quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ESCOLA EM TURNO INTEGRAL? Não.

Entendo que a escola em turno integral como defendem muitos parlamentares e candidatos da atualidade é totalmente prejudicial ao ser humano em formação, pois o deixa à mercê de doutrinadores de plantão e afasta-o do mundo que um dia fatalmente terá de enfrentar bem como o distancia da pluralidade de idéias e pensamentos.
A transferência da formação moral e psíquica dos adolescentes à escola e aos professores nunca deu certo haja vista as experiências vividas com os internatos de antigamente. O que se impõe como urgente e necessária é a recuperação da família como pólo educador e formador moral da criança.
A falta de bons adultos existe porque os pais modernos afastam de si a responsabilidade de assistir e preparar adequadamente o crescimento dos filhos os entregando aos cuidados dos avós, de domésticas, de creches ou de qualquer outra pessoa completamente despreparada para tão importante missão.
Avós, salvo honrosas exceções, são péssimos educadores, pois fazem aos netos as concessões que nunca fizeram aos seus filhos e parte daí a idéia que se tem de que os avós são os estragadores dos filhos dos outros.
A sociedade de consumo e os seus defensores insistem em pregar a igualdade entre o macho e a fêmea, a base do núcleo familiar, afirmando que ambos precisam abandonar o lar na busca da sustentação financeira o que definitivamente não é verdadeiro. Isso pode ocorrer enquanto o casal não tem filhos, mas se os tem começa o drama de encontrar alguém que se encarregue dos mesmos. É nesse momento que procuram a escola de turno integral, a creche ou uma doméstica para entregar a formação dos filhos. É o início do desastre que presenciamos na atualidade.
Sou um prático e tenho a audácia de escrever o que penso o que aprendi ao longo de uma existência sofrida, porém plena de observações que me levam a essas constatações. Este espaço não é dedicado para puxar saco de administradores descuidados que mal conseguem cumprir com suas obrigações.
Sou fruto de uma sociedade economicamente patriarcal e socialmente matriarcal onde o macho e a fêmea têm funções claramente definidas e distintas. O macho buscava o sustento material da família enquanto a fêmea pelos seus atributos naturais era a encarregada da organização social do lar e do acompanhamento educativo dos filhos. A organização e a disciplina que a sociedade de hoje não tem se deve à extinção do núcleo familiar que era o responsável pela que existia outrora.
A escola em turno integral por certo conduzirá o ser humano ao radicalismo, à rebeldia, ou ao fanatismo ideológico de direita, de centro ou de esquerda, mas todos maléficos àquele que não convive com o pluralismo e a divergência de idéias.
Precisamos urgentemente reorganizar o núcleo familiar e integrá-lo à comunidade escolar e essa simbiose será o alicerce vigoroso que sustentará um novo amanhã voltado para o desenvolvimento intelectual, psíquico e moral da pessoa humana. Aí sim teremos organização, segurança, saúde, educação e respeito entre homens o que construirá a fraternidade que todos buscam.
Sem a reorganização da família não chegaremos a lugar algum, porém marcharemos céleres rumo ao caos se é que já não estamos nele.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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