Nada tenho além de mim,
da minha angústia, do meu pensamento.
Percorrendo esse caminho sem fim
que nem a brisa, o sol e o próprio vento.
Deixo, porém, nesta caminhada
um rastro que não sei se é útil.
Olho para a frente, não enxergo nada
tenho medo de que tudo seja inútil.
Na solidão é que encontro tudo
que alimenta esta minha jornada,
faço esforço pra não ser um mudo,
para ser alguém pregando na estrada.
Penso, analiso, leio e estudo,
porém a vida se acaba em nada.
S. G. - março-1998.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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