A todos que de uma maneira ou outra foram decisivos para que 2009 fosse, de um modo geral, um bom ano. É normal que em todas as circunstâncias alguém ganhe enquanto outros perdem. Perdi coisas valiosas, mas não dependia da minha vontade perdê-las ou conservá-las. As coisas que dependiam da minha vontade as fiz da maneira que me pareceu mais correta.
Titular deste espaço desde meados de 2008 tento, de todas as formas, levar aos leitores a verdade no que diz respeito à vida dos homens que lidam com os recursos populares, alertá-los sobre a real intenção desses homens, se suas atitudes estão de conformidade com o seu discurso, enfim chamar a atenção do povo para o que ocorre nos bastidores um lugar freqüentado por um grupo reduzido de pessoas e de onde saem grandes decisões e que nem sempre chegam como deveriam chegar ao conhecimento do grande público.
Agradeço o bom convívio em 2009 especialmente dos meus leitores espalhados em todos os cantos do município sem distinguir a classe social, a cor, a religião, o partido político e se vão ou não concordar com o teor do texto, mas simplesmente porque lendo estamos, mesmo sem a convivência pessoal, criando uma identidade comum. É gratificante ouvir comentários, mesmo os divergentes porque o objetivo maior de todo o articulista é ser lido, é marcar presença forte no veículo de que participa e assim contribuir na evolução intelectual dos povos.
Tenho feito esforço para não decepcionar os Diretores do Correio Gabrielense e seu quadro de colaboradores, pois sei o quanto é difícil para um jornal de uma comunidade pequena, onde todos se conhecem, vencer as pressões de certas forças vivas que tentam manipular a informação no sentido de que ela sempre lhe seja favorável.
Sei que desagradei pessoas, porém tenho convicção que trilhei o caminho da lealdade, da sinceridade e da justiça, pois as críticas apresentadas foram sustentadas em fatos que lhes asseguravam toda a veracidade. Não fui omisso e nem conivente. Fui coerente porque combati as coisas mal feitas e cobrei as coisas não feitas e que deveriam ser feitas.
Foi um ano de tropeços, mas estou satisfeito me mantendo em pé - o caminho é tortuoso e complicado - porém, apesar de idoso, não aprendi a viver de joelhos.
Agradeço toda a sorte de solidariedade recebida em 2009 e espero que tenhamos serenidade e grandeza para tornar o Novo Ano de 2010 melhor para todos.
Paz, saúde e muitas realizações.
UM FORTE ABRAÇO.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
O RS CONSTRANGIDO
Nos últimos três (3) anos o nosso estado tem passado por constrangimentos nunca vistos ao longo de sua existência. Éramos, até então, o estado mais politizado e mais sério da federação. O poder de indignação era nossa marca registrada tanto é verdade que nos rebelamos contra a discriminação imposta pela administração central. Dessa indignação surgiu a revolução farroupilha (1835-1845), uma luta sangrenta do RS contra as forças do resto do Brasil.
Quando a maioria elegeu uma paulista para nos administrar teve início o deboche às nossas mais caras tradições. O governador da época, no fim do seu mandato, teve o descaráter de mandar para AL um projeto de lei alterando a matriz tributária cujo principal objetivo era a majoração de impostos e desonerar a futura administradora do ônus que tal decisão lhe acarretaria em vista da mesma ter sido eleita com a proposta de não aumentar impostos e muito menos criar algum novo.
Não tenho conhecimento de algum acordo entre o governador anterior e a atual governadora, mas aquele agüentar o ônus de projeto tão antipático é deveras estranho. Não será essa a causa da sua desistência, se é que desistiu, de concorrer novamente ao cargo de governador?
O deboche maior foi a indicação, pela governadora, do nome do deputado Marco Peixoto (PP), sem os requisitos necessários, para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. A agressão aos homens de bem deste estado veio através da aprovação da maioria que constitui a base de apoio à governadora àquele nome, pois era sabedora da conduta não ilibada do parlamentar indicado. Ou foi indicado por que não tinha conduta adequada? O golpe final aconteceu com sua posse.
A grande mídia do RS silenciou ante tamanho disparate e tamanha prepotência de uma maioria submissa a interesses outros que não os da sociedade rio-grandense. A grande mídia do RS só se preocupa com o escândalo do DF fingindo que aqui não existe arruda. A arruda importada se mostrou mais forte do que a nossa até então conhecida como espantadora de maus fluídos. Acabou. O RS, tristemente, está igualado ao resto do país graças a quem deveria resguardar suas mais caras tradições.
O silêncio geral ofende, machuca e desestimula, mas como tenho compromissos com meus leitores e com a verdade faço as seguintes perguntas: Quem sumiu com o Marcelo Cavalcante? Se ele fosse vivo não existiria vídeo do RS?
Nossa arruda fraquejou, pois em vez de espantar maus fluídos só atraiu infortúnios para nossa gente.
## Segundo morador da zona ribeirinha a enchente virou ponto turístico no município devido à quantidade de gente que vai olhar as mazelas dos alagados. Fica o registro. A solução desse problema depende das iniciativas comuns dos moradores e das autoridades constituídas.
## PA – Pronto Atendimento. Nem tudo que parece é. Não adianta construir prédio suntuoso e o atendimento continuar precário. Para uns é DA – Demorado Atendimento.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Quando a maioria elegeu uma paulista para nos administrar teve início o deboche às nossas mais caras tradições. O governador da época, no fim do seu mandato, teve o descaráter de mandar para AL um projeto de lei alterando a matriz tributária cujo principal objetivo era a majoração de impostos e desonerar a futura administradora do ônus que tal decisão lhe acarretaria em vista da mesma ter sido eleita com a proposta de não aumentar impostos e muito menos criar algum novo.
Não tenho conhecimento de algum acordo entre o governador anterior e a atual governadora, mas aquele agüentar o ônus de projeto tão antipático é deveras estranho. Não será essa a causa da sua desistência, se é que desistiu, de concorrer novamente ao cargo de governador?
O deboche maior foi a indicação, pela governadora, do nome do deputado Marco Peixoto (PP), sem os requisitos necessários, para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. A agressão aos homens de bem deste estado veio através da aprovação da maioria que constitui a base de apoio à governadora àquele nome, pois era sabedora da conduta não ilibada do parlamentar indicado. Ou foi indicado por que não tinha conduta adequada? O golpe final aconteceu com sua posse.
A grande mídia do RS silenciou ante tamanho disparate e tamanha prepotência de uma maioria submissa a interesses outros que não os da sociedade rio-grandense. A grande mídia do RS só se preocupa com o escândalo do DF fingindo que aqui não existe arruda. A arruda importada se mostrou mais forte do que a nossa até então conhecida como espantadora de maus fluídos. Acabou. O RS, tristemente, está igualado ao resto do país graças a quem deveria resguardar suas mais caras tradições.
O silêncio geral ofende, machuca e desestimula, mas como tenho compromissos com meus leitores e com a verdade faço as seguintes perguntas: Quem sumiu com o Marcelo Cavalcante? Se ele fosse vivo não existiria vídeo do RS?
Nossa arruda fraquejou, pois em vez de espantar maus fluídos só atraiu infortúnios para nossa gente.
## Segundo morador da zona ribeirinha a enchente virou ponto turístico no município devido à quantidade de gente que vai olhar as mazelas dos alagados. Fica o registro. A solução desse problema depende das iniciativas comuns dos moradores e das autoridades constituídas.
## PA – Pronto Atendimento. Nem tudo que parece é. Não adianta construir prédio suntuoso e o atendimento continuar precário. Para uns é DA – Demorado Atendimento.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
OS QUE CRITICAM
São aqueles que saem às ruas, pagam tributos e não fazem parte de uma administração que momentaneamente não disse a que veio e que mantém de sua antecessora a política de aluguéis, da nomeação exagerada de cargos de confiança e na prática que se tornou oficial nas gerências modernas de espalhar pela mídia articulistas que só batem palma levando o prefeito de plantão a cometer desatinos contra os interesses da coletividade que administra.
Os que vêm obras são justamente aqueles que não saem de casa e se atualizam através da leitura de quem é comprometido com a oficialidade;
Os que aplaudem são os que não querem enxergar o abuso que representa o estacionamento privativo em via pública na frente do 6º BE o que exige uma manifestação e ou esclarecimento da autoridade responsável;
Os que aplaudem são os surdos que não ouvem o som ensurdecedor e diabólico dos irresponsáveis veículos de propaganda móvel, que quer de dia ou de noite inferniza a vida da população e não tem a devida fiscalização do poder constituído;
Os que aplaudem são os que não saem de casa e não enxergam as crateras que tomaram conta do asfalto e que são tapadas com saibro ou cascalho de péssima qualidade;
Os que aplaudem são os que não enxergam a imundície que tomou conta do rio Vacacaí que agoniza em seu leito;
Já existiu outrora uma administração maravilhosa que só existia no papel. Teremos o repeteco?
O verdadeiro papel da imprensa responsável é apontar os erros e as omissões porque as realizações são compromissos assumidos de quem se diz administrador seja público ou privado.
Entendo que a crítica verdadeira principalmente quando parte de pessoas isentas e descomprometidas com verde, azul, amarelo, vermelho ou cinza é mais útil do que o aplauso de quem é pago para fazê-lo.
A administração atual em pouca coisa é diferente da anterior quem sabe pela falta de entusiasmo dos dois (2) agentes que em rodízio se alternam no poder.
Cuidado com os manipuladores da imprensa, pois a governadora do RS contratou um novo publicitário e o mesmo está transformando a megera prepotente e autoritária que é em uma administradora doce e terna. Muito cuidado.
As assessorias de imprensa foram criadas para cuidar da publicação da correspondência oficial e não para produzir a boa imagem do administrador transformando em favor suas obrigações e escondendo seus erros e suas omissões.
De outro lado temos uma boa parcela do dinheiro público canalizado para a imprensa em geral (emissoras de TV, de rádios, jornais e revistas) para a publicidade exagerada das realizações governamentais com a finalidade única de promover o gerentão.
## Tentaram organizar um concurso de exposição na mídia. Não foi possível porque um dos idealizadores falou, sem querer, que o provedor seria um dos participantes. Os outros concorrentes desistiram, o homem é imbatível. Foto é com ele.
## Prenderam o Prefeito e este surpreso disse; mas eu não fiz nada. O policial falou; é justamente por isso, o senhor está na obrigação de fazer alguma coisa.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Os que vêm obras são justamente aqueles que não saem de casa e se atualizam através da leitura de quem é comprometido com a oficialidade;
Os que aplaudem são os que não querem enxergar o abuso que representa o estacionamento privativo em via pública na frente do 6º BE o que exige uma manifestação e ou esclarecimento da autoridade responsável;
Os que aplaudem são os surdos que não ouvem o som ensurdecedor e diabólico dos irresponsáveis veículos de propaganda móvel, que quer de dia ou de noite inferniza a vida da população e não tem a devida fiscalização do poder constituído;
Os que aplaudem são os que não saem de casa e não enxergam as crateras que tomaram conta do asfalto e que são tapadas com saibro ou cascalho de péssima qualidade;
Os que aplaudem são os que não enxergam a imundície que tomou conta do rio Vacacaí que agoniza em seu leito;
Já existiu outrora uma administração maravilhosa que só existia no papel. Teremos o repeteco?
O verdadeiro papel da imprensa responsável é apontar os erros e as omissões porque as realizações são compromissos assumidos de quem se diz administrador seja público ou privado.
Entendo que a crítica verdadeira principalmente quando parte de pessoas isentas e descomprometidas com verde, azul, amarelo, vermelho ou cinza é mais útil do que o aplauso de quem é pago para fazê-lo.
A administração atual em pouca coisa é diferente da anterior quem sabe pela falta de entusiasmo dos dois (2) agentes que em rodízio se alternam no poder.
Cuidado com os manipuladores da imprensa, pois a governadora do RS contratou um novo publicitário e o mesmo está transformando a megera prepotente e autoritária que é em uma administradora doce e terna. Muito cuidado.
As assessorias de imprensa foram criadas para cuidar da publicação da correspondência oficial e não para produzir a boa imagem do administrador transformando em favor suas obrigações e escondendo seus erros e suas omissões.
De outro lado temos uma boa parcela do dinheiro público canalizado para a imprensa em geral (emissoras de TV, de rádios, jornais e revistas) para a publicidade exagerada das realizações governamentais com a finalidade única de promover o gerentão.
## Tentaram organizar um concurso de exposição na mídia. Não foi possível porque um dos idealizadores falou, sem querer, que o provedor seria um dos participantes. Os outros concorrentes desistiram, o homem é imbatível. Foto é com ele.
## Prenderam o Prefeito e este surpreso disse; mas eu não fiz nada. O policial falou; é justamente por isso, o senhor está na obrigação de fazer alguma coisa.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
PARADOS NO TEMPO
O texto a seguir foi extraído do livro O PODER DAS IDÉIAS – Carlos Lacerda – publicado em 1963. “Antes, pois, de entrar na enumeração de providências e reformas que constituem, em linhas gerais, o processo de Reforma Democrática do Brasil devo singelamente afirmar que faço este esforço sem temores e sem ambições. Faço-o porquê hoje, no governo, vejo confirmado o que denunciei quando estava na oposição. O que vi por dentro era ainda pior do que, de fora, parecia. O Brasil tornou-se propriedade de uma casta que hoje se disfarça de socialisteira como ontem de fascista, mas na realidade é uma casta de incapazes e desonestos profissionais da demagogia, a patronal e a operária, a falar de reformas que não faz porque não quer e porque, se quisesse, não saberia fazer honestamente.
Faço-o sem ressentimentos e sem recriminações. Dou o nome às coisas, costumo chamar pelo nome os principais responsáveis. Mas, não esqueço que existem outros, como os omissos, os que deixam correr o marfim, os que não procuram mais do que os seus interesses imediatos, sejam estes de ordem pecuniária ou espiritual. Há uma espécie de competição no país: o campeonato da demagogia e da corrupção. Vemos padres demagogos, patrões demagogos, estudantes demagogos, economistas demagogos, generais demagogos, colunistas demagogos. Os mais modestos demagogos são, agora, exatamente os que tinham certo direito de o ser, os políticos, os parlamentares. Há uma grande responsabilidade de órgãos de informação e orientação que informam mal e orientam segundo conveniências pessoais, momentâneas, subalternas – com as exceções de costume – e alguns dos quais se PROSTITUEM com a volubilidade de quem julga que nunca terá de prestar contas a ninguém pelo uso que faz dos instrumentos que a Democracia deixa em suas mãos.
Isto posto, diga-se ainda, não tenho a pretensão de concorrer com os ilustrados demagogos da sociologia que, ultimamente, campeiam no Brasil. Jejunos da matéria, justificam “ideologicamente” qualquer absurdo”.
Nada mudou. Quarenta e seis anos passaram e nada mudou. Não evoluímos na ética, na moral, no humanismo, continuamos um bando de egocêntricos sem disciplina e sem rumo definido. De nada adianta a formação acadêmica sem a devida formação moral e cívica. Se paga a estada na universidade, mas ninguém se preocupa com a decência e o saber. O diploma se transformou em instrumento de fazer dinheiro nem que para isso se pratique atos ilícitos. O juramento em ato solene é esquecido ao primeiro brinde pela conquista alcançada. É triste, mas é verdadeiro.
## Mas tem mais: 1929 – Palmeira dos Índios – AL. Prestação de Contas do Prefeito. “Não favoreci ninguém. Devo ter cometido numerosos disparates. Todos os meus erros, porém foram da inteligência que é fraca. Perdi vários amigos, ou indivíduos que possam ter semelhante nome. Não me fizeram falta. Há descontentamento. Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito, talvez eu não obtivesse dez votos. Paz e Prosperidade”. As. Graciliano Ramos. Passaram Oitenta (80) anos e nada mudou. Culpa de quem? A resposta está com cada um. Pensem bem e a acharão.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Faço-o sem ressentimentos e sem recriminações. Dou o nome às coisas, costumo chamar pelo nome os principais responsáveis. Mas, não esqueço que existem outros, como os omissos, os que deixam correr o marfim, os que não procuram mais do que os seus interesses imediatos, sejam estes de ordem pecuniária ou espiritual. Há uma espécie de competição no país: o campeonato da demagogia e da corrupção. Vemos padres demagogos, patrões demagogos, estudantes demagogos, economistas demagogos, generais demagogos, colunistas demagogos. Os mais modestos demagogos são, agora, exatamente os que tinham certo direito de o ser, os políticos, os parlamentares. Há uma grande responsabilidade de órgãos de informação e orientação que informam mal e orientam segundo conveniências pessoais, momentâneas, subalternas – com as exceções de costume – e alguns dos quais se PROSTITUEM com a volubilidade de quem julga que nunca terá de prestar contas a ninguém pelo uso que faz dos instrumentos que a Democracia deixa em suas mãos.
Isto posto, diga-se ainda, não tenho a pretensão de concorrer com os ilustrados demagogos da sociologia que, ultimamente, campeiam no Brasil. Jejunos da matéria, justificam “ideologicamente” qualquer absurdo”.
Nada mudou. Quarenta e seis anos passaram e nada mudou. Não evoluímos na ética, na moral, no humanismo, continuamos um bando de egocêntricos sem disciplina e sem rumo definido. De nada adianta a formação acadêmica sem a devida formação moral e cívica. Se paga a estada na universidade, mas ninguém se preocupa com a decência e o saber. O diploma se transformou em instrumento de fazer dinheiro nem que para isso se pratique atos ilícitos. O juramento em ato solene é esquecido ao primeiro brinde pela conquista alcançada. É triste, mas é verdadeiro.
## Mas tem mais: 1929 – Palmeira dos Índios – AL. Prestação de Contas do Prefeito. “Não favoreci ninguém. Devo ter cometido numerosos disparates. Todos os meus erros, porém foram da inteligência que é fraca. Perdi vários amigos, ou indivíduos que possam ter semelhante nome. Não me fizeram falta. Há descontentamento. Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito, talvez eu não obtivesse dez votos. Paz e Prosperidade”. As. Graciliano Ramos. Passaram Oitenta (80) anos e nada mudou. Culpa de quem? A resposta está com cada um. Pensem bem e a acharão.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
MAIORIAS PARLAMENTARES
A base parlamentar da governadora do RS por ter a maioria na Assembléia Legislativa agride a decência, chuta a moralidade pública e mostra ao Brasil que em momento algum é diferente das outras quadrilhas que infestam os parlamentos quando tratam dos interesses de seus pares haja vista a aprovação do nome do deputado Marco Peixoto (PP) para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado.
Passa por cima dos requisitos básicos do renomado saber e da reputação ilibada, pois o parlamentar em questão é suspeito da prática de atos que desabonam sua conduta como parlamentar e como cidadão. Qual a diferença entre a maioria de parlamentares e o Fernando Beira-Mar? A primeira faz leis e o segundo freqüenta as melhores cadeias do País.
Os funcionários do TCERS estão cobertos de razão na luta contra as indicações políticas para o exercício de cargos técnicos que exigem preparo e conhecimentos adequados aos seus pretendentes. O fato de o indicado pertencer à maioria não o dispensa dos requisitos exigidos para sua nomeação. As maiorias parlamentares são benevolentes com os companheiros faltosos e rigorosas com os adversários mesmo quando estes são inocentes.
Bato na mesma tecla: Quem elege um cidadão para qualquer cargo sabe quem ele é. As cúpulas diretivas dominadas por interesseiros muitas vezes apresentam os piores nomes para a escolha popular e então não resta alternativa senão a eleição do roto ou do esfarrapado; do falso ou do enganador. Todas as instituições têm seus grupos dominantes, senão vejamos: Baltazar G. Teixeira – 14 anos de Prefeitura Municipal; Rossano D. Gonçalves – completará 12 com chances de ir aos 16; Roque Montagner – 14 de Santa Casa de Caridade; Carlos R. Sperotto – 14 de Farsul; Zeferino – mais ou menos 20 de Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Tarso Teixeira – mais ou menos 6 de Sindicato dos Produtores Rurais. Excluída a morte todos têm a possibilidade de superar suas próprias marcas. As apostas estão abertas. Poderia citar tantos outros exemplos, mas o espaço não permite. Não levem para o mal, pois isto não é uma crítica é uma constatação tão ou mais forte do que a luz do sol. E falam em mudança...
As maiorias dominantes deitam e rolam e assim como a Assembléia Legislativa do RS arquivou o pedido de impedimento da governadora, o mesmo caminho seguirá a do Distrito Federal, pois a maioria está do lado do Governador. E segue o baile...
