quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

PASSAGEM




2015.

Poderia ter sido melhor para todos, mas

muitos não permitiram

porque semearam ódios e

desesperanças.

Que em 2016 os espíritos se desarmem

e em um uníssono de paz, compreensão

e harmonia

seja alcançado o BRASIL que todos reclamam,

mas que poucos trabalham

pela sua construção.

Desejamos que todos tenham um Novo Ano de saúde,

  convívio humano e gratificantes realizações.

Dezembro de 2015.


Rafaela e Bereci Macedo 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

REDUÇÃO DE SUBSÍDIOS



            Tomei conhecimento, através da imprensa, da iniciativa da Vereadora Dórian Bicca Bragança em apresentar Projetos de Decretos Legislativos com a finalidade de reduzir os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice e dos Secretários.
         Aplausos, mas com reservas.
         O PDL 01/2015 altera o subsídio dos Senhores Vereadores dos atuais R$ 7.000,00 (sete mil reais) para R$ 3.000,00 (treis mil reais) mensais.
         Ainda é muito para quem não está impedido de exercer atividades profissionais e muito menos optar por um ou outro salário, pois eles são cumulativos desde que não exista coincidência de horários.
         É sabido que na nossa cidade as reuniões da Câmara são realizadas à noite e no máximo em dois dias, não consecutivos, da semana. Além disso, ninguém está obrigado a ser vereador e se a remuneração não é atraente, basta abster-se de ser candidato. R$ 1.500,00 mensais seriam mais do que suficientes.
         O mesmo já não se pode dizer da atividade de Prefeito e Secretários, pois estes normalmente têm expedientes integrais e impedidos, por esse motivo, de exercer suas atividades profissionais. Os atuais salários, acredito, são compatíveis com os cargos.
         O que deveria acabar definitivamente, apesar de legal, é o salário de Vice Prefeito e o seu respectivo gabinete, pois essa função remunerada e a obrigatoriedade do mesmo exercê-la para justificar o salário, é um fator de desagregação administrativa como a que atualmente ocorre em São Gabriel.
         Mas não se deve tirar o mérito da iniciativa da Vereadora Dórian, eis que deve sinalizar o início de uma discussão salutar e de bom senso para que os senhores vereadores e a comunidade cheguem civilizadamente em um valor que reflita a remuneração média comum no mercado de trabalho na nossa cidade.
         É com o diálogo que nascem as soluções para as divergências existentes.

         Até enquanto a censura não me cortar, novamente. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA




            Se tudo que atribuem ao Luiz Inácio L. da Silva for verdade, estamos diante de um fenômeno mundial, pois transformar os doutores deste Brasil em seus lacaios é um atestado inconteste de que estes são um bando de idiotas ou muito piores do que ele, o que não acredito. Se bem que idiotas foram os militares que o criaram pensando em usá-lo na condição de bobo útil. Deu no que deu.
            Será que todo esse ódio ao Luiz Inácio Lula da Silva e à sua turma não se deve ao fato de que nos falta alguém para amar?
         Não esqueçam que o azevém é uma cultura perene e quanto mais o pisoteiam, mais ele cresce. Cuidado...
            O nosso lado, não sou PT, precisa arrumar um líder que inspire confiança e defenda o direito das maiorias, pois os que se nos têm apresentado, quando no exercício do Poder, não foram melhores do que o Lula da vida. Pelo contrário, fizeram um esforço desgraçado para, com sua soberba e prepotência, entregar a nação ao primeiro aventureiro, ou não, que olhasse para a base da pirâmide. Cuidaram extraordinariamente do vértice da pirâmide, mas olvidaram de propósito, ou não, da sua base.
            Penso que o Luiz Inácio Lula da Silva é produto da incompetência que administrou este Brasil por mais de quinhentos anos.
            E como o combatem? Com apoio. Estão juntos com o PT, cada um segurando uma teta para seus líderes que não sabem fazer política sem ser à sombra do Poder, o PDT, o PP, o PMDB, o PCdoB, o PSD e outros, na totalidade ou parcialmente, mas cada qual tentando tirar proveito da situação e também da oposição.
            É uma temeridade comentar a atuação dos Partidos Políticos, pois eles mudam de posição a todo e qualquer momento. Fica a ressalva.
            Querem melhor exemplo do que o do acontecido no nosso Município ou vocês já esqueceram? Os mesmos que queriam exterminar com o PT e seus componentes, na última eleição, não lhes garantiram a tomada do Executivo Municipal?
 O Luiz Inácio Lula da Silva estava praticamente morto, física e politicamente. Ressuscitaram-no, agora agüentem. Mas será que ele tem todo esse poder? Bem, se tem é perigo.
            Desconfio quando todos apontam para a mesma pessoa atribuindo-lhe toda a felicidade ou toda a desgraça que acontece em um País, em um Estado ou em um Município, assim como todas as coisas boas ou as coisas ruins. Quando isso acontece penso que essa é a maneira mais fácil de inocentar os verdadeiros culpados e ou valorizar certas nulidades que não merecem destaque.
            Vocês perceberam que São Gabriel está neste estado miserável porque há muitos anos a maioria da sua população discute dois nomes e homens, Baltazar e Rossano, que na sua essência são iguais? O exemplo que uso é para que todos entendam a minha afirmativa: O Baltazar não fez o mínimo esforço para eleger seu sucessor, o Alcir M. Lannes, para não ter um concorrente nos quadros do seu Partido; O Rossano não fez o menor esforço para eleger seu sucessor, o Paulo Fernando Forgiarini, pelas mesmas razões.
            Eu já tentei concorrer a Prefeito pelo PP e levei um sonoro não; mas será que ninguém no PDT se anima a concorrer a prefeito com o Rossano de vice? Será que no partido do Baltazar (?) ninguém se atreve a convidá-lo para ser vice? Nenhum dos dois é melhor do que os outros e nenhum dos outros é pior do que eles para impedir que os respectivos partidos apresentem  novidades nas suas chapas. Votar nos mesmos está difícil, ou impossível, ao menos para mim. Mas até outubro de 2016 espero que apareça uma alternativa que valha a pena.
          
           

            

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

VOTAR NOS MESMOS?



