Nada. O Antonio é que deve chegar à conclusão de que está bebendo demais. Não vive todo aquele que sofre influência de empulhadores e vigaristas.
A Igreja melhora a vida de alguém? Não. O que melhorou a vida do Zé não foi a Igreja, mas sim a sua iniciativa de mudar de vida. Se ele for à igreja e continuar no trago, no jogo enfim no vício aposto que não melhorará em nada. Financeiramente? Não sei, pois o dinheiro que o Zé gastava no vício passará a gastar, dependendo da Igreja, no dízimo obrigatório que passará forçosamente a fazer parte do seu orçamento.
Cada um produz a vida que deseja. Uns procuram viver felizes enquanto outros insistem em viver mal porque seu objetivo é unicamente dinheiro. A vida destes é um inferno porque invejam até os que têm menos dinheiro, mas têm a paz, a harmonia e a tranqüilidade que o seu interior produz fazendo com que a espiritualidade possibilite sua aproximação com o Ser Supremo e invisível que governa o Universo.
Não esqueçam que a vida é uma luta na qual a morte acaba sempre vencedora: a primeira é uma ilusão, a segunda a grande verdade.
## Segundo noticiado na imprensa continua a bagunça na Câmara Municipal. Até quando? Lá funciona a administração monárquica. O Rei reina, mas não governa.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A vida é um mistério difícil de decifrar, pois muitas vezes embora a procura seja constante o ser humano não encontra o objetivo almejado para de repente encontrá-lo quando já não mais o procura. É próprio dos humanos procurarem longe o que muitas vezes está bem próximo de si.
A vida pode-se dizer que é uma sucessão de encontros e desencontros e estes acontecem porque não se sabe viver o momento do verdadeiro encontro; a vida também pode ser uma alternância de dores e de prazeres e aquele que se entrega às dores dificilmente conhecerá e desfrutará dos prazeres. A pessoa é produto da própria mente só que nem sempre é consciente disso. Ninguém cura ninguém haja vista que os médicos, os benzedores, os curandeiros, os médiuns por mais adiantados que sejam nas suas ciências também adoecem e acabam morrendo. O poder da mente é ilimitado, mas poucos são os que o exploram. Nós adoecemos por falta de cuidados e por exageros de qualquer sorte praticados, todavia nos recuperamos pelo retorno aos cuidados e ao abandono dos exageros. A comprovação do que afirmo é muito fácil: de que valeria ir ao médico e não executar sua receita, não tomar os remédios indicados? Nada. Então o médico não representa a cura. A cura temporária ou definitiva depende da vontade do paciente em aceitar cumprir as determinações daquele. O princípio da cura é a admissão de que está doente. Fora disso não há solução.
De que vale mil amigos dizerem ao Antonio que está bebendo demais? Nada. O Antonio é que deve chegar à conclusão de que está bebendo demais. Não vive todo aquele que sofre influência de empulhadores e vigaristas.
A Igreja melhora a vida de alguém? Não. O que melhorou a vida do Zé não foi a Igreja, mas sim a sua iniciativa de mudar de vida. Se ele for à igreja e continuar no trago, no jogo enfim no vício aposto que não melhorará em nada. Financeiramente? Não sei, pois o dinheiro que o Zé gastava no vício passará a gastar, dependendo da Igreja, no dízimo obrigatório que passará forçosamente a fazer parte do seu orçamento.
Cada um produz a vida que deseja. Uns procuram viver felizes enquanto outros insistem em viver mal porque seu objetivo é unicamente dinheiro. A vida destes é um inferno porque invejam até os que têm menos dinheiro, mas têm a paz, a harmonia e a tranqüilidade que o seu interior produz fazendo com que a espiritualidade possibilite sua aproximação com o Ser Supremo e invisível que governa o Universo.
Não esqueçam que a vida é uma luta na qual a morte acaba sempre vencedora: a primeira é uma ilusão, a segunda a grande verdade.
