Creio ser fácil fazer uma breve análise do sucesso dos oito (8) anos da administração federal que ora troca de comandante, mas não de projeto já que a nova dirigente diz que dará continuidade ao atual.
O atual Presidente é um político persistente e de muita sorte, pois nos últimos anos a economia mundial navegou em mares tranqüilos exceto os abalos de 2009 que sacudiram todo o planeta. E o Brasil saiu da referida crise mais fortalecido pela propriedade das medidas tomadas na sua economia interna. O último a entrar e o primeiro a sair da mesma.
Penso que um dos grandes méritos desse comandante sem formação acadêmica e tão ridicularizado por isso foi fazer de fato, talvez até sem saber, uma administração nos moldes do sistema parlamentarista no qual o presidente encarna o Estado e o Primeiro Ministro o governo. O Luiz Inácio foi, na realidade, o Chefe de Estado delegando às equipes da Fazenda, do Planejamento e do Banco Central as atribuições do governo sob o comando da Primeira Ministra Dilma Roussef, no presidencialismo, Ministra da Casa Civil. O Chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva, com suas viagens tão criticadas por quem não tem idéia do que é ser Chefe de um Estado, abriu fronteiras para o Brasil que jamais alguém imaginaria. Conquistou o mundo com sua extraordinária inteligência e com sua dificuldade de expressão, mas se fazendo entender pelas maiores autoridades do planeta terra. Engrandeceu o Brasil, é o mundo que diz.
A pouca ou nenhuma interferência do Luiz Inácio nas coisas do governo aliada à boa escolha de seu articulador político e na falta deste da própria capacidade de conciliação foram sem sombra de dúvidas os pilares sustentadores do seu sucesso.
As pessoas que me lêem e que tem boa memória lembram que há muitos anos afirmo de que não acredito em economia saudável sem mercado consumidor interno forte, pois partindo dessa idéia é que não me surpreendo e nem me espanto com a situação atual do Brasil. Os programas sociais (assistenciais) da atual administração aqueceram o mercado interno, há circulação da moeda e consequentemente geração de renda. O resultado está aí. Não tenho paixões, sempre fui um homem cerebral por isso não diferencio uma administração que dá dinheiro para o rico de outra que dá dinheiro para o pobre. Para onde vai o dinheiro do pobre? Sempre aumenta a riqueza do que tem mais porque o pobre é obrigado a gastar para sobreviver. Pobre não faz poupança porque não sobra, mas também paga imposto em tudo que consome.
### Não há necessidade de uma nova CPMF, basta aplicar os recursos destinados à saúde na saúde da população e não nos ralos da corrupção. Precisamos é de criar o Tribunal de Contas dos Hospitais – TCH porque tem muito hospital particular que é movido por verba pública sem jamais prestar contas dos recursos que recebe. É preciso uma Lei que obrigue toda instituição que receba verba pública a prestar contas detalhadas do uso da mesma. A comunidade precisa saber... Ou não?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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