Não
dou o mínimo valor a certos protestos porque partem de pessoas desautorizadas
para fazê-los, além de conter em seu bojo toda sorte de vagabundos, de
aproveitadores, de corruptos pequenos que reclamam de corruptos grandes, mas
principalmente porque a maioria dos que protestam não tem comportamento e muito
menos moral para tanto.
Protestam,
mas votam sempre nos mesmos e inventam as desculpas mais idiotas para
justificar seus erros ou seus equívocos. Um exemplo gritante do que falo é a
justificativa de certos eleitores que votaram no PT, nas eleições municipais,
mas negam o seu voto, como se ele não tenha ajudado a eleger o nosso atual
Prefeito: Conversando um muito amigo e
eleitor, o mesmo disse que nunca tinha votado no PT, ao que imediatamente
contestei, pois ele votou no Roque Montagner. Pasmem para a resposta que ele
deu: “Bereci, eu não votei no PT e muito menos no Roque, eu votei no BALBO”. Acredite
se quiser. Como acreditar nessa gente?
O
Baltazar já foi prefeito por quatorze (14) longos anos e está velho; o Rossano
já foi prefeito por doze (12) longos anos e todos sabemos do que é capaz; daí a
pergunta que intitula esta matéria: Porque não dar uma oportunidade ao
Inocêncio?
O
Inocêncio não precisa de apresentação, pois a cidade o conhece. Empresário
rural que muito bem administra seu patrimônio, jovem, honesto, até prova em
contrário, o que deveria ser obrigação de todos, mas que está se tornando
virtude nos tempos bicudos que atravessamos.
Estou
gastando meus setenta (70) anos, muito bem vividos, e fiquei careca tentando
mostrar à minha coletividade que é ela que tem que criar seus líderes e não
aceitar a liderança de aventureiros que trabalham em prol dos seus projetos
pessoais.
O
candidato tem de ser escolhido pela coletividade e isso não está acontecendo. A
sociedade é que tem a responsabilidade de escolher seus candidatos e elegê-los
e assim comprometê-los com as suas prioridades. Hoje os candidatos precisam de
verdadeiras montanhas de dinheiro para comprar seus eleitores e depois de
eleitos não têm o mínimo compromisso com os mesmos, pois compraram o mandato.
Acabem
com a frescura de que o candidato tem de ser bonito, sorridente, distribuidor
de beijos e abraços, pois é o que lhe convém nessas ocasiões. O candidato
precisa ter vida pregressa, ser de confiança, mas principalmente competente. E
isso o Inocêncio o é.
O
maior erro que vocês eleitores cometem é a exigência da muito questionável
experiência. Ninguém nasceu com uma cruz na testa identificando-o como
Prefeito. Todos os que são ex-prefeitos tiveram uma primeira (1ª) vez e quando
foram eleitos também eram inexperientes. Ninguém nasce pronto, a experiência se
adquire.
Não escrevo sobre o Inocêncio porque ele
é meu amigo, mas sim porque tenho contatado com diversos cidadãos e nenhum tem
se mostrado receptivo à idéia de ser o candidato indicado pelas forças
vivas da cidade. A indiferença da maioria assusta.
Assim
como a coletividade criou o Baltazar, o Rossano, o Roque e tantos outros,
porque não pensar em reunir uns cinquenta ou cem líderes e criar um novo nome
para nos representar?
Penso
que o INOCÊNCIO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES é um dos bons nomes a ser
considerado pela nossa comunidade.
Está
lançada a idéia, apresento e recomendo o nome do Inocêncio por ser da minha
confiança, mas não quer dizer que não possa ser um outro. Afinal, não pedi
autorização para escrever esta matéria, mas espero que o Inocêncio não se
zangue.
A
minha maior preocupação é sair da mesmice que inferniza nossa cidade há 40
anos.
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