terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ÚTIL


 

 

         O ano de 2013, como todos os demais, para uns foi muito bom, para outros nem tanto. Não gosto do Natal, extremamente comercial, porém o fim de ano me anima porque representa a superação das perdas ou a celebração dos ganhos, pois a vida não se apresenta uniforme para todos. Vencer mais um ano significa sempre uma vitória quer na cicatrização das feridas quer na comemoração do sucesso.

         Particularmente foi um ano de muitas perdas, incompreensões, mas me anima a esperança de ter sido útil em alguma coisa para todos os meus leitores e para todos os que conviveram comigo.

         Não escrevo para ser simpático e nem para receber aplausos, mas sim para tentar ajudar meu semelhante e chamar a atenção para preocupações palpitantes que dizem respeito à coletividade, mas que ninguém quer discuti-las, debatê-las porque atingem o ego de cada um.

         Observo, a cada ano, que as pessoas corretas estão perdendo espaço porque a maioria é extremamente tolerante com os hipócritas, falsos, vaidosos, egoístas e aproveitadores.

         Muitos me consideram radical, intransigente, isso não me incomoda, pois os que assim me tratam se esquecem de que também são radicais só que de maneira diversa da minha. Não quero que olhem para mim, mas preciso que olhem para si.

         O maior paradoxo de certas pessoas é se dizerem honestas, mas quando vislumbram qualquer vantagem pessoal não vacilam em apoiar os desonestos e desprezar os que se comportam dentro das regras da ética e da moral. E desses existem aos borbotões. Pelo menos comigo acontece esse fenômeno: pessoas do meu círculo em todos os debates que travamos condenam meu comportamento e apóiam incondicionalmente, por uma razão ou outra, os relapsos e os de reputação duvidosa. Fiquem com eles porque o meu comportamento não muda, mesmo que fique cada vez mais só.

         Está acabando 2013. Que venha 2014 com seus desafios e o seu desconhecido. Preparemo-nos para enfrentá-lo.

         Muito obrigado a todos os que, de uma maneira ou de outra, me ajudaram a vencer 2013.

         Que o Novo Ano de 2014 seja de muita paz, saúde e fraternidade.        

         Obrigado e até breve.

         #### Estranha Portaria da Presidência da Câmara Municipal – A Câmara Municipal de São Gabriel embora tenha tesoureiro concursado, pela Portaria 254/2013, de 27 de maio de 2013, nomeia outro servidor para análise e conferência de Relatórios de Viagens de Vereadores e Servidores. Analisando o Relatório de Auditoria – Acompanhamento de Gestão nº. 01/2011 do TCE-RS, se supõe que o rigor do tesoureiro na análise e conferência de relatórios de viagens dos senhores vereadores é a causa real da nomeação de outro servidor menos amargo. Será?

        

 

        

        

        

        

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O EFEITO MÍDIA


 

 

         O espetáculo circense e midiático criado em torno do julgamento da ação penal 470 criou um monstro, frustrando aqueles que desejavam criar um herói nacional de aprovação unânime. Escolheram a pessoa errada, pois o senhor Joaquim Barbosa, Presidente do STF e do CNJ, a cada manifestação extrapola toda sua empáfia, sua arrogância e seu deslumbramento se colocando acima da própria lei e ridicularizando tudo e todos.

            Em uma recente manifestação desconsiderou o Estado do Rio Grande do Sul e o seu judiciário, em uma demonstração de desconhecimento da história e das tradições deste Estado e do seu povo.

            Menos mal que meu querido Rio Grande do Sul ainda tem homens do patamar moral do desembargador aposentado e advogado, Ruy Gessinger, que assim se  manifestou sobre o ocorrido; “Decepcionante o proceder do ministro Joaquim Barbosa. Senti-me ofendido pela maneira como se referiu ao nosso estado e ao nosso tribunal. Seria muito bom que  nosso presidente do STF desse uma lida na história de tantos ministros do STF que integram e integraram o Supremo, sem nenhuma mácula, oriundos da pátria gaúcha, brasileira por opção e por sangue. Mas venceu o bom senso, e a açodada liminar foi revogada.”

            Não adianta dar asas a quem não sabe voar. E o presidente do STF e do CNJ a cada pronunciamento demonstra ser do tamanho de uma pulga. Deve saber o senhor Ministro que existe uma grande diferença entre a nossa terra gaúcha e a sua Paracatu. Menos mal que ainda temos no RS homem da estatura do desembargador Ruy ao qual me associo na manifestação de repúdio à manifestação do Ministro.

            Muito mais herói do que um ministro nomeado pela vontade de um Presidente, no meu ponto de vista, são os pais que sustentam sua família e a si com um salário mínimo que poucos anos atrás era cem, cento e vinte ou cento e oitenta reais. E continuam sendo heróis mesmo que o salário mínimo para 2014 esteja programado para setecentos reais.

            O Ministro Joaquim Barbosa pode ser possuidor de grande saber jurídico, mas é extremamente ignorante quanto à história do RS quando desfaz do seu judiciário e de seu povo. Outorgo-me o direito de pensar que as constantes agressões desse Ministro tornam o STF mais singelo com sua presença e não tão respeitável em suas decisões.

 

            ### O progresso também traz problemas. Alguns moradores das cercanias da empresa Constrular reclamam do excesso de poeira produzido pelas máquinas quando trabalham no seu depósito de material de construção situado na Rua Antonio Mercado esquina com a Rua 1º de Janeiro – Bairro Menino Jesus. A falha maior foi do órgão que expediu a licença, pois aquela é uma zona residencial. Ora, não precisa ser gênio para saber que a movimentação de balastro, brita e areia  provoca nuvens de pó que acabam prejudicando o meio-ambiente e as residências periféricas. As autoridades competentes devem encontrar uma solução que vá ao encontro de todos.

