sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PORQUE NÃO O INOCÊNCIO?



            Não dou o mínimo valor a certos protestos porque partem de pessoas desautorizadas para fazê-los, além de conter em seu bojo toda sorte de vagabundos, de aproveitadores, de corruptos pequenos que reclamam de corruptos grandes, mas principalmente porque a maioria dos que protestam não tem comportamento e muito menos moral para tanto.
            Protestam, mas votam sempre nos mesmos e inventam as desculpas mais idiotas para justificar seus erros ou seus equívocos. Um exemplo gritante do que falo é a justificativa de certos eleitores que votaram no PT, nas eleições municipais, mas negam o seu voto, como se ele não tenha ajudado a eleger o nosso atual Prefeito: Conversando um muito amigo e eleitor, o mesmo disse que nunca tinha votado no PT, ao que imediatamente contestei, pois ele votou no Roque Montagner. Pasmem para a resposta que ele deu: “Bereci, eu não votei no PT e muito menos no Roque, eu votei no BALBO”. Acredite se quiser. Como acreditar nessa gente?
            O Baltazar já foi prefeito por quatorze (14) longos anos e está velho; o Rossano já foi prefeito por doze (12) longos anos e todos sabemos do que é capaz; daí a pergunta que intitula esta matéria: Porque não dar uma oportunidade ao Inocêncio?
            O Inocêncio não precisa de apresentação, pois a cidade o conhece. Empresário rural que muito bem administra seu patrimônio, jovem, honesto, até prova em contrário, o que deveria ser obrigação de todos, mas que está se tornando virtude nos tempos bicudos que atravessamos.
            Estou gastando meus setenta (70) anos, muito bem vividos, e fiquei careca tentando mostrar à minha coletividade que é ela que tem que criar seus líderes e não aceitar a liderança de aventureiros que trabalham em prol dos seus projetos pessoais.
            O candidato tem de ser escolhido pela coletividade e isso não está acontecendo. A sociedade é que tem a responsabilidade de escolher seus candidatos e elegê-los e assim comprometê-los com as suas prioridades. Hoje os candidatos precisam de verdadeiras montanhas de dinheiro para comprar seus eleitores e depois de eleitos não têm o mínimo compromisso com os mesmos, pois compraram o mandato.
            Acabem com a frescura de que o candidato tem de ser bonito, sorridente, distribuidor de beijos e abraços, pois é o que lhe convém nessas ocasiões. O candidato precisa ter vida pregressa, ser de confiança, mas principalmente competente. E isso o Inocêncio o é.
            O maior erro que vocês eleitores cometem é a exigência da muito questionável experiência. Ninguém nasceu com uma cruz na testa identificando-o como Prefeito. Todos os que são ex-prefeitos tiveram uma primeira (1ª) vez e quando foram eleitos também eram inexperientes. Ninguém nasce pronto, a experiência se adquire.
            Não escrevo sobre o Inocêncio porque ele é meu amigo, mas sim porque tenho contatado com diversos cidadãos e nenhum tem se mostrado receptivo à idéia de ser o candidato indicado pelas forças vivas da cidade. A indiferença da maioria assusta.
            Assim como a coletividade criou o Baltazar, o Rossano, o Roque e tantos outros, porque não pensar em reunir uns cinquenta ou cem líderes e criar um novo nome para nos representar?
            Penso que o INOCÊNCIO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES é um dos bons nomes a ser considerado pela nossa comunidade.
            Está lançada a idéia, apresento e recomendo o nome do Inocêncio por ser da minha confiança, mas não quer dizer que não possa ser um outro. Afinal, não pedi autorização para escrever esta matéria, mas espero que o Inocêncio não se zangue.
            A minha maior preocupação é sair da mesmice que inferniza nossa cidade há 40 anos.
          

            

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