O DESTAQUE de hoje é para as mulheres que amam como mulher, vestem como mulher, pensam como mulher e agem como mulher dando um colorido especial ao cinzento frio e calculista em que se transformou este mundo de tantos desastres. Às verdadeiras mulheres propagadoras do sentimento de meiguice, afeto e amor o respeito e a admiração do colunista. Um forte abraço e uma flor para cada uma.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Passa por cima dos requisitos básicos do renomado saber e da reputação ilibada, pois o parlamentar em questão é suspeito da prática de atos que desabonam sua conduta como parlamentar e como cidadão. Qual a diferença entre a maioria de parlamentares e o Fernando Beira-Mar? A primeira faz leis e o segundo freqüenta as melhores cadeias do País.
Os funcionários do TCERS estão cobertos de razão na luta contra as indicações políticas para o exercício de cargos técnicos que exigem preparo e conhecimentos adequados aos seus pretendentes. O fato de o indicado pertencer à maioria não o dispensa dos requisitos exigidos para sua nomeação. As maiorias parlamentares são benevolentes com os companheiros faltosos e rigorosas com os adversários mesmo quando estes são inocentes.
Bato na mesma tecla: Quem elege um cidadão para qualquer cargo sabe quem ele é. As cúpulas diretivas dominadas por interesseiros muitas vezes apresentam os piores nomes para a escolha popular e então não resta alternativa senão a eleição do roto ou do esfarrapado; do falso ou do enganador. Todas as instituições têm seus grupos dominantes, senão vejamos: Baltazar G. Teixeira – 14 anos de Prefeitura Municipal; Rossano D. Gonçalves – completará 12 com chances de ir aos 16; Roque Montagner – 14 de Santa Casa de Caridade; Carlos R. Sperotto – 14 de Farsul; Zeferino – mais ou menos 20 de Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Tarso Teixeira – mais ou menos 6 de Sindicato dos Produtores Rurais. Excluída a morte todos têm a possibilidade de superar suas próprias marcas. As apostas estão abertas. Poderia citar tantos outros exemplos, mas o espaço não permite. Não levem para o mal, pois isto não é uma crítica é uma constatação tão ou mais forte do que a luz do sol. E falam em mudança...
As maiorias dominantes deitam e rolam e assim como a Assembléia Legislativa do RS arquivou o pedido de impedimento da governadora, o mesmo caminho seguirá a do Distrito Federal, pois a maioria está do lado do Governador. E segue o baile...
O DESTAQUE de hoje é para as mulheres que amam como mulher, vestem como mulher, pensam como mulher e agem como mulher dando um colorido especial ao cinzento frio e calculista em que se transformou este mundo de tantos desastres. Às verdadeiras mulheres propagadoras do sentimento de meiguice, afeto e amor o respeito e a admiração do colunista. Um forte abraço e uma flor para cada uma.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
PROPAGANDA POLITICA E PRECATORIOS
Autor – Nelson Lacerda, advogado.
“O Governo gaúcho foi à mídia vangloriando-se de ter retomado os pagamentos dos precatórios que as outras gestões haviam interrompido. Porém, o discurso não corresponde à realidade dos fatos. Temos verificado ao longo do tempo muita propaganda e promessas de pagamentos, mas a realidade dos números é indiscutível.
Os últimos governos pagaram anualmente uma média irrisória de R$ 10 milhões, aproximadamente 0,3% da correção da dívida, sem contar com os novos precatórios mensais. Um absurdo que aumenta geometricamente a dívida a cada ano, calculada à época em R$ 3 bilhões.
Em 2008 o Governo atual não pagou nada em precatório, mas prometeu com grande alarde pagar R$ 208 milhões neste ano (2009), com grande cerimonial e propaganda. Destinou a verba no orçamento da fazenda e convocou a todos para verificar. Realmente a verba foi alocada, mas os pagamentos não ocorreram como prometido.
Foram pagos em maio deste ano o valor de R$ 28,5 milhões referente a precatórios dos portuários de Rio Grande, fruto de acordo com deságio, quando a pressão já chegava ao limite de acamparem em frente ao Palácio do Governo por longo tempo, com instalação de posto da Brigada Militar no meio do caminho. Pagou-se à força e se fez um “foguetório político” sem proporções.
Então foi criada a Central de Conciliação com a promessa que seria pago o restante do valor alocado neste ano (ou seja, R$ 179,5 milhões, já que a promessa em 2008 era o pagamento de R$ 208 milhões, menos os R$ 28,5 milhões pagos no mês de maio). Criaram-se departamento, secretaria, procuradores, juiz destinado a este fim e muita propaganda sistemática. Além disso, ocorreram constantes audiências de conciliação. Foi uma novela que durou todo o ano, com mídia, críticas, reclamações e promessas. O resultado das conciliações ocorridas este ano não chegou a R$ 10 milhões.
Somando os valores, chegaremos próximos ao pagamento de R$ 40 milhões. Em dois anos teremos uma média de R$ 20 milhões/ano. Para uma dívida declarada pelo Governo de R$ 5 bilhões em precatórios, veremos que não foi pago mais de 0,4% da correção da dívida anual. Aqui, novamente não estamos contando os novos precatórios que já entraram, uma vez que as causas não foram sanadas, planos de carreira não foram atendidos e continua o descumprimento de reajustes legais para os servidores.
Pensávamos que agora havia uma diferença. Temos um saldo de valor destinado de R$ 179,5 milhões para pagamento de precatórios. Este valor tem destinação própria e pela lei não pode ser desviado de sua finalidade. Além disso, foi feita uma imensa propaganda sobre esta destinação. Ou seja, existe verba sobrando para pagar precatórios.
Foi quando tivemos uma surpresa: o Projeto de Lei 349/2009 que tenta ilegalmente alterar a Lei 12.763 para se apropriar da verba do Fundo de Equilíbrio Previdenciário – FEPrev que foi destinada por lei para suprir déficit e garantir recursos para a previdência social dos servidores públicos com as vendas das ações do Banrisul em agosto de 2007.
A justificativa é que esta verba seria utilizada para pagamento das insuficiências referidas na Lei 12.065 de 29 de março de 2004, inclusive o pagamento de precatórios. Isto significa que a verba acima já teve desvio de finalidade e que se tenta desestruturar o Fundo garantidor da previdência dos servidores com uma promessa que os valores também serão usados para pagar precatórios.
Isto já foi tentado pela bancada do PT e a Câmara julgou pela impossibilidade. Logo, não poderá julgar diferente agora. Além disso, na época era somente para pagamento de precatórios. Agora é para “inclusive” pagar precatórios(...)”.
Extraído do suplemento JC Jornal da Lei edição de 24 de novembro de 2009.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
“O Governo gaúcho foi à mídia vangloriando-se de ter retomado os pagamentos dos precatórios que as outras gestões haviam interrompido. Porém, o discurso não corresponde à realidade dos fatos. Temos verificado ao longo do tempo muita propaganda e promessas de pagamentos, mas a realidade dos números é indiscutível.
Os últimos governos pagaram anualmente uma média irrisória de R$ 10 milhões, aproximadamente 0,3% da correção da dívida, sem contar com os novos precatórios mensais. Um absurdo que aumenta geometricamente a dívida a cada ano, calculada à época em R$ 3 bilhões.
Em 2008 o Governo atual não pagou nada em precatório, mas prometeu com grande alarde pagar R$ 208 milhões neste ano (2009), com grande cerimonial e propaganda. Destinou a verba no orçamento da fazenda e convocou a todos para verificar. Realmente a verba foi alocada, mas os pagamentos não ocorreram como prometido.
Foram pagos em maio deste ano o valor de R$ 28,5 milhões referente a precatórios dos portuários de Rio Grande, fruto de acordo com deságio, quando a pressão já chegava ao limite de acamparem em frente ao Palácio do Governo por longo tempo, com instalação de posto da Brigada Militar no meio do caminho. Pagou-se à força e se fez um “foguetório político” sem proporções.
Então foi criada a Central de Conciliação com a promessa que seria pago o restante do valor alocado neste ano (ou seja, R$ 179,5 milhões, já que a promessa em 2008 era o pagamento de R$ 208 milhões, menos os R$ 28,5 milhões pagos no mês de maio). Criaram-se departamento, secretaria, procuradores, juiz destinado a este fim e muita propaganda sistemática. Além disso, ocorreram constantes audiências de conciliação. Foi uma novela que durou todo o ano, com mídia, críticas, reclamações e promessas. O resultado das conciliações ocorridas este ano não chegou a R$ 10 milhões.
Somando os valores, chegaremos próximos ao pagamento de R$ 40 milhões. Em dois anos teremos uma média de R$ 20 milhões/ano. Para uma dívida declarada pelo Governo de R$ 5 bilhões em precatórios, veremos que não foi pago mais de 0,4% da correção da dívida anual. Aqui, novamente não estamos contando os novos precatórios que já entraram, uma vez que as causas não foram sanadas, planos de carreira não foram atendidos e continua o descumprimento de reajustes legais para os servidores.
Pensávamos que agora havia uma diferença. Temos um saldo de valor destinado de R$ 179,5 milhões para pagamento de precatórios. Este valor tem destinação própria e pela lei não pode ser desviado de sua finalidade. Além disso, foi feita uma imensa propaganda sobre esta destinação. Ou seja, existe verba sobrando para pagar precatórios.
Foi quando tivemos uma surpresa: o Projeto de Lei 349/2009 que tenta ilegalmente alterar a Lei 12.763 para se apropriar da verba do Fundo de Equilíbrio Previdenciário – FEPrev que foi destinada por lei para suprir déficit e garantir recursos para a previdência social dos servidores públicos com as vendas das ações do Banrisul em agosto de 2007.
A justificativa é que esta verba seria utilizada para pagamento das insuficiências referidas na Lei 12.065 de 29 de março de 2004, inclusive o pagamento de precatórios. Isto significa que a verba acima já teve desvio de finalidade e que se tenta desestruturar o Fundo garantidor da previdência dos servidores com uma promessa que os valores também serão usados para pagar precatórios.
Isto já foi tentado pela bancada do PT e a Câmara julgou pela impossibilidade. Logo, não poderá julgar diferente agora. Além disso, na época era somente para pagamento de precatórios. Agora é para “inclusive” pagar precatórios(...)”.
Extraído do suplemento JC Jornal da Lei edição de 24 de novembro de 2009.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
CULPADOS NÃO, VÍTIMAS
Certas pessoas que têm acesso à grande mídia e se apresentam com o rótulo de doutores atribuem a violência que grassa no país aos miseráveis, famintos e indigentes. É a mais cruel das desculpas, pois o miserável não reúne as condições necessárias para formar e chefiar quadrilhas que na maioria das vezes estão instaladas nos palácios ocupados pela elite dominante. O miserável não tem voz nem vez, este é vítima daqueles que concentram a riqueza popular entre os íntimos, correligionários e financiadores de campanhas políticas.
O trabalho da polícia federal aliado ao do ministério público comprova que os maiores malfeitores da sociedade, com raras exceções, são os homens que têm a tarefa de diminuir as desigualdades nacionais através da boa e moderna gestão.
Para organizar e chefiar quadrilha é necessário uma pessoa articulada, com livre trânsito nos mundos capitalista e político além de ter influência nos poderes constituídos. Não são os miseráveis que desviam grandes fatias dos recursos populares para os paraísos fiscais. O perigo sempre é maior quando ele vem vestido de terno e gravata, ladino, conversa mansa, fino trato, sorriso cativante, mas mais escorregadio e fazedor de rolo do que muçum quando pego em linha ou rede. É terrível.
São os criminosos de gravata que no afã de satisfazer sua ganância e sua ostentação de riqueza aumentam consideravelmente o exército dos excluídos.
As elites governantes se eximem de suas obrigações, escondem sua incompetência e transferem descaradamente os fracassos da sua omissão aos fracos e injustiçados.
O atual prefeito está perdendo a oportunidade de colocar seu nome com maior destaque na história do município ao deixar de fazer as reformas estruturais necessárias à boa gestão. Ao invés de criar diretorias improdutivas com altos salários para quem já tem salário ou uma formação acadêmica deveria investir em assistentes sociais para que estes orientem a população dos bairros de baixa renda no sentido de evitar a prostituição, o alcoolismo e o consumo de drogas. Seriam profissionais lotados nos bairros onde for constatada maior carência. A maioria das mães não sabe o que é ser mãe e a maioria dos pais não sabe o que é ser pai. Temos, urgentemente, que interromper o processo da procriação irresponsável e educar para que se tenha um controle de natalidade natural e responsável.
Nem tudo está perdido e no seu terceiro mandato, é preciso que se faça justiça, o prefeito acerta novamente na saúde pública. É, sim, sua marca registrada talvez por manter na secretaria o mesmo titular de todos os seus três mandatos. Mas é pouco, muito pouco. A prefeitura tem muita gente e pouca ação.
## O maior erro do Presidente Luiz Inácio é insistir no nome de Dilma Rousseff.
## Os testes de direção para os novos pretendentes à carteira de habilitação serão realizados no labirinto da Rua João Manoel, na frente do 6º BE. O teste de embriaguez também será substituído. Em vez do bafômetro o alcoolizado deverá caminhar nas curvas da João Manoel. Se não cair está liberado para tomar todas. As curvas de todas as mulheres que já tive são fichinhas perto das do 6º BE. O Prefeito deve ao público uma explicação para tamanho absurdo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
BERECI DA ROCHA MACEDO
CULPADOS NÃO, VÍTIMAS.
Certas pessoas que têm acesso à grande mídia e se apresentam com o rótulo de doutores atribuem a violência que grassa no país aos miseráveis, famintos e indigentes. É a mais cruel das desculpas, pois o miserável não reúne as condições necessárias para formar e chefiar quadrilhas que na maioria das vezes estão instaladas nos palácios ocupados pela elite dominante. O miserável não tem voz nem vez, este é vítima daqueles que concentram a riqueza popular entre os íntimos, correligionários e financiadores de campanhas políticas.
O trabalho da polícia federal aliado ao do ministério público comprova que os maiores malfeitores da sociedade, com raras exceções, são os homens que têm a tarefa de diminuir as desigualdades nacionais através da boa e moderna gestão.
Para organizar e chefiar quadrilha é necessário uma pessoa articulada, com livre trânsito nos mundos capitalista e político além de ter influência nos poderes constituídos. Não são os miseráveis que desviam grandes fatias dos recursos populares para os paraísos fiscais. O perigo sempre é maior quando ele vem vestido de terno e gravata, ladino, conversa mansa, fino trato, sorriso cativante, mas mais escorregadio e fazedor de rolo do que muçum quando pego em linha ou rede. É terrível.
São os criminosos de gravata que no afã de satisfazer sua ganância e sua ostentação de riqueza aumentam consideravelmente o exército dos excluídos.
As elites governantes se eximem de suas obrigações, escondem sua incompetência e transferem descaradamente os fracassos da sua omissão aos fracos e injustiçados.
O atual prefeito está perdendo a oportunidade de colocar seu nome com maior destaque na história do município ao deixar de fazer as reformas estruturais necessárias à boa gestão. Ao invés de criar diretorias improdutivas com altos salários para quem já tem salário ou uma formação acadêmica deveria investir em assistentes sociais para que estes orientem a população dos bairros de baixa renda no sentido de evitar a prostituição, o alcoolismo e o consumo de drogas. Seriam profissionais lotados nos bairros onde for constatada maior carência. A maioria das mães não sabe o que é ser mãe e a maioria dos pais não sabe o que é ser pai. Temos, urgentemente, que interromper o processo da procriação irresponsável e educar para que se tenha um controle de natalidade natural e responsável.
Nem tudo está perdido e no seu terceiro mandato, é preciso que se faça justiça, o prefeito acerta novamente na saúde pública. É, sim, sua marca registrada talvez por manter na secretaria o mesmo titular de todos os seus três mandatos. Mas é pouco, muito pouco. A prefeitura tem muita gente e pouca ação.
## O maior erro do Presidente Luiz Inácio é insistir no nome de Dilma Rousseff.
## Os testes de direção para os novos pretendentes à carteira de habilitação serão realizados no labirinto da Rua João Manoel, na frente do 6º BE. O teste de embriaguez também será substituído. Em vez do bafômetro o alcoolizado deverá caminhar nas curvas da João Manoel. Se não cair está liberado para tomar todas. As curvas de todas as mulheres que já tive são fichinhas perto das do 6º BE. O Prefeito deve ao público uma explicação para tamanho absurdo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O trabalho da polícia federal aliado ao do ministério público comprova que os maiores malfeitores da sociedade, com raras exceções, são os homens que têm a tarefa de diminuir as desigualdades nacionais através da boa e moderna gestão.
Para organizar e chefiar quadrilha é necessário uma pessoa articulada, com livre trânsito nos mundos capitalista e político além de ter influência nos poderes constituídos. Não são os miseráveis que desviam grandes fatias dos recursos populares para os paraísos fiscais. O perigo sempre é maior quando ele vem vestido de terno e gravata, ladino, conversa mansa, fino trato, sorriso cativante, mas mais escorregadio e fazedor de rolo do que muçum quando pego em linha ou rede. É terrível.
São os criminosos de gravata que no afã de satisfazer sua ganância e sua ostentação de riqueza aumentam consideravelmente o exército dos excluídos.
As elites governantes se eximem de suas obrigações, escondem sua incompetência e transferem descaradamente os fracassos da sua omissão aos fracos e injustiçados.
O atual prefeito está perdendo a oportunidade de colocar seu nome com maior destaque na história do município ao deixar de fazer as reformas estruturais necessárias à boa gestão. Ao invés de criar diretorias improdutivas com altos salários para quem já tem salário ou uma formação acadêmica deveria investir em assistentes sociais para que estes orientem a população dos bairros de baixa renda no sentido de evitar a prostituição, o alcoolismo e o consumo de drogas. Seriam profissionais lotados nos bairros onde for constatada maior carência. A maioria das mães não sabe o que é ser mãe e a maioria dos pais não sabe o que é ser pai. Temos, urgentemente, que interromper o processo da procriação irresponsável e educar para que se tenha um controle de natalidade natural e responsável.
Nem tudo está perdido e no seu terceiro mandato, é preciso que se faça justiça, o prefeito acerta novamente na saúde pública. É, sim, sua marca registrada talvez por manter na secretaria o mesmo titular de todos os seus três mandatos. Mas é pouco, muito pouco. A prefeitura tem muita gente e pouca ação.
## O maior erro do Presidente Luiz Inácio é insistir no nome de Dilma Rousseff.
## Os testes de direção para os novos pretendentes à carteira de habilitação serão realizados no labirinto da Rua João Manoel, na frente do 6º BE. O teste de embriaguez também será substituído. Em vez do bafômetro o alcoolizado deverá caminhar nas curvas da João Manoel. Se não cair está liberado para tomar todas. As curvas de todas as mulheres que já tive são fichinhas perto das do 6º BE. O Prefeito deve ao público uma explicação para tamanho absurdo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
BERECI DA ROCHA MACEDO
CULPADOS NÃO, VÍTIMAS.
Certas pessoas que têm acesso à grande mídia e se apresentam com o rótulo de doutores atribuem a violência que grassa no país aos miseráveis, famintos e indigentes. É a mais cruel das desculpas, pois o miserável não reúne as condições necessárias para formar e chefiar quadrilhas que na maioria das vezes estão instaladas nos palácios ocupados pela elite dominante. O miserável não tem voz nem vez, este é vítima daqueles que concentram a riqueza popular entre os íntimos, correligionários e financiadores de campanhas políticas.
O trabalho da polícia federal aliado ao do ministério público comprova que os maiores malfeitores da sociedade, com raras exceções, são os homens que têm a tarefa de diminuir as desigualdades nacionais através da boa e moderna gestão.
Para organizar e chefiar quadrilha é necessário uma pessoa articulada, com livre trânsito nos mundos capitalista e político além de ter influência nos poderes constituídos. Não são os miseráveis que desviam grandes fatias dos recursos populares para os paraísos fiscais. O perigo sempre é maior quando ele vem vestido de terno e gravata, ladino, conversa mansa, fino trato, sorriso cativante, mas mais escorregadio e fazedor de rolo do que muçum quando pego em linha ou rede. É terrível.
São os criminosos de gravata que no afã de satisfazer sua ganância e sua ostentação de riqueza aumentam consideravelmente o exército dos excluídos.
As elites governantes se eximem de suas obrigações, escondem sua incompetência e transferem descaradamente os fracassos da sua omissão aos fracos e injustiçados.
O atual prefeito está perdendo a oportunidade de colocar seu nome com maior destaque na história do município ao deixar de fazer as reformas estruturais necessárias à boa gestão. Ao invés de criar diretorias improdutivas com altos salários para quem já tem salário ou uma formação acadêmica deveria investir em assistentes sociais para que estes orientem a população dos bairros de baixa renda no sentido de evitar a prostituição, o alcoolismo e o consumo de drogas. Seriam profissionais lotados nos bairros onde for constatada maior carência. A maioria das mães não sabe o que é ser mãe e a maioria dos pais não sabe o que é ser pai. Temos, urgentemente, que interromper o processo da procriação irresponsável e educar para que se tenha um controle de natalidade natural e responsável.