            É a pergunta que muitos eleitores já estão fazendo quando falta menos de um ano para as eleições municipais. Alguns que já votaram no Baltazar, outros que já votaram no Rossano, outros que já votaram no Roque Montagner e outros que já votaram nos dois primeiros ou em todos os três afirmam que gostariam de votar em gente nova ou em candidatos que não tenham habitado o Palácio Plácido de Castro. Quando me perguntam se isso será possível, logo respondo que é quase impossível. Por quê? Porque não temos Partidos Políticos autônomos e responsáveis, mas sim um agrupamento de muitas pessoas alienadas e omissas que se chamam afiliados ou filiados, como queiram chamá-lo, que se sujeita aos interesses de um ou dois nomes dos seus respectivos agrupamentos e não com a comunidade em geral.
            Mas como votar em candidatos diferentes se algumas convenções partidárias apresentam e aprovam os mesmos nomes? Ou vocês acreditam que a convenção do PDT não apresentará o Rossano? Ou vocês acreditam que o partido do Baltazar, que muitos não sabem qual é, apresentará outro nome que não o dele? Ou vocês acreditam que o PT apresentará outro nome que não o do atual prefeito? Este compreensível pelo instrumento da reeleição.
            E o PP? Não foge á regra. Em 2008 tentei ser candidato, mas fui derrotado pela mesmice.
            A dificuldade em aparecer lideranças novas é porque vivemos sob a ditadura das convenções partidárias que são manipuladas pela maioria dos seus convencionais e conduzidas para atender os interesses de pessoas predeterminadas.
            Mas não é somente a ditadura dos Partidos Políticos a responsável pela mesmice. A principal delas é o eleitor, pois quando se apresenta nome novo este é literalmente recusado, senão vejamos: O Eduardo Petrarca Léo, o Nicanor Cristoch, o Carlos Dácio Assis Brasil, o Alcir Lannes, o Paulo Fernando Forgiarini, o Renato Figueira, o Inocêncio Gonçalves e outros foram candidatos, mas a maioria do eleitorado preferiu a mesmice. É uma das razões porque não acredito nas reclamações que me são apresentadas, pois a maioria escolheu os mesmos porque quis.
            Outro fato a considerar é a qualidade do candidato apontada pelo eleitorado, o que veremos a seguir: No ano de 2012, o período de maio a novembro dediquei a cuidar da minha saúde, o que acabou em uma operação no coração e por essa razão não participei, como gostaria, da campanha política. Mas ouvi: o Inocêncio Gonçalves é o melhor candidato a Prefeito. Votas nele? Não, já tenho compromisso. Essa cretinice não pode ocorrer em eleição. É melhor? É. Então tem de ser o escolhido. Conheço muito bem meu povo e também o eleitorado.
            A mesma coisa já aconteceu comigo: Fui o melhor candidato a vereador nas eleições em que coloquei meu nome a disposição, mas obtive setenta votos. O pior? Ah, o pior fez mil e poucos.
            O melhor exemplo do que afirmo é a eleição do Jardel. Não é ele o único responsável; o Partido que lhe deu legenda e os eleitores que o consagraram nas urnas são os primeiros. 
            Existe o eleitor que despreza os estudiosos para votar no jogador de futebol, no pastor da sua igreja, no apresentador de televisão, no seu palhaço preferido e dessa maneira anarquiza com a política que é uma bela ciência que não se exerce sozinha.
            Não espero que concordem comigo, pois as pessoas se justificam transferindo as responsabilidades dos seus fracassos a Deus, ao diabo, ao mar, ao céu, ao vizinho, ao cachorro do vizinho, ao papagaio do vizinho, ao presidente do clube, mas jamais admitem os seus equívocos.
            O espaço é pequeno, mas espero que absorvam seu conteúdo.

            ### Dagoberto Focaccia, o teu ligeirinho é muito mais ágil do que o meu e faz mais enredo do que muçum quando é pego em linha. Só nós percebemos, por isso sobrevive.
      
           
           


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

ALTO NÚMERO DE PROCESSOS JUDICIAIS


 

 

            Quando afirmo que o brasileiro é desonesto, respeitadas as opiniões divergentes, o faço sustentado no alto número de processos que tramita no Judiciário brasileiro e que leva um sem número de anos para ser julgado.

         A esses números incontestáveis se deve somar o comportamento das pessoas no dia a dia, na fila do mercado, no trânsito, no cumprimento de horário marcado, na hora de votar, na participação no interesse coletivo e outros mais.

         O acúmulo de processos judiciais atesta que as pessoas não têm a capacidade de compor em suas divergências e por isso entopem os tribunais com ações que em um primeiro momento ofendem pela insignificância do valor atribuído.

         Com o objetivo de desafogar o Poder Judiciário foi sancionada a Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que trata da resolução dos litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. A chamada Lei da Arbitragem e Mediação.

         Penso que os legisladores cometeram um pecado ao convencionar que todas as partes do conflito devem concordar com a escolha do juízo arbitral, pois sem essa concordância geral não poderá o litígio ser resolvido desta maneira.

         A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes e se nada for convencionado, o prazo para apresentação da sentença é de seis (6) meses, contado a partir da instituição da arbitragem.

         Vantagens para uns, desvantagens para outros.

         O pecado do legislador foi colocar a concordância de todas as partes do conflito para instituir a Arbitragem como solução, pois aquela parte que está com segundas intenções não a aceitará devido à celeridade com que é dada a sentença.

         Mais uma vez os desonestos levam vantagem, pois é natural que não aceitem uma maneira rápida de solução do litígio que sabidamente lhes é desfavorável.

         Sou da opinião de que para os honestos não há necessidade de tantas leis, pois se todas as partes cumprirem o contratado jamais haverá litígio de sorte alguma.

         Esta Lei tão boa não desafogou o Poder Judiciário brasileiro como era esperado. Por quê? Porque a celeridade de suas decisões não interessa ao desonesto que aposta na morosidade das decisões.

 

         Cassaram o mandato do deputado Diógenes Basegio – PDT – por unanimidade dos deputados presentes na Assembleia Gaúcha. Mas e os outros deputados que, se comenta, praticam as mesmas irregularidades?

         Um alerta: Só o povo pode acabar com a corrupção, pois é ele que faz o País. E eleger sempre os mesmos não é a melhor receita.