## Segundo noticiado na imprensa continua a bagunça na Câmara Municipal. Até quando? Lá funciona a administração monárquica. O Rei reina, mas não governa.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
TRÊS COROAS, o bom exemplo
Os eleitores desse município gaúcho estão de parabéns, pois escolheram para eleger vereadores verdadeiros homens que honram os mandatos recebidos. Quem lê os artigos que escrevo sabe que sempre afirmo que a responsabilidade maior é de quem escolhe e não do escolhido. Ora o eleitor que elege homens desqualificados para o exercício do mandato não pode de sã consciência esperar dos mesmos um comportamento exemplar na defesa dos interesses coletivos.
Faz muitos anos que acuso a falta de qualidade nos representantes populares e que ela acontece pela irresponsabilidade do eleitor. O levantamento do Ministério Público de Contas em nada me surpreende e só pode surpreender quem não acompanha a vida de nossos parlamentares. A explicação de certos atuais presidentes de casas legislativas de que as diárias diminuíram no decorrer de 2010 não lhes retira a responsabilidade pelo desperdício dos recursos públicos, eis que os próprios em exercícios anteriores na qualidade de vereadores também se beneficiaram desse expediente imoral ainda que defendam sua legalidade.
O engraçado, curioso ou coisa que o valha é que os cursos quase sempre são realizados em locais turísticos. Os cursos, supõe-se, são de especializações em mal aplicar os recursos populares e usá-los no entretenimento dos senhores parlamentares e seus familiares, pois muitos deles levam a família. As justificativas são ainda mais desavergonhadas do que as imoralidades praticadas. O pior em tudo isso é que a prática safada vai continuar, pois ela é conseqüência da personalidade desvirtuada dos seus autores.
Essa orgia acontece em todos os parlamentos. Não é privilégio dos legislativos municipais. A sociedade tem grande culpa pelo comportamento dos parlamentares aproveitadores, pois abundam notícias sobre fartas distribuições de homenagens e de medalhas aos homens públicos que tão mal administram os recursos populares. Esses atos banalizam a homenagem e desprestigiam os realmente merecedores da mesma.
O que me anima neste momento é que o município de Três Coroas representado pelos seus eleitores que sabem escolher e pelos seus parlamentares que cumprem com decoro o mandato recebido dá ao Rio Grande do Sul e ao Brasil o exemplo dignificante do qual a grande maioria precisa.
Não conheço Três Coroas, mas através deste espaço cumprimento a todos os seus habitantes, seus administradores e homens públicos em geral pelo respeito mútuo com que trabalham pelo engrandecimento de sua comunidade. Obrigado pelo exemplo, pois essa cidade comprova que quando a maioria dos eleitores é séria os seus representantes também o são.
Quando critico os vereadores sempre tenho razão, todavia sou articulista do Correio Gabrielense. Bastou a crítica circular na TV e num periódico estadual para provocar indignação coletiva pela má conduta da maioria dos parlamentares municipais como se ela fosse novidade. Esses abusos acontecem há muitos anos. Quem não elege qualidade sustenta a precariedade de caráter. A sociedade permissiva é a responsável por esse cruel descalabro que tantos prejuízos lhe proporciona. Uns com direito a diplomas e medalhas.
Não reclame, a maioria escolheu esse tipo de gente à sua imagem e semelhança. Portanto... Até aprender o povo estará sujeito a chuvas e trovoadas.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br).
Faz muitos anos que acuso a falta de qualidade nos representantes populares e que ela acontece pela irresponsabilidade do eleitor. O levantamento do Ministério Público de Contas em nada me surpreende e só pode surpreender quem não acompanha a vida de nossos parlamentares. A explicação de certos atuais presidentes de casas legislativas de que as diárias diminuíram no decorrer de 2010 não lhes retira a responsabilidade pelo desperdício dos recursos públicos, eis que os próprios em exercícios anteriores na qualidade de vereadores também se beneficiaram desse expediente imoral ainda que defendam sua legalidade.