Nem tudo está perdido e no seu terceiro mandato, é preciso que se faça justiça, o prefeito acerta novamente na saúde pública. É, sim, sua marca registrada talvez por manter na secretaria o mesmo titular de todos os seus três mandatos. Mas é pouco, muito pouco. A prefeitura tem muita gente e pouca ação.
## O maior erro do Presidente Luiz Inácio é insistir no nome de Dilma Rousseff.
## Os testes de direção para os novos pretendentes à carteira de habilitação serão realizados no labirinto da Rua João Manoel, na frente do 6º BE. O teste de embriaguez também será substituído. Em vez do bafômetro o alcoolizado deverá caminhar nas curvas da João Manoel. Se não cair está liberado para tomar todas. As curvas de todas as mulheres que já tive são fichinhas perto das do 6º BE. O Prefeito deve ao público uma explicação para tamanho absurdo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
POR QUE TARDAM AS REFORMAS?
Porque não existe empenho e muito menos vontade de qualquer segmento da vida brasileira em realizá-las. É consabido que existe um verdadeiro “passeio” dos recursos públicos por falta das reformas tributária e fiscal, da unificação do ICMS e do pacto federativo. “Este passeio dos recursos públicos facilita os desvios e a corrupção”, emendou. Palavras do Germano Rigotto que viajou pelo Brasil inteiro, fazendo turismo, em nome das reformas, nos últimos quinze (15) anos. Certíssimo, não precisa viajar por todo o país para se ter essa certeza. O Rigotto continua com o mesmo discurso. Parece que esse moço acaba de estrear na política brasileira e, o que é pior, parece que nunca foi deputado federal e muito menos participante de uma maioria esmagadora que sustentava uma administração federal em passado recente.
Não enxergava isso quando estava na Câmara Federal, em Brasília?
Ora, que falta vontade para fazer as reformas todos sabem, e não só aos políticos, mas a todas as forças vivas do país. Reformas sempre trazem em seu bojo perdas para uns e ganhos para outros, porém neste mal amado Brasil ninguém quer perder.
Os deputados e os Senadores representam seus Estados no Congresso Nacional e na qualidade de legisladores é deles a responsabilidade pela demora nas reformas. É o óbvio dos óbvios. O resto é jogo de cena para manter ao seu redor os incautos seus eleitores. As reformas tardam e não acontecem porque os legisladores não as querem, ou então porque estão a serviço de outros e não a serviço do povo brasileiro.
Getúlio Vargas, Carlos Lacerda, Alberto Pasqualini, Mem de Sá, Raul Pilla e tantos outros já falavam em reformas quando eu era menino; fiquei moço, estou velho e penso que morrerei sem vê-las acontecer.
## Não existe problema que um bom diálogo não resolva. Está na hora da comissão de trânsito ou o próprio prefeito convidar o comandante do 6º BE para sentar à mesa e resolver os problemas do trânsito naquele segmento da Rua João Manoel (estacionamento privativo em via pública). Ou vão esperar que aconteça um trágico acidente? Não creio que essas pessoas sejam tão insensíveis a ponto de não perceberem os prejuízos da população com a manutenção de um privilégio estúpido e sem nenhuma razão. Os interesses da maioria devem prevalecer aos das minorias.
## Segundo os americanos os dois melhores negócios do mundo são: sindicato (para quem administra) e sucata. Pelo que se vê no Brasil também o são.
## Empresas em expansão atualmente são as que atuam na venda de diplomas, medalhas, comendas e ou homenagens programadas. Tudo bem, mas não precisam ficar raivosas com as pessoas que se negam a adquirir seus produtos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Não enxergava isso quando estava na Câmara Federal, em Brasília?
Ora, que falta vontade para fazer as reformas todos sabem, e não só aos políticos, mas a todas as forças vivas do país. Reformas sempre trazem em seu bojo perdas para uns e ganhos para outros, porém neste mal amado Brasil ninguém quer perder.
Os deputados e os Senadores representam seus Estados no Congresso Nacional e na qualidade de legisladores é deles a responsabilidade pela demora nas reformas. É o óbvio dos óbvios. O resto é jogo de cena para manter ao seu redor os incautos seus eleitores. As reformas tardam e não acontecem porque os legisladores não as querem, ou então porque estão a serviço de outros e não a serviço do povo brasileiro.
Getúlio Vargas, Carlos Lacerda, Alberto Pasqualini, Mem de Sá, Raul Pilla e tantos outros já falavam em reformas quando eu era menino; fiquei moço, estou velho e penso que morrerei sem vê-las acontecer.
## Não existe problema que um bom diálogo não resolva. Está na hora da comissão de trânsito ou o próprio prefeito convidar o comandante do 6º BE para sentar à mesa e resolver os problemas do trânsito naquele segmento da Rua João Manoel (estacionamento privativo em via pública). Ou vão esperar que aconteça um trágico acidente? Não creio que essas pessoas sejam tão insensíveis a ponto de não perceberem os prejuízos da população com a manutenção de um privilégio estúpido e sem nenhuma razão. Os interesses da maioria devem prevalecer aos das minorias.
## Segundo os americanos os dois melhores negócios do mundo são: sindicato (para quem administra) e sucata. Pelo que se vê no Brasil também o são.
## Empresas em expansão atualmente são as que atuam na venda de diplomas, medalhas, comendas e ou homenagens programadas. Tudo bem, mas não precisam ficar raivosas com as pessoas que se negam a adquirir seus produtos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
INDEPENDÊNCIA E AUTENTICIDADE
Muitos eleitores deste espaço me fazem a seguinte pergunta: O senhor ganha dinheiro para escrever no Correio Gabrielense? Respondo, nenhum real. Vou mais longe, nunca ganhei remuneração dos jornais com os quais colaborei e foram muitos. Não recebi e não recebo, nunca paguei e não pago, quando muito pago uma assinatura. Sou um colaborador em todos os sentidos com o jornal e com meus leitores, pois procuro divulgar a verdade escondida apesar das dificuldades inseridas na própria lei. Hoje é difícil levar ao conhecimento do público os maus pagadores, os aproveitadores dos recursos públicos, os sonegadores e tantos outros que com seu mau comportamento prejudicam toda a coletividade. Nos dias atuais os administradores públicos estimulam os maus contribuintes criando programas com isenção de multas e ou juros e outras vantagens, pois os que respeitam os prazos legais, na ótica desses administradores, nada mais fazem do que cumprir com sua obrigação fiscal.
Sou um articulista independente, pois para mim é mais fácil deixar de escrever do que escrever para agradar C ou D por imposição do jornal ou de quem quer que seja. Este espaço não tem patrocinador e só existe pela vontade dos donos do jornal e da minha. Essa independência tem me proporcionado muitos dissabores e a perda de diversos espaços inclusive nas emissoras de rádio da cidade que de uns tempos para cá me esqueceram.
Aos leitores deste espaço que reclamam por não me ouvirem nos programas jornalísticos das emissoras locais aconselho perguntarem aos donos ou gerentes das emissoras porque tenho a absoluta certeza de que quando participei de programas radiofônicos sempre respeitei as leis da ética e da civilidade além de aumentar, e muito, suas audiências.
Conheço os bastidores das comunicações, pois profissionais que trabalham nessa área me mostram como funcionam. Sei como se perde uma concessão para exploração do serviço de radiodifusão, pois o Luiz A. Salgado, o Roberto B. de Barbosa e eu perdemos uma imperdível.
Tenho sofrido prejuízos e incompreensões porque os vaidosos, produto dos bajuladores, não aceitam críticas por mais verdadeiras que sejam. Pensam que são deuses. Mas tenho também a satisfação de encontrar pessoas que se manifestam dizendo que em um primeiro momento se ofendem, porém relendo e analisando friamente aprendem muito com minhas idéias.
Escrevo para o futuro sem a pretensão da unanimidade, mas com a consciência de que preciso ajudar a construir um mundo melhor, pois também faço parte do universo.
A minha gratificação colaborando com o CORREIO GABRIELENSE é mostrar aos seus jovens proprietários do quanto é penoso e difícil ser independente e autêntico no ramo de bem informar, mas ao mesmo tempo fazê-los ver que quando se consegue é porque se adquiriu maturidade, isenção na divulgação dos fatos e uma força maior que a dos ventos e das águas.
Escrevo na esperança de ser útil aos que gostam de mim, mas principalmente na esperança de que aqueles que não gostam de mim compreendam que as individualidades precisam ser sacrificadas para que prevaleça o bem estar da coletividade.
Agradar e desagradar é o risco de todos que participam de uma sociedade pluralista.
Escrevo para viver a vida e não somente para passar na vida.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Sou um articulista independente, pois para mim é mais fácil deixar de escrever do que escrever para agradar C ou D por imposição do jornal ou de quem quer que seja. Este espaço não tem patrocinador e só existe pela vontade dos donos do jornal e da minha. Essa independência tem me proporcionado muitos dissabores e a perda de diversos espaços inclusive nas emissoras de rádio da cidade que de uns tempos para cá me esqueceram.
Aos leitores deste espaço que reclamam por não me ouvirem nos programas jornalísticos das emissoras locais aconselho perguntarem aos donos ou gerentes das emissoras porque tenho a absoluta certeza de que quando participei de programas radiofônicos sempre respeitei as leis da ética e da civilidade além de aumentar, e muito, suas audiências.
Conheço os bastidores das comunicações, pois profissionais que trabalham nessa área me mostram como funcionam. Sei como se perde uma concessão para exploração do serviço de radiodifusão, pois o Luiz A. Salgado, o Roberto B. de Barbosa e eu perdemos uma imperdível.
Tenho sofrido prejuízos e incompreensões porque os vaidosos, produto dos bajuladores, não aceitam críticas por mais verdadeiras que sejam. Pensam que são deuses. Mas tenho também a satisfação de encontrar pessoas que se manifestam dizendo que em um primeiro momento se ofendem, porém relendo e analisando friamente aprendem muito com minhas idéias.
Escrevo para o futuro sem a pretensão da unanimidade, mas com a consciência de que preciso ajudar a construir um mundo melhor, pois também faço parte do universo.
A minha gratificação colaborando com o CORREIO GABRIELENSE é mostrar aos seus jovens proprietários do quanto é penoso e difícil ser independente e autêntico no ramo de bem informar, mas ao mesmo tempo fazê-los ver que quando se consegue é porque se adquiriu maturidade, isenção na divulgação dos fatos e uma força maior que a dos ventos e das águas.
Escrevo na esperança de ser útil aos que gostam de mim, mas principalmente na esperança de que aqueles que não gostam de mim compreendam que as individualidades precisam ser sacrificadas para que prevaleça o bem estar da coletividade.
Agradar e desagradar é o risco de todos que participam de uma sociedade pluralista.
Escrevo para viver a vida e não somente para passar na vida.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A POESIA
A poesia, para mim, é encanto, é fuga, é realização de desejos, é a transportação para lugares desconhecidos e é, finalmente, o nectar que faz o mundo menos rude e muito mais harmonioso.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
UM VERDADEIRO PREFEITO
Faria uma administração totalmente técnica voltada para um projeto que contemplasse o município e não as pretensões políticas futuras do gerente de plantão. O segredo do sucesso em qualquer organização está na administração dos custos, mas isso é o que os gerentes políticos mais detestam, pois os torna antipáticos e solitários.
Um verdadeiro prefeito reduziria as secretarias em cinqüenta por cento (50%) porque algumas são desnecessárias ou confundem-se com outras quanto à finalidade;
Um verdadeiro prefeito extinguiria todas as diretorias existentes que só servem para remunerar, com rara exceção, quem já é remunerado;
Um verdadeiro prefeito reduziria os cargos de confiança (CCs) em noventa por cento (90%) porque é consabida a ineficácia da sua existência;
Um verdadeiro prefeito extinguiria a assessoria de imprensa, pois para divulgar as realizações existem os veículos de comunicação (jornal, rádio, televisão e outros);
Um verdadeiro prefeito incentivaria e premiaria os bons contribuintes e jamais estimularia a inadimplência com isenções de juros e ou multas aos maus pagadores;
Um verdadeiro prefeito valorizaria os funcionários de carreira, pois são eles os responsáveis pela boa movimentação da máquina administrativa e trabalham pelos interesses dos contribuintes enquanto a enxurrada de cargos de confiança trabalha pelos interesses políticos do gerentão e dos partidos que o elegeram;
Um verdadeiro prefeito convocaria os meios de comunicação para esclarecer o povo de que é o contribuinte quem tudo paga e ao destruir obras públicas mais caro pagará pelas mesmas;
Um verdadeiro prefeito respeitaria o artigo 37 da Constituição Federal que diz: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade”.
Um verdadeiro prefeito provaria que eliminando custos desnecessários a cada ano conseguiria recursos, dentro do mesmo orçamento, da monta de três a cinco milhões de reais (R$ 3 a 5.000.000,00) que seriam investidos na saúde e na instrução do povo são-gabrielense.
Um prefeito desse perfil é óbvio que o partido não quer; o povo não quer, mas que é fácil fazer, disso não tenha dúvida, desde que se tenha vontade para tanto. A tal vontade é que não existe.
## A EUDÓXIA CHAGAS e uma auxiliar assessoraram por muitos anos a Câmara Municipal que era composta de treze (13) vereadores, não existia computador, os vereadores trabalhavam e nunca houve qualquer reclamação quanto à eficiência daquelas dedicadas funcionárias. De gorjeta havia uma servidora de cafezinho. E hoje, para assessorar dez (10) vereadores quantos são? 80, 100, 120, 200. Sei lá. E quem sabe? Acredito que nem Deus.
## Apesar de velho o cantor Roberto Carlos está disposto a retornar ao Município para gravar: “As curvas da Rua João Manoel” porque “As da Estrada de Santos” foram superadas pelas nossas.
## Quando marido e mulher se tratam de pai e mãe os filhos do casal devem chamá-los de vovô e vovó?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Um verdadeiro prefeito reduziria as secretarias em cinqüenta por cento (50%) porque algumas são desnecessárias ou confundem-se com outras quanto à finalidade;
Um verdadeiro prefeito extinguiria todas as diretorias existentes que só servem para remunerar, com rara exceção, quem já é remunerado;
Um verdadeiro prefeito reduziria os cargos de confiança (CCs) em noventa por cento (90%) porque é consabida a ineficácia da sua existência;
Um verdadeiro prefeito extinguiria a assessoria de imprensa, pois para divulgar as realizações existem os veículos de comunicação (jornal, rádio, televisão e outros);
Um verdadeiro prefeito incentivaria e premiaria os bons contribuintes e jamais estimularia a inadimplência com isenções de juros e ou multas aos maus pagadores;
Um verdadeiro prefeito valorizaria os funcionários de carreira, pois são eles os responsáveis pela boa movimentação da máquina administrativa e trabalham pelos interesses dos contribuintes enquanto a enxurrada de cargos de confiança trabalha pelos interesses políticos do gerentão e dos partidos que o elegeram;
Um verdadeiro prefeito convocaria os meios de comunicação para esclarecer o povo de que é o contribuinte quem tudo paga e ao destruir obras públicas mais caro pagará pelas mesmas;
Um verdadeiro prefeito respeitaria o artigo 37 da Constituição Federal que diz: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade”.
Um verdadeiro prefeito provaria que eliminando custos desnecessários a cada ano conseguiria recursos, dentro do mesmo orçamento, da monta de três a cinco milhões de reais (R$ 3 a 5.000.000,00) que seriam investidos na saúde e na instrução do povo são-gabrielense.
Um prefeito desse perfil é óbvio que o partido não quer; o povo não quer, mas que é fácil fazer, disso não tenha dúvida, desde que se tenha vontade para tanto. A tal vontade é que não existe.
## A EUDÓXIA CHAGAS e uma auxiliar assessoraram por muitos anos a Câmara Municipal que era composta de treze (13) vereadores, não existia computador, os vereadores trabalhavam e nunca houve qualquer reclamação quanto à eficiência daquelas dedicadas funcionárias. De gorjeta havia uma servidora de cafezinho. E hoje, para assessorar dez (10) vereadores quantos são? 80, 100, 120, 200. Sei lá. E quem sabe? Acredito que nem Deus.
## Apesar de velho o cantor Roberto Carlos está disposto a retornar ao Município para gravar: “As curvas da Rua João Manoel” porque “As da Estrada de Santos” foram superadas pelas nossas.
## Quando marido e mulher se tratam de pai e mãe os filhos do casal devem chamá-los de vovô e vovó?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O DESVIRTUAMENTO DO FGTS
O Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço foi instituído pela Lei 5.107 de 13 de setembro de 1966 com a finalidade de substituir a estabilidade no emprego que só era conseguida após dez (10) anos de trabalho na mesma empresa e a indenização de um mês de salário por ano trabalhado quando da dispensa sem justa causa. Naturalmente que poucos atingiam a estabilidade, pois antes desta eram dispensados sem justa causa.
O Fundo de Garantia deu maior segurança ao trabalhador obrigando a cada mês de trabalho o empregador depositar oito por cento (8%) do salário contratual em uma conta no nome do empregado na Caixa Econômica Federal. Despedido sem justa causa ou a pedido, o que lhe foi depositado está garantido. O empregador autoriza o saque somente quando despede o empregado sem justa causa. Até certo tempo foi assim.
A planície é pródiga em falcatruas e sempre cria uma maneira de burlar a Lei. Muitos empregados quando pedem demissão simulam uma dispensa sem justa causa, com o consentimento do patrão, a fim de sacar o FGTS. E assim fazem sucessivamente e o que deveria ser uma poupança para a velhice ou para coisas importantes se transformou em tapa buracos do orçamento sem resolver situação nenhuma definitivamente.
Os próprios legisladores querem liberar o uso do FGTS para aquisição de consórcios induzindo os trabalhadores a erros irreparáveis. É comum empregado reclamar que ficou velho e sem depósitos a sacar do FGTS, todavia esquece que isso acontece na maioria das vezes pela sua irresponsabilidade e a dos patrões desavisados que pensando fazer o bem causam prejuízos ao trabalhador ao inverter, para fins de saque, a iniciativa da rescisão do contrato de trabalho. É bom alertar.
## Car./Gab/Par/CR nº. 875/9 Porto Alegre, 29 de setembro de 2009.
Prezado (a) Líder: Ao cumprimentá-lo (a) cordialmente, venho como Deputada Estadual, informar que está inclusa na Proposta Orçamentária de 2010, o trecho a ser pavimentado, de interesse desse município, conforme demonstra cópia de documento anexo, enviado pela Secretaria de Infra-estrutura e Logística – Trecho ERS – 630 São Gabriel – Dom Pedrito. Trabalhei junto ao Governo do Estado para que esse acesso asfáltico constasse na proposta orçamentária de 2010 e, juntamente com essa comunidade estarei empenhada para a execução efetiva dessa obra. Sempre atenta às demandas da Região, coloco mais uma vez o Gabinete Parlamentar à disposição. Um grande abraço. SILVANA COVATTI – Deputada Estadual – PP/RS.
Deputada, obrigado. É bom saber que o partido se interessa pelo desenvolvimento da nossa região. Diante da insignificância como líder é a divulgação que posso fazer da iniciativa.
## “O ódio, as infâmias, a calúnia NÃO ABATERAM meu ânimo”. Esta frase é atribuída ao Getulio Vargas. Das duas uma: Não foi ele que escreveu ou ele não se matou. Ela não traduz o espírito de um suicida.
## São Gabriel, uma população prejudicada no trânsito por privilégios retrógrados concedidos a meia dúzia de cidadãos. E a Constituição diz que todos são iguais perante a Lei. Como acreditar?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
O Fundo de Garantia deu maior segurança ao trabalhador obrigando a cada mês de trabalho o empregador depositar oito por cento (8%) do salário contratual em uma conta no nome do empregado na Caixa Econômica Federal. Despedido sem justa causa ou a pedido, o que lhe foi depositado está garantido. O empregador autoriza o saque somente quando despede o empregado sem justa causa. Até certo tempo foi assim.
A planície é pródiga em falcatruas e sempre cria uma maneira de burlar a Lei. Muitos empregados quando pedem demissão simulam uma dispensa sem justa causa, com o consentimento do patrão, a fim de sacar o FGTS. E assim fazem sucessivamente e o que deveria ser uma poupança para a velhice ou para coisas importantes se transformou em tapa buracos do orçamento sem resolver situação nenhuma definitivamente.