         ### A Polícia Federal deveria chegar com maior frequência a São Gabriel.

        

        

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NOSSOS MALES VÊM DE LONGE



Publicado em 18.05.1989.
            Nos momentos que antecedem um importante pleito eleitoral, triste, percebo que o povo brasileiro continua e continuará por muito tempo vítima do próprio veredicto de sua maioria.
            O momento que vivemos é delicado e necessário se torna que todas as pessoas de responsabilidade deste país passem a analisar novas idéias e não nomes e homens. O grande mal do Brasil é a sociedade que o habita, inculta, egoísta, consumista e altamente corruptora, pois não admite obrigações, mas somente direitos.
            No momento se discute Ulisses, Jânio, Collor, Covas, Freire, Aureliano, Maciel ou Sandra, Lula, Brizola, etc, etc, quando o imperioso é discutir a reorganização da família brasileira e repensar todo nosso sistema político-social-econômico-administrativo.
            Não pensem, como afirmam os interesseiros, que a eleição direta para Presidente da República resolverá todos os nossos problemas. O povo brasileiro elegeu, diretamente, seus vereadores, prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e porque não amenizou seus dramas?
            No Brasil já tivemos monarquia, república presidencialista, ditadura civil, ditadura militar, presidente eleito pelo voto direto, pelo voto indireto, com esse direito exercido por cidadãos de diversas idades, partidos e mentalidades e, bolas, nada deu certo.
            Os tempos mudaram; o que foi bom ontem, talvez não seja bom hoje e, partindo desse pressuposto é que afirmo, categoricamente, que enquanto discutirmos nomes e homens estaremos, estupidamente, prolongando nossa agonia. O que o Brasil precisa para crescer é de um novo sentimento, de uma nova idéia, de um novo comportamento e já que não pode ter um novo povo, precisa, principalmente, que cada cidadão, político ou não, faça sua parte, cumprindo com suas obrigações e não somente exigindo seus direitos.
            A receita é simples: Austeridade, moralidade, trabalho e educação e que cada cidadão seja respeitado pela sua decência e não por sua declaração de bens.
            Alguma coisa mudou? Sim, mas para pior. Às vésperas de nova eleição repito o alerta de vinte e seis (26) anos passados, pois de lá para cá não tem havido mudança, mas sim uma mesmice de atitudes e a insistência da maioria em manter nos poderes os mesmos nomes e homens que tem se mostrado por demais infrutífera.
           
            Vivemos 2015, é quase certo que teremos eleições em 2016 e aposto que a mudança será mínima, porque a maioria que escolhe é a mesma. A base está apodrecida haja vista a demonstração dos senhores vereadores na votação do Parecer do TCE-RS que aconselhava a desaprovação das contas dos ex-prefeitos Baltazar e Rossano. De uma lavoura de joio jamais se colherá algum trigo. Assim, os eleitos são o retrato da maioria que os elege.
           
           
           
           



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A GRANDE PIADA


JULGAMENTO DAS CONTAS DOS EX-PREFEITOS
BALTAZAR E ROSSANO
CÂMARA MUNICIPAL


OS SEMELHANTES

SE

ATRAEM;

NO CASO DO JULGAMENTO, O CORRETO

É:

OS SEMELHANTES

SE

PROTEGEM.

Nada mais a comentar, pois o resultado, pelo comportamento da maioria dos julgadores, não poderia ser outro.






sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A LUTA CONTINUA

A Sua Senhoria o Senhor

ROQUE MONTAGNER
MD. Prefeito de São Gabriel
A/c da Prefeitura

NESTA

BERECI DA ROCHA MACEDO, brasileiro, solteiro, maior, técnico em contabilidade, cédula de identidade no RG nº. 8014302064 – SSP-RS, CPF. 005.669.770-87, residente e domiciliado à Rua 20 de Setembro, 11 – Bairro Menino Jesus – na cidade de São Gabriel/RS, vem, novamente, à presença de V. Sª., conforme lhe faculta a Constituição Federal, REQUERER se digne autorizar o Conselho Municipal de Trânsito a liberar a Rua João Manoel, segmento na frente da unidade do exército 6º. BECmbte, para o trânsito de veículos em vista dos prejuízos sofridos pela população em geral que transita por aquela via pública, tão e somente produzidos por aquela interrupção ilegal, arbitrária e que depõe contra a ordem, a civilidade e os interesses da maioria. Outrossim, informa que se dirige a esse Poder Executivo em vista do 4º. GPTE – 4º. Grupamento de Engenharia demonstrando prepotência e péssima educação ter recebido e não respondido a correspondência (cópia anexa) enviada em 27/08/2015, que trata do assunto. Diante do silêncio do 4º. GPTE, creio que toda responsabilidade por tamanha anarquia estabelecida no trânsito naquele setor recai sobre esse Poder. Desnecessário dizer que o desvio pela Vila Militar afronta todas as leis do trânsito, eis que ele termina tanto de um lado quanto do outro em dois (2) pontos cegos (sem visibilidade). O requerente espera uma solução administrativa, pois não é seu desejo intimar o Ministério Público para propor uma Ação Civil Pública enquadrando o Senhor Prefeito no Crime de Responsabilidade conforme o Artigo 1º., I e II do DECRETO-LEI Nº. 201, DE 27 DE FEVEREIRO DE 1967.
N. Termos
P. Deferimento

São Gabriel (RS), 22 de outubro de 2015.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

TEIMOSIA, MINHA OU DELES?



São Gabriel (RS), 06 de agosto de 2015.
Ao Comando
4º. GPT E – 4º. GRUPAMENTO DE ENGENHARIA
Rua dos Andradas, 562 – 5º andar.
Centro Histórico
PORTO ALEGRE – RS      CEP. 90.029 – 900
Prezados Senhores
                        Por favor, espero seu entendimento e sua atenção ao assunto.
                        O Comando do 6º. Batalhão de Engenharia e Combate e o Prefeito de São Gabriel entenderam, sem lei específica que os autorize, interromper uma Rua central da cidade e transformar o seu trecho, na frente daquela unidade, em um estacionamento  privativo para carros particulares de alguns  militares, provocando toda sorte de transtornos e riscos permanentes de acidente a todos os  motoristas que trafegam pela Rua João Manoel.
                        Acredito que precisamos de integração entre civis e militares e em nenhum momento de animosidade.
                        É de se supor que o Comando do 6º BE e o Prefeito extrapolaram os limites das respectivas prerrogativas ao impor uma medida que privilegia uma escassa minoria em detrimento da grande maioria da população.
                        Sem ter a quem apelar encaminho para sua análise cópia de farta documentação que trata do assunto, pois a falta de sensibilidade e a arrogância impedem um diálogo civilizado entre as partes.
                        Tal atitude do Senhor Prefeito pode não ser reconhecida como improbidade administrativa, mas pode ser caracterizada como crime de responsabilidade.
                        Já o § 2º. do artigo 79, Decreto Lei nº. 9.760, de 05 de setembro de 1946, diz: O chefe da repartição, estabelecimento ou serviço federal que tenha a seu cargo próprio nacional, não poderá permitir, sob pena de responsabilidade, sua invasão, cessão, locação ou utilização em fim diferente do que lhe tenha sido prescrito.
            O comando do BE pode ceder parte da Vila Militar ao Município?
                   O ideal seria uma visita no local para constatar as ilegalidades existentes, pois é de se pensar que a Lei deve proteger a maioria e nunca atacá-la ou expô-la a perigos permanentes.
                        Diante da intransigência do Prefeito e do Comando do 6º. BE, da omissão do Ministério Público, me resta apelar a esse COMANDO para que seja liberado o trânsito de carros e de pessoas na frente daquela unidade militar por se tratar de medida necessária ao interesse de toda a coletividade são-gabrielense.
                        No momento em que a Pátria exige a INTEGRAÇÃO de todos para atingir seu pleno desenvolvimento, acredito não ser hora de se patrocinar desavenças e antipatias que só trazem prejuízos e animosidades a todos.
                        Acredito que o bom senso desse COMANDO encontrará o melhor caminho.
                        Com o único propósito de fazer valer o direito das maiorias, apresento protestos de respeito e consideração.
Atenciosamente
Bereci da Rocha Macedo
RG.8014302064-SSP-RS
Enviada dia 27.08.2015 – RG 192364404BR. Recebida dia 31.08.2015, às 16,59 h. SEM RESPOSTA.