O engraçado, curioso ou coisa que o valha é que os cursos quase sempre são realizados em locais turísticos. Os cursos, supõe-se, são de especializações em mal aplicar os recursos populares e usá-los no entretenimento dos senhores parlamentares e seus familiares, pois muitos deles levam a família. As justificativas são ainda mais desavergonhadas do que as imoralidades praticadas. O pior em tudo isso é que a prática safada vai continuar, pois ela é conseqüência da personalidade desvirtuada dos seus autores.
Essa orgia acontece em todos os parlamentos. Não é privilégio dos legislativos municipais. A sociedade tem grande culpa pelo comportamento dos parlamentares aproveitadores, pois abundam notícias sobre fartas distribuições de homenagens e de medalhas aos homens públicos que tão mal administram os recursos populares. Esses atos banalizam a homenagem e desprestigiam os realmente merecedores da mesma.
O que me anima neste momento é que o município de Três Coroas representado pelos seus eleitores que sabem escolher e pelos seus parlamentares que cumprem com decoro o mandato recebido dá ao Rio Grande do Sul e ao Brasil o exemplo dignificante do qual a grande maioria precisa.
Não conheço Três Coroas, mas através deste espaço cumprimento a todos os seus habitantes, seus administradores e homens públicos em geral pelo respeito mútuo com que trabalham pelo engrandecimento de sua comunidade. Obrigado pelo exemplo, pois essa cidade comprova que quando a maioria dos eleitores é séria os seus representantes também o são.
Quando critico os vereadores sempre tenho razão, todavia sou articulista do Correio Gabrielense. Bastou a crítica circular na TV e num periódico estadual para provocar indignação coletiva pela má conduta da maioria dos parlamentares municipais como se ela fosse novidade. Esses abusos acontecem há muitos anos. Quem não elege qualidade sustenta a precariedade de caráter. A sociedade permissiva é a responsável por esse cruel descalabro que tantos prejuízos lhe proporciona. Uns com direito a diplomas e medalhas.
Não reclame, a maioria escolheu esse tipo de gente à sua imagem e semelhança. Portanto... Até aprender o povo estará sujeito a chuvas e trovoadas.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br).
terça-feira, 24 de agosto de 2010
RELATÓRIO DO TCE-RS - continuação
Inexistência de atribuições para o cargo de Vice-Prefeito (1.1) – A Administração Municipal vem contrariando os entendimentos desta Corte expressos no Parecer 34/2001 e na Informação 56/2001, ao não definir, em lei, atribuições para o cargo de Vice-Prefeito. Comprova a assertiva supra os documentos fls.04 a 07.
Cabe ao Chefe do Executivo providenciar o encaminhamento de projeto-de-lei à Câmara Municipal no sentido de regulamentar as referidas atribuições, pois descabe atribuir ao Vice-Prefeito uma função meramente cerimonial e de tão somente substituir o Prefeito em seus impedimentos e afastamentos.
Ao Vice-Prefeito devem ser conferidas atividades permanentes na administração que fundamentem a legalidade, a moralidade, a legitimidade e a economicidade da sua remuneração.
Inicialmente no que tange ao item 1.1, referente às atribuições do cargo de Vice-Prefeito, notada é a inobservância do Parecer do TCE nº. 34/2001, tendo em vista que a LOM não estabelece outras atribuições ao Vice-Prefeito além daquelas inerentes à substituição do Prefeito Municipal. Assim, é retrógrada a idéia de que seja o Vice-Prefeito figura investida de função meramente substitutiva do Prefeito Municipal, ao contrário, é o Vice-Prefeito detentor de cargo público cujo conjunto de atribuições deve estar previsto na Lei Orgânica do Município, não se admitindo o exercício do cargo concomitante com outras atividades, a não ser as de Secretário do Município, sob única remuneração na forma de subsídios.