Os próprios legisladores querem liberar o uso do FGTS para aquisição de consórcios induzindo os trabalhadores a erros irreparáveis. É comum empregado reclamar que ficou velho e sem depósitos a sacar do FGTS, todavia esquece que isso acontece na maioria das vezes pela sua irresponsabilidade e a dos patrões desavisados que pensando fazer o bem causam prejuízos ao trabalhador ao inverter, para fins de saque, a iniciativa da rescisão do contrato de trabalho. É bom alertar.
## Car./Gab/Par/CR nº. 875/9 Porto Alegre, 29 de setembro de 2009.
Prezado (a) Líder: Ao cumprimentá-lo (a) cordialmente, venho como Deputada Estadual, informar que está inclusa na Proposta Orçamentária de 2010, o trecho a ser pavimentado, de interesse desse município, conforme demonstra cópia de documento anexo, enviado pela Secretaria de Infra-estrutura e Logística – Trecho ERS – 630 São Gabriel – Dom Pedrito. Trabalhei junto ao Governo do Estado para que esse acesso asfáltico constasse na proposta orçamentária de 2010 e, juntamente com essa comunidade estarei empenhada para a execução efetiva dessa obra. Sempre atenta às demandas da Região, coloco mais uma vez o Gabinete Parlamentar à disposição. Um grande abraço. SILVANA COVATTI – Deputada Estadual – PP/RS.
Deputada, obrigado. É bom saber que o partido se interessa pelo desenvolvimento da nossa região. Diante da insignificância como líder é a divulgação que posso fazer da iniciativa.
## “O ódio, as infâmias, a calúnia NÃO ABATERAM meu ânimo”. Esta frase é atribuída ao Getulio Vargas. Das duas uma: Não foi ele que escreveu ou ele não se matou. Ela não traduz o espírito de um suicida.
## São Gabriel, uma população prejudicada no trânsito por privilégios retrógrados concedidos a meia dúzia de cidadãos. E a Constituição diz que todos são iguais perante a Lei. Como acreditar?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
PROFESSORES
Quem de sã consciência imaginaria que os professores, em determinadas circunstâncias, seriam reféns em suas próprias salas de aula? Infelizmente é o que acontece como consequência do esfacelamento familiar e a conseqüente desassistência na formação moral dos adolescentes.
Interpretem bem o que escrevo, pois não estou condenando os adolescentes, mas sim os responsáveis pela sua educação.
O professor é o agente da escolaridade, da instrução, é a pessoa encarregada de transmitir ensinamentos para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do intelecto dos alunos e com a colaboração indispensável da família prepará-los para sua realização pessoal futura.
Lamentavelmente não é o que se assiste hoje. A harmonia que deveria existir entre a família e a escola, com a primeira apoiando a segunda, se transformou em um confronto que poderá, em um futuro bem próximo, abalar os alicerces da nação. A selvageria existente nas escolas que é noticiada todos os dias atinge toda a coletividade e não somente os protagonistas do conflito.
A escola é o lugar onde se buscava a instrução “que é dote que não se gasta, direito que não se perde, liberdade que não se limita” e agregada à educação trazida do ambiente familiar produzia o homem responsável pelo desenvolvimento nas diversas áreas de atividades humanas. A escola transmitia auto-estima, confiança e o orgulho do saber.
Minha mãe foi professora vocacionada e seguindo seu exemplo minhas duas irmãs também o foram. Sou testemunha do orgulho de todas as três quando encontravam um ex-aluno, homem ou mulher, já encaminhado na vida e que lhes agradecia os ensinamentos recebidos. Felizmente já não estão entre nós para chorarem a degradação da sua escola, hoje freqüentada por marginais de todas as classes sociais e se não o são se comportam como tal.
O homem é produto da família e não da escola e aquele que freqüenta esta apresenta as variáveis comportamentais que recebe naquela.
Professores, não se abatam ante as dificuldades que se lhes apresentam no momento, pois os verdadeiros com pouca voz e vez lhes são solidários nessa luta árdua, desigual e desumana. Salários miseráveis, condições de trabalho precárias, agressões de alunos e pais enquanto nossos vereadores que nada fazem ante os ultrajes que sofrem os professores se regateiam com banquetes e constroem sedes suntuosas com os recursos públicos que deveriam ser canalizados para a instrução. Pobre Brasil.
Sem nada para festejar no teu dia, caro professor, receba pelo menos o reconhecimento de um filho de professora. Obrigado por tudo que fazem para os filhos daqueles que não conhecem seus próprios filhos e o pior, nada fazem para educá-los. Meu respeito.
## Parece que o Grande Prêmio Brasil de Fórmula Um será realizado na nossa cidade com a participação de pilotos são-gabrielenses. É para testar a perícia dos pilotos nas curvas da Rua João Manoel provocadas pelo ridículo estacionamento de carros particulares em via pública na frente do 6º Batalhão de Engenharia.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Interpretem bem o que escrevo, pois não estou condenando os adolescentes, mas sim os responsáveis pela sua educação.
O professor é o agente da escolaridade, da instrução, é a pessoa encarregada de transmitir ensinamentos para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do intelecto dos alunos e com a colaboração indispensável da família prepará-los para sua realização pessoal futura.
Lamentavelmente não é o que se assiste hoje. A harmonia que deveria existir entre a família e a escola, com a primeira apoiando a segunda, se transformou em um confronto que poderá, em um futuro bem próximo, abalar os alicerces da nação. A selvageria existente nas escolas que é noticiada todos os dias atinge toda a coletividade e não somente os protagonistas do conflito.
A escola é o lugar onde se buscava a instrução “que é dote que não se gasta, direito que não se perde, liberdade que não se limita” e agregada à educação trazida do ambiente familiar produzia o homem responsável pelo desenvolvimento nas diversas áreas de atividades humanas. A escola transmitia auto-estima, confiança e o orgulho do saber.
Minha mãe foi professora vocacionada e seguindo seu exemplo minhas duas irmãs também o foram. Sou testemunha do orgulho de todas as três quando encontravam um ex-aluno, homem ou mulher, já encaminhado na vida e que lhes agradecia os ensinamentos recebidos. Felizmente já não estão entre nós para chorarem a degradação da sua escola, hoje freqüentada por marginais de todas as classes sociais e se não o são se comportam como tal.
O homem é produto da família e não da escola e aquele que freqüenta esta apresenta as variáveis comportamentais que recebe naquela.
Professores, não se abatam ante as dificuldades que se lhes apresentam no momento, pois os verdadeiros com pouca voz e vez lhes são solidários nessa luta árdua, desigual e desumana. Salários miseráveis, condições de trabalho precárias, agressões de alunos e pais enquanto nossos vereadores que nada fazem ante os ultrajes que sofrem os professores se regateiam com banquetes e constroem sedes suntuosas com os recursos públicos que deveriam ser canalizados para a instrução. Pobre Brasil.
Sem nada para festejar no teu dia, caro professor, receba pelo menos o reconhecimento de um filho de professora. Obrigado por tudo que fazem para os filhos daqueles que não conhecem seus próprios filhos e o pior, nada fazem para educá-los. Meu respeito.
## Parece que o Grande Prêmio Brasil de Fórmula Um será realizado na nossa cidade com a participação de pilotos são-gabrielenses. É para testar a perícia dos pilotos nas curvas da Rua João Manoel provocadas pelo ridículo estacionamento de carros particulares em via pública na frente do 6º Batalhão de Engenharia.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
OS CULPADOS ESTÃO NA BASE
Cada vez que comprovo de que estou certo minh’alma é invadida de profunda tristeza e aumenta a crença de que algo precisa ser feito logo para se evitar uma tragédia maior.
A adulação, a subserviência, o deslumbramento e as festas que certos segmentos fizeram na oportunidade da visita de certos detentores de mandato ao nosso município na última semana farroupilha são testemunhas incontestáveis de que a corrupção, o mau uso do dinheiro público e a irresponsabilidade administrativa têm o aval e a simpatia de expressiva maioria das comunidades. O que aconteceu aqui deve ter acontecido em outros municípios. A imprensa que cobriu determinados eventos nada publicou a respeito de cobranças quanto ao escândalo do Detran; ao escândalo das passagens aéreas dos deputados federais e senadores, o aumento de salários e vantagens, os gastos com os escritórios políticos sustentados com o nosso dinheiro e outros tantos escândalos que abalam o País. É triste dizer que o Sérgio Moraes, de Santa Cruz do Sul, tem razão quando diz que se lixa à opinião pública, pois a maioria já o elegeu, elegeu a mulher, elegeu o filho e continuará elegendo mesmo sabendo quem eles são. É a mais cristalina verdade. E tem os aproveitadores de ocasião que posam ao seu lado como se deuses fossem. Onde está a imprensa que cobre esses convescotes e que cobra tanto dos políticos de Brasília? Não sabe ela que os políticos de Brasília representam todos os estados da federação? Quando estão lá são criticados, mas quando chegam aqui são paparicados até o orgasmo. É mais do que triste, é nojento.
Os eleitores têm de se dar conta de que tudo o que eles fazem é por interesse próprio ou de grupinhos seletos. Vejamos: Quantas vezes o João Luiz Vargas visitou os moradores de São Gabriel depois que foi para o Tribunal de Contas/RS e não precisou mais dos seus votos? E o Adilson Motta? E o Lélio Souza? E o João Augusto Nardes? E o Erico Pegoraro? E o Chiarelli? E tantos outros? É que já não precisam mais de nós. Por que não aparecem para comer um churrasco? Para visitar amigos?Não há mais interesse deles. Essa é a verdade.
Quem lhes escreve é um político que já foi candidato, e que poderá voltar a sê-lo, mas que nunca invadiu lares em época de campanha e se alguma visita fez foi a convite. Jamais pediu voto ou apoio, pois voto e apoio se recebe e nunca se pede. Não sei quem votou em mim, porém tenho uma conduta permanente que me mantém digno desse apoio porque os eleitores antes de votarem em um político/candidato têm a certeza de que votaram no HOMEM/CIDADÃO.
As exceções existem, todavia são raras.
Analisem o que está escrito e verão quanta razão me assiste.
## Não se sabe ao certo, mas parece que tem mais cargo de confiança na Prefeitura do que japoneses mortos pela bomba de Hiroshima. Cuidado, para igualar alguém pode atirar uma no palácio Plácido de Castro.
## Do Breno Caldas, dono do Correio do Povo, quando convidado por 6 ou 7 generais a dar sua opinião a respeito do vice-governador Amaral de Souza para ser o próximo governador: “Eu não tenho opinião. Não tenho dele um conhecimento que me autorize a ter uma opinião formada a seu respeito. Quando muito posso ter uma impressão... e que não é favorável!” Os generais se surpreenderam . “Mas qual é a sua impressão? Nós gostaríamos de saber”. Então eu disse: “O Amaralzinho está abaixo do nível necessário... falta-lhe pelo menos um palmo e meio! Em todos os sentidos! Físico, pessoal e moral...” (Do livro: Meio Século do Correio do Povo). Nomearam o Amaralzinho governador e quebraram a imprensa independente do Breno Caldas. Será que não foi de propósito? A indicação do Toffoli me fez lembrar esse episódio. No poder, todos são iguais.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A adulação, a subserviência, o deslumbramento e as festas que certos segmentos fizeram na oportunidade da visita de certos detentores de mandato ao nosso município na última semana farroupilha são testemunhas incontestáveis de que a corrupção, o mau uso do dinheiro público e a irresponsabilidade administrativa têm o aval e a simpatia de expressiva maioria das comunidades. O que aconteceu aqui deve ter acontecido em outros municípios. A imprensa que cobriu determinados eventos nada publicou a respeito de cobranças quanto ao escândalo do Detran; ao escândalo das passagens aéreas dos deputados federais e senadores, o aumento de salários e vantagens, os gastos com os escritórios políticos sustentados com o nosso dinheiro e outros tantos escândalos que abalam o País. É triste dizer que o Sérgio Moraes, de Santa Cruz do Sul, tem razão quando diz que se lixa à opinião pública, pois a maioria já o elegeu, elegeu a mulher, elegeu o filho e continuará elegendo mesmo sabendo quem eles são. É a mais cristalina verdade. E tem os aproveitadores de ocasião que posam ao seu lado como se deuses fossem. Onde está a imprensa que cobre esses convescotes e que cobra tanto dos políticos de Brasília? Não sabe ela que os políticos de Brasília representam todos os estados da federação? Quando estão lá são criticados, mas quando chegam aqui são paparicados até o orgasmo. É mais do que triste, é nojento.
Os eleitores têm de se dar conta de que tudo o que eles fazem é por interesse próprio ou de grupinhos seletos. Vejamos: Quantas vezes o João Luiz Vargas visitou os moradores de São Gabriel depois que foi para o Tribunal de Contas/RS e não precisou mais dos seus votos? E o Adilson Motta? E o Lélio Souza? E o João Augusto Nardes? E o Erico Pegoraro? E o Chiarelli? E tantos outros? É que já não precisam mais de nós. Por que não aparecem para comer um churrasco? Para visitar amigos?Não há mais interesse deles. Essa é a verdade.
Quem lhes escreve é um político que já foi candidato, e que poderá voltar a sê-lo, mas que nunca invadiu lares em época de campanha e se alguma visita fez foi a convite. Jamais pediu voto ou apoio, pois voto e apoio se recebe e nunca se pede. Não sei quem votou em mim, porém tenho uma conduta permanente que me mantém digno desse apoio porque os eleitores antes de votarem em um político/candidato têm a certeza de que votaram no HOMEM/CIDADÃO.
As exceções existem, todavia são raras.
Analisem o que está escrito e verão quanta razão me assiste.
## Não se sabe ao certo, mas parece que tem mais cargo de confiança na Prefeitura do que japoneses mortos pela bomba de Hiroshima. Cuidado, para igualar alguém pode atirar uma no palácio Plácido de Castro.
## Do Breno Caldas, dono do Correio do Povo, quando convidado por 6 ou 7 generais a dar sua opinião a respeito do vice-governador Amaral de Souza para ser o próximo governador: “Eu não tenho opinião. Não tenho dele um conhecimento que me autorize a ter uma opinião formada a seu respeito. Quando muito posso ter uma impressão... e que não é favorável!” Os generais se surpreenderam . “Mas qual é a sua impressão? Nós gostaríamos de saber”. Então eu disse: “O Amaralzinho está abaixo do nível necessário... falta-lhe pelo menos um palmo e meio! Em todos os sentidos! Físico, pessoal e moral...” (Do livro: Meio Século do Correio do Povo). Nomearam o Amaralzinho governador e quebraram a imprensa independente do Breno Caldas. Será que não foi de propósito? A indicação do Toffoli me fez lembrar esse episódio. No poder, todos são iguais.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
APENAS UM HOMEM
Que através do sofrimento e das dificuldades criou uma visão própria da existência e de tudo que o rodeia. Ninguém muda minhas convicções porque elas nascem de observações isentas de interesse próprio, de fanatismo, aliciamento, de paixões ou de ódios. Sou, já escrevi antes, um pensador. Sempre trilhei o caminho da verdade, da lealdade, da decência, da justiça e do respeito. Aprendo com todos e de cada palavra que me dizem extraio o que tem de bom e o resto jogo no lixo.
Por ser amante da verdade e praticá-la sou taxado de mal educado, de intransigente e radical. Orgulho-me disso, é sinal de que atinjo meus objetivos. Critico prefeitos, governadores e presidentes, senadores, deputados federais ou estaduais e vereadores porque todos eles, com raríssima exceção, dizem uma coisa quando são candidatos e fazem outra depois de eleitos. Antes defendem o povo e depois o exploram vivendo às suas custas.
Encontro o Jarbas Daniel Giuliani, gosto de conversar com ele, pois critica com sutileza e tem bons conhecimentos. Diz que em uma roda de amigos fui citado como o maior defensor do atual presidente do Brasil. Ledo engano. Jarbas, não defendo administrador nenhum, pois fazer as coisas bem feitas é uma obrigação e não favor, além disso o Luiz Inácio vendeu a alma para ser presidente do Brasil, não vendo a minha em hipótese alguma. Faço observações e constatações: quer queiram ou não, mérito de quem quer que seja nesta última administração do Brasil foi pago o FMI, o Clube de Paris, as reservas superam a dívida externa, o custeio agrícola baixou dois pontos percentuais, o PRONAF tem tanto recurso e assim como desviaram dinheiro no escândalo do adubo papel - não era o Luiz Ignácio o Presidente – hoje desviam o recurso da agricultura familiar para adquirirem automóveis; o risco Brasil era de 2.400 pontos hoje está em torno de 200; os juros selic eram de 26,00% hoje estão em 8,75%; os miseráveis criados pela concentração da riqueza nacional em meia dúzia, estão sendo assistidos e tantas outras. Roubam? Claro que roubam. E antes não roubavam? Não, os nossos são anjos, mas administram mal. E por que não pagavam o FMI? O Clube de Paris? E o escândalo do Sivam? E a Venda da Vale do Rio Doce? Foi o Luiz Inácio quem lucrou? Por que os outros não acabaram com o MST? Por que os outros precisavam da CPMF? Sou independente Jarbas e penso. Todas as coisas boas já ficaram prontas e todas as coisas ruins são produzidas pelo Luiz Inácio. Esse é o pensamento da nossa gente que administrou este país nos seus primeiros quinhentos anos de independência e que só enxerga defeitos nos outros, porém aplaude os mesmos defeitos nos nossos. Para mim não, ladrão é ladrão seja adversário ou companheiro. Ponto final.
Jarbas, eu posso escrever isso, tenho autoridade moral para escrever isso porque por onde andei fiz bom trabalho e por nunca entrar nesse sistema onde reina a corrupção e os arranjos só levei ponta pé no traseiro. Sobrevivi caro Jarbas em meio a essa podridão que impera em todos os cantos do Brasil e construí meu caráter que resiste a ataques de bazuca e às propostas desrespeitosas.
Para isso, caro Jarbas, contei com o apoio de pessoas como a Maria Aglaé P. França, o Charlesmagne F. Neme, o Hugo Gonçalves, o João Alfredo B. Pereira, o Luiz Alberto Magri Pereira e tantos outros que me incentivaram, mas a nenhum deles, embora meu reconhecimento, permito que interfiram em minhas decisões ou modifiquem minha personalidade.
E se muitos não conheciam agora todos podem dizer: eis um HOMEM.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Por ser amante da verdade e praticá-la sou taxado de mal educado, de intransigente e radical. Orgulho-me disso, é sinal de que atinjo meus objetivos. Critico prefeitos, governadores e presidentes, senadores, deputados federais ou estaduais e vereadores porque todos eles, com raríssima exceção, dizem uma coisa quando são candidatos e fazem outra depois de eleitos. Antes defendem o povo e depois o exploram vivendo às suas custas.
Encontro o Jarbas Daniel Giuliani, gosto de conversar com ele, pois critica com sutileza e tem bons conhecimentos. Diz que em uma roda de amigos fui citado como o maior defensor do atual presidente do Brasil. Ledo engano. Jarbas, não defendo administrador nenhum, pois fazer as coisas bem feitas é uma obrigação e não favor, além disso o Luiz Inácio vendeu a alma para ser presidente do Brasil, não vendo a minha em hipótese alguma. Faço observações e constatações: quer queiram ou não, mérito de quem quer que seja nesta última administração do Brasil foi pago o FMI, o Clube de Paris, as reservas superam a dívida externa, o custeio agrícola baixou dois pontos percentuais, o PRONAF tem tanto recurso e assim como desviaram dinheiro no escândalo do adubo papel - não era o Luiz Ignácio o Presidente – hoje desviam o recurso da agricultura familiar para adquirirem automóveis; o risco Brasil era de 2.400 pontos hoje está em torno de 200; os juros selic eram de 26,00% hoje estão em 8,75%; os miseráveis criados pela concentração da riqueza nacional em meia dúzia, estão sendo assistidos e tantas outras. Roubam? Claro que roubam. E antes não roubavam? Não, os nossos são anjos, mas administram mal. E por que não pagavam o FMI? O Clube de Paris? E o escândalo do Sivam? E a Venda da Vale do Rio Doce? Foi o Luiz Inácio quem lucrou? Por que os outros não acabaram com o MST? Por que os outros precisavam da CPMF? Sou independente Jarbas e penso. Todas as coisas boas já ficaram prontas e todas as coisas ruins são produzidas pelo Luiz Inácio. Esse é o pensamento da nossa gente que administrou este país nos seus primeiros quinhentos anos de independência e que só enxerga defeitos nos outros, porém aplaude os mesmos defeitos nos nossos. Para mim não, ladrão é ladrão seja adversário ou companheiro. Ponto final.
