sexta-feira, 14 de agosto de 2015

E SE MORRESSE o LUIZ INÁCIO e o PT



            Este Brasil estaria livre da corrupção e do roubo dos seus dirigentes?
            A idéia que a imprensa, salvo honrosas exceções, quer implantar no país é que sim. Eles não são contra o roubo dos seus, eles são contra o dos outros, senão vejamos: é comum ouvir nas rodas dos moralistas de ocasião, preste atenção, a seguinte expressão: “nunca se roubou tanto neste País”. Pelo dito, antes era permitido roubar, mas não tanto.
            Está implícito no pensamento desses cretinos o apoio a quem rouba pouco. Eles não são contra o roubo, mas sim contra o ladrão que não seja da sua grei.
            Em um país onde corno fala de corno; ladrão fala de ladrão; sonegador fala de carga tributária alta; bêbado fala de bêbado; funcionário público que ganha ótimos salários fala da arrecadação de impostos; corrupto fala de corrupto; eleitor clama por político sério, mas elege os safados; a imprensa só divulga notícias ruins e promove nulidades e a verdade é proibida, não será apenas um homem que o modificará e muito menos que o disciplinará.
            Os ricos que a corrupção do ditador e presidente Getúlio Vargas criou estão esquecidos; a roubalheira matou o Presidente Getúlio Vargas, mas para mascarar seu assassinato inventaram um suicídio, uma carta idiota mal escrita e outras tantas asneiras que me falta espaço para enumerá-las.
            Do alto dos meus quase setenta (70) anos afirmo, sem medo de errar, que sempre se roubou muito neste país com os aplausos da maioria do povo brasileiro, pois se não fosse assim os homens bons seriam os preferidos pela maioria.          
            Provo isso narrando um fato que aconteceu comigo, até prova em contrário um homem preparado e correto, aqui na minha querida São Gabriel e não tão querida de outros, quando na convenção do meu partido, o PP, concorri a Prefeito, no ano de 2008.
Aconteceu um fato inédito: não havia outro concorrente, mas a maioria dos convencionais optou por fazer uma coligação, apresentando o candidato à vice, quando o candidato a Prefeito do partido coligado já tinha uma condenação, pela Justiça do Estado, por mau uso do dinheiro público. E querem acertar Brasília? Prestem bem atenção: O meu Partido, aqui no município, negou apoio, pela maioria dos seus convencionais, ao melhor candidato, seu afiliado, para coligar com aquele que era o menos indicado para o cargo. A parte boa mais uma vez perdeu para a parte podre.
Como acertar o País quando grande parte do seu povo admite que seja permitido roubar pouco? Isso é hipocrisia. Onde se viu a Lei punir quem rouba cinco (5) aviões, porém inocentar quem rouba cinco (5) automóveis?
Os eleitores que em todas as eleições nas quais fui candidato votaram em mim, sabiam que estavam votando EM UM HOMEM que, eleito ou não, sempre honraria a confiança nele depositada. Eles me elegeram seu representante e o sou com muito orgulho, pois essa confiança, embora de poucos, é a energia que me fortalece para, quase sozinho, enfrentar com determinação e persistência a audácia dos corruptos e aproveitadores, a letargia, a indiferença, a covardia e a omissão dos que pensam ser melhores do que efetivamente são.
Sobreviverei à morte porque sou um vitorioso. Venci meus medos e fui suficientemente inteligente para recusar propostas cuja finalidade, ao acenar com riqueza fácil, era me derrotar.
Não conheço pessoalmente todas as pessoas que me apóiam, mas as conheço pela escolha certa que fizeram no apoio. Gosto de mim e por essa razão me respeito e os respeito.
Vocês são bons porque me escolheram e eu faço força para honrá-los e defendê-los, porque nos identificamos no sentimento de respeito mútuo e no projeto de realização do bem comum.
Mas não esqueçam que roubar é apropriar-se fraudulentamente, independente da quantia.
Levantem-se homens de bem, pois os maiores responsáveis pelo triunfo dos canalhas são a omissão e a indiferença de vocês.






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