Que através do sofrimento e das dificuldades criou uma visão própria da existência e de tudo que o rodeia. Ninguém muda minhas convicções porque elas nascem de observações isentas de interesse próprio, de fanatismo, aliciamento, de paixões ou de ódios. Sou, já escrevi antes, um pensador. Sempre trilhei o caminho da verdade, da lealdade, da decência, da justiça e do respeito. Aprendo com todos e de cada palavra que me dizem extraio o que tem de bom e o resto jogo no lixo.
Por ser amante da verdade e praticá-la sou taxado de mal educado, de intransigente e radical. Orgulho-me disso, é sinal de que atinjo meus objetivos. Critico prefeitos, governadores e presidentes, senadores, deputados federais ou estaduais e vereadores porque todos eles, com raríssima exceção, dizem uma coisa quando são candidatos e fazem outra depois de eleitos. Antes defendem o povo e depois o exploram vivendo às suas custas.
Encontro o Jarbas Daniel Giuliani, gosto de conversar com ele, pois critica com sutileza e tem bons conhecimentos. Diz que em uma roda de amigos fui citado como o maior defensor do atual presidente do Brasil. Ledo engano. Jarbas, não defendo administrador nenhum, pois fazer as coisas bem feitas é uma obrigação e não favor, além disso o Luiz Inácio vendeu a alma para ser presidente do Brasil, não vendo a minha em hipótese alguma. Faço observações e constatações: quer queiram ou não, mérito de quem quer que seja nesta última administração do Brasil foi pago o FMI, o Clube de Paris, as reservas superam a dívida externa, o custeio agrícola baixou dois pontos percentuais, o PRONAF tem tanto recurso e assim como desviaram dinheiro no escândalo do adubo papel - não era o Luiz Ignácio o Presidente – hoje desviam o recurso da agricultura familiar para adquirirem automóveis; o risco Brasil era de 2.400 pontos hoje está em torno de 200; os juros selic eram de 26,00% hoje estão em 8,75%; os miseráveis criados pela concentração da riqueza nacional em meia dúzia, estão sendo assistidos e tantas outras. Roubam? Claro que roubam. E antes não roubavam? Não, os nossos são anjos, mas administram mal. E por que não pagavam o FMI? O Clube de Paris? E o escândalo do Sivam? E a Venda da Vale do Rio Doce? Foi o Luiz Inácio quem lucrou? Por que os outros não acabaram com o MST? Por que os outros precisavam da CPMF? Sou independente Jarbas e penso. Todas as coisas boas já ficaram prontas e todas as coisas ruins são produzidas pelo Luiz Inácio. Esse é o pensamento da nossa gente que administrou este país nos seus primeiros quinhentos anos de independência e que só enxerga defeitos nos outros, porém aplaude os mesmos defeitos nos nossos. Para mim não, ladrão é ladrão seja adversário ou companheiro. Ponto final.
Jarbas, eu posso escrever isso, tenho autoridade moral para escrever isso porque por onde andei fiz bom trabalho e por nunca entrar nesse sistema onde reina a corrupção e os arranjos só levei ponta pé no traseiro. Sobrevivi caro Jarbas em meio a essa podridão que impera em todos os cantos do Brasil e construí meu caráter que resiste a ataques de bazuca e às propostas desrespeitosas.
Para isso, caro Jarbas, contei com o apoio de pessoas como a Maria Aglaé P. França, o Charlesmagne F. Neme, o Hugo Gonçalves, o João Alfredo B. Pereira, o Luiz Alberto Magri Pereira e tantos outros que me incentivaram, mas a nenhum deles, embora meu reconhecimento, permito que interfiram em minhas decisões ou modifiquem minha personalidade.
E se muitos não conheciam agora todos podem dizer: eis um HOMEM.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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