Jarbas, eu posso escrever isso, tenho autoridade moral para escrever isso porque por onde andei fiz bom trabalho e por nunca entrar nesse sistema onde reina a corrupção e os arranjos só levei ponta pé no traseiro. Sobrevivi caro Jarbas em meio a essa podridão que impera em todos os cantos do Brasil e construí meu caráter que resiste a ataques de bazuca e às propostas desrespeitosas.
Para isso, caro Jarbas, contei com o apoio de pessoas como a Maria Aglaé P. França, o Charlesmagne F. Neme, o Hugo Gonçalves, o João Alfredo B. Pereira, o Luiz Alberto Magri Pereira e tantos outros que me incentivaram, mas a nenhum deles, embora meu reconhecimento, permito que interfiram em minhas decisões ou modifiquem minha personalidade.
E se muitos não conheciam agora todos podem dizer: eis um HOMEM.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
OS VÍRUS
Os desavisados pensaram que a modernidade e o avanço tecnológico varreriam da face do planeta todos os males que afligem os humanos. Ledo engano. Os vírus sobrevivem aos avanços tecnológicos e à ciência ou então são produzidos pela modernidade ou pelo comportamento da maioria. Depende do vírus.
De repente somos surpreendidos pela maciça divulgação na grande mídia com a volta do vírus do tifo, da febre amarela, do bugio, do porco, do cavalo, da vaca louca, do mosquito da dengue colocando a população em pânico e levando à histeria coletiva. Assim como vem, vão de repente. Basta esgotarem-se os estoques de vacinas e de outros medicamentos. À distância parece existir certo interesse comercial nessas repentinas epidemias.
As indústrias dão as cartas e jogam de mão. Criam crises, vírus de toda a ordem para vender soluções mágicas que não levam a lugar nenhum.
O mundo sempre foi mundo sem computadores e todas as atividades foram exercidas sem a parafernália de equipamentos existentes hoje e de eficiência nem sempre comprovada. As coisas aconteciam com morosidade, mas eram mais eficazes. A ferramenta humana era valorizada e o trabalho fonte de riqueza, as oportunidades eram iguais para todos com destaque aos mais dedicados e mais determinados. Na modernidade o humano comum é desprezado pelo uso preponderante e infernal dos equipamentos industrializados. Sem vez se torna escravo e submisso sem alternativas para a própria sobrevivência.
As doenças modernas proliferam sob o nome de depressão, esgotamento psíquico, LER – lesão por esforço repetitivo, síndrome da rejeição via internet e outras tantas.
A mais moderna de todas se chama vírus. É infernal e contamina todos os programas. É muito comum e se infiltra com extrema esperteza nos computadores. Vendem o antivírus de última geração, mas logo a seguir criam outro vírus mais poderoso e os usuários ficam sempre sujeitos à contaminação de suas máquinas.
O vírus mais maligno segundo os especialistas é o que atualmente invade os parlamentos brasileiros paralisando suas atividades, pois contaminam todos os seus programas. Dizem que para este vírus ainda não foi possível descobrir um antivírus eficiente porque não depende da produção industrial e nem da medicina, mas sim do povo. Aí, o furo é mais embaixo.
### Pouco comentada a proposta do senador Cristovam Buarque de extinguir com vereadores remunerados nas cidades onde não existem eleições em segundo turno e criar Conselheiros não remunerados. Os comentários a respeito da proposta em todo o Brasil não atingem o número 2000. É por essa razão que eles usam e abusam do nosso dinheiro, nada fazem, mas se pensam heróis.
## A governadora do RS chora, reclama, diz que é discriminada, mas não abre mão de disputar a reeleição. Mentindo outra vez? Nem todos são idiotas, senhora governadora.
## O senador Simon disse que o salário para a maioria dos senadores é bico. O que dizer do salário dos vereadores?
Até quando a censura não me cortar, novamente.
De repente somos surpreendidos pela maciça divulgação na grande mídia com a volta do vírus do tifo, da febre amarela, do bugio, do porco, do cavalo, da vaca louca, do mosquito da dengue colocando a população em pânico e levando à histeria coletiva. Assim como vem, vão de repente. Basta esgotarem-se os estoques de vacinas e de outros medicamentos. À distância parece existir certo interesse comercial nessas repentinas epidemias.
As indústrias dão as cartas e jogam de mão. Criam crises, vírus de toda a ordem para vender soluções mágicas que não levam a lugar nenhum.
O mundo sempre foi mundo sem computadores e todas as atividades foram exercidas sem a parafernália de equipamentos existentes hoje e de eficiência nem sempre comprovada. As coisas aconteciam com morosidade, mas eram mais eficazes. A ferramenta humana era valorizada e o trabalho fonte de riqueza, as oportunidades eram iguais para todos com destaque aos mais dedicados e mais determinados. Na modernidade o humano comum é desprezado pelo uso preponderante e infernal dos equipamentos industrializados. Sem vez se torna escravo e submisso sem alternativas para a própria sobrevivência.
As doenças modernas proliferam sob o nome de depressão, esgotamento psíquico, LER – lesão por esforço repetitivo, síndrome da rejeição via internet e outras tantas.
A mais moderna de todas se chama vírus. É infernal e contamina todos os programas. É muito comum e se infiltra com extrema esperteza nos computadores. Vendem o antivírus de última geração, mas logo a seguir criam outro vírus mais poderoso e os usuários ficam sempre sujeitos à contaminação de suas máquinas.
O vírus mais maligno segundo os especialistas é o que atualmente invade os parlamentos brasileiros paralisando suas atividades, pois contaminam todos os seus programas. Dizem que para este vírus ainda não foi possível descobrir um antivírus eficiente porque não depende da produção industrial e nem da medicina, mas sim do povo. Aí, o furo é mais embaixo.
### Pouco comentada a proposta do senador Cristovam Buarque de extinguir com vereadores remunerados nas cidades onde não existem eleições em segundo turno e criar Conselheiros não remunerados. Os comentários a respeito da proposta em todo o Brasil não atingem o número 2000. É por essa razão que eles usam e abusam do nosso dinheiro, nada fazem, mas se pensam heróis.
## A governadora do RS chora, reclama, diz que é discriminada, mas não abre mão de disputar a reeleição. Mentindo outra vez? Nem todos são idiotas, senhora governadora.
## O senador Simon disse que o salário para a maioria dos senadores é bico. O que dizer do salário dos vereadores?
Até quando a censura não me cortar, novamente.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
MARIA VALDEREZ
Muito obrigado, tua manifestação pública me anima e me dá a certeza de que trilho bons caminhos. Valorizo tuas palavras porque partem de uma pessoa com quem tive e tenho profundas divergências, mas os inteligentes sabem conviver respeitosamente dentro da pluralidade de opiniões e de pensamentos. Isso atesta tua grandeza, teu preparo, tua intelectualidade e comprova que só os nanicos que nunca olharam para dentro de si expedem avaliações equivocadas, ou mal intencionadas, a respeito de indivíduos que sabem maiores do que eles.
Lamento, e como lamento, que pessoas investidas de um mandato parlamentar não tenham a postura que ele exige e em um sinal de despreparo e arrogância pensam estar acima da lei. Retroagem à era medieval. Maria Valderez, nós já divergimos nos campos político e ideológico, porém através do diálogo franco e aberto que só acontece entre pessoas civilizadas e racionais estreitamos nossa amizade que não é sustentada em favores de qualquer espécie.
Tu me conheces. Sou um homem de vida pregressa limpa, de gênio difícil, personalidade forte e conheço como poucos os meandros escabrosos do sistema político que impera no Brasil onde só sobrevivem os mentirosos, os subservientes, os capachos, os aduladores e todos aqueles que entregam a alma ao diabo. Nunca deixei de acreditar nas minhas convicções e por essa razão recuso tudo que venha em prejuízo do meu patrimônio moral.
Não tenho a tribuna que um mandato popular assegura, mas tenho um que é maior e mais forte do que qualquer outro, o MANDATO DA MINHA CONSCIÊNCIA e este me impede de calar.
Tenho sido muito machucado durante minha caminhada, agüento firme. A vida me fez solitário para ser forte. Os inimigos nunca nos machucam e muito menos nos traem pela razão que eles não têm a nossa confiança e não convivem na nossa intimidade. O problema são os falsos amigos e contra estes estou vacinado. Escolhi ser assim, leal, autêntico, sincero e franco mesmo que isso me traga dissabores. Tu sabes disso. Sei que estou certo, mas tenho consciência de que no contexto do Brasil atual o comportamento da maioria faz parecer que estou vivendo errado.
Maria Valderez, toda a pessoa tem obrigações, direitos e responsabilidades. Cumpro com minhas obrigações, exijo meus direitos e não esqueço minhas responsabilidades. Tentei ser o vereador que falta ao município. Fui rejeitado, paciência quem mais perdeu foi a população. Os homens públicos do Brasil estão se transformando, devido à ganância, no flagelo da coletividade. Não os culpo, eles são produto de uma maioria inconseqüente.
Honro em qualquer circunstância todos aqueles que acreditam em mim, não importa se são 10, 20, 50 ou 100 e tenho a absoluta certeza de que eles estão satisfeitos com o trabalho que desenvolvo na sociedade são-gabrielense. Não os esqueço, eles representam o estímulo da luta.
A maioria escolhe e se transforma na responsável pelos desatinos praticados pelos detentores de mandatos aos quais confia a guarda dos valores coletivos.
Que Deus te guarde e que um dia a maioria da sociedade brasileira decida afastar da atividade política as aves de rapina que tanto prejudicam a Nação.
### Festa no interior. Onde e quando será a próxima?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Lamento, e como lamento, que pessoas investidas de um mandato parlamentar não tenham a postura que ele exige e em um sinal de despreparo e arrogância pensam estar acima da lei. Retroagem à era medieval. Maria Valderez, nós já divergimos nos campos político e ideológico, porém através do diálogo franco e aberto que só acontece entre pessoas civilizadas e racionais estreitamos nossa amizade que não é sustentada em favores de qualquer espécie.
Tu me conheces. Sou um homem de vida pregressa limpa, de gênio difícil, personalidade forte e conheço como poucos os meandros escabrosos do sistema político que impera no Brasil onde só sobrevivem os mentirosos, os subservientes, os capachos, os aduladores e todos aqueles que entregam a alma ao diabo. Nunca deixei de acreditar nas minhas convicções e por essa razão recuso tudo que venha em prejuízo do meu patrimônio moral.
Não tenho a tribuna que um mandato popular assegura, mas tenho um que é maior e mais forte do que qualquer outro, o MANDATO DA MINHA CONSCIÊNCIA e este me impede de calar.
Tenho sido muito machucado durante minha caminhada, agüento firme. A vida me fez solitário para ser forte. Os inimigos nunca nos machucam e muito menos nos traem pela razão que eles não têm a nossa confiança e não convivem na nossa intimidade. O problema são os falsos amigos e contra estes estou vacinado. Escolhi ser assim, leal, autêntico, sincero e franco mesmo que isso me traga dissabores. Tu sabes disso. Sei que estou certo, mas tenho consciência de que no contexto do Brasil atual o comportamento da maioria faz parecer que estou vivendo errado.
Maria Valderez, toda a pessoa tem obrigações, direitos e responsabilidades. Cumpro com minhas obrigações, exijo meus direitos e não esqueço minhas responsabilidades. Tentei ser o vereador que falta ao município. Fui rejeitado, paciência quem mais perdeu foi a população. Os homens públicos do Brasil estão se transformando, devido à ganância, no flagelo da coletividade. Não os culpo, eles são produto de uma maioria inconseqüente.
Honro em qualquer circunstância todos aqueles que acreditam em mim, não importa se são 10, 20, 50 ou 100 e tenho a absoluta certeza de que eles estão satisfeitos com o trabalho que desenvolvo na sociedade são-gabrielense. Não os esqueço, eles representam o estímulo da luta.
A maioria escolhe e se transforma na responsável pelos desatinos praticados pelos detentores de mandatos aos quais confia a guarda dos valores coletivos.
Que Deus te guarde e que um dia a maioria da sociedade brasileira decida afastar da atividade política as aves de rapina que tanto prejudicam a Nação.
### Festa no interior. Onde e quando será a próxima?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
COISAS DA VIDA
A vida é um mistério
difícil de decifrar.
Procurando não se encontra,
se encontra sem procurar.
A vida é um mistério,
o bom é saber viver,
sofrendo é que se vive
não se vive sem sofrer.
O futuro a Deus pertence,
não nos cabe planejar,
planejar é pra coitado
que está no mundo a sonhar.
A vida é pra se gozar
e jamais se entender.
deixe de se programar
e deixe a vida acontecer.
quando ver alguém pensando
em um futuro promissor
saiba que é um atormentado
no presente é um sofredor.
A vida sempre acontece
para o homem e a mulher
nunca planeje ou programe,
pois ela faz o que quer.
S.Gabriel/RS - 08.04.1995
difícil de decifrar.
Procurando não se encontra,
se encontra sem procurar.
A vida é um mistério,
o bom é saber viver,
sofrendo é que se vive
não se vive sem sofrer.
O futuro a Deus pertence,
não nos cabe planejar,
planejar é pra coitado
que está no mundo a sonhar.
A vida é pra se gozar
e jamais se entender.
deixe de se programar
e deixe a vida acontecer.
quando ver alguém pensando
em um futuro promissor
saiba que é um atormentado
no presente é um sofredor.
A vida sempre acontece
para o homem e a mulher
nunca planeje ou programe,
pois ela faz o que quer.
S.Gabriel/RS - 08.04.1995
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
NOITES DE INVERNO
Os pés molhados,
as mãos gélidas.
Lentamente giro a chave
na maçaneta da porta.
Esta se abre, entro na sala.
Ninguém à minha espera.
Não sei onde é mais frio,
se na casa vazia ou na rua deserta.
Um retrato na parede
me tráz recordações.
Umas boas, outras más.
O silêncio é total,
somente se quebra com meu respirar.
Essa é minha vida... nada a reclamar.
Gosto do inverno, dos dias cinzentos,
dos dias de chuva que me fazem meditar.
Lá fora o vento fustiga as árvores secas.
Adormeço... e sonho
com outro dia...
e, talvez com alguém a me esperar.
S. G. julho-1994.
as mãos gélidas.
Lentamente giro a chave
na maçaneta da porta.
Esta se abre, entro na sala.
Ninguém à minha espera.
Não sei onde é mais frio,
se na casa vazia ou na rua deserta.
Um retrato na parede
me tráz recordações.
Umas boas, outras más.
O silêncio é total,
somente se quebra com meu respirar.
Essa é minha vida... nada a reclamar.
Gosto do inverno, dos dias cinzentos,
dos dias de chuva que me fazem meditar.
Lá fora o vento fustiga as árvores secas.
Adormeço... e sonho
com outro dia...
e, talvez com alguém a me esperar.
S. G. julho-1994.
SIMPLESMENTE NADA
Nada tenho além de mim,
da minha angústia, do meu pensamento.
Percorrendo esse caminho sem fim
que nem a brisa, o sol e o próprio vento.
Deixo, porém, nesta caminhada
um rastro que não sei se é útil.
Olho para a frente, não enxergo nada
tenho medo de que tudo seja inútil.
Na solidão é que encontro tudo
que alimenta esta minha jornada,
faço esforço pra não ser um mudo,
para ser alguém pregando na estrada.
Penso, analiso, leio e estudo,
porém a vida se acaba em nada.
S. G. - março-1998.
da minha angústia, do meu pensamento.
Percorrendo esse caminho sem fim
que nem a brisa, o sol e o próprio vento.
Deixo, porém, nesta caminhada
um rastro que não sei se é útil.
Olho para a frente, não enxergo nada
tenho medo de que tudo seja inútil.
Na solidão é que encontro tudo
que alimenta esta minha jornada,
faço esforço pra não ser um mudo,
para ser alguém pregando na estrada.
Penso, analiso, leio e estudo,
porém a vida se acaba em nada.
S. G. - março-1998.
AMOR IMPOSSÍVEL
Fugir não posso desse amor insano
que me enlouquece e que me faz sofrer,
tortura minh'alma como um tirano,
preciso reagir, preciso esquecer.
Procuro esquecê-la, não esqueço,
sua imagem acompanha minha vida,
já não sou moço, não sei se a mereço,
mas sei que é a minha preferida.
Nos meus sonhos ressurge sua imagem,
me beija, me ama, me enlouquece.
Acordo, não a tenho, é uma miragem.
Fico só convivendo com a desgraça,
com a alma contristada que padece
a ilusão desse amor que esfumaça.
que me enlouquece e que me faz sofrer,
tortura minh'alma como um tirano,
preciso reagir, preciso esquecer.
Procuro esquecê-la, não esqueço,
sua imagem acompanha minha vida,
já não sou moço, não sei se a mereço,
mas sei que é a minha preferida.
Nos meus sonhos ressurge sua imagem,
me beija, me ama, me enlouquece.
Acordo, não a tenho, é uma miragem.
Fico só convivendo com a desgraça,
com a alma contristada que padece
a ilusão desse amor que esfumaça.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
OS ATOS DE CADA UM
Toda a pessoa no pleno uso de suas faculdades mentais deve ser responsável pelos atos que pratica e saber, quando os pratica, se os mesmos são lícitos ou ilícitos, morais ou imorais.
Não assiste qualquer razão a quem administra coisas de terceiros invocar foro privilegiado quando comete qualquer irregularidade. Aliás, o tal foro privilegiado já é um recurso deixado pronto por quem está saindo de uma administração e admite que fez coisas erradas. Aquele que tem certeza de que fez tudo certo jamais criaria um foro especial para julgar ex-ocupantes de, quase sempre, administrações públicas.
Pertenço à corrente minoritária que defende a idéia de que todo aquele que representa terceiros, na atividade privada e ou na pública, não deve ser contemplado com qualquer tipo de sigilo, seja fiscal, telefônico, bancário, etc., pois desta maneira seria mais difícil o enriquecimento ilícito. Acredito ainda que a ostentação de riqueza devesse possibilitar a investigação de qualquer cidadão, pois na maioria das vezes ela é incompatível com os ganhos do mesmo.
O preocupante nisso tudo é que a maioria das pessoas, quando consultada, afirma que faria a mesma coisa se estivesse no lugar das denunciadas.
Os dias se sucedem e os acontecimentos se repetem. É lamentável, sob todas as formas, o que está acontecendo no RS, mas tudo aquilo que começa mal assim termina. A governadora já mentia antes de assumir a administração estadual, haja vista que com a conivência do seu antecessor quis elevar a matriz tributária ao apagar das luzes do mandato deste. O desgaste seria dele, mas os benefícios seriam dela.
Nunca, nos últimos anos, o RS testemunhou uma administração tão desarticulada quanto a atual o que demonstra que apesar dos avisos a maioria escolheu a pessoa errada.
A sociedade reclama, mas ela é a responsável pela contaminação do processo eleitoral. A corrupção está presente, com mínimas exceções, já na eleição de um simples vereador. A base, os municípios, conhece todos e quem escolhe os piores tem de arcar com os prejuízos. Os partidos políticos precisam defender o bem coletivo e não os interesses de suas cúpulas. Se os atuais senadores renunciarem aos mandatos e se candidatarem novamente, por certo, a grande maioria dos mesmos será eleita outra vez. Isso se repete todos os dias, só não vê quem não quer.
Quando o Ministério público se omite é criticado, quando se manifesta também. O que querem?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Não assiste qualquer razão a quem administra coisas de terceiros invocar foro privilegiado quando comete qualquer irregularidade. Aliás, o tal foro privilegiado já é um recurso deixado pronto por quem está saindo de uma administração e admite que fez coisas erradas. Aquele que tem certeza de que fez tudo certo jamais criaria um foro especial para julgar ex-ocupantes de, quase sempre, administrações públicas.
Pertenço à corrente minoritária que defende a idéia de que todo aquele que representa terceiros, na atividade privada e ou na pública, não deve ser contemplado com qualquer tipo de sigilo, seja fiscal, telefônico, bancário, etc., pois desta maneira seria mais difícil o enriquecimento ilícito. Acredito ainda que a ostentação de riqueza devesse possibilitar a investigação de qualquer cidadão, pois na maioria das vezes ela é incompatível com os ganhos do mesmo.
O preocupante nisso tudo é que a maioria das pessoas, quando consultada, afirma que faria a mesma coisa se estivesse no lugar das denunciadas.
Os dias se sucedem e os acontecimentos se repetem. É lamentável, sob todas as formas, o que está acontecendo no RS, mas tudo aquilo que começa mal assim termina. A governadora já mentia antes de assumir a administração estadual, haja vista que com a conivência do seu antecessor quis elevar a matriz tributária ao apagar das luzes do mandato deste. O desgaste seria dele, mas os benefícios seriam dela.