                       
                       
                       
                       







sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A RECLAMAÇÃO DOS VEREADORES



         Através da imprensa tomei conhecimento das reclamações dos vereadores quanto à pressão das cobranças populares que estão sofrendo no que diz respeito ao abuso das diárias e à alta remuneração.
         As reclamações dos vereadores não procedem, pois quem paga por qualquer serviço tem o direito de cobrar, ainda mais quando esse pagamento é exorbitante se comparado com o retorno oferecido.
         Não se discute a legalidade, mas sim o absurdo do que os vereadores recebem, R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) mensais, por poucas horas semanais de trabalho.
         Analisando por outro ângulo, os vereadores podem ter razão, pois os eleitores votam sempre nos mesmos, salvo gloriosas exceções.
         Sou um político e antes de ser político sou homem que honra sua palavra e em todas as quatro (4) vezes nas      quais disputei uma cadeira na Câmara Municipal sempre defendi o mandato gratuito, nas Câmaras onde as sessões são a noite, ou uma baixa remuneração, pois nestes casos os vereadores não são impedidos de ter uma outra atividade remunerada.
         Aquele que se dispõe a trabalhar pela comunidade e o faz por livre e espontânea vontade não têm o direito de explorá-la.
         A maioria dos eleitores de São Gabriel deu um sonoro não ao cidadão que se dispunha a trabalhar sem remuneração pela sua comunidade, pois isso ele sempre fez e faz ao longo da vida, tão e somente com o mandato da sua consciência.
         A maioria sempre tem razão, mas não vou renunciar aos sólidos princípios de minha formação moral, aos meus pensamentos políticos e nem me transformar em um mentiroso aproveitador simplesmente para gozar da simpatia da turba e chegar à conquista de uma cadeira no legislativo municipal.
         Um dos meus objetivos era ser escolhido para o exercício de um mandato popular de vereador ou de prefeito da minha cidade e para tanto fui candidato, mas quando recusado soube acatar a decisão da maioria, porém o mandato recebido daqueles que votaram neste político, vou exercê-lo com força e dignidade até meu derradeiro momento porque sinto orgulho da sua confiança.
         Os vereadores estão lá por duas razões: 1 – Deram seu consentimento para concorrer; 2 – Este o principal: Foram escolhidos democrática e legitimamente para o cargo. Fixar uma remuneração exagerada é uma questão moral da maioria... São vereadores para servir ou para se servir? Eis a questão.
         ### Nem um tiro de Bazuca é capaz de atingir o ligeirinho. Só faltava essa.
         
        
        

         

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

NOVOS TEMPOS



            Precisamos de novas atitudes para viver novos tempos.
            Quando se reclama da alta carga tributária é preciso avaliar o que se facilita para a sonegação.
            Há poucos dias uma senhora me perguntou por que tenho tanto desprezo pelo sonegador. Minha resposta foi simples: Minha senhora, não gosto do sonegador porque ele usa de todos os melhoramentos que são construídos com os recursos dos que pagam impostos, além de contribuir decisivamente com o aumento destes.
            Todos os leitores sabem que há excesso de funcionários públicos federais, estaduais e municipais e que todos têm privilégios além de ganharem, salvo honrosas exceções, muito bem para o pouco que produzem.
            Para exemplificar: Sou cliente da Caixa Econômica Federal, gosto da Caixa, mas um dia destes uma funcionária – caixa – para não trabalhar ou trabalhar menos me mandou para o auto-atendimento. Óbvio que não fui, mas antes perguntei: Para que te pago um salário?
            O auto-atendimento foi uma idéia genial de quem o inventou, pois o cliente se atende sem ganhar nada e faz o trabalho de quem muito ganha para trabalhar pouco.
            Precisamos de um novo tempo para se convencer de que um vereador ganha uma babilônia de dinheiro para exercer uma atividade que muito bem poderia ser atribuída às associações de bairros ou a um conselho de cidadãos mediante uma pequena verba de representação. Precisamos nos conscientizar de que a alta carga tributária é produto também dessas remunerações desnecessárias.
            Novas atitudes para entender que não há necessidade de tantos senadores, de tantos deputados federais e de tantos deputados estaduais; precisamos combater as pensões vitalícias de nossos ex-governadores; precisamos combater a publicidade oficial que faz com que os veículos de comunicação neguem espaços para o cidadão comum exercer um direito constitucional; precisamos de novas atitudes para exercer o direito ou a obrigação do voto, pois é com o voto irresponsável e comercializado que produzimos a irresponsabilidade política dos detentores de mandato.
            Existem os que teimam em negar culpa aos eleitores quando dizem que eles sempre esperam boas ações dos eleitos, ao que eu respondo que quem vota sempre nos mesmos candidatos já os conhece o suficiente para saber até onde podem ir.
            Quando o senhor, caro leitor ou leitora, tiver a oportunidade de ser candidato (a), a qualquer cargo, não a despreze, pois então será sua vez de conhecer o seu verdadeiro povo. E nesse momento lembrará de mim e do que escrevo: Não existe País ruim com povo bom e vice versa.
            O Brasil precisa de nós, mas será que não lhe temos faltado?
            A classe política é o reflexo do que pensa a maioria da sociedade brasileira.
            Negar isso é nada mais do que fugir do debate consigo próprio.
           
