sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ILEGITIMIDADE


            O povo brasileiro é tão alienado que está aceitando a idéia daqueles ladrões de ontem que, sob o silêncio da grande mídia e o manto da impunidade roubaram tanto ou mais que os ladrões de hoje, o índice de popularidade de um governante é o atestado incontestável de ilegitimidade do exercício do poder.
            Mas ao mesmo tempo a mesma imprensa não pede o IMPEDIMENTO, por ilegitimidade, do mandato do Governador JOSÉ IVO SARTORI que pratica no Estado do Rio Grande do Sul as medidas da Presidente do Brasil.
            Os que se assanham pelo impedimento da Presidente da República não avaliam se sua saída é melhor ou pior para o País. No sistema presidencialista a substituição do Presidente sempre é traumática.
            Entregar o poder ao Aécio Neves não será cometer o mesmo erro de quando elegeram Fernando Collor? Segundo comentários do centro do País os dois são iguais nos gostos e têm os mesmos vícios.
            Não precisamos aumentar impostos federais e nem estaduais, mas precisamos e muito reduzir despesas desnecessárias que consomem os recursos nacionais.
            Porque ninguém fala na redução do Senado? Para que 81 Senadores?   
            Porque ninguém defende um Congresso unicameral em substituição ao funcionamento bicameral?
            Porque ninguém defende a redução da Câmara Federal, se até em São Gabriel existem pessoas que recebem um salário, mas não trabalham em Brasília nem aqui?
            Para que 513 Deputados Federais?
            Porque ninguém propõe a redução das Assembléias Legislativas?
            Qual a necessidade desse bando de Deputados Estaduais?
            Porque ninguém propõe a redução do número de Vereadores?
            Qual a necessidade desse bando de sanguessugas?
            Porque ninguém propõe a redução da publicidade oficial?
            Porque ninguém propõe o Sistema Parlamentar de Governo?
            Já pensaram o quanto nos custa a manutenção dessas estruturas exageradas e inúteis?
            A imprensa é quem comanda a nação, pois as pessoas perderam o hábito de participar das coisas importantes e só se envolvem, com raras exceções, no besteirol das redes sociais através do livro das caras.
            Onde estão as Revistas Veja, Isto é e outras que se fossem sérias fariam propostas sérias e convenceriam a sociedade a defender e aceitar as reformas necessárias ao desenvolvimento do País?
            Louvo o Ministro do Tribunal de Contas da União, João Augusto Nardes, que na qualidade de Deputado Federal pelo RS, em 2001, defendia a corrupção instalada no Governo Federal, pois retirou sua assinatura de um Pedido de CPI em nome da governabilidade, mas que atualmente, redimido, é um arauto da moralidade e defensor intransigente da cassação da Presidente.
            Há sim uma conspiração para o impedimento da Presidente, mas o que realmente os defensores da cassação querem é sepultar de vez as OPERAÇÕES LAVA JATO E ZELOTES, pois fatalmente sua continuidade atingirá todos os segmentos públicos e privados da República. E isso não é bom aos impolutos que são piores do que os ratos, mas que se pensam veneráveis.
            Certa vez fui convidado pelo Irton Marx para ingressar no movimento separatista da República do Pampa. Fiz-lhe somente a seguinte pergunta: Irton, qual povo habitará o novo País? Se for um novo estou dentro, mas se for o mesmo de hoje é tempo perdido.
            A simples troca da roupa não muda o corpo que a veste, nem existe pais novo com povo velho.
            Não se flagraram que o grande problema do Brasil é o seu povo? Será preciso abrir a cabeça de cada brasileiro e colocar ali dentro que o comportamento de cada um é o responsável pelo caos que impera e imperará aqui por muitos e muitos séculos?
            Pelo menos se lembrem disso quando eu faltar.
            Talvez daqui a dois mil anos este povo tome jeito.
            INSTRUÇÃO NORMATIVA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Nº. 1562, DE 29 de abril de 2015. ARTIGO 3º. As informações que devem ser fornecidas pelos municípios e Distrito Federal, anualmente, até o último útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da terra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se refere. Precisa ser mais claro?
            
           
           


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