Nunca, nos últimos anos, o RS testemunhou uma administração tão desarticulada quanto a atual o que demonstra que apesar dos avisos a maioria escolheu a pessoa errada.
A sociedade reclama, mas ela é a responsável pela contaminação do processo eleitoral. A corrupção está presente, com mínimas exceções, já na eleição de um simples vereador. A base, os municípios, conhece todos e quem escolhe os piores tem de arcar com os prejuízos. Os partidos políticos precisam defender o bem coletivo e não os interesses de suas cúpulas. Se os atuais senadores renunciarem aos mandatos e se candidatarem novamente, por certo, a grande maioria dos mesmos será eleita outra vez. Isso se repete todos os dias, só não vê quem não quer.
Quando o Ministério público se omite é criticado, quando se manifesta também. O que querem?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O paradoxal Senador PEDRO SIMON
Paradoxo, segundo o dicionário da língua portuguesa, poder ser: 1 - Conceito que é ou parece ser contrário ao comum; contra-senso, absurdo, disparate: 2 - Contradição, pelo menos na aparência.
É, pois paradoxal o comportamento do Senador Pedro Simon diante das situações semelhantes em que estão mergulhadas as administrações do RS e do Senado Federal. Aqui no RS o Senador Pedro Simon se não apóia irrestritamente as suspeitas de irregularidades graves, silencia enquanto que no Senado se transforma no cavaleiro defensor da ética e da transparência administrativa. É uma gritante contradição na atitude de um Senador que alguns cantam, em prosa e verso, estar acima de qualquer suspeita.
A trajetória do quase vitalício Senador Pedro Simon não autoriza qualquer comentarista político, ou não, a afirmar que esse político, até por ser humano e lutar por manter seu mandato eletivo, não tenha cometido seus deslizes. Todos sabem, não admite quem não quer que os detentores de mandato por muitos anos precisam fazer muitas concessões e até certas patifarias para consegui-los e ou mantê-los. Têm um discurso para a plebe e outro para os, digamos, financiadores de campanha.
O Pedro Simon seria o Ministro da Agricultura do Presidente Tancredo Neves, mas como este não assumiu o vice José Sarney, e não sei por qual a razão, manteve inicialmente o Ministério daquele. É sabido que os cargos de Ministro são da confiança do Presidente e assim em pouco tempo o Sarney mudou a equipe e trocou o Pedro Simon no Ministério pelo, se não me falha a memória, Joaquim Roriz. Será que na qualidade de seu Ministro o Pedro Simon já aconselhava o Presidente Sarney a renunciar? Quem diz que o Senador Pedro Simon sempre esteve contra o Sarney não conhece a política brasileira.
O Simon desde esse episódio nunca perdoou Sarney.
Exigir lisura no Senado e apoiar falta de lisura no RS é, sim, além de paradoxal muito comprometedor para o ético Senador Pedro Simon.
Por que o Senador Pedro Simon não pede o afastamento da Governadora do Rio Grande do Sul cuja administração também está envolta em mistérios e denúncias de irregularidades? O que quer o PMDB do Senador Pedro Simon? Ser vice do PSDB a nível nacional? Por que o maior Partido Político do Brasil não tem candidato capaz de ganhar a Presidência da República? Para não ter o ônus do executivo e mandar mais através de barganha política.
### O bom mesmo é ser governador (a), pois após quatro (4) anos de mandato, mal ou bem exercido, acomoda a vida através de UMA GORDA E IMORAL pensão vitalícia.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 07/08/2009 - São Gabriel - RS
É, pois paradoxal o comportamento do Senador Pedro Simon diante das situações semelhantes em que estão mergulhadas as administrações do RS e do Senado Federal. Aqui no RS o Senador Pedro Simon se não apóia irrestritamente as suspeitas de irregularidades graves, silencia enquanto que no Senado se transforma no cavaleiro defensor da ética e da transparência administrativa. É uma gritante contradição na atitude de um Senador que alguns cantam, em prosa e verso, estar acima de qualquer suspeita.
A trajetória do quase vitalício Senador Pedro Simon não autoriza qualquer comentarista político, ou não, a afirmar que esse político, até por ser humano e lutar por manter seu mandato eletivo, não tenha cometido seus deslizes. Todos sabem, não admite quem não quer que os detentores de mandato por muitos anos precisam fazer muitas concessões e até certas patifarias para consegui-los e ou mantê-los. Têm um discurso para a plebe e outro para os, digamos, financiadores de campanha.
O Pedro Simon seria o Ministro da Agricultura do Presidente Tancredo Neves, mas como este não assumiu o vice José Sarney, e não sei por qual a razão, manteve inicialmente o Ministério daquele. É sabido que os cargos de Ministro são da confiança do Presidente e assim em pouco tempo o Sarney mudou a equipe e trocou o Pedro Simon no Ministério pelo, se não me falha a memória, Joaquim Roriz. Será que na qualidade de seu Ministro o Pedro Simon já aconselhava o Presidente Sarney a renunciar? Quem diz que o Senador Pedro Simon sempre esteve contra o Sarney não conhece a política brasileira.
O Simon desde esse episódio nunca perdoou Sarney.
Exigir lisura no Senado e apoiar falta de lisura no RS é, sim, além de paradoxal muito comprometedor para o ético Senador Pedro Simon.
Por que o Senador Pedro Simon não pede o afastamento da Governadora do Rio Grande do Sul cuja administração também está envolta em mistérios e denúncias de irregularidades? O que quer o PMDB do Senador Pedro Simon? Ser vice do PSDB a nível nacional? Por que o maior Partido Político do Brasil não tem candidato capaz de ganhar a Presidência da República? Para não ter o ônus do executivo e mandar mais através de barganha política.
### O bom mesmo é ser governador (a), pois após quatro (4) anos de mandato, mal ou bem exercido, acomoda a vida através de UMA GORDA E IMORAL pensão vitalícia.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 07/08/2009 - São Gabriel - RS
sexta-feira, 31 de julho de 2009
NÃO É SUÍNA, NEM A, É GRIPE TV
Há poucos dias os noticiários da grande mídia, em especial da televisão, infernizavam a vida dos que obedecem cegamente as suas produções comerciais com a febre amarela, morte de bugios até verem esgotados os estoques de vacina contra o que diziam ser uma nova epidemia. Os laboratórios e a indústria farmacêutica precisavam manter seu faturamento em alta e então de repente, não mais que de repente, em pleno inverno, criaram a gripe suína ou gripe A para alimentar o histerismo daqueles cujo Deus da verdade é a televisão.
Tem vacina para prevenir tudo, porém ninguém inventou uma contra a sem-vergonhice generalizada que assola o Brasil e o mundo. Atualmente morre um pato, um marreco, um ganso, um cachorro ou até uma árvore e a causa da morte é a gripe A. A coisa está ridícula.
Fiz, em maio, a vacina do idoso, do velho, do sexagenário ou da terceira idade – apelidem como lhes agradar – e desde então uma gripe, que chamo de puxa-saco, não desgruda mais de mim. Se qualquer mulher se agarrasse neste corpo como essa maldita gripe certamente estaria pesando trinta e cinco (35) quilos, pois é uma loucura.
Os fanáticos são terríveis, um perguntou: Como faço para “pegar a gripe A?”: Respondi. Injeta o vírus. A propaganda é tanta que já tem louquinho querendo a gripe na esperança de aparecer na televisão.
Esgotada a gripe A qual será o próximo massacre dos noticiários de jornais e TVs? Atualmente já é o acidente do Felipe Massa cuja profissão é arriscar a vida por dinheiro. Essa é a modernidade que assusta e só a sociedade em geral pode modificá-la quando quiser.
Contra a epidemia do celular não tem vacina; contra a epidemia dos cargos de confiança nas administrações públicas não tem vacina; contra a corrupção não tem vacina; contra as drogas não tem vacina; contra o tráfico de armas e de drogas não tem vacina; contra os que vendem os partidos políticos não tem vacina; contra a falta de respeito entre os homens não tem vacina; contra o desmoronamento familiar não tem vacina; por quê? Porque dessas doenças a maioria dos brasileiros não quer se livrar.
### Enquanto as atenções da mídia se direcionam para o Senado Federal, os senadinhos municipais aprontam poucas e boas. As administrações podem ser políticas desde que voltadas para projetos da comunidade. Combato a administração política voltada para o projeto político do administrador de plantão, pois é esta a maior impulsionadora da corrupção. A outra é a promiscuidade existente entre os poderes Executivo e Legislativo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 31.07.2009 - São Gabriel - RS
Tem vacina para prevenir tudo, porém ninguém inventou uma contra a sem-vergonhice generalizada que assola o Brasil e o mundo. Atualmente morre um pato, um marreco, um ganso, um cachorro ou até uma árvore e a causa da morte é a gripe A. A coisa está ridícula.
Fiz, em maio, a vacina do idoso, do velho, do sexagenário ou da terceira idade – apelidem como lhes agradar – e desde então uma gripe, que chamo de puxa-saco, não desgruda mais de mim. Se qualquer mulher se agarrasse neste corpo como essa maldita gripe certamente estaria pesando trinta e cinco (35) quilos, pois é uma loucura.
Os fanáticos são terríveis, um perguntou: Como faço para “pegar a gripe A?”: Respondi. Injeta o vírus. A propaganda é tanta que já tem louquinho querendo a gripe na esperança de aparecer na televisão.
Esgotada a gripe A qual será o próximo massacre dos noticiários de jornais e TVs? Atualmente já é o acidente do Felipe Massa cuja profissão é arriscar a vida por dinheiro. Essa é a modernidade que assusta e só a sociedade em geral pode modificá-la quando quiser.
Contra a epidemia do celular não tem vacina; contra a epidemia dos cargos de confiança nas administrações públicas não tem vacina; contra a corrupção não tem vacina; contra as drogas não tem vacina; contra o tráfico de armas e de drogas não tem vacina; contra os que vendem os partidos políticos não tem vacina; contra a falta de respeito entre os homens não tem vacina; contra o desmoronamento familiar não tem vacina; por quê? Porque dessas doenças a maioria dos brasileiros não quer se livrar.
### Enquanto as atenções da mídia se direcionam para o Senado Federal, os senadinhos municipais aprontam poucas e boas. As administrações podem ser políticas desde que voltadas para projetos da comunidade. Combato a administração política voltada para o projeto político do administrador de plantão, pois é esta a maior impulsionadora da corrupção. A outra é a promiscuidade existente entre os poderes Executivo e Legislativo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 31.07.2009 - São Gabriel - RS
sexta-feira, 24 de julho de 2009
A DÍVIDA É DO RS e NÃO DE QUEM O ADMINISTRA
Pode um Estado que deve mais ou menos quatro (4) bilhões de reais em precatórios e ainda os depósitos judiciais que utiliza dizer que não é deficitário? Os números, dizem, não mentem e se é verdade que o Estado do Rio Grande do Sul deve esse montante não há razão de se dizer que ele é superavitário. A dívida é do Estado e não do seu administrador da ocasião, a este cabe honrá-la obedecendo as cláusulas contratuais. O próximo administrador terá de arcar com os pagamentos ao Banco Mundial ainda que o compromisso tenha sido patrocinado pelo atual. E assim sucessivamente. Não cabe razão ao eleito chorar as dívidas herdadas, pois na condição de candidato tem conhecimento da real posição financeira da entidade que se propõe a administrar.
Todos os candidatos, sem exceção, quando almejam a eleição a qualquer cargo justificam suas pretensões afirmando que farão coisas boas e por isso não são merecedores de quaisquer elogios, pois nada mais fazem do que sua obrigação. Seria um desastre, para todos, se cada administrador respondesse só pelo período correspondente ao tempo de duração do seu mandato, neste caso não se manteria o Estado.
As mulheres se maquiam nos institutos de beleza e os balanços nos porões palacianos. Um déficit zero não dá à Governadora o direito de transformar o Rio Grande do Sul em refém da sua prepotência e da sua péssima educação política.
### A semelhança entre O MST e a Yeda Cruzius é que o primeiro usa as crianças nas suas arruaças e a segunda usa os netos.
### Quem quer proteger os seus familiares ante qualquer ameaça os coloca na retaguarda, às suas costas, em baixo da cama, no banheiro, mas jamais na linha de frente de um conflito, expondo-os a todo tipo de agressão. A Yeda Cruzius expôs os netos, usou-os para obter dividendos políticos. Pode ser ideológica e socialmente diferente dos militantes do MST, porém igual nas atitudes.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 24/07/2008 - São Gabriel-RS
Todos os candidatos, sem exceção, quando almejam a eleição a qualquer cargo justificam suas pretensões afirmando que farão coisas boas e por isso não são merecedores de quaisquer elogios, pois nada mais fazem do que sua obrigação. Seria um desastre, para todos, se cada administrador respondesse só pelo período correspondente ao tempo de duração do seu mandato, neste caso não se manteria o Estado.
As mulheres se maquiam nos institutos de beleza e os balanços nos porões palacianos. Um déficit zero não dá à Governadora o direito de transformar o Rio Grande do Sul em refém da sua prepotência e da sua péssima educação política.
### A semelhança entre O MST e a Yeda Cruzius é que o primeiro usa as crianças nas suas arruaças e a segunda usa os netos.
### Quem quer proteger os seus familiares ante qualquer ameaça os coloca na retaguarda, às suas costas, em baixo da cama, no banheiro, mas jamais na linha de frente de um conflito, expondo-os a todo tipo de agressão. A Yeda Cruzius expôs os netos, usou-os para obter dividendos políticos. Pode ser ideológica e socialmente diferente dos militantes do MST, porém igual nas atitudes.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 24/07/2008 - São Gabriel-RS
sexta-feira, 17 de julho de 2009
LEI SECRETA, INDECENTE OU SUJA?
No dia 18 de fevereiro de 2009 protocolei na Câmara Municipal a seguinte correspondência: “À Presidência da Câmara Municipal – Praça Fernando Abbott – SÃO GABRIEL – RS. BERECI DA ROCHA MACEDO, brasileiro, solteiro, maior, técnico em contabilidade, cédula de identidade no RG número 8014302064 – SSP – RS, inscrito no CPF/MF sob número 005.669.770-87, residente e domiciliado à Rua 20 de Setembro, 11 – Bairro Menino Jesus – nesta cidade de São Gabriel/RS, vem, mui respeitosamente, à presença de V. S, requerer, amparado no artigo 5º, § XXXIII da Constituição Federal, cópia (s) da (s) Lei (s) que instituiu (iram) o 13º e o 14º salários aos senhores vereadores de São Gabriel. N. Termos. P. Deferimento. São Gabriel (RS), 18 de fevereiro de 2009. Assinado nas formas da Lei”. SEM RESPOSTA.
Todas as leis aprovadas e sancionadas trazem em seu texto a seguinte expressão: “Esta lei entra em vigor na data da sua publicação”. Isso vale para todas as leis menos para as leis do legislativo gabrielense. Este elabora leis em benefício dos próprios legisladores, não as publica e as põe em vigor pela vontade dos próprios, e acabou. Ao contribuinte cabe pagar a conta, se justa ou não pouco importa. Os Deuses do legislativo sãogabrielense precisam aumentar as verbas dos seus banquetes. Esse tipo de comportamento é muito bom para que os eleitores tomem consciência de onde meteram seus votos.
O dia 21 de abril foi de muita reflexão e não tendo com quem conversar me veio à mente a figura de um homem chamado JOSÉ JOAQUIM DA SILVA XAVIER, e lhe disse: os abutres que te esquartejaram naquela época ainda existem hoje transformados em vampiros que chupam o sangue de todas as veias da pátria estremecida; se acabaram os esquartejamentos físicos, porém instituíram os esquartejamentos morais; os que foram eleitos para defenderem os contribuintes são os primeiros a apunhalá-los sem dó e sem piedade na busca dos seus interesses próprios. Os esquartejadores tomaram conta dos executivos, dos legislativos pela vontade da minoria gananciosa que os financia para se tornarem embaixadores dos seus interesses particulares. O povo, alienado e desonesto, com exceções, aceita a canga e sem auto-estima e poder de indignação assiste calado e submisso a toda sorte de falcatruas e de desmandos sob a alegação de que é um problema cultural; os teus sonhos de independência estão longe de se realizarem porque o povo por quem deste a vida teima em ser escravo de sua própria inconsciência; e nesse momento de profunda solidão te prestei uma íntima e merecida homenagem longe do rufar dos tambores, do toque dos clarins e dos desfiles que já não existem mais, mas olhando a imensidão do céu, ouvindo o canto dos pássaros, apreciando o verde de nossas coxilhas, a grandeza de nossas matas e o grito de socorro dos nossos miseráveis entendi porque deste a vida na luta pela independência.
Sem o brilho falso das homenagens especiais produzidas pelos esquartejadores de plantão, podes ter a certeza de que foste lembrado no dia 21 de abril, silenciosa e respeitosamente, por muitos brasileiros, cada um no seu recanto de solidão, mas com o pensamento voltado para o infinito justificando que teu sacrifício não foi em vão.
E foi nesse significativo momento que lamentei a mediocridade, a ganância, a prepotência, o despreparo e o desrespeito de quem escolhe e dos escolhidos para administrar os rumos do Brasil.
E lhes pergunto: Essa lei não foi publicada por que reflete o íntimo dos seus criadores? Envergonha seus eleitores? É inconstitucional? É imunda?
### Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado dia 24 de abril de 2009 no Jornal Correio Gabrielense.
Todas as leis aprovadas e sancionadas trazem em seu texto a seguinte expressão: “Esta lei entra em vigor na data da sua publicação”. Isso vale para todas as leis menos para as leis do legislativo gabrielense. Este elabora leis em benefício dos próprios legisladores, não as publica e as põe em vigor pela vontade dos próprios, e acabou. Ao contribuinte cabe pagar a conta, se justa ou não pouco importa. Os Deuses do legislativo sãogabrielense precisam aumentar as verbas dos seus banquetes. Esse tipo de comportamento é muito bom para que os eleitores tomem consciência de onde meteram seus votos.
O dia 21 de abril foi de muita reflexão e não tendo com quem conversar me veio à mente a figura de um homem chamado JOSÉ JOAQUIM DA SILVA XAVIER, e lhe disse: os abutres que te esquartejaram naquela época ainda existem hoje transformados em vampiros que chupam o sangue de todas as veias da pátria estremecida; se acabaram os esquartejamentos físicos, porém instituíram os esquartejamentos morais; os que foram eleitos para defenderem os contribuintes são os primeiros a apunhalá-los sem dó e sem piedade na busca dos seus interesses próprios. Os esquartejadores tomaram conta dos executivos, dos legislativos pela vontade da minoria gananciosa que os financia para se tornarem embaixadores dos seus interesses particulares. O povo, alienado e desonesto, com exceções, aceita a canga e sem auto-estima e poder de indignação assiste calado e submisso a toda sorte de falcatruas e de desmandos sob a alegação de que é um problema cultural; os teus sonhos de independência estão longe de se realizarem porque o povo por quem deste a vida teima em ser escravo de sua própria inconsciência; e nesse momento de profunda solidão te prestei uma íntima e merecida homenagem longe do rufar dos tambores, do toque dos clarins e dos desfiles que já não existem mais, mas olhando a imensidão do céu, ouvindo o canto dos pássaros, apreciando o verde de nossas coxilhas, a grandeza de nossas matas e o grito de socorro dos nossos miseráveis entendi porque deste a vida na luta pela independência.
Sem o brilho falso das homenagens especiais produzidas pelos esquartejadores de plantão, podes ter a certeza de que foste lembrado no dia 21 de abril, silenciosa e respeitosamente, por muitos brasileiros, cada um no seu recanto de solidão, mas com o pensamento voltado para o infinito justificando que teu sacrifício não foi em vão.
E foi nesse significativo momento que lamentei a mediocridade, a ganância, a prepotência, o despreparo e o desrespeito de quem escolhe e dos escolhidos para administrar os rumos do Brasil.
E lhes pergunto: Essa lei não foi publicada por que reflete o íntimo dos seus criadores? Envergonha seus eleitores? É inconstitucional? É imunda?
### Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado dia 24 de abril de 2009 no Jornal Correio Gabrielense.
AJUDA DE CUSTO, REMUNERAÇÃO EXTRA OU COISA QUE O VALHA
Não interessa a que título os senhores vereadores se beneficiaram com uma lei que se não é inconstitucional é eivada de imoralidade.
Transcrevo, para a interpretação de cada leitor, o artigo 21 da Lei Orgânica do Município de São Gabriel que diz: “Os vereadores serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no artigo 37, incisos X e XI da Constituição Federal”. (NR)
° Artigo 21 com a redação determinada pela Emenda à Lei Orgânica nº. 1/2003.