Nesta direção encontra-se o Parecer nº. 34/2001 da Auditoria desta Casa, da lavra da ilustre Doutora Rosane Heineck Schmitt, senão vejamos, in verbis:
“Destarte, considerando a impossibilidade de modificação da remuneração estabelecida para o Vice-Prefeito durante a legislatura, a inviabilidade de sua fixação por critérios variáveis de acordo com as atividades que venha a exercer e, ainda, a vedação da percepção cumulativa de remuneração de Vice-Prefeito com a de Secretário Municipal, devem os Municípios fixar-lhe a remuneração, por lei, observado o princípio da anterioridade, em valor condizente com as suas atividades: a do cargo eletivo e a de cargo político na administração municipal e/ou se a restringirem ao cargo eletivo, que de antemão fixem atribuições ao Vice-Prefeito, condizentes com a dignidade do seu cargo, legitimadoras do quantum que lhe será pago, abandonando, de vez, a previsão da figura meramente ´cerimonial´, insuficiente para justificar tais pagamentos”.
O Parecer 34/2001 do TCE-RS acaba com o Vice-Prefeito cerimonial, aquele que substitui o Prefeito nos seus impedimentos, em vista dessa figura ter uma remuneração permanente e por esta razão estar obrigado a prestar serviços à municipalidade, os quais não estariam previstos na Lei Orgânica do Município. Não se tem notícias se o atual Prefeito encaminhou projeto-de-lei nesse sentido à Câmara de Vereadores. O Tribunal de Contas cita o Parecer 34/2001 o que evidencia que tal desobediência vem sendo praticada por todos os ocupantes do Palácio Municipal.
A pergunta que se impõe: E o jornalismo desta terra? Para que tantos jornais e tantas rádios? Está na hora de, salvo as raras exceções, tais veículos bem informarem os são-gabrielenses.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Cabe ao Chefe do Executivo providenciar o encaminhamento de projeto-de-lei à Câmara Municipal no sentido de regulamentar as referidas atribuições, pois descabe atribuir ao Vice-Prefeito uma função meramente cerimonial e de tão somente substituir o Prefeito em seus impedimentos e afastamentos.
Ao Vice-Prefeito devem ser conferidas atividades permanentes na administração que fundamentem a legalidade, a moralidade, a legitimidade e a economicidade da sua remuneração.
Inicialmente no que tange ao item 1.1, referente às atribuições do cargo de Vice-Prefeito, notada é a inobservância do Parecer do TCE nº. 34/2001, tendo em vista que a LOM não estabelece outras atribuições ao Vice-Prefeito além daquelas inerentes à substituição do Prefeito Municipal. Assim, é retrógrada a idéia de que seja o Vice-Prefeito figura investida de função meramente substitutiva do Prefeito Municipal, ao contrário, é o Vice-Prefeito detentor de cargo público cujo conjunto de atribuições deve estar previsto na Lei Orgânica do Município, não se admitindo o exercício do cargo concomitante com outras atividades, a não ser as de Secretário do Município, sob única remuneração na forma de subsídios.
Nesta direção encontra-se o Parecer nº. 34/2001 da Auditoria desta Casa, da lavra da ilustre Doutora Rosane Heineck Schmitt, senão vejamos, in verbis:
“Destarte, considerando a impossibilidade de modificação da remuneração estabelecida para o Vice-Prefeito durante a legislatura, a inviabilidade de sua fixação por critérios variáveis de acordo com as atividades que venha a exercer e, ainda, a vedação da percepção cumulativa de remuneração de Vice-Prefeito com a de Secretário Municipal, devem os Municípios fixar-lhe a remuneração, por lei, observado o princípio da anterioridade, em valor condizente com as suas atividades: a do cargo eletivo e a de cargo político na administração municipal e/ou se a restringirem ao cargo eletivo, que de antemão fixem atribuições ao Vice-Prefeito, condizentes com a dignidade do seu cargo, legitimadoras do quantum que lhe será pago, abandonando, de vez, a previsão da figura meramente ´cerimonial´, insuficiente para justificar tais pagamentos”.
