É o que parece existir na administração municipal. Um fato grave, que beira ao escândalo, é a construção de duas (2) casas e a divisão do terreno, por particulares, onde está a Escola Municipal Homero Prates da Silva, no prolongamento da Avenida Francisco Chagas (Corredor do Lava Pé).
A senhora Fátima Zambrano, merendeira e zeladora, é muito enfática na sua “Nota de Esclarecimento” publicada na edição de 24 de setembro de 2010, neste mesmo periódico. Repercussão zero. A impressão que se tem é que os responsáveis pelos desmandos ocorridos apostam no esquecimento para não responder por seus atos praticados em prejuízo da coletividade.
Destaco que não conheço a senhora Fátima Zambrano e nada tenho contra ela. Meu objetivo é cobrar dos administradores tanto descaso com o patrimônio público.
O Poder Executivo silencia; o Poder Legislativo negligencia na função de fiscalizar e a imprensa se omite, com raríssima exceção. O fato é gravíssimo. As casas foram construídas ao longo de dez (10) anos, segundo a zeladora, com seus próprios recursos e com prévia autorização do Poder Executivo. Na sua “Nota de Esclarecimento” ela vai mais longe, afirma que era ela que pintava a escola todos os anos por dentro e por fora. Enfim era uma simples funcionária pública responsável pela manutenção da escola.
O que urge saber: Autorizada por quem? Quem autorizou a divisão do terreno? Essas casas não foram construídas num passe de mágica. Existe uma escola e a mesma nunca foi, ao longo de uma década, visitada por nenhuma autoridade? Por nenhum fiscal? Nem pela Secretária da Educação? E a Diretora (s)? E as professoras? Ninguém viu a evolução das obras ilegais? Estranho, mal cheiroso, sobrenatural, todavia injustificável.
O mais grave: Onde está a fiscalização dos senhores vereadores? Os prefeitos sabiam? Existe um Poder Paralelo? São forças ocultas que agem à sombra do poder constituído? Indagações, nada mais do que indagações.
Os Poderes Executivo e Legislativo têm obrigação de publicamente esclarecer os contribuintes sobre tamanho descaso na guarda do patrimônio público e apontar os culpados caso contrário responderão por tão notória improbidade.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
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