A remuneração mensal de um vereador é R$ 4.625,00 (quatro mil seiscentos e vinte e cinco reais) espantosamente alta para quem trabalha tão pouco e uma ofensa a quem trabalha tanto e ganha 500 ou 600 reais com uma carga horária muito maior de prestação de trabalho.
Os vereadores são escolhidos e por essa razão não há por que condená-los pela ganância desmedida quando votam matéria financeira de seus interesses. Há que se condenar aqueles eleitores que equivocadamente elegem homens sem desprendimento, destituídos de grandeza, sem vontade de trabalhar pela coletividade, mas sim preocupados com projetos pessoais e a própria sobrevivência a custa de recursos populares. Não existe justificativa aceitável para a falta de seriedade no trato da coisa pública. Isso é o resultado de se manter os mesmos homens por tempo indeterminado nos mesmos lugares.
Essa tal ajuda de custo nada mais é do que uma remuneração disfarçada para burlar a Lei Orgânica do Município e gratificar os senhores vereadores.
Quem tem a obrigação de bem distribuir a renda pública são os administradores, mas para atender suas necessidades políticas através dos recursos populares acabam fazendo justamente o contrário, concentram-na em uma minoria abastada.
O carro chefe da administração anterior do atual prefeito foi, sem sombra de dúvidas, a saúde comandada pelo secretário Forgiarini. A descentralização do atendimento médico foi marca registrada. E agora? O prefeito precisa acordar do sono letárgico que, parece à distância, o envolve. Precisa de mais audácia, maior energia, mas principalmente de maior criatividade na implantação de novas práticas administrativas e exigir maior dinamismo de seu secretariado.
O prefeito foi eleito para administrar quatro (4) anos e não pode seguir os passos de seu antecessor que cochilou nos três (3) primeiros e só acordou no último. Cuidado, quem avisa amigo é. O maior inimigo é aquele que diz coisas que gostamos de ouvir, porém o melhor amigo é aquele que diz as coisas que precisamos ouvir.
### A maior propaganda do tal de crack é justamente a campanha publicitária que estão fazendo em torno do mesmo. Mudem o foco, tanta publicidade estimula a curiosidade e em consequência disso aumenta o seu consumo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Transcrevo, para a interpretação de cada leitor, o artigo 21 da Lei Orgânica do Município de São Gabriel que diz: “Os vereadores serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no artigo 37, incisos X e XI da Constituição Federal”. (NR)
° Artigo 21 com a redação determinada pela Emenda à Lei Orgânica nº. 1/2003.
A remuneração mensal de um vereador é R$ 4.625,00 (quatro mil seiscentos e vinte e cinco reais) espantosamente alta para quem trabalha tão pouco e uma ofensa a quem trabalha tanto e ganha 500 ou 600 reais com uma carga horária muito maior de prestação de trabalho.
Os vereadores são escolhidos e por essa razão não há por que condená-los pela ganância desmedida quando votam matéria financeira de seus interesses. Há que se condenar aqueles eleitores que equivocadamente elegem homens sem desprendimento, destituídos de grandeza, sem vontade de trabalhar pela coletividade, mas sim preocupados com projetos pessoais e a própria sobrevivência a custa de recursos populares. Não existe justificativa aceitável para a falta de seriedade no trato da coisa pública. Isso é o resultado de se manter os mesmos homens por tempo indeterminado nos mesmos lugares.
Essa tal ajuda de custo nada mais é do que uma remuneração disfarçada para burlar a Lei Orgânica do Município e gratificar os senhores vereadores.
Quem tem a obrigação de bem distribuir a renda pública são os administradores, mas para atender suas necessidades políticas através dos recursos populares acabam fazendo justamente o contrário, concentram-na em uma minoria abastada.
O carro chefe da administração anterior do atual prefeito foi, sem sombra de dúvidas, a saúde comandada pelo secretário Forgiarini. A descentralização do atendimento médico foi marca registrada. E agora? O prefeito precisa acordar do sono letárgico que, parece à distância, o envolve. Precisa de mais audácia, maior energia, mas principalmente de maior criatividade na implantação de novas práticas administrativas e exigir maior dinamismo de seu secretariado.
O prefeito foi eleito para administrar quatro (4) anos e não pode seguir os passos de seu antecessor que cochilou nos três (3) primeiros e só acordou no último. Cuidado, quem avisa amigo é. O maior inimigo é aquele que diz coisas que gostamos de ouvir, porém o melhor amigo é aquele que diz as coisas que precisamos ouvir.
### A maior propaganda do tal de crack é justamente a campanha publicitária que estão fazendo em torno do mesmo. Mudem o foco, tanta publicidade estimula a curiosidade e em consequência disso aumenta o seu consumo.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
EXTINÇÃO DO SENADO
O Senado deve aproveitar a atual e brutal crise e se auto extinguir com a renúncia dos oitenta e um (81) senadores, pois todos são responsáveis pelas atrocidades cometidas. A modernidade exige um Congresso Unicameral com no máximo trezentos e vinte (320) deputados. Não há razão, também, para sustentarmos essa enxurrada de vereadores cujo principal objetivo da grande maioria é viver à custa pública. Toda a sociedade brasileira deve se integrar nessa luta.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
OS MÉRITOS DO LUIZ INÁCIO
Os que não suportam o sucesso do atual presidente do Brasil no concerto das nações são os mesmos que apostavam no seu fracasso. O Luiz Inácio, analfabeto para alguns, conquistou o mundo com sua linguagem atrapalhada e ridícula, mas com conceitos novos que lhe garantiram um lugar de destaque entre as maiores autoridades do mundo. Pode ter sido rato de sindicato, mas lá desenvolveu sua capacidade mesmo sem ter um diploma de formação acadêmica que nunca foi um atestado de inteligência. É, e sempre será, um atestado de escolaridade e habilitador para o exercício de atividade profissional mediante o recebimento de honorários.
Freqüentar a Universidade é uma questão de oportunidade e depois de entrar todos, inteligentes ou não, cultos ou não, saem com seus diplomas.
O Brasil sob a administração do Luiz Inácio pagou a dívida com o FMI, com o Clube de Paris, pela primeira vez na história conseguiu acumular reservas maiores do que a sua não menos histórica dívida externa, diminuiu o custeio agrícola de 8,75% ao ano para 6,75% e incrementou sobremaneira o PRONAF – Programa Nacional da Agricultura Familiar.
Seu maior mérito foi diminuir a miséria e proporcionar, naturalmente que através da distribuição da renda nacional, um pouco de dignidade aos indigentes e desassistidos. O Brasil que até então só beneficiava os prósperos ficou um pouco desconcertado com a nova política. O programa bolsa-família criado na administração anterior e que não era eleitoreiro foi redimensionado e, dizem, se transformou no maior programa eleitoral da atual administração. Quem terá coragem na campanha eleitoral de dizer que é contra o programa bolsa família? O PSDB? O antigo PFL? Quem terá a coragem de dizer que é um programa eleitoreiro? Os que viverem verão.
No presidencialismo os erros e os acertos da administração são atribuídos ao Presidente. A estabilização econômica começou com o Presidente Itamar Franco. É uma grande injustiça que se faz ao verdadeiro criador do real e que precisa ser reparada. A verdade precisa prevalecer.
O Luiz Inácio não ficará na história como o melhor Presidente do Brasil porque não conseguiu ou não quis e se quis não conseguiu diminuir a corrupção que já se tornou marca registrada da sociedade brasileira. O Brasil já tentou várias formas e sistemas de governo e nenhum deu certo, porém qualquer um daria certo se fosse possível trocar o povo. A vantagem da administração do Luiz Inácio é que ela não tem maioria no Congresso Nacional e por essa razão está exposta à instalação de corriqueiras CPIs – Comissões Parlamentares de Inquérito, o que é muito bom.
A administração tucana nunca foi questionada por uma CPI por que contava com maioria absoluta e fiel no Congresso ao ponto de sepultar todas as iniciativas de sua instalação embora os escândalos abundassem. Só para lembrar aos pais da ética e da eficiência, cito alguns: 1 – O escândalo do SIVAM; 2 – A farra do PROER; 3 – Caixa Dois das campanhas; 4 – Propina nas Privatizações; 5 – A emenda da reeleição; 6 – Grampos telefônicos; 7 – TRT Paulista; 8 – Os ralos do DNER (extinto); 9 – Desvalorização do Real; 10 – O caso Marka/FonteCidam (o Cacciola está preso); 11 – Rombo transamazônico da SUDAM (extinta). O espaço é pequeno para citar todos. A divulgação de tantas irregularidades foi pequena porque FHC teve uma mídia muito favorável (fonte Fala Brasil).
## CPIs lá e aqui: O PT e o PSDB, todos os dois mal intencionados, deveriam entrar em um acordo: o PT apóia a CPI da Petrobrás e o PSDB apóia a CPI da Governadora Yeda Cruzius, pois os dois têm uma prática comum em suas administrações, a corrupção. Só não quer enxergar essa evidência aqueles que tiram proveito direto ou de um ou de outro. Todos os dois afirmam estar tudo certo, o que temem?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 10/07/2009.
Freqüentar a Universidade é uma questão de oportunidade e depois de entrar todos, inteligentes ou não, cultos ou não, saem com seus diplomas.
O Brasil sob a administração do Luiz Inácio pagou a dívida com o FMI, com o Clube de Paris, pela primeira vez na história conseguiu acumular reservas maiores do que a sua não menos histórica dívida externa, diminuiu o custeio agrícola de 8,75% ao ano para 6,75% e incrementou sobremaneira o PRONAF – Programa Nacional da Agricultura Familiar.
Seu maior mérito foi diminuir a miséria e proporcionar, naturalmente que através da distribuição da renda nacional, um pouco de dignidade aos indigentes e desassistidos. O Brasil que até então só beneficiava os prósperos ficou um pouco desconcertado com a nova política. O programa bolsa-família criado na administração anterior e que não era eleitoreiro foi redimensionado e, dizem, se transformou no maior programa eleitoral da atual administração. Quem terá coragem na campanha eleitoral de dizer que é contra o programa bolsa família? O PSDB? O antigo PFL? Quem terá a coragem de dizer que é um programa eleitoreiro? Os que viverem verão.
No presidencialismo os erros e os acertos da administração são atribuídos ao Presidente. A estabilização econômica começou com o Presidente Itamar Franco. É uma grande injustiça que se faz ao verdadeiro criador do real e que precisa ser reparada. A verdade precisa prevalecer.
O Luiz Inácio não ficará na história como o melhor Presidente do Brasil porque não conseguiu ou não quis e se quis não conseguiu diminuir a corrupção que já se tornou marca registrada da sociedade brasileira. O Brasil já tentou várias formas e sistemas de governo e nenhum deu certo, porém qualquer um daria certo se fosse possível trocar o povo. A vantagem da administração do Luiz Inácio é que ela não tem maioria no Congresso Nacional e por essa razão está exposta à instalação de corriqueiras CPIs – Comissões Parlamentares de Inquérito, o que é muito bom.
A administração tucana nunca foi questionada por uma CPI por que contava com maioria absoluta e fiel no Congresso ao ponto de sepultar todas as iniciativas de sua instalação embora os escândalos abundassem. Só para lembrar aos pais da ética e da eficiência, cito alguns: 1 – O escândalo do SIVAM; 2 – A farra do PROER; 3 – Caixa Dois das campanhas; 4 – Propina nas Privatizações; 5 – A emenda da reeleição; 6 – Grampos telefônicos; 7 – TRT Paulista; 8 – Os ralos do DNER (extinto); 9 – Desvalorização do Real; 10 – O caso Marka/FonteCidam (o Cacciola está preso); 11 – Rombo transamazônico da SUDAM (extinta). O espaço é pequeno para citar todos. A divulgação de tantas irregularidades foi pequena porque FHC teve uma mídia muito favorável (fonte Fala Brasil).
## CPIs lá e aqui: O PT e o PSDB, todos os dois mal intencionados, deveriam entrar em um acordo: o PT apóia a CPI da Petrobrás e o PSDB apóia a CPI da Governadora Yeda Cruzius, pois os dois têm uma prática comum em suas administrações, a corrupção. Só não quer enxergar essa evidência aqueles que tiram proveito direto ou de um ou de outro. Todos os dois afirmam estar tudo certo, o que temem?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Publicado no Jornal Correio Gabrielense, edição de 10/07/2009.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O CONSUMO DE DROGAS É CONSEQUÊNCIA
O leitor João Leão pede para escrever sobre o crack, generalizo porque há muita droga rondando os fracos e perturbados. Penso que a grande causa do consumo de drogas, caro João, é o desajuste familiar, a falta de diálogo e a ignorância de quem pensa que constituir família é tão somente fazer filhos.
A evolução tecnológica foi tão rápida e impositiva que de uma hora para outra acabou sufocando a família, trazendo para o seio dela competidores terríveis que a esfacelaram.
Não tenho formação acadêmica, observo o que me rodeia e tiro minhas conclusões por isso entendo que muito mais fortes que o crack são as drogas admitidas e defendidas pela grande maioria chamadas de televisão e computador. Quem não as tem e cultiva? Pois esses aparelhinhos conduzem seus adeptos para uma irrealidade tão grande que eles abandonam o seu mundo verdadeiro, sua realidade e passam a viver uma vida fictícia com personagens criados comercialmente que aos poucos substituem familiares e amigos. Uns chegam às raias da estupidez de acreditarem que tudo que existe naquele mundo é autêntico.
Está na moda pais, tios e avós presentearem filhos, sobrinhos e netos com 3, 4 ou 5 anos com um computador imaginando que estão fazendo uma grande coisa. Penso que a partir desse momento estão perdendo o moleque porque nenhum deles acompanhará aquela criança no uso daquela máquina. Ela mergulhará, com a curiosidade que lhe é natural da idade, em um universo fantástico e totalmente diferenciado do mundo da família e em curto lapso de tempo poderá contestar os ensinamentos paternos e ou maternos, pois estes da vida real se contraporão aos do computador.
A criança, via de regra, vai praticar jogos violentos, assistir sexo explícito, se comunicar com exploradores de todos os tipos sem a assistência de ninguém e através de sítios duvidosos ficará a mercê de criminosos que a poderão induzir ao consumo de toda a sorte de drogas ou à prática de crimes.
A televisão, em proporções menores, também é um instrumento de desagregação familiar, pois ela impede o diálogo e apresenta cenas fictícias, mas que podem conduzir as pessoas desorientadas a imitá-las.
Essas drogas não são legais? O álcool não é uma droga legal? Defendo a legalização de toda a sorte de drogas e a dos jogos, bingos, cassinos, jogo do bicho porque elas e eles já fazem parte do nosso dia a dia. A legalização diminuiria o consumo e terminaria de vez com o aliciamento feito pelos traficantes e pelos exploradores de jogos. Bebe quem quer, fuma quem quer, joga quem quer e se mata quem quer. Ponto final.
A lei que impede menores de 16 (dezesseis) anos de trabalharem é outro fator que contribui com a marginalização do adolescente e o seu ingresso no mundo das drogas. A sociedade de consumo impõe suas regras e todos querem consumir respeitando ou não seus limites.
## Wichita, Kansas, cidade com 600 mil habitantes, sete (7) vereadores – Estados Unidos da América. São Gabriel – RS – 62 mil habitantes, 10 vereadores e querem 15 – Brasil. Eis uma das razões do nosso atraso.
## Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
A evolução tecnológica foi tão rápida e impositiva que de uma hora para outra acabou sufocando a família, trazendo para o seio dela competidores terríveis que a esfacelaram.
Não tenho formação acadêmica, observo o que me rodeia e tiro minhas conclusões por isso entendo que muito mais fortes que o crack são as drogas admitidas e defendidas pela grande maioria chamadas de televisão e computador. Quem não as tem e cultiva? Pois esses aparelhinhos conduzem seus adeptos para uma irrealidade tão grande que eles abandonam o seu mundo verdadeiro, sua realidade e passam a viver uma vida fictícia com personagens criados comercialmente que aos poucos substituem familiares e amigos. Uns chegam às raias da estupidez de acreditarem que tudo que existe naquele mundo é autêntico.
Está na moda pais, tios e avós presentearem filhos, sobrinhos e netos com 3, 4 ou 5 anos com um computador imaginando que estão fazendo uma grande coisa. Penso que a partir desse momento estão perdendo o moleque porque nenhum deles acompanhará aquela criança no uso daquela máquina. Ela mergulhará, com a curiosidade que lhe é natural da idade, em um universo fantástico e totalmente diferenciado do mundo da família e em curto lapso de tempo poderá contestar os ensinamentos paternos e ou maternos, pois estes da vida real se contraporão aos do computador.
A criança, via de regra, vai praticar jogos violentos, assistir sexo explícito, se comunicar com exploradores de todos os tipos sem a assistência de ninguém e através de sítios duvidosos ficará a mercê de criminosos que a poderão induzir ao consumo de toda a sorte de drogas ou à prática de crimes.
A televisão, em proporções menores, também é um instrumento de desagregação familiar, pois ela impede o diálogo e apresenta cenas fictícias, mas que podem conduzir as pessoas desorientadas a imitá-las.
Essas drogas não são legais? O álcool não é uma droga legal? Defendo a legalização de toda a sorte de drogas e a dos jogos, bingos, cassinos, jogo do bicho porque elas e eles já fazem parte do nosso dia a dia. A legalização diminuiria o consumo e terminaria de vez com o aliciamento feito pelos traficantes e pelos exploradores de jogos. Bebe quem quer, fuma quem quer, joga quem quer e se mata quem quer. Ponto final.
A lei que impede menores de 16 (dezesseis) anos de trabalharem é outro fator que contribui com a marginalização do adolescente e o seu ingresso no mundo das drogas. A sociedade de consumo impõe suas regras e todos querem consumir respeitando ou não seus limites.
## Wichita, Kansas, cidade com 600 mil habitantes, sete (7) vereadores – Estados Unidos da América. São Gabriel – RS – 62 mil habitantes, 10 vereadores e querem 15 – Brasil. Eis uma das razões do nosso atraso.
## Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
PROCURA-SE UMA MULHER
Não precisa ser rica em dinheiro, mas que seja rica de sentimentos;
Não precisa ser superdotada, mas que não seja, por demais, limitada;
Não precisa ser a deusa da beleza física, mas que tenha a beleza interior que faz a mulher interessante em todos os momentos;
Procura-se uma mulher que não seja invejosa e nem vaidosa;
Procura-se uma mulher que não seja discriminadora;
Procura-se uma mulher que goste de poesia;
Procura-se uma mulher que goste da convivência natural das pessoas;
Procura-se uma mulher que goste de andar descalça nos dias de chuva;
Procura-se uma mulher que goste da natureza, aprecie os animais, em especial os cachorros;
Procura-se uma mulher que seja verdadeiramente fêmea;
Procura-se uma mulher que tenha consciência do seu valor e do papel que lhe é reservado na sociedade;
Procura-se uma mulher que queira ser somente mulher;
Procura-se uma mulher que goste de ser protegida e respeitada;
Procura-se uma mulher que participe das vitórias e das derrotas;
Procura-se uma mulher que saiba ser a suprema motivação do homem;
Procura-se uma mulher que goste de dançar, de preferência quase bailarina;
Procura-se uma mulher, venha de onde vier, que seja sábia o suficiente para entender os demais;
Procura-se uma mulher que não seja ciumenta e nem faça perguntas idiotas;
Procura-se uma mulher que tenha personalidade e goste de coisas simples;
Procura-se uma mulher que não seja produzida e, muito menos, artificial;
Procura-se uma mulher que saiba conquistar o mais indomável dos homens;
Procura-se uma mulher que seja humana e saiba doar-se aos que têm menos;
Procura-se uma mulher que goste de festas e que saiba tolerar os amigos;
Procura-se uma mulher que não finja no afeto;
Procura-se uma mulher que saiba dialogar;
Procura-se uma mulher, enfim, para preencher o triste vazio de uma vida, dividir e alegrar uma digna e modesta casa, aceitar dois cachorros amigos e viver momentos inebriantes, com gosto de aventura, entoando um hino em louvor à paz, ao amor, ao respeito e à própria existência.
Essa mulher existe. Encontrá-la é o grande desafio.
PS. Escrito em 2001, publicado no jornal A Tribuna, em São Gabriel – RS.