O Parecer 34/2001 do TCE-RS acaba com o Vice-Prefeito cerimonial, aquele que substitui o Prefeito nos seus impedimentos, em vista dessa figura ter uma remuneração permanente e por esta razão estar obrigado a prestar serviços à municipalidade, os quais não estariam previstos na Lei Orgânica do Município. Não se tem notícias se o atual Prefeito encaminhou projeto-de-lei nesse sentido à Câmara de Vereadores. O Tribunal de Contas cita o Parecer 34/2001 o que evidencia que tal desobediência vem sendo praticada por todos os ocupantes do Palácio Municipal.
A pergunta que se impõe: E o jornalismo desta terra? Para que tantos jornais e tantas rádios? Está na hora de, salvo as raras exceções, tais veículos bem informarem os são-gabrielenses.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O RELATÓRIO DO TCE-RS
CONTAS DO ANO 2006
É deveras contundente. Acredito que nenhum jornal da cidade divulgou o conteúdo do referido que enumera as diversas irregularidades praticadas pela administração do Município de São Gabriel o que produziu o Parecer Desfavorável à aprovação das contas do senhor Baltazar B. G. Teixeira naquele ano.
Por que tarda a decisão da Câmara Municipal? Os senhores vereadores somente votarão a favor ou contra o Parecer. O voto será aberto, então o povo saberá quem é quem. Eis algumas das irregularidades apontadas: 1.1.1 – Legislação desorganizada e sem descrição analítica ou sintética das atividades dos Cargos em Comissão nos termos estabelecidos no inciso V do artigo 37 da CF (fls. 263 e 279); 1.1.2 – Cargos em Comissão que não atendem ao trinômio estabelecido pelo inciso V do artigo 37 da CF caracterizando-se como atividades burocráticas ou permanentes da administração, devendo ser exercidas por servidores efetivos como reza o inciso II do artigo 37 da CF. Situação registrada nos exercícios anteriores (fls. 263/264 e 279); 1.2.1 – Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos Municipais – RPPS. Ausência de repasse de aporte inicial. Cabe à Administração Municipal saldar o compromisso, nos termos da legislação vigente, Lei Federal nº. 9.717/98, artigo 2º, “caput” e § 1º, combinado com o artigo 7º, “caput” e respectivos incisos (fls. 264/265 e 279); 2.1 - Terceirização irregular de serviços para diversas áreas da administração municipal através do Edital de licitação nº. 002/2006, incluindo serviços de caráter burocrático e para os quais existem cargos de servidores criados para atender a demanda, como é o caso de merendeira, atendente de creche e serviços de informática. Ocorre desta forma burla a obrigatoriedade de prévio concurso para o ingresso no serviço público, contido no inciso II do artigo 37 da CF, caracterizando-se uma intermediação de mão-de-obra. Verifica-se no processo licitatório falta de clareza do Edital quanto ao seu objeto, tanto nos serviços a serem prestados como na quantidade de pessoal necessária para a realização desses. Tal situação dificultou a apresentação das propostas de forma clara, complicando a análise comparativa das mesmas, o que contraria o princípio do julgamento 0bjetivo insculpido nos artigos 3º, “caput”, 40, inciso VII, “caput” e 45 “caput” todos da Lei Federal nº. 8.666/93 (fls. 265 a 267 e 279); 5.1 – Cargo de Vice-Prefeito sem atribuições específicas, contrariando os entendimentos desta Corte de Contas expressos no Parecer 34/2001e na informação nº. 56/2001 (fl.282); Há muito esta Corte de Contas tem se manifestado no sentido de que deve existir legislação estabelecendo as atribuições do Vice-Prefeito, consoante expresso na Carta Federal, artigo 79, parágrafo único, e no voto do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Hélio Saul Mileski.
O Relatório é extenso e mostra o desrespeito do Administrador citado às leis que regem a administração pública. Muito pior do que as irregularidades é a repetência das mesmas desconsiderando até mesmo os avisos do órgão fiscalizador, o TCE-RS.
