Os desavisados pensaram que a modernidade e o avanço tecnológico varreriam da face do planeta todos os males que afligem os humanos. Ledo engano. Os vírus sobrevivem aos avanços tecnológicos e à ciência ou então são produzidos pela modernidade ou pelo comportamento da maioria. Depende do vírus.
De repente somos surpreendidos pela maciça divulgação na grande mídia com a volta do vírus do tifo, da febre amarela, do bugio, do porco, do cavalo, da vaca louca, do mosquito da dengue colocando a população em pânico e levando à histeria coletiva. Assim como vem, vão de repente. Basta esgotarem-se os estoques de vacinas e de outros medicamentos. À distância parece existir certo interesse comercial nessas repentinas epidemias.
As indústrias dão as cartas e jogam de mão. Criam crises, vírus de toda a ordem para vender soluções mágicas que não levam a lugar nenhum.
O mundo sempre foi mundo sem computadores e todas as atividades foram exercidas sem a parafernália de equipamentos existentes hoje e de eficiência nem sempre comprovada. As coisas aconteciam com morosidade, mas eram mais eficazes. A ferramenta humana era valorizada e o trabalho fonte de riqueza, as oportunidades eram iguais para todos com destaque aos mais dedicados e mais determinados. Na modernidade o humano comum é desprezado pelo uso preponderante e infernal dos equipamentos industrializados. Sem vez se torna escravo e submisso sem alternativas para a própria sobrevivência.
As doenças modernas proliferam sob o nome de depressão, esgotamento psíquico, LER – lesão por esforço repetitivo, síndrome da rejeição via internet e outras tantas.
A mais moderna de todas se chama vírus. É infernal e contamina todos os programas. É muito comum e se infiltra com extrema esperteza nos computadores. Vendem o antivírus de última geração, mas logo a seguir criam outro vírus mais poderoso e os usuários ficam sempre sujeitos à contaminação de suas máquinas.
O vírus mais maligno segundo os especialistas é o que atualmente invade os parlamentos brasileiros paralisando suas atividades, pois contaminam todos os seus programas. Dizem que para este vírus ainda não foi possível descobrir um antivírus eficiente porque não depende da produção industrial e nem da medicina, mas sim do povo. Aí, o furo é mais embaixo.
### Pouco comentada a proposta do senador Cristovam Buarque de extinguir com vereadores remunerados nas cidades onde não existem eleições em segundo turno e criar Conselheiros não remunerados. Os comentários a respeito da proposta em todo o Brasil não atingem o número 2000. É por essa razão que eles usam e abusam do nosso dinheiro, nada fazem, mas se pensam heróis.
## A governadora do RS chora, reclama, diz que é discriminada, mas não abre mão de disputar a reeleição. Mentindo outra vez? Nem todos são idiotas, senhora governadora.
## O senador Simon disse que o salário para a maioria dos senadores é bico. O que dizer do salário dos vereadores?
Até quando a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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