Não precisa ser superdotada, mas que não seja, por demais, limitada;
Não precisa ser a deusa da beleza física, mas que tenha a beleza interior que faz a mulher interessante em todos os momentos;
Procura-se uma mulher que não seja invejosa e nem vaidosa;
Procura-se uma mulher que não seja discriminadora;
Procura-se uma mulher que goste de poesia;
Procura-se uma mulher que goste da convivência natural das pessoas;
Procura-se uma mulher que goste de andar descalça nos dias de chuva;
Procura-se uma mulher que goste da natureza, aprecie os animais, em especial os cachorros;
Procura-se uma mulher que seja verdadeiramente fêmea;
Procura-se uma mulher que tenha consciência do seu valor e do papel que lhe é reservado na sociedade;
Procura-se uma mulher que queira ser somente mulher;
Procura-se uma mulher que goste de ser protegida e respeitada;
Procura-se uma mulher que participe das vitórias e das derrotas;
Procura-se uma mulher que saiba ser a suprema motivação do homem;
Procura-se uma mulher que goste de dançar, de preferência quase bailarina;
Procura-se uma mulher, venha de onde vier, que seja sábia o suficiente para entender os demais;
Procura-se uma mulher que não seja ciumenta e nem faça perguntas idiotas;
Procura-se uma mulher que tenha personalidade e goste de coisas simples;
Procura-se uma mulher que não seja produzida e, muito menos, artificial;
Procura-se uma mulher que saiba conquistar o mais indomável dos homens;
Procura-se uma mulher que seja humana e saiba doar-se aos que têm menos;
Procura-se uma mulher que goste de festas e que saiba tolerar os amigos;
Procura-se uma mulher que não finja no afeto;
Procura-se uma mulher que saiba dialogar;
Procura-se uma mulher, enfim, para preencher o triste vazio de uma vida, dividir e alegrar uma digna e modesta casa, aceitar dois cachorros amigos e viver momentos inebriantes, com gosto de aventura, entoando um hino em louvor à paz, ao amor, ao respeito e à própria existência.
Essa mulher existe. Encontrá-la é o grande desafio.
PS. Escrito em 2001, publicado no jornal A Tribuna, em São Gabriel – RS.
terça-feira, 7 de julho de 2009
TRINCHEIRA DE UM HOMEM SÓ
BERECI DA ROCHA MACEDO
Quando eu me for deste mundo,
quem vai ficar na janela
olhando os pingos da chuva
desenhando o corpo dela.
Não sei o autor destes versos. Ela? Não sei se ainda existe, mas quando chove e estou só no meu rancho e assisto os pingos da chuva correrem, suavemente, pela vidraça, mentalmente, eu desenho o corpo dela. Será que se lembra de mim? Não sei, mas seria bom se lembrasse.
Quando eu me for deste mundo
quem vai clamar liberdade
quem vai quebrar as amarras
quando eu me chamar saudade.
Claro que ninguém é insubstituível e naturalmente aparecerá alguém melhor do que eu para continuar clamando liberdade para um povo que teima em ser escravo de sua própria omissão e da falta de auto-estima. Nasci para ser livre e hei de morrer livre. Livre das amarras da corrupção, livre das amarras das facilidades, livre das fraquezas que fazem o homem desistir da boa luta e se entregar a qualquer tipo de aventureiro que distribui as migalhas, mas que fica com a maior parte do butim. E um dia também me chamarei saudade.
Quando eu me for deste mundo
pra o mundo do nunca mais
quero que fique o meu canto
pra que eu não morra jamais.
Não sei cantar, Deus não me concedeu essa dádiva, mas imitaria o autor, que desconheço, dizendo: quero que fique meu grito, pra que eu não morra jamais. Meu grito de rebeldia contra os tiranos de gabinete que em nome do povo exploram esse mesmo povo; meu grito de rebeldia contra os acomodados e os covardes que justificam suas fraquezas escondendo-se atrás da família; meu grito de rebeldia contra os falsos líderes que defendem interesses próprios quando deveriam defender os interesses dos liderados; meu grito contra as amarras da indiferença e da covardia coletivas; o grito de um homem que vive na trincheira do trabalho, da dignidade e do respeito; o grito de um homem que luta desassombrado, sem recursos e sem tribuna, exceto este espaço, por seus ideais e suas convicções; o grito de um homem que, ao contrário dos fracos, busca na tradição familiar as energias para enfrentar aqueles que quiseram silenciá-lo e desmoralizá-lo com propostas indecorosas; o grito de um homem que exige respeito dos vendilhões de partidos; o grito, enfim, de um homem que não morrerá jamais porque se criou enfrentando e vencendo adversidades, leal e reconhecido aos amigos, um vencedor, pois não vendeu nem venderá a sua identidade e jamais aceitará cabresto de quem quer que seja. E quando seus restos repousarem soberanos sob o manto da liberdade e o sussurrar dos ventos que alguém tenha a coragem de dizer: aqui jaz um homem que viveu e morreu lutando, sem medos e sem meias palavras, na defesa intransigente de seus ideais, na preservação da verdade e na construção de uma sociedade mais justa para todos.
Até outra.
Quando eu me for deste mundo,
quem vai ficar na janela
olhando os pingos da chuva
desenhando o corpo dela.
Não sei o autor destes versos. Ela? Não sei se ainda existe, mas quando chove e estou só no meu rancho e assisto os pingos da chuva correrem, suavemente, pela vidraça, mentalmente, eu desenho o corpo dela. Será que se lembra de mim? Não sei, mas seria bom se lembrasse.
Quando eu me for deste mundo
quem vai clamar liberdade
quem vai quebrar as amarras
quando eu me chamar saudade.
Claro que ninguém é insubstituível e naturalmente aparecerá alguém melhor do que eu para continuar clamando liberdade para um povo que teima em ser escravo de sua própria omissão e da falta de auto-estima. Nasci para ser livre e hei de morrer livre. Livre das amarras da corrupção, livre das amarras das facilidades, livre das fraquezas que fazem o homem desistir da boa luta e se entregar a qualquer tipo de aventureiro que distribui as migalhas, mas que fica com a maior parte do butim. E um dia também me chamarei saudade.
Quando eu me for deste mundo
pra o mundo do nunca mais
quero que fique o meu canto
pra que eu não morra jamais.
Não sei cantar, Deus não me concedeu essa dádiva, mas imitaria o autor, que desconheço, dizendo: quero que fique meu grito, pra que eu não morra jamais. Meu grito de rebeldia contra os tiranos de gabinete que em nome do povo exploram esse mesmo povo; meu grito de rebeldia contra os acomodados e os covardes que justificam suas fraquezas escondendo-se atrás da família; meu grito de rebeldia contra os falsos líderes que defendem interesses próprios quando deveriam defender os interesses dos liderados; meu grito contra as amarras da indiferença e da covardia coletivas; o grito de um homem que vive na trincheira do trabalho, da dignidade e do respeito; o grito de um homem que luta desassombrado, sem recursos e sem tribuna, exceto este espaço, por seus ideais e suas convicções; o grito de um homem que, ao contrário dos fracos, busca na tradição familiar as energias para enfrentar aqueles que quiseram silenciá-lo e desmoralizá-lo com propostas indecorosas; o grito de um homem que exige respeito dos vendilhões de partidos; o grito, enfim, de um homem que não morrerá jamais porque se criou enfrentando e vencendo adversidades, leal e reconhecido aos amigos, um vencedor, pois não vendeu nem venderá a sua identidade e jamais aceitará cabresto de quem quer que seja. E quando seus restos repousarem soberanos sob o manto da liberdade e o sussurrar dos ventos que alguém tenha a coragem de dizer: aqui jaz um homem que viveu e morreu lutando, sem medos e sem meias palavras, na defesa intransigente de seus ideais, na preservação da verdade e na construção de uma sociedade mais justa para todos.
Até outra.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
PAIXÃO E DESEJO
Gosto de vê-la, nua, em minha cama
e seus lábios entreabertos para o beijo,
sinto um tremor em meu corpo que se inflama
de amor, loucura, paixão e desejo.
ainda sinto do seu corpo o calor
e a ternura de seus lábios junto aos meus,
amamos juntos com êxtase e fervor
sem pensar em despedida ou adeus.
Mas a fraqueza do ciúme destruiu
todo o encanto que jurava eterno,
todo o afeto que sempre nos uniu.
Nosso romance tão doce, tão terno
não mais existe pois ela partiu
levando a primavera e me deixando o inverno.
e seus lábios entreabertos para o beijo,
sinto um tremor em meu corpo que se inflama
de amor, loucura, paixão e desejo.
ainda sinto do seu corpo o calor
e a ternura de seus lábios junto aos meus,
amamos juntos com êxtase e fervor
sem pensar em despedida ou adeus.
Mas a fraqueza do ciúme destruiu
todo o encanto que jurava eterno,
todo o afeto que sempre nos uniu.
Nosso romance tão doce, tão terno
não mais existe pois ela partiu
levando a primavera e me deixando o inverno.
ACUSAÇÕES
A direita acusa a corrupção da esquerda e defende a sua, a esquerda acusa a corrupção da direita e defende a sua em um linguajar ridículo e comprometedor. A maioria da sociedade deve ter consciência de que quem produz os políticos eleitos, de esquerda ou de direita, de reputação e moral duvidosas é a própria. Se a maioria fosse boa por certo teríamos bons políticos. Todos sabem votar, votam mal por que querem. Portanto, é bom olhar para nós mesmos e, então, encontraremos as razões que produzem um país tão anarquizado. Reclamar dos outros é fácil, mas quem faz a sua parte?
quinta-feira, 2 de julho de 2009
PAIS MAUS
BERECI DA ROCHA MACEDO
Este texto transcrito, foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de duas jovens, ambas de 16 anos, em PE, depois de 13 dias desaparecidas. As mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana.
PAIS MAUS
(Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra)
“Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu vos amei o suficiente para lhes ter perguntado aonde iam, com quem iam e a que horas regressariam...” – Eu vos amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e ter feito com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. – Eu vos amei o suficiente para lhes ter feito pagar rebuçados que tiraram do supermercado ou pelas revistas do jornaleiro, e dizerem ao dono: “Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar.” – Eu vos amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam seus quartos, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. – Eu vos amei o suficiente para lhes deixar ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e, também as lágrimas nos meus olhos. – Eu vos amei o suficiente para lhes deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que partiam o coração. – Mais do que tudo, eu vos amei o suficiente para lhes dizer NÃO quando eu sabia que vocês podiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Estas foram as mais difíceis batalhas travadas.
Estou contente. Venci... Porque, no final, vocês venceram também!
E, qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães e lhes perguntarem se os seus pais eram maus, vocês vão lhes dizer: “Sim, os nossos pais eram maus, eram os piores do mundo”...
As outras crianças comiam doces no café, nós tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. “Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos”. Nossos pais insistiam conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade e, simplesmente, apenas a verdade. E quando éramos adolescentes eles conseguiam ler até os nossos pensamentos. Nossa vida era mesmo chata!
“Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que descer do carro, bater à porta, para que os conhecessem. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar os 16 para chegar um pouco mais tarde e aqueles chatos levantavam para saber se a festa tinha sido boa”... “(só para verem como estávamos ao voltar)”
“Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências na adolescência”.
“Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime”.
“FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS”
“Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como eles foram”.
## Espero que esta contribuição leve todos os leitores a momentos de profunda reflexão. Podemos fazer coisas melhores, basta querer. Obrigado pela companhia em 2008 e o Ano Novo de 2009 será melhor ou pior dependendo do comportamento da grande maioria. Felicidades.
## O prefeito Baltazar termina seu mandato, mas faz escola. O novo prefeito também é adepto de santo, porém devido ao Mercosul é devoto de San Izidro.
Até enquanto a censura não me cortar, de novo.
Este texto transcrito, foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de duas jovens, ambas de 16 anos, em PE, depois de 13 dias desaparecidas. As mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana.
PAIS MAUS
(Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra)
“Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu vos amei o suficiente para lhes ter perguntado aonde iam, com quem iam e a que horas regressariam...” – Eu vos amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e ter feito com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. – Eu vos amei o suficiente para lhes ter feito pagar rebuçados que tiraram do supermercado ou pelas revistas do jornaleiro, e dizerem ao dono: “Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar.” – Eu vos amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam seus quartos, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. – Eu vos amei o suficiente para lhes deixar ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e, também as lágrimas nos meus olhos. – Eu vos amei o suficiente para lhes deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que partiam o coração. – Mais do que tudo, eu vos amei o suficiente para lhes dizer NÃO quando eu sabia que vocês podiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Estas foram as mais difíceis batalhas travadas.
Estou contente. Venci... Porque, no final, vocês venceram também!
E, qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães e lhes perguntarem se os seus pais eram maus, vocês vão lhes dizer: “Sim, os nossos pais eram maus, eram os piores do mundo”...
As outras crianças comiam doces no café, nós tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. “Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos”. Nossos pais insistiam conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade e, simplesmente, apenas a verdade. E quando éramos adolescentes eles conseguiam ler até os nossos pensamentos. Nossa vida era mesmo chata!
“Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que descer do carro, bater à porta, para que os conhecessem. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar os 16 para chegar um pouco mais tarde e aqueles chatos levantavam para saber se a festa tinha sido boa”... “(só para verem como estávamos ao voltar)”
“Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências na adolescência”.
“Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime”.
“FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS”
“Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como eles foram”.
## Espero que esta contribuição leve todos os leitores a momentos de profunda reflexão. Podemos fazer coisas melhores, basta querer. Obrigado pela companhia em 2008 e o Ano Novo de 2009 será melhor ou pior dependendo do comportamento da grande maioria. Felicidades.
## O prefeito Baltazar termina seu mandato, mas faz escola. O novo prefeito também é adepto de santo, porém devido ao Mercosul é devoto de San Izidro.
Até enquanto a censura não me cortar, de novo.
MEDITAÇÃO
<
Autor: Bereci da Rocha Macedo
Meia-noite, um dia que se termina, outro que se inicia.
Lentamente caminho, solitário, na noite.
Penso se a noite é escura ou se é escura minha vida.
Ao ouvir meus próprios passos
penso na minha existência.
No que fiz, no que deixei de fazer. O balanço é positivo.
Fiz as coisas que devia, que podiam ser feitas.
Tentei outras, não as fiz
porque eram maiores do que eu.
Mas tentei, ah se tentei, só, muito só, extremamente só.
Talvez minha força provenha da solidão,
solidão que me assusta, que me faz sofrer, mas que me faz forte.
Ouço um barulho, apresso o passo, não enxergo nada.
Talvez o barulho seja provocado
pelo fervilhar de minhas próprias idéias,
assim como eu, também incompreendidas.
O calor sufocante, o deserto das ruas, a solidão na noite,
meus companheiros de vigília, até outra.
Aproxima-se o dia com sua hipocrisia, suas farsas e suas mentiras.
Os pecadores do dia não andam à noite
porque não conseguem conviver a sós
com suas consciências, se é que as têm.
Eu consigo, por isso sou um forte.
Autor: Bereci da Rocha Macedo
Meia-noite, um dia que se termina, outro que se inicia.
Lentamente caminho, solitário, na noite.
Penso se a noite é escura ou se é escura minha vida.
Ao ouvir meus próprios passos
penso na minha existência.
No que fiz, no que deixei de fazer. O balanço é positivo.
Fiz as coisas que devia, que podiam ser feitas.
Tentei outras, não as fiz
porque eram maiores do que eu.
Mas tentei, ah se tentei, só, muito só, extremamente só.
Talvez minha força provenha da solidão,
solidão que me assusta, que me faz sofrer, mas que me faz forte.
Ouço um barulho, apresso o passo, não enxergo nada.
Talvez o barulho seja provocado
pelo fervilhar de minhas próprias idéias,
assim como eu, também incompreendidas.
O calor sufocante, o deserto das ruas, a solidão na noite,
meus companheiros de vigília, até outra.
Aproxima-se o dia com sua hipocrisia, suas farsas e suas mentiras.
Os pecadores do dia não andam à noite
porque não conseguem conviver a sós
com suas consciências, se é que as têm.
Eu consigo, por isso sou um forte.
CAOS
Já cansado de chamar a atenção de todos para a desorganização da família, da sociedade, do desordenamento jurídico que vive o Brasil e que esta preocupação fique registrada para a posteridade, entendi de escrever e publicar este alerta.
Quando as instituições são personificadas; quando a justiça é impotente; quando a mentira se torna verdade; quando a imoralidade se torna padrão de dignidade; quando a corrupção grassa; quando a impunidade campeia; quando a honra é a desonra; quando roubar é virtude; quando a ambição é desmedida; quando o ódio substitui o amor; quando a mediocridade é patrocinada; quando o material se sobrepõe ao espiritual; quando a energia coletiva se acaba; quando o trabalho deixa de ser fonte de riqueza; quando os filhos comandam os pais; quando a educação entra em colapso; quando a titulação vence a qualificação; quando a quantidade sufoca a qualidade; quando a devassidão é tolerada; quando a sociedade é de consumo e, principalmente, quando o respeito inexiste entre os homens é porque estamos dentro de uma convulsão social e à beira do caos.
Sem a pretensão de ser um messias, mas com o dever de cidadão; sem um mandato popular, mas com o mandato da consciência de quem persegue incessantemente e solitariamente o pensamento de que somente a maioria do povo pode patrocinar transformações profundas em um País, apelo a todos àqueles que lerem esta mensagem que repensem seus comportamentos enquanto é tempo, pois se não temos responsabilidades conosco urge que tenhamos com os que virão.
Por favor, acordem.
Salvemos o Brasil, tão rico e tão mal amado.
Esta página foi escrita em 03 de abril de 1991. Decorridos quase 14 anos e tudo piorou.
A maioria dos eleitos pelo voto popular se transforma na maior exploradora dos recursos públicos e a minoria de contribuintes já não agüenta sustentar o banquete dos governantes.
O testemunho do que afirmo é o comportamento da maioria dos senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e de tantos outros que não abrem mão das benesses do poder.
Rui Barbosa escreveu, não resolveu; Alcides Maia escreveu, não resolveu; resolverá o Bereci Macedo escrever? Pode não resolver para os outros, mas o próprio espanta o infarto.
Quando as instituições são personificadas; quando a justiça é impotente; quando a mentira se torna verdade; quando a imoralidade se torna padrão de dignidade; quando a corrupção grassa; quando a impunidade campeia; quando a honra é a desonra; quando roubar é virtude; quando a ambição é desmedida; quando o ódio substitui o amor; quando a mediocridade é patrocinada; quando o material se sobrepõe ao espiritual; quando a energia coletiva se acaba; quando o trabalho deixa de ser fonte de riqueza; quando os filhos comandam os pais; quando a educação entra em colapso; quando a titulação vence a qualificação; quando a quantidade sufoca a qualidade; quando a devassidão é tolerada; quando a sociedade é de consumo e, principalmente, quando o respeito inexiste entre os homens é porque estamos dentro de uma convulsão social e à beira do caos.
Sem a pretensão de ser um messias, mas com o dever de cidadão; sem um mandato popular, mas com o mandato da consciência de quem persegue incessantemente e solitariamente o pensamento de que somente a maioria do povo pode patrocinar transformações profundas em um País, apelo a todos àqueles que lerem esta mensagem que repensem seus comportamentos enquanto é tempo, pois se não temos responsabilidades conosco urge que tenhamos com os que virão.
Por favor, acordem.
Salvemos o Brasil, tão rico e tão mal amado.
Esta página foi escrita em 03 de abril de 1991. Decorridos quase 14 anos e tudo piorou.
A maioria dos eleitos pelo voto popular se transforma na maior exploradora dos recursos públicos e a minoria de contribuintes já não agüenta sustentar o banquete dos governantes.
O testemunho do que afirmo é o comportamento da maioria dos senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e de tantos outros que não abrem mão das benesses do poder.
Rui Barbosa escreveu, não resolveu; Alcides Maia escreveu, não resolveu; resolverá o Bereci Macedo escrever? Pode não resolver para os outros, mas o próprio espanta o infarto.
Vantagens
Abusos, promiscuidade, salários e vantagens exorbitantes existem no Senado e também nas Câmaras de Vereadores. Não fiscalizamos estas que estão perto de nós que dirá o Senado que está longe. Não são só os Senadores que querem ser milionários, haja vista que poucos se importam com a enxurrada de Secretários, Deputados Federais, Deputados Estaduais Vereadores e cargos de confiança que temos. A maioria, salvo honrosas exceções, só para receber salários. O que dizer das pensões vitalícias para ex-governadores ao cabo de quatro (4) anos? E para ex-presidentes? Os eleitores são os responsáveis por que sempre votam nos mesmos e não têm a consciência de que governo somos nós. Por essas razões é que não acredito em mudanças a curto prazo. Precisamos sofrer um trauma profundo para amadurecer. Não desisto. Quero que levem esta mensagem muito adiante. Quem tem que mudar é o povo. O resto é reflexo do comportamento da sociedade, inclusive os políticos eleitos que administram a riqueza coletiva. É a dura verdade, não somos uma nação. Somos um amontoado de egoístas querendo que o outro faça a nossa parte. Todos têm a obrigação de participar da administração do País e não se esconder atrás da própria omissão. Bereci da Rocha Macedo - São Gabriel - RS
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