            E se vocês não querem concordar comigo, leiam o que Alcides Maia já escrevia em 1898: Sem a força do querer, sem a faculdade da acção, quase sem energia coletiva, sem a disposição de ânimo para sacrificar tudo nas aras da justiça, no culto da verdade intransigente, no respeito e na obediência aos princípios cardeaes de nossa estructura política, o Brasil, esta terra nossa terra querida, tão merecedora de piedade, tão pobre de amor, está e estará ainda por muito tempo exposto ao charlatanismo dos politiqueiros audazes, à precipitação dos ideólogos e radicaes, à exploração dos estrangeiros, e à ganância vil, ignóbil e pútrida dos que se dedicam à vida pública, pensando unicamente na fortuna”. Satisfeitos? A coisa vem de longe.
            

            

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

TENHO ORGULHO DE SER HONESTO



            Rui Barbosa morreu em 1923, mas antes de morrer escreveu: “Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro”!
            “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
            Não tenho vergonha de mim porque combato as nulidades, luto em defesa da honra, da justiça, tento, de todas as maneiras, retirar o poder das mãos dos maus, não desanimo da virtude, não rio da honra e não tenho vergonha de ser honesto.
            E não tenho nenhuma pena do povo brasileiro porque ele é o responsável pela anarquia reinante neste País tão rico, tão belo e tão mal amado.
            Os escritos de Rui Barbosa convidam qualquer pessoa lúcida a uma profunda meditação, pois é preciso considerar que ele viveu no período entre 1849 e 1923. Mas, analisando seu teor parece que é um convite ao desânimo e a renúncia dos princípios cardeais que devem nortear os rumos da pessoa humana.
            Desde novo leio, entre tantos outros autores, Rui Barbosa porque seu brilhantismo é coisa rara e sua cultura um marco que enriquece o Brasil e todos aqueles que buscam sabedoria, mesmo sem nenhuma formação acadêmica.
            Tenho duas obras do Rui que me foram presenteadas pela grande amiga, Marília Moreira, companheira de clubes, bares, restaurantes e que também enriqueceu o mundo das letras de São Gabriel com sua inteligência e sua maneira simples de ser.
            O que escreveria Rui Barbosa nos dias de hoje se há l00 (cem) anos atrás o Brasil já era das nulidades, dos maus e dos desonestos?
            Porque ter vergonha de ser honesto se a honestidade é a maior riqueza da pessoa humana? 
            O brilho da luz atrai a mariposa, mas também a mata. Assim também o brilho dos ganhos ilícitos atrai a pessoa humana, mas a torna asquerosa, vazia e solitária.
            Rui sentia pena do povo brasileiro, está escrito.
            Eu? Sinto pena de ti Brasil, cujo povo aplaude as nulidades, admite a desonra, convive pacificamente com as injustiças, transfere o poder para as mãos dos maus, debocha da virtude, despreza a honra e tem vergonha de ser honesto. Ressalvadas as exceções, pois elas existem.
         Sou um homem comum que se orgulha das renúncias que fez em nome da honestidade, da honra, dos princípios morais recebidos dos pais, da ética e do respeito que sempre teve para consigo próprio. Minha vida é um rosário de dificuldades, percorro caminhos ásperos e espinhosos, mas carrego na alma a fé que me conduz e a convicção de que todo aquele que só amealha riquezas terrenas não vive, simplesmente passa sem deixar marcas da sua passagem.
            É comum ouvir do meu povo a seguinte expressão: “Com a sua verdade o senhor não vai a lugar nenhum”. Pois prefiro não ir a lugar algum a abdicar da verdade.
            Embora vivendo em um País onde muitos tenham vergonha de ser honesto, eu insisto em dizer: Não sinto vergonha de mim e tenho orgulho de ser honesto.
      
        
           
           
           
           
           
           


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A CRIMINALIZAÇÃO DO PT



         O PSDB e o DEM, Partidos Políticos que se dizem diferentes do PT, mas que quando estiveram no poder central patrocinaram toda a sorte de escândalos, toda sorte de corrupção e ainda abortaram toda e qualquer tentativa de instalação de CPI, o que defendem é a cassação do Registro deste último, alegando que o mesmo não é um partido político, mas sim uma organização criminosa que foi fundada para assaltar o Brasil. Penso que todos os três são iguais bem como todos aqueles que os apóiam.
            Eles não se diferem na essência e muito menos na prática administrativa.
            É consabido que no Brasil tudo é partidarizado, pois até quem diz que não gosta de política, que não vota e que não tem filiação partidária quer dar palpite sobre a vida política nacional, estadual ou municipal.
            Este Brasil só terá chance de desenvolvimento quando o brasileiro admitir que o grande responsável pelo atraso é o seu comportamento cretino que faz com que defenda o criminoso do seu lado e acuse o do outro. O pensamento de que aos meus tudo é permitido, legal e justificável e que aos outros devem ser aplicados os rigores da Lei não permite o progresso, a disciplina e o bom convívio.
            As pessoas devem ter grandeza e sabedoria para saber que adversário não é inimigo e que o Mundo ou um País jamais terá um pensamento único.
            A discussão entre oponentes, quando estes são inteligentes e civilizados, sempre traz esclarecimentos úteis e válidos à solução das divergências.
            O PSDB e o DEM se esquecem de que se o TSE resolver cassar o registro do PT por, supostamente, existir no seu bojo verdadeiras quadrilhas, sobrará uma cassação para eles também, porque salvo rara exceção todos os partidos são iguais, principalmente aqueles que participaram das administrações federal, estaduais e municipais em qualquer tempo. O que lhes sobra em arrogância falta em sabedoria e prudência. Cuidado...

            Preparei-me para participar da entrevista do Inocêncio da C. F. Gonçalves e do Evandro Guedes, dia 11 do corrente, na RBC, às 14,00 horas. Fui descuidado, deixei a porta do escritório aberta, e por essa razão tive de atender um cidadão que precisava resolver uma questão importante, para ele, até às 15,00 horas. Ouvi só o início.
            O Evandro não representa mudança, pois ele já foi vereador e está na 2ª administração municipal (Baltazar e Roque/Baltazar) e apesar de moço já é bastante velho na política. O que lhe prejudica é o fato de receber uma remuneração sem a devida contraprestação de serviço, pois o próprio declara que se afastou da atual administração municipal.
           
