terça-feira, 19 de outubro de 2010

OSVALDO BORGES SOARES

1950-2010
Esta matéria já devia ter sido escrita. Desculpem o atraso. Não é uma homenagem porque não sou adepto da homenagem póstuma. Quando merecida ela deve ser feita em vida. Mas é um registro que se impõe e que encaro como um dever de justiça e que São Gabriel ou parte dele precisa tomar conhecimento.
Faleceu na cidade de Julio de Castilhos, dia 04 de setembro de 2010, um dos ex-presidentes da Associação dos Moradores do Bairro Menino Jesus, o Osvaldo como normalmente era tratado. Trabalhou um período no Jornal O Imparcial. Foi candidato a vereador na eleição de 1988 quando tentamos criar uma alternativa para política para o Município que se chamava Eduardo Petrarca Léo. Não atingimos nosso objetivo e foi nessa ocasião que o Osvaldo demonstrou mais uma vez ser um homem de palavra.
Empolgado com as manifestações de apoio à sua candidatura pelos eleitores projetou a meta de setecentos (700) votos os quais lhe garantiriam uma cadeira na Câmara Municipal. Como sou um estudioso e profundo conhecedor do nosso eleitorado chamei a atenção do companheiro simplesmente para que dividisse aquele número por três (3) para não se decepcionar depois. Prontamente respondeu: Tio Bera, meus eleitores são de fé e se eu não fizer setecentos (700) votos me mudo desta cidade. Agora vocês sabem por que ele faleceu em Julio de Castilhos.
Era editor responsável do Jornal Expressão e foi responsável pela minha participação como articulista eventual naquele periódico e segundo ele com muita aceitação pelos leitores.
Homem participativo na coletividade e determinado na conquista de seus objetivos nos deu o prazer de sua convivência, dia 27 de fevereiro de 2010, quando da realização do churrasco “Na sombra do Salso II”. Completaria sessenta (60) anos se um infarto não interrompesse sua trajetória que posso afirmar vitoriosa.
Entre os encontros e desencontros naturais da existência sei que o Dagoberto, a Mana e a dona Ilza se orgulharão sempre dos bons momentos vividos que perpetuarão a vida do pai e companheiro Osvaldo Borges Soares.
Nunca planejei nada, pois penso que a vida é a coisa mais estúpida que possa existir porque ninguém jamais saberá o tempo de sua duração. O racional e o irracional nascem, vivem e morrem. A única certeza é a de que começamos a morrer quando nascemos.
### A câmara municipal é novamente sacudida por denúncias de supostas irregularidades envolvendo o presidente e funcionário que afirma ter de dividir sua remuneração para favorecer familiar daquele. È mais uma notícia que se verdadeira atinge a moralidade de uma administração que não disse a que veio. Ou disse? Até quando?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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