Não há surpresa no comportamento do Administrador, pois o Parecer do TCE-RS lhe foi desfavorável às contas de 1988 e a maioria da Câmara Municipal, vergonhosamente, aprovou todas as irregularidades e absolveu o faltoso. A impunidade incentiva a permanência no erro.
E por que os jornais não publicam o conteúdo do Parecer? Não basta expor o mesmo no recinto da Câmara, pois isso é escondê-lo e não divulgá-lo. Continua na próxima edição.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
É deveras contundente. Acredito que nenhum jornal da cidade divulgou o conteúdo do referido que enumera as diversas irregularidades praticadas pela administração do Município de São Gabriel o que produziu o Parecer Desfavorável à aprovação das contas do senhor Baltazar B. G. Teixeira naquele ano.
Por que tarda a decisão da Câmara Municipal? Os senhores vereadores somente votarão a favor ou contra o Parecer. O voto será aberto, então o povo saberá quem é quem. Eis algumas das irregularidades apontadas: 1.1.1 – Legislação desorganizada e sem descrição analítica ou sintética das atividades dos Cargos em Comissão nos termos estabelecidos no inciso V do artigo 37 da CF (fls. 263 e 279); 1.1.2 – Cargos em Comissão que não atendem ao trinômio estabelecido pelo inciso V do artigo 37 da CF caracterizando-se como atividades burocráticas ou permanentes da administração, devendo ser exercidas por servidores efetivos como reza o inciso II do artigo 37 da CF. Situação registrada nos exercícios anteriores (fls. 263/264 e 279); 1.2.1 – Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos Municipais – RPPS. Ausência de repasse de aporte inicial. Cabe à Administração Municipal saldar o compromisso, nos termos da legislação vigente, Lei Federal nº. 9.717/98, artigo 2º, “caput” e § 1º, combinado com o artigo 7º, “caput” e respectivos incisos (fls. 264/265 e 279); 2.1 - Terceirização irregular de serviços para diversas áreas da administração municipal através do Edital de licitação nº. 002/2006, incluindo serviços de caráter burocrático e para os quais existem cargos de servidores criados para atender a demanda, como é o caso de merendeira, atendente de creche e serviços de informática. Ocorre desta forma burla a obrigatoriedade de prévio concurso para o ingresso no serviço público, contido no inciso II do artigo 37 da CF, caracterizando-se uma intermediação de mão-de-obra. Verifica-se no processo licitatório falta de clareza do Edital quanto ao seu objeto, tanto nos serviços a serem prestados como na quantidade de pessoal necessária para a realização desses. Tal situação dificultou a apresentação das propostas de forma clara, complicando a análise comparativa das mesmas, o que contraria o princípio do julgamento 0bjetivo insculpido nos artigos 3º, “caput”, 40, inciso VII, “caput” e 45 “caput” todos da Lei Federal nº. 8.666/93 (fls. 265 a 267 e 279); 5.1 – Cargo de Vice-Prefeito sem atribuições específicas, contrariando os entendimentos desta Corte de Contas expressos no Parecer 34/2001e na informação nº. 56/2001 (fl.282); Há muito esta Corte de Contas tem se manifestado no sentido de que deve existir legislação estabelecendo as atribuições do Vice-Prefeito, consoante expresso na Carta Federal, artigo 79, parágrafo único, e no voto do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Hélio Saul Mileski.
O Relatório é extenso e mostra o desrespeito do Administrador citado às leis que regem a administração pública. Muito pior do que as irregularidades é a repetência das mesmas desconsiderando até mesmo os avisos do órgão fiscalizador, o TCE-RS.
Não há surpresa no comportamento do Administrador, pois o Parecer do TCE-RS lhe foi desfavorável às contas de 1988 e a maioria da Câmara Municipal, vergonhosamente, aprovou todas as irregularidades e absolveu o faltoso. A impunidade incentiva a permanência no erro.
E por que os jornais não publicam o conteúdo do Parecer? Não basta expor o mesmo no recinto da Câmara, pois isso é escondê-lo e não divulgá-lo. Continua na próxima edição.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente. (bmacedo46@brturbo.com.br)
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