            A discussão sobre os valores da terra nua, refletindo o preço de mercado de terras no dia 1º de janeiro do ano a que se refere declaração do ITR, é uma discussão técnica e desviá-la para a discussão ideológica ou política é próprio de quem desconhece a Lei ou age de má fé.
            É sabido de todos que constitucionalmente a competência do ITR continua exclusiva da União, a qual e somente ela pode editar ato normativo.
            O ITR é que nem o aluguel de um imóvel: Muito para quem paga e pouco para quem recebe e sempre é difícil às partes envolvidas chegar ao consenso. Mas quando há bom senso não é tão difícil como pintam.
            Já imaginaram se essa Lei fosse do governo Lula ou da Dilma? Seria um salve-se quem puder.
        .


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ILEGITIMIDADE


            O povo brasileiro é tão alienado que está aceitando a idéia daqueles ladrões de ontem que, sob o silêncio da grande mídia e o manto da impunidade roubaram tanto ou mais que os ladrões de hoje, o índice de popularidade de um governante é o atestado incontestável de ilegitimidade do exercício do poder.
            Mas ao mesmo tempo a mesma imprensa não pede o IMPEDIMENTO, por ilegitimidade, do mandato do Governador JOSÉ IVO SARTORI que pratica no Estado do Rio Grande do Sul as medidas da Presidente do Brasil.
            Os que se assanham pelo impedimento da Presidente da República não avaliam se sua saída é melhor ou pior para o País. No sistema presidencialista a substituição do Presidente sempre é traumática.
            Entregar o poder ao Aécio Neves não será cometer o mesmo erro de quando elegeram Fernando Collor? Segundo comentários do centro do País os dois são iguais nos gostos e têm os mesmos vícios.
            Não precisamos aumentar impostos federais e nem estaduais, mas precisamos e muito reduzir despesas desnecessárias que consomem os recursos nacionais.
            Porque ninguém fala na redução do Senado? Para que 81 Senadores?   
            Porque ninguém defende um Congresso unicameral em substituição ao funcionamento bicameral?
            Porque ninguém defende a redução da Câmara Federal, se até em São Gabriel existem pessoas que recebem um salário, mas não trabalham em Brasília nem aqui?
            Para que 513 Deputados Federais?
            Porque ninguém propõe a redução das Assembléias Legislativas?
            Qual a necessidade desse bando de Deputados Estaduais?
            Porque ninguém propõe a redução do número de Vereadores?
            Qual a necessidade desse bando de sanguessugas?
            Porque ninguém propõe a redução da publicidade oficial?
            Porque ninguém propõe o Sistema Parlamentar de Governo?
            Já pensaram o quanto nos custa a manutenção dessas estruturas exageradas e inúteis?
            A imprensa é quem comanda a nação, pois as pessoas perderam o hábito de participar das coisas importantes e só se envolvem, com raras exceções, no besteirol das redes sociais através do livro das caras.
            Onde estão as Revistas Veja, Isto é e outras que se fossem sérias fariam propostas sérias e convenceriam a sociedade a defender e aceitar as reformas necessárias ao desenvolvimento do País?
            Louvo o Ministro do Tribunal de Contas da União, João Augusto Nardes, que na qualidade de Deputado Federal pelo RS, em 2001, defendia a corrupção instalada no Governo Federal, pois retirou sua assinatura de um Pedido de CPI em nome da governabilidade, mas que atualmente, redimido, é um arauto da moralidade e defensor intransigente da cassação da Presidente.
            Há sim uma conspiração para o impedimento da Presidente, mas o que realmente os defensores da cassação querem é sepultar de vez as OPERAÇÕES LAVA JATO E ZELOTES, pois fatalmente sua continuidade atingirá todos os segmentos públicos e privados da República. E isso não é bom aos impolutos que são piores do que os ratos, mas que se pensam veneráveis.
            Certa vez fui convidado pelo Irton Marx para ingressar no movimento separatista da República do Pampa. Fiz-lhe somente a seguinte pergunta: Irton, qual povo habitará o novo País? Se for um novo estou dentro, mas se for o mesmo de hoje é tempo perdido.
            A simples troca da roupa não muda o corpo que a veste, nem existe pais novo com povo velho.
            Não se flagraram que o grande problema do Brasil é o seu povo? Será preciso abrir a cabeça de cada brasileiro e colocar ali dentro que o comportamento de cada um é o responsável pelo caos que impera e imperará aqui por muitos e muitos séculos?
            Pelo menos se lembrem disso quando eu faltar.
            Talvez daqui a dois mil anos este povo tome jeito.
            INSTRUÇÃO NORMATIVA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Nº. 1562, DE 29 de abril de 2015. ARTIGO 3º. As informações que devem ser fornecidas pelos municípios e Distrito Federal, anualmente, até o último útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da terra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se refere. Precisa ser mais claro?
            
           
           


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A BADERNA CONTINUA?



Recebi do Ministério Público do RS a seguinte correspondência:

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Ao vigésimo terceiro dia do mês de junho de dois mil e quinze, às nove horas, Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, 8º andar, Torre Norte, Bairro Praia de Belas, Porto Alegre, em sessão ordinária do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, estiveram presentes os seguintes Promotores e Procuradores de Justiça: MARCELO LEMOS DORNELLES, Procurador-Geral de Justiça, Presidente; RUBEN GIUGNO ABRUZZI, Corregedor-Geral do Ministério Público; GILBERTO THUMS; ROBERTO BANDEIRA PEREIRA; RICARDO DA SILVA VALDEZ; GILMAR POSSA MARONEZE; HELOISA HELENA ZIGLIOTTO; RENOIR DA SILVA CUNHA; ANGELA SALTON ROTUNNO; ALEXANDRE LIPP JOÃO (em substituição ao Conselheiro CLÁUDIO BARROS SILVA) e SYNARA JACQUES BUTELLI. Presente, também, a Promotora Corregedora, MARIA IVONETE MATTOS DE ANDRADE, e a Promotora-Assessora, MARTHA WEISS JUNG.

ATA 1422

A Conselheira HELOISA HELENA ZIGLIOTTO relatou o procedimento nº. RD.00884.00023/2014 encaminhado por Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Cível de São Gabriel para apreciação do indeferimento de instauração de inquérito civil, tendo por objeto possível improbidade administrativa, correspondente a fechamento de rua pública pra fazer estacionamento particular. O egrégio Conselho Superior do Ministério Público, à unanimidade, nos termos do voto escrito da Conselheira-Relatora, desproveu o recurso interposto por Bereci da Rocha Macedo e manteve a decisão que indeferiu a instauração de inquérito Civil. A Conselheira-Relatora HELOISA HELENA ZIGLIOTTO reviu seu posicionamento em atenção ao posicionamento dos Conselheiros, RICARDO DA SILVA VALDEZ, ROBERTO BANDEIRA PEREIRA E RENOIR DA SILVA CUNHA, excluindo o encaminhamento de cópia do expediente à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos.