           

                           

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

E AS BOAS NOTÍCIAS, EXISTEM?


 

 

            Acredito que sim, embora exista uma inclinação da grande mídia pela divulgação das más notícias, pois talvez estas causem maior sensacionalismo do que aquelas. Ou, de repente, a divulgação das más tenha a declarada intenção de prejudicar o grupo que está no poder.

            Os noticiários pregam o caos para o Brasil, torcem pelo fracasso da Copa do Mundo; ironizam o crescimento do PIB; vibram com os déficits na balança comercial e nas contas correntes, enfim, vibram com tudo que é negativo para o País e sonegam as coisas boas.

            Estou aposentado desde julho de 2007 e até o presente momento a Previdência Social sempre depositou meus proventos rigorosamente em dia; 50% do 13º salário, nesses seis (6) anos são depositados no mês de agosto e os outros 50% sempre em dezembro, mas as notícias de que a Previdência está quebrada são uma constante.

            Porque a grande mídia e os aposentados que estão sempre reclamando não comentam essa eficiência da Previdência?

            Porque a insistência em destacar que nossa carga tributária é alta?

            Porque não divulgam que nossa carga tributária é muito alta porque o bolo de contribuintes é muito pequeno ou a sonegação muito alta?

            Porque não divulgam que em poucos anos os sonegadores e inadimplentes serão maioria ante os adimplentes em vista dos incentivos que as administrações oferecem àqueles?

            E assim por diante.

            Aplaudo o Uruguai pela legalização da maconha, pois o melhor combate à clandestinidade é o seu controle através da legalização. A propósito de falar na maconha, leiam o que diz o Presidente do Uruguai: “O que vão ensinar ao Uruguai quando há sociedades, como a norte-americana, em que você vai a uma loja e tem uma lista estabelecida de diversos médicos, onde você vai e diz que precisa de tantos gramas de maconha para dor que tem na cervical e isso serve como receita médica.” José Mujica.

            Aconselho as pessoas que têm computador a fazer melhor uso dessa ferramenta, ela não foi criada só para redes sociais, e aprenderem a fazer paralelos próprios sobre o que escrevem um e outro, pois tudo tem dois lados. Mas aprendam, por si só, a tirar suas próprias conclusões sobre os assuntos debatidos, sem se deixar contaminar pelos autores dos textos. Nem tudo está perdido e o desenvolvimento do Brasil depende muito mais de nós do que deles, desde que ponhamos a mão em nossa própria consciência.

            Apoiar os piores, decididamente, não é o melhor caminho. E se o leitor apóia os piores eles ficarão, com o seu incentivo, convencidos de que são inteligentes e farão com que o senhor continue cada vez mais burro e o inocente útil tão necessário ao sucesso dos aventureiros e charlatães.

 

            ### AFASTE de si o veneno da lisonja. Não creia naqueles que o elogiam sem motivo. Prefira ouvir uma crítica honesta, a um galanteio vazio. A crítica aos nossos atos poderá trazer-nos o alerta de que necessitamos para corrigir-nos.

            O elogio fácil nos amolece e ilude.

            E nada mais frágil que uma criatura iludida a seu próprio respeito. (Anônimo)

         

           

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A REALIDADE NUA E CRUA


 

 

            Quando nossos visitantes manifestavam admiração pela limpeza da cidade sempre destaquei que era devido ao melhor serviço da Prefeitura Municipal, ou seja, a coleta do lixo, pois se dependesse do capricho e da educação dos habitantes estaríamos vivendo em um mar de sujeira.

         Pois, de repente o vencimento do contrato com a Gussil, a sua não renovação e a não contratação imediata de outra terceirizada, o que provocou a suspensão temporária do serviço de limpeza por parte da Prefeitura, escancarou o relaxamento das pessoas que sem qualquer constrangimento largam lixo por onde andam.

         Certa vez li um artigo em uma revista internacional o qual relatava que o serviço de limpeza da Disneylândia era duplicado ou triplicado quando era anunciada a visita de brasileiros naquele local. Triste, mas pelo que se constata na atualidade na nossa São Gabriel e em outras cidades gaúchas, creio que seja verdadeiro.

          E não foi preciso muito tempo, bastou a suspensão da coleta por dois ou três dias e a cidade mudou da cor cinza para a marrom pela sujeira que se verificava nos seus quatro cantos. Até quando?

         O que seria esta cidade se sua limpeza dependesse da população?

         Por essa e por outras é que me arrisco a afirmar que o melhor serviço municipal, em todas as administrações, é a coleta do lixo feita pelos garis e pela empresa terceirizada para tanto. Não fosse a intervenção da Prefeitura, a limpeza seria um caos.

 

         ### As pessoas pouco civilizadas ainda não se flagraram que o aperto de mão do Obama ao Raul Castro é uma atitude de grandeza e um ato formal entre autoridades dos dois países, resguardadas as diferenças entre ambos.

 

         ### Faz bem o atual Prefeito em esquecer a Corsan, pois a empresa que a substituiu está, aos poucos, conquistando a população e fazendo com que aquela caia no esquecimento. Os perturbadores de plantão é que não se conformam. Não é correto onerar o município com uma multa de rescisão contratual se a atual empresa fornecedora de água e de saneamento é tão ou mais eficiente do que aquela que se foi.

