Cada vez que comprovo de que estou certo minh’alma é invadida de profunda tristeza e aumenta a crença de que algo precisa ser feito logo para se evitar uma tragédia maior.
A adulação, a subserviência, o deslumbramento e as festas que certos segmentos fizeram na oportunidade da visita de certos detentores de mandato ao nosso município na última semana farroupilha são testemunhas incontestáveis de que a corrupção, o mau uso do dinheiro público e a irresponsabilidade administrativa têm o aval e a simpatia de expressiva maioria das comunidades. O que aconteceu aqui deve ter acontecido em outros municípios. A imprensa que cobriu determinados eventos nada publicou a respeito de cobranças quanto ao escândalo do Detran; ao escândalo das passagens aéreas dos deputados federais e senadores, o aumento de salários e vantagens, os gastos com os escritórios políticos sustentados com o nosso dinheiro e outros tantos escândalos que abalam o País. É triste dizer que o Sérgio Moraes, de Santa Cruz do Sul, tem razão quando diz que se lixa à opinião pública, pois a maioria já o elegeu, elegeu a mulher, elegeu o filho e continuará elegendo mesmo sabendo quem eles são. É a mais cristalina verdade. E tem os aproveitadores de ocasião que posam ao seu lado como se deuses fossem. Onde está a imprensa que cobre esses convescotes e que cobra tanto dos políticos de Brasília? Não sabe ela que os políticos de Brasília representam todos os estados da federação? Quando estão lá são criticados, mas quando chegam aqui são paparicados até o orgasmo. É mais do que triste, é nojento.
Os eleitores têm de se dar conta de que tudo o que eles fazem é por interesse próprio ou de grupinhos seletos. Vejamos: Quantas vezes o João Luiz Vargas visitou os moradores de São Gabriel depois que foi para o Tribunal de Contas/RS e não precisou mais dos seus votos? E o Adilson Motta? E o Lélio Souza? E o João Augusto Nardes? E o Erico Pegoraro? E o Chiarelli? E tantos outros? É que já não precisam mais de nós. Por que não aparecem para comer um churrasco? Para visitar amigos?Não há mais interesse deles. Essa é a verdade.
Quem lhes escreve é um político que já foi candidato, e que poderá voltar a sê-lo, mas que nunca invadiu lares em época de campanha e se alguma visita fez foi a convite. Jamais pediu voto ou apoio, pois voto e apoio se recebe e nunca se pede. Não sei quem votou em mim, porém tenho uma conduta permanente que me mantém digno desse apoio porque os eleitores antes de votarem em um político/candidato têm a certeza de que votaram no HOMEM/CIDADÃO.
As exceções existem, todavia são raras.
Analisem o que está escrito e verão quanta razão me assiste.
## Não se sabe ao certo, mas parece que tem mais cargo de confiança na Prefeitura do que japoneses mortos pela bomba de Hiroshima. Cuidado, para igualar alguém pode atirar uma no palácio Plácido de Castro.
## Do Breno Caldas, dono do Correio do Povo, quando convidado por 6 ou 7 generais a dar sua opinião a respeito do vice-governador Amaral de Souza para ser o próximo governador: “Eu não tenho opinião. Não tenho dele um conhecimento que me autorize a ter uma opinião formada a seu respeito. Quando muito posso ter uma impressão... e que não é favorável!” Os generais se surpreenderam . “Mas qual é a sua impressão? Nós gostaríamos de saber”. Então eu disse: “O Amaralzinho está abaixo do nível necessário... falta-lhe pelo menos um palmo e meio! Em todos os sentidos! Físico, pessoal e moral...” (Do livro: Meio Século do Correio do Povo). Nomearam o Amaralzinho governador e quebraram a imprensa independente do Breno Caldas. Será que não foi de propósito? A indicação do Toffoli me fez lembrar esse episódio. No poder, todos são iguais.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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