                        Em 30-06-2015


Martha Weiss Jung.
Promotora-Assessora.

Todos os poderes se voltam contra os cidadãos corretos, implantando a República da desordem, da falta de respeito, da soberba e da empáfia, e nesse turbilhão de vaidades esquecem que, salvo honrosa exceção, as autoridades, com suas decisões esdrúxulas, são as maiores responsáveis pela violência que se instala no País. Mas esta luta solitária não terminou, pois apelarei a Deus, ao Papa, ou ao diabo. O Judiciário Brasileiro, com suas decisões, já fez Serafim Machado acreditar em lobisomem. Far-me-á acreditar em boitatá? Só falta essa... Posso ter errado na ação proposta, mas aguardo desdobramentos para corrigi-la, pois entendo que o Prefeito, no caso, comete crime de responsabilidade.







sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PORQUE NÃO O INOCÊNCIO?



            Não dou o mínimo valor a certos protestos porque partem de pessoas desautorizadas para fazê-los, além de conter em seu bojo toda sorte de vagabundos, de aproveitadores, de corruptos pequenos que reclamam de corruptos grandes, mas principalmente porque a maioria dos que protestam não tem comportamento e muito menos moral para tanto.
            Protestam, mas votam sempre nos mesmos e inventam as desculpas mais idiotas para justificar seus erros ou seus equívocos. Um exemplo gritante do que falo é a justificativa de certos eleitores que votaram no PT, nas eleições municipais, mas negam o seu voto, como se ele não tenha ajudado a eleger o nosso atual Prefeito: Conversando um muito amigo e eleitor, o mesmo disse que nunca tinha votado no PT, ao que imediatamente contestei, pois ele votou no Roque Montagner. Pasmem para a resposta que ele deu: “Bereci, eu não votei no PT e muito menos no Roque, eu votei no BALBO”. Acredite se quiser. Como acreditar nessa gente?
            O Baltazar já foi prefeito por quatorze (14) longos anos e está velho; o Rossano já foi prefeito por doze (12) longos anos e todos sabemos do que é capaz; daí a pergunta que intitula esta matéria: Porque não dar uma oportunidade ao Inocêncio?
            O Inocêncio não precisa de apresentação, pois a cidade o conhece. Empresário rural que muito bem administra seu patrimônio, jovem, honesto, até prova em contrário, o que deveria ser obrigação de todos, mas que está se tornando virtude nos tempos bicudos que atravessamos.
            Estou gastando meus setenta (70) anos, muito bem vividos, e fiquei careca tentando mostrar à minha coletividade que é ela que tem que criar seus líderes e não aceitar a liderança de aventureiros que trabalham em prol dos seus projetos pessoais.
            O candidato tem de ser escolhido pela coletividade e isso não está acontecendo. A sociedade é que tem a responsabilidade de escolher seus candidatos e elegê-los e assim comprometê-los com as suas prioridades. Hoje os candidatos precisam de verdadeiras montanhas de dinheiro para comprar seus eleitores e depois de eleitos não têm o mínimo compromisso com os mesmos, pois compraram o mandato.
            Acabem com a frescura de que o candidato tem de ser bonito, sorridente, distribuidor de beijos e abraços, pois é o que lhe convém nessas ocasiões. O candidato precisa ter vida pregressa, ser de confiança, mas principalmente competente. E isso o Inocêncio o é.
            O maior erro que vocês eleitores cometem é a exigência da muito questionável experiência. Ninguém nasceu com uma cruz na testa identificando-o como Prefeito. Todos os que são ex-prefeitos tiveram uma primeira (1ª) vez e quando foram eleitos também eram inexperientes. Ninguém nasce pronto, a experiência se adquire.
            Não escrevo sobre o Inocêncio porque ele é meu amigo, mas sim porque tenho contatado com diversos cidadãos e nenhum tem se mostrado receptivo à idéia de ser o candidato indicado pelas forças vivas da cidade. A indiferença da maioria assusta.
            Assim como a coletividade criou o Baltazar, o Rossano, o Roque e tantos outros, porque não pensar em reunir uns cinquenta ou cem líderes e criar um novo nome para nos representar?
            Penso que o INOCÊNCIO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES é um dos bons nomes a ser considerado pela nossa comunidade.
            Está lançada a idéia, apresento e recomendo o nome do Inocêncio por ser da minha confiança, mas não quer dizer que não possa ser um outro. Afinal, não pedi autorização para escrever esta matéria, mas espero que o Inocêncio não se zangue.
            A minha maior preocupação é sair da mesmice que inferniza nossa cidade há 40 anos.
          

            

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

LEI Nº. 9393, de 19 de dezembro de 1996.




DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – ITR.

Seção V

Da Declaração Anual

 Art. 8º - O contribuinte do ITR entregará, obrigatoriamente, em cada ano, o Documento de Informação e Apuração do ITR – DIAT, correspondente a cada imóvel, observadas data e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal.

§ 1º. O contribuinte declarará, no DIAT, o Valor da Terra Nua – VTN correspondente ao imóvel.

         § 2º. O VTN refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referir o DIAT, e será considerado auto-avaliação da terra nua a preço de mercado.
        
         Na apuração do VTN serão excluídos os valores relativos a: a) construções, instalações e benfeitorias; b) culturas permanentes e temporárias; c) pastagens cultivadas e melhoradas e d) florestas plantadas.

         Creio ser uma publicação relevante pelo fato dos proprietários rurais, por lei, dedicarem o mês de setembro para apresentar as declarações de suas propriedades rurais às autoridades competentes.

         Espero ter colaborado no esclarecimento de certas dúvidas, pois nada melhor do que conhecer o texto legal para que cada um possa fazer sua própria interpretação e não ficar a mercê de interpretações duvidosas.



             

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

UMA FORTUNA PARA QUINZE (15)


            Ou a coletividade se mobiliza ou ficará refém de quem vive á custa dos recursos públicos. O Município de São Gabriel destina cinco milhões e trezentos mil reais (R$ 5.300.000,00)/ano para a sustentação da Câmara Municipal, o que significa que cada vereador custa a bagatela de vinte e nove mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos (R$ 29.444,45)/mês. Além de absurdo, é ridículo tanto recurso para pouco ou quase nenhum retorno. E os abusos não são privilégio daqui, porém noutros municípios a coletividade despertou e começou uma mobilização contra tamanha exploração.
            No Município de Santo Antonio da Platina (PR), os Vereadores decidiram aumentar os próprios salários e o do Prefeito em mais de cinquenta por cento (50%), porém ante a indignação dos moradores liderados por uma empresária, não só o aumento foi cancelado como os salários vão diminuir no próximo ano.
            No Município de Jacarezinho (PR), ante a chegada de moradores para assistirem a sessão da Câmara que aumentaria o número de cadeiras, um Vereador que usava da palavra, os classificou como “alguns gatos pingados”. Ledo engano, pois os ditos gatos pingados lotaram a casa e começaram a miar em protesto ao referido aumento. Resultado: A emenda que aumentava o número de cadeiras de nove (9) para treze (13) foi revogada e ainda a aprovação do corte de trinta por cento (30%) nos seus salários.
            Nos Municípios de Ribeirão do Pinhal e Rolândia, a sociedade conseguiu fazer tramitar projeto de lei pela diminuição dos salários do Prefeito e dos Vereadores.
            Nos Municípios de Wenceslau Braz, Colombo e Ponta Grossa, se não obtiveram êxito na redução da remuneração, diminuíram o número de cadeiras.
            No Município de São João do Rio do Peixe (PB), os moradores conseguiram reduzir o número de vereadores.
            Chapecó (SC); São Caetano (SP); Foz do Iguaçu (PR); Monte Alto (SP) e dezenas de outras cidades seguem o mesmo caminho sob a pressão vigilante da sociedade, mas a grande mídia não tem interesse em mostrar a mobilização para as coisas cujas modificações estão ao alcance dos habitantes locais.
            Isso me faz lembrar o ano de 1989 quando alguns cidadãos lotaram a Câmara Municipal e em uma pressão extraordinária fizeram a maioria dos Senhores Vereadores REVOGAR a Lei que aposentava os ex-prefeitos vivos e os Vereadores não reeleitos.
            E nós, são-gabrielenses, quando vamos tomar uma atitude digna de cidadãos responsáveis, contra tamanhos exageros que minam as finanças públicas?
            Os R$ 5.300.000,00/ano e mais ou menos R$ 2.500.000,00/ano destinados à Câmara Municipal e aos CCs respectivamente inviabilizam investimentos que beneficiariam toda a coletividade. Esse desperdício justifica a expressão: “É a sociedade que está a serviço da Câmara Municipal e dos CCs e não estes que estão a serviço da coletividade”.
            As maiores crises de um país são construídas pelos seus homens públicos, executivos e parlamentos, mas nunca os mesmos têm suas remunerações e seus privilégios reduzidos com a finalidade de acabá-las.
        

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

E SE MORRESSE o LUIZ INÁCIO e o PT



            Este Brasil estaria livre da corrupção e do roubo dos seus dirigentes?
            A idéia que a imprensa, salvo honrosas exceções, quer implantar no país é que sim. Eles não são contra o roubo dos seus, eles são contra o dos outros, senão vejamos: é comum ouvir nas rodas dos moralistas de ocasião, preste atenção, a seguinte expressão: “nunca se roubou tanto neste País”. Pelo dito, antes era permitido roubar, mas não tanto.
            Está implícito no pensamento desses cretinos o apoio a quem rouba pouco. Eles não são contra o roubo, mas sim contra o ladrão que não seja da sua grei.
            Em um país onde corno fala de corno; ladrão fala de ladrão; sonegador fala de carga tributária alta; bêbado fala de bêbado; funcionário público que ganha ótimos salários fala da arrecadação de impostos; corrupto fala de corrupto; eleitor clama por político sério, mas elege os safados; a imprensa só divulga notícias ruins e promove nulidades e a verdade é proibida, não será apenas um homem que o modificará e muito menos que o disciplinará.
            Os ricos que a corrupção do ditador e presidente Getúlio Vargas criou estão esquecidos; a roubalheira matou o Presidente Getúlio Vargas, mas para mascarar seu assassinato inventaram um suicídio, uma carta idiota mal escrita e outras tantas asneiras que me falta espaço para enumerá-las.
            Do alto dos meus quase setenta (70) anos afirmo, sem medo de errar, que sempre se roubou muito neste país com os aplausos da maioria do povo brasileiro, pois se não fosse assim os homens bons seriam os preferidos pela maioria.          
            Provo isso narrando um fato que aconteceu comigo, até prova em contrário um homem preparado e correto, aqui na minha querida São Gabriel e não tão querida de outros, quando na convenção do meu partido, o PP, concorri a Prefeito, no ano de 2008.
Aconteceu um fato inédito: não havia outro concorrente, mas a maioria dos convencionais optou por fazer uma coligação, apresentando o candidato à vice, quando o candidato a Prefeito do partido coligado já tinha uma condenação, pela Justiça do Estado, por mau uso do dinheiro público. E querem acertar Brasília? Prestem bem atenção: O meu Partido, aqui no município, negou apoio, pela maioria dos seus convencionais, ao melhor candidato, seu afiliado, para coligar com aquele que era o menos indicado para o cargo. A parte boa mais uma vez perdeu para a parte podre.
Como acertar o País quando grande parte do seu povo admite que seja permitido roubar pouco? Isso é hipocrisia. Onde se viu a Lei punir quem rouba cinco (5) aviões, porém inocentar quem rouba cinco (5) automóveis?
Os eleitores que em todas as eleições nas quais fui candidato votaram em mim, sabiam que estavam votando EM UM HOMEM que, eleito ou não, sempre honraria a confiança nele depositada. Eles me elegeram seu representante e o sou com muito orgulho, pois essa confiança, embora de poucos, é a energia que me fortalece para, quase sozinho, enfrentar com determinação e persistência a audácia dos corruptos e aproveitadores, a letargia, a indiferença, a covardia e a omissão dos que pensam ser melhores do que efetivamente são.
Sobreviverei à morte porque sou um vitorioso. Venci meus medos e fui suficientemente inteligente para recusar propostas cuja finalidade, ao acenar com riqueza fácil, era me derrotar.
Não conheço pessoalmente todas as pessoas que me apóiam, mas as conheço pela escolha certa que fizeram no apoio. Gosto de mim e por essa razão me respeito e os respeito.
Vocês são bons porque me escolheram e eu faço força para honrá-los e defendê-los, porque nos identificamos no sentimento de respeito mútuo e no projeto de realização do bem comum.
Mas não esqueçam que roubar é apropriar-se fraudulentamente, independente da quantia.
Levantem-se homens de bem, pois os maiores responsáveis pelo triunfo dos canalhas são a omissão e a indiferença de vocês.