        

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A DATA CORRETA


 

 

15 DE DEZEMBRO

 

 

O VERDADEIRO

 

ANIVERSÁRIO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

 

DE

 

SÃO GABRIEL

 

154 ANOS.

 

SALVE, SALVE.

 

E a preservação do patrimônio histórico?

Ou a data da emancipação política não faz parte do Patrimônio Histórico?

      ### Luiz Eduardo A. B. Silveira diz não à construção do Memorial ao índio Sepé. E tu, porque tens medo de te manifestar?

 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

UM CONSELHO DE CIDADÃOS


 

 

            Quando as rádios ainda me entrevistavam defendi a idéia, na Rádio RBC, da criação de um conselho de cidadãos para colaborar com as autoridades constituídas no desenvolvimento do município.

            Não haveria remuneração, não seria para destilar ódios, apolítico, independente, sem fins lucrativos, sem a participação da administração pública, porém com a finalidade de debater as necessidades e as prioridades de São Gabriel com a coletividade e com as autoridades a exemplo do que ocorre em outros municípios.

            Para minha alegria apareceu um cidadão, tão somente um, e como um conselho composto de duas pessoas não é aconselhável a idéia foi arquivada, mas reforçou minha convicção de que ninguém está preocupado com o coletivo e muito menos com coisas sérias.

            Sou um colaborador gratuito da imprensa e muitas vezes propus debates sobre assuntos importantes da e para a comunidade, mas infelizmente os veículos de comunicação se fazem surdos às minhas sugestões.

            O ridículo nos veículos de comunicação de São Gabriel, salvo honrosa exceção, é a demonstração de que para eles só quem tem opinião são o Baltazar e o Rossano ou os comprometidos com um ou com o outro. Esquecem-se, principalmente as emissoras de rádio, concessões do governo federal, que sua finalidade é a boa notícia, a colaboração com a educação e também com a integração e o desenvolvimento da coletividade. As rádios comunitárias, que deveriam ser comunitárias, aparentemente e pelas suas programações estão mais comerciais do que as AM e as FM, pois de comunitárias pouco tem.

            Os exploradores desse serviço precisam saber que eles têm certas obrigações com os ouvintes e o que é bom para estes nem sempre é bom para aqueles. Entendo que devem muito à comunidade que lhes dá sustentação, pois não estão cumprindo com uma de suas finalidades que é colaborar com o desenvolvimento do município se omitindo de debater assuntos importantes e decisivos para a municipalidade.

            De minha parte não admito que esta cidade seja inventariada entre o Baltazar e o Rossano, pois tem pessoas tão ou mais credenciadas que eles para opinar sobre os destinos da cidade como também para administrá-la. A canga foi criada para bovinos.

            E isso acontece pela omissão do povo e também pela ótica daqueles veículos de comunicação que, se supõe, tenham sido beneficiados quando da passagem de ambos pelo Paço Municipal.

            Os ex-prefeitos que criticam o atual não têm autoridade e muito menos o direito de exigir deste o que eles não fizeram quando totalizaram vinte e seis (26) anos à frente da administração municipal, mas eu tenho credibilidade para tanto, pois quem me acompanha sabe que há muito defendo uma drástica redução de secretarias e de cargos de confiança, o que eles não fizeram quando governaram. Não é o jornalista que exige isso, mas sim UMA GESTÂO TÉCNICA sustentada no controle de custos ou gastos como queiram.

 

            ### São Gabriel, outrora a terra hospitaleira; hoje, a terra da buraqueira. Um leitor deste espaço reivindica: SENHOR PREFEITO, POR FAVOR, DÊ UM JEITO NA NOSSA CIDADE, pois todo o santo dia preciso levar meu carro para manutenção. Ele é meu ganha pão, corrijo era. Hoje o pão fica na oficina.

           

           

           

           

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

UMA IMPOSIÇÃO DA MÍDIA

Está cansativa a exploração, por parte da mídia, do julgamento da ação penal 470 e das decisões do STF no que diz respeito aos réus. Nunca foi meu desejo falar sobre o assunto, mas pela insistência de alguns leitores deste espaço que pedem minha opinião, e como são eles os mantenedores do mesmo, não posso me furtar a tanto. É consabido que a grande mídia do Brasil está na mão de cinco ou seis famílias e que as mesmas não são nada simpáticas ao grupo que está temporariamente no poder e que desejam a volta dos seus preferidos. Quem acompanha ao longo de mais de quarenta (40) anos o que escrevo nos espaços que ocupei na imprensa escrita e minhas manifestações nas rádios e TV é testemunha de que sempre fui e sou contra a corrupção praticada por quem quer que seja e a favor da preservação das instituições. O STF foi pressionado por essa mídia a marcar o julgamento para o ano de 2012 sabidamente um ano eleitoral com a evidente intenção de detonar eleitoralmente o Partido dos Trabalhadores, haja vista, que transformaram o julgamento em um espetáculo circense e midiático. Os veículos da grande mídia, propositalmente, colocaram os Ministros, cuja maioria foi indicada pelas administrações Luiz Inácio – Dilma também em julgamento, pois se absolvesse os réus estaria grata a quem a nomeou, imitando o famoso Geraldo Brindeiro, o engavetador. Isso ficou provado nas entrelinhas. Se os julgados fossem do outro lado, os Ministros teriam de absolver, caso contrário seria perseguição porque a maioria foi nomeada pelo Luiz Inácio e Dilma. Foi um Deus nos acuda. Aos Ministros não restou alternativas senão condenar. A maioria poderia se declarar impedida? Não conheço o Regimento Interno do STF no que diz respeito, especificamente, a um caso como esse. O Relator JB, nomeado pelo Luiz Inácio, apavorado saiu na busca de um instrumento que salvasse o STF da ira da mídia e encontrou no domínio do fato a salvação que permitia condenar sem provas e excluir a norma jurídica mais antiga do mundo: na dúvida, a sentença deve ser favorável ao réu. A estratégia da grande mídia não deu certo, tanto é verdade que o PT elegeu o prefeito de São Paulo, a maior capital do país, e manteve a sua condição de forte concorrente à reeleição da Presidente. Quando o assunto tende a se esgotar, estrategicamente, em nova manobra prorrogam para 2014, por coincidência outro ano eleitoral, a continuação do julgamento através dos embargos infringentes, recurso que, embora favoreça aos réus, não lhes dá o direito de absolvição, quiçá lhes reduza as penas. O objetivo da grande mídia é manter o assunto em pauta. Dará resultado? É de se supor que se a maioria dos Ministros não tivesse sido nomeada por Luiz e Dilma os réus, mesmo do PT, poderiam ser absolvidos. O inverso também poderia ser verdadeiro: Os réus não sendo do PT poderiam ter melhor sorte sendo julgados pelos Ministros nomeados por Luiz e Dilma. O julgamento, é cristalino, seria outro. O azar dos réus do PT foi serem julgados pelos Ministros indicados pelo PT. Outro resultado e a mídia jogava o STF na sarjeta. Entenderam? Tudo foi arrumado para criar o herói Joaquim Barbosa, pois se os réus fossem outros seriam, supostamente, absolvidos e o Relator, de igual maneira, seria cantado em prosa e verso. Não sou jurista, não sou PT, não devo favores a políticos e tenho personalidade suficiente para dizer e escrever o que penso e é essa a minha opinião sobre o julgamento, prestem atenção, sobre o julgamento e não sobre os réus condenados. Culpados ou inocentes é outra questão. Espero ter respondido a todos. Muito obrigado. ### O casal Hortência - Odilson Castro opina pela recuperação do prédio onde funciona a creche Palmira Vieira da Silva em detrimento do Memorial ao índio Sepé.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

CONCORDO com o Baltazar

Pelo menos uma vez, nos últimos tempos, no tocante a prioridade de recuperar o prédio da creche Palmira Vieira da Silva, em vez de se atirar em uma aventura que será a construção de um memorial para homenagear uma lenda. Mas me pergunto: Porque o Baltazar primeiro errou no apoio ao atual prefeito e tardiamente quer se corrigir? Agora, lamentavelmente, é tarde, pois as decisões são do eleito e somente uma manifestação muito forte das forças vivas da cidade impedirá a atual administração de cometer a insanidade de jogar o dinheiro público na sarjeta. O município clama pelo atendimento de suas prioridades, tais como: a urbanização da Avenida Tito Prates; o término da construção do ginásio poli - esportivo; a construção de um centro administrativo; a construção de estradas para o escoamento da produção; a recuperação do calçamento ou do asfalto da quase totalidade das ruas do centro, das vilas e dos bairros da cidade e tantas outras. Não tenho conhecimento do esdrúxulo conchavo feito entre o Baltazar e o então candidato, Roque Montagner, que garantiu a eleição deste ao Palácio Plácido de Castro. Todos sabem que sem o esquisito e incompreensível apoio do Baltazar o atual prefeito não estaria no lugar em que está. Mas quem pariu o filho que o embale, assim o Baltazar é tão ou mais responsável pelos desmandos administrativos quanto os atuais mandatários instalados no Paço Municipal. É de se supor que o Baltazar quando garantiu a eleição do atual prefeito apostava em uma administração fraca e repleta de equívocos que lhe possibilitasse a volta triunfal à Prefeitura nas eleições de 2016. Todos sabem da aversão que tenho aos métodos políticos e administrativos do Baltazar, mas não posso deixar de concordar com ele quando defende a recuperação do prédio onde funciona a creche Palmira Vieira da Silva em vez da construção de outro elefante branco de funcionalidade incerta e não sabida. Penso, e os leitores que analisem, que São Gabriel deve muito à Dona Palmira e quase nada ao Sepé Tiarajú e só por isso a recuperação daquele prédio seria manter o reconhecimento ao que ela fez pela municipalidade. Uma administração que pretende transformar a cidade em um pólo turístico, mas que não teve habilidade e muito menos vontade de manter o Restaurante Panorama, a referência da gastronomia são-gabrielense, funcionando com o atual proprietário é sem sombra de dúvidas paradoxal ou então imita o quero-quero que canta longe do ninho. ### Abro este espaço para as pessoas que desejam se manifestar a respeito da construção do memorial ao Sepé Tiarajú. Compareçam à Rua T. Pinto, 371, com sua cédula de identidade no RG e registrem: sou contra ou sou a favor. Acredito que todos os veículos de comunicação deveriam fazer o mesmo, pois toda a população paga a conta e como tal tem o direito de se manifestar e debater o que mais lhe interessa.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CONTRASTES

O Eco do Pampa – 2ª quinzena de agosto/1984. Republico esta matéria para lembrar aos que insistem na mentira de que este país foi, outrora, diferente do que é hoje. Nunca, neste Brasil, se assistiu tantos contrastes, senão vejamos: 1964 – Eram contra a corrupção porque os que a praticavam estavam do outro lado; 1984 – 20 anos após são a favor da corrupção porque os que a praticam estão do seu lado; 1964 – Eram contra a ditadura e a favor de eleição direta (voto popular); 1984 – São contra a eleição direta (voto popular) e a favor da ditadura: 1964 – Fez-se uma revolução para afastar aqueles que gostariam de ver um país do trabalho de muitos para o enriquecimento de poucos; 1984 – A própria revolução, hoje, concentra toda a riqueza nas mãos de poucos; 1964 – Eram a favor da autonomia brasileira; 1984 – Entregaram os destinos da pátria ao FMI; 1964 – Eram a favor da qualificação do ensino e sua conseqüente expansão às classes baixa e média: 1984 – Estão elitizando o ensino e desqualificando-o; 1964 – Existiam homens públicos de vergonha, honradez e austeridade; 1984 – Temos homens públicos sem dignidade, sem austeridade e que tudo sacrificam para satisfazer ambições pessoais e de afins. Estas afirmações não são minhas, mas as convenções partidárias que assistimos dias atrás as comprovam. Pobre Brasil. Até quando, minha gente, assistiremos passivamente o atual estado de coisas? Nossos filhos estão exigindo uma posição determinada e firme para que lhes deixemos uma pátria livre na qual tenham, ao menos, a dignidade como patrimônio. Até breve. Não está tudo igual? Só que os beneficiados são os do outro lado, mas quando nós estivemos no poder os beneficiados eram do nosso lado. Esse é o nosso grande problema: acostumados com o poder, em vez de trabalhar para reconquistá-lo, a maioria prefere aderir para continuar com suas benesses. Quem escreve precisa estar comprometido com a verdade, caso contrário está deturpando e modificando o curso da história. Sinto-me na obrigação de republicar certos escritos do passado para que os jovens tenham conhecimentos verdadeiros para tomar suas decisões. Este jornalista não trocou sua ideologia, nem suas convicções, mas não pode sonegar a verdade para tirar proveito da mentira. O Brasil pode ser administrado por A, B, C ou D, (da direita, da esquerda, do centro, da dianteira, da traseira) mas levará dois (2) mil anos para evoluir porque isso depende da evolução do seu povo e pelo que se vê ela está muito distante. E como é impossível trocar o povo... Agüentem, pois não resolve chorar. Até enquanto a censura não me cortar.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

TRIBUTO É BEM OU MAL

Jornal do Comércio, edição de 20 de novembro de 2013, autor: João Batista Mezzomo. Recentemente um conhecido empresário defendeu a redução da carga tributária, a qual considera alta, mal aplicada e prejudicial ao desenvolvimento. Segundo ele, “temos uma tributação de primeiro mundo e uma contraprestação de quinto”. Essa parece ser a opinião de muitos, mas os números reais mostram que o brasileiro paga um dos menores valores de impostos per capita do mundo, e a quase totalidade do que paga retorna a ele, na forma de serviços e mesmo em dinheiro. Arrecadamos um valor de R$ 657,00/mês por cidadão, enquanto na Noruega esse valor é de R$ 3.802,07, nos EUA R$ 1.988,13, na Argentina R$ 841,00 e no Uruguai R$ 697,62, só para citar alguns exemplos. Na aplicação, R$ 280,00 dos R$ 657,00 voltam ao cidadão na forma de aposentadoria, pensões e bolsas. Hoje poucas famílias não possuem aposentados, mas há pouco tempo os velhinhos tinham de viver de favor dos filhos e muitos não tinham dinheiro para o hospital ou os remédios. E esses valores distribuídos acabam voltando às próprias empresas, pois são usados para consumir. Do restante, o Brasil gasta mensalmente R$ 80,00 por pessoa em saúde e R$ 95,00 em educação. Outros R$ 100,00 são juros e incluem o rendimento da poupança, que vêm de impostos. Após estas deduções sobram R$ 102,00 para serem aplicados em ruas, estradas, segurança, parlamentos, Justiça, presídios etc. Há no Brasil uma idéia exagerada a respeito dos recursos públicos e da ineficiência em sua aplicação. Tal idéia decorre do desconhecimento geral e de interesses em obter lucros cada vez maiores, os quais também são pagos por todos. Mas, ao contrário dos impostos, eles não são distribuídos e não são aplicados na economia, a não ser que haja pessoas querendo consumir. E isso se consegue com distribuição de renda, não com concentração (o grifo é meu). Coordenador do programa Cidadania Fiscal da Secretaria da Fazenda/RS. ### Mais um ano chega ao fim e a Avenida Tito Prates, acesso ao Parque Assis Brasil, continua sem receber os melhoramentos necessários para proporcionar aos visitantes daquele parque um local saudável para visitação. Espero que na octagésima exposição feira que se realizará no ano de 2014 aquela avenida já esteja devidamente urbanizada para oferecer conforto aos seus visitantes. Chega de relaxamento e descaso.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O DESVIRTUAMENTO DA POLÍTICA

A política é a ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política. Pode ser definida como sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos; arte de bem governar os povos; conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução. Estas são algumas das definições de política. Politicagem: política mesquinha, estreita, de interesses pessoais ou o conjunto dos políticos pouco escrupulosos, desonestos. Pelas definições acima é fácil de constatar que a maioria dos eleitores de hoje, quase completamente alienados dos assuntos sérios em geral, prefere a politicagem à política, pois isso é comprovado pela qualidade dos eleitos para exercer um mandato político ou não. Hoje não temos política, temos politicagem e dessa maneira não temos políticos, mas sim politiqueiros. Os maiores responsáveis por essa anomalia são os Partidos Políticos que deixaram de ser ideológicos e passaram a ser instrumentos de acomodação de suas cúpulas, abandonando por completo a defesa dos interesses da coletividade. A exploração dos deserdados da sorte é o maior campo produtor de votos, pois os legisladores elevam sua remuneração a patamares exorbitantes para deles retirarem quando muito 10% e distribuírem aos velhos, crianças, doentes e tantos outros necessitados, com a cretina e cruel intenção de se transformarem em benfeitores daqueles. Também não falta nessas ocasiões a publicidade nos veículos de comunicação para enaltecer o ultrajante donativo. E lá vai quermesse, carreteiro, galeto, cachorro quente e tantas outras porcarias para atrelar o eleitor ao falso benfeitor. Falso porque o maior beneficiado é o político safado que em vez de orientar, de elevar a auto-estima, de oferecer dignidade, incentivar o civismo, desmoraliza os necessitados para manter um novo mandato ou conquistar o primeiro. Essa simbiose entre os politiqueiros e os necessitados é que deturpa o processo eleitoral, o violenta e o conduz à marginalidade. O quadro é sombrio e a perspectiva é de ficar negro em um futuro muito próximo. A anarquia dos partidos políticos é tanta que eles andam a busca de pessoas com visibilidade na grande mídia para preencherem as vagas de candidatos, mas que nunca tiveram a mínima iniciação política. O exemplo mais recente é o da Senadora Ana Amélia Lemos que desrespeitou as diretrizes do seu Partido na eleição municipal de Porto Alegre. Sentiu-se maior do que o Partido, mas e quando for candidata admitirá a discórdia ou exigirá a união partidária? A inversão danosa, destruidora das instituições é a que permite a pessoa ser maior do que aquelas. E nisso os Partidos Políticos pecam em demasia, pois estão admitindo ser menores do que os politiqueiros de plantão, inclusive certos dirigentes. Olhem para o que ocorre em São Gabriel e analisem se me assiste alguma razão. ### Caro professor Meneghello, és sabedor do apreço que tenho por tua pessoa, porém sou radicalmente contrário à tua idéia de mudar o nome da Avenida Antonio Trilha: Primeiro – já existe a Rua Dom Félix de Azara e segundo e mais importante – o transtorno que causaria a quem está estabelecido nas respectivas ruas e a seus moradores, com a mudança do endereçamento postal. Com a capacidade que tens não te será difícil escolher outro tipo de homenagem ao Azara.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

ESTAÇÃO RODOVIÁRIA

Segundo informações do atual concessionário que acaba de renovar a concessão por mais vinte (20) anos, os melhoramentos que montarão em mais ou menos R$ 100.000,00 (cem mil reais) só aguardam a homologação do novo contrato para terem o início confirmado. O projeto referente aos investimentos é um dos itens exigido no edital de licitação e já tem, inclusive, a aprovação da Prefeitura. Para que todos saibam é importante esclarecer que o prédio onde funciona a rodoviária pertence ao município, mas a exploração do serviço é uma concessão do DAER/Rs o que de certa maneira acaba produzindo uma maior demora no acerto entre as partes. Pelas informações que tenho pequenos são os detalhes, que se relacionam com a administração do condomínio, que precisam ser equacionados para que a nossa rodoviária continue no mesmo local onde funciona há quarenta (40) anos e com um visual que toda a comunidade merece. Todos nós estamos fartos de saber que a primeira impressão que o turista tem da cidade é aquela formada quando ele desembarca na rodoviária. É de se louvar a visão do administrador de então, responsável pela construção do prédio com essa finalidade específica, pois passados quarenta anos e ele ali está imponente servindo aos sãogabrielenses e deverá servir por mais um período de igual duração ou maior. Não fosse o relaxamento dos sucessores do construtor do prédio com sua manutenção, não vacilaria em afirmar que é uma das mais bonitas rodoviárias do Rio Grande do Sul. Além disso, sua localização privilegiada beneficia os passageiros de todos os pontos da cidade e não oferece qualquer transtorno ao trânsito de veículos. Diante de tantas notícias negativas, acredito que o bom senso das partes envolvidas confirmará esta boa notícia aos cidadãos locais e a todos os visitantes que em nossa terra desembarcam. Uma boa rodoviária são, sem sombras de dúvidas, os melhores votos de boas vindas a todos os que chegam e um orgulho para todos nós que recepcionamos. Mas para termos uma bela rodoviária é imprescindível o apoio de todos nos cuidados necessários para mantê-la limpa, saudável e bonita.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

DEPENDE APENAS DA CÂMARA MUNICIPAL

O primeiro cidadão que alertou para o brutal equívoco da mudança da verdadeira data da plena emancipação política de São Gabriel foi o professor Luiz Eron Rodrigues Moreira, já falecido. Foi ele que me repassou os documentos comprobatórios de que a verdadeira data é 15 de dezembro de 1859 recebidos do Instituto Histórico do RS e não 04 de abril de 1846 como querem alguns. É por ele e para resgatar a história do Município que continuo trabalhando para que se corrija tal equívoco. Espanta o descaso de professores, poetas, literatos, escritores e pseudo-escritores da atualidade com este assunto de extrema relevância cultural, pois história não se muda por decreto e muito menos pela opinião de um simples cidadão por mais conceituado que seja. Encaminhei a documentação ao prefeito anterior que preferiu não se manifestar. Encaminhei a mesma documentação para o prefeito atual e o mesmo respondeu conforme determina a lei, o que já é um avanço. Por se tratar de um assunto que diz respeito à cultura e às tradições da cidade, repassei os documentos à ACAM – Associação Cultural Alcides Maia que preferiu não se manifestar publicamente, ou se o fez não tomei conhecimento. Batendo de porta em porta, sem qualquer resultado positivo, apelei ao Poder Legislativo através da Vereadora Karen Lannes, pois aquele Poder tem mais mídia do que eu que só tenho o espaço desta coluna. Se a vereadora desenvolveu algum trabalho no sentido da retificação da data de São Gabriel não recebi nenhuma comunicação. Por último protocolei a documentação que possuo no gabinete parlamentar do Vereador Adão Martins Santana em vista do mesmo, em contato pessoal, ter manifestado interesse no assunto. Até o presente momento nada de concreto me foi comunicado e dessa maneira passaremos outro 15 de dezembro sem as comemorações alusivas ao aniversário da cidade. Para este ano a coisa está complicada devido a proximidade daquela data. Nem tanto a Deus nem tanto ao diabo e pela proximidade do 15 de dezembro o ideal seria os jornais, as rádios, a Câmara Municipal enfim, toda a comunidade participar de um debate para se chegar definitivamente a uma solução dessa confusão que a cidade não merece e festejar no ano de 2014, novamente, a data correta. Assim como esse monstrengo foi precipitadamente aprovado pela maioria dos senhores vereadores no ano de 1985, quando o Vereador cego foi o único que enxergou e votou contra o absurdo, cabe à Câmara Municipal, diante dos documentos comprobatórios, retificar a atual data do aniversário da cidade, pois ela não tem sustentação histórica. SEJA o que você deseja ser. Não dê importância ao que os outros dizem. Você é filho de Deus e como tal tem direito à sua liberdade. Não desanime diante dos impedimentos e das dores. Fique certo de que você, unicamente você, terá de dar contas dos seus atos... Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina e seja exatamente o que você deseja ser: subindo sempre (anônimo).

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

QUEM TEM MEDO DA SUA BIOGRAFIA?


 

 

            Eu não tenho, mas muita gente tem. Existe um projeto de lei tramitando na Câmara Federal, acredito que ainda não foi votado, pedindo a inconstitucionalidade dos artigos 20 e 21 do Código Civil por estarem em desacordo com a Constituição Federal nos seu artigo 5º, IX e X. Vamos ver o que dizem uns e outros:

            A Constituição Federal no seu artigo 5º diz: IX é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

            Por sua vez o Código Civil diz em seu artigo 20: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

            Parágrafo único – Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

            Diz o artigo 21 – A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

            Pelo exposto não precisa ser um talento em direito para notar que há, deveras, nos citados artigos do Código Civil flagrante conflito com o que prega a CF.

            Quem teme a própria biografia? Os hipócritas que pagam para divulgar o seu lado bom, mas que também pagam para esconder suas taras, seus defeitos e muitas vezes os crimes que cometem.

            A vida me ensinou e depois que aprendo ninguém me tira os ensinamentos recebidos. Só que me tirem do mundo dos vivos.

            Escrevo há muitos anos, conheço o meu povo e sei daqueles que sobem aos céus quando são elogiados, mas que se transformam em raivosos quando mesmo justamente são criticados. Para tecer falsos elogios as biografias não precisam de autorização, mas para mostrar defeitos verdadeiros há que existir a censura.

            Sei que sou repetitivo quando escrevo que não gosto de viajar, mas conheço todas as camadas da sociedade, pois convivi com Senadores, Governadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, Vigaristas, Jogadores, Prostitutas, Professores Universitários, Comunicadores de Jornais Rádios e Televisão, Empresários, Advogados, Médicos, Bêbados, Drogados, freqüentei Clubes Sociais de todos os níveis, Palácios, Mansões, Barracos, Favelas, tenho círculos na Capital do Estado, em outras cidades e por isso estou autorizado a escrever que poucos conhecem da alma humana como eu. Não tenho formação acadêmica, mas estudo muito. Sou um autodidata (que aprende por si).

            A grande diferença que existe é a de que nunca usei minhas amizades e os meus conhecimentos para tirar proveito, nem do Senador e nem da Prostituta e entre uma fotografia com o primeiro para estampar nas páginas dos jornais e mentir que é meu amigo, prefiro tirar a fotografia com a segunda que é muito mais autêntica do que aquele.

            As biografias devem ser liberadas, pois o biografado que quer censurar o biógrafo é porque não merece o verdadeiro destaque, nem na vida e nem na morte, guardadas sempre as exceções.

            Os que nada tem escondido devem se orgulhar da lembrança para uma biografia, desde que verdadeira. A censura é própria dos covardes que preferem a escuridão para viver o seu verdadeiro EU e dar vazão a suas macabras taras.

          

             

terça-feira, 5 de novembro de 2013

AOS QUE APÓIAM OS BADERNEIROS


 

 

         É bom esclarecer que todos os prejuízos decorrentes das depredações sejam públicos ou privados serão ressarcidos por todos os contribuintes. A segurança é uma obrigação do Estado e quando ela falta os prejudicados entram em juízo contra aquele buscando seus direitos de ressarcimento. E quase sempre ganham. É nesse momento que todos precisam de lucidez para tomar um posicionamento, pois participando diretamente dessa anarquia ou não todos nós pagaremos pelos prejuízos.

            A informação que as pessoas recebem em casa através dos veículos de comunicação e agora via redes sociais nem sempre espelha a verdade, mas sim a versão de uma ou de outra das partes envolvidas em determinados acontecimentos.

            Qual a diferença entre a capacidade de uma pessoa de oitenta (80) anos e uma de quatorze (14) para suportar agressões físicas? Agredir ou matar um (a) menino (a) de dezessete (17) anos é diferente do que agredir ou matar um (a) velho (a) de oitenta anos? Para muitas pessoas é diferente dependendo de que lado estão e de quem agrediu ou matou. Em São Paulo um policial matou um rapaz de dezessete (17) anos e os marginais agrediram um policial ou militar de quase oitenta (80). As opiniões são diversificadas, mas poucos têm a versão verdadeira dos fatos. O policial, para uns, é um assassino; e os marginais que agrediram o velho?

            Assim são as manifestações a respeito do serviço de repressão: se a polícia age com rigor é bandida; se não age é omissa. O que querem?

            Uma gaúcha foi protestar na Rússia pensando que estava no Brasil. Deu-se mal. Será que ela pediu permissão para o governo brasileiro? Agora querem uma intervenção diplomática do Brasil para interceder pela mocinha. É correto?

            Aos que apóiam os irresponsáveis baderneiros é bom lembrar que se eles usam máscara ou capuz deve ser porque estão a serviço de alguém, pois do contrário não haveria necessidade de agir no anonimato.

 

            APELO: Senhores Prefeito e Paulo Cezar Salgado, não tenho procuração de nenhum dos contumazes clientes do Restaurante Panorama, mas são tantos que já formam uma família, pois quando um falta os outros logo percebem sua ausência e tenho certeza de que eles, assim como eu, sentirão seu fechamento. Por essa razão espero que tenham a grandeza de, através do diálogo civilizado,  acordar o seu funcionamento. Sei que não é difícil, basta bom senso e que haja o interesse do Município e do empresário, é óbvio.

Fala-se tanto na geração de emprego, renda, turismo e no desenvolvimento da cidade. Será verdadeiro esse discurso quando não há sensibilidade para manter os poucos empregos que existem?

Senhor Prefeito, se não acontecer o acerto com o atual ocupante do prédio onde funciona o Restaurante Panorama, por favor, não troque sua finalidade e exija do futuro ocupante um serviço de igual, ou melhor, qualidade do que o atual oferece, que é muito bom e o senhor é testemunha do que afirmo. Ah, e sem televisão ligada na hora do almoço.

 

 

 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DEFORMAÇÕES


 

 

            O aperfeiçoamento do mundo depende tão somente de nós. Penso que a modernidade em muitos campos, ou em quase todos os campos, se submeteu aos princípios, comportamentos e conhecimentos da antiga Roma.

            No mundo jurídico no dias de hoje predomina o direito romano. E por aí vai.

            A submissão é tão grande que os homens políticos de hoje são podres porque os políticos da antiga Roma, segundo a história, já eram podres. O Almanaque Político, de Quinto Túlio Cícero, 64 a.c, editado para eleger o irmão Marco Túlio Cícero senador é praticado até hoje, em todas as eleições.

            E as deformações continuam, mas a mais gritante que a grande mídia abraçou é a mentirosa coligação PSB-Rede. Porque mentirosa? Coligação, ou estou equivocado, só pode existir com a união de dois ou mais partidos políticos com a finalidade de disputar uma eleição. O TSE não deferiu o registro do Partido da Marina Silva que assim como a coruja de estrada senta de pau em pau, ela anda de partido em partido na busca de vantagens pessoais. PT, PV, tentou criar o REDE, agora PSB. Quem é Marina Silva? Quem a patrocina? O que realmente ela quer? Porque os outros políticos são tão criticados quando trocam de partido e a Marina é aplaudida?

            O Jornal do Comércio, edição de 29 de outubro de 2013, ultra direita, publica com destaque a seguinte manchete: Ganhamos 2013, diz Campos aos militantes do PSB-Rede (o grifo é meu). A quem o Jornal quer enganar? Não existe partido político REDE. Como existir se o TSE indeferiu seu registro? Segundo foi anunciado Marina Silva assinou ficha no PSB para participar das eleições de 2014 com a intenção, expressa ou não, de desbancar o vacilante Eduardo Campos e ser ela a candidata a Presidente da República pelo PSB.

            Marina Silva está mais para aventureira/oportunista do que para política séria que quer o bem do Brasil. É o seu comportamento instável e a mudança do discurso a todo o momento que aconselham reservas para com a morena do Acre.

            Não faço previsões porque o brasileiro é imprevisível. Um sucesso ou um fracasso da seleção brasileira no mundial de futebol pode mudar os rumos da eleição, tal a passionalidade dos que votam.

            O eleitorado deve analisar os candidatos tão logo sejam lançados porque o momento é de pura especulação, o que faz muito mal ao país.

            O Brasil não tem partidos políticos fortes porque o brasileiro prefere votar nas pessoas e muitas delas com pouca ou nenhuma vivência partidária, mas com bastante visibilidade na mídia. Os exemplos são fartos: Sérgio Zambiasi, Maria do Carmo Bueno, Paulo Borges, Ana Amélia Lemos, o estreante Lasier Martins e tantos outros que seguiram o mesmo caminho.

            O Brasil se ressente da falta de políticos, pois tem no Congresso Nacional a bancada dos ruralistas, a bancada dos evangélicos, a bancada dos jornalistas, a bancada dos empresários, cada uma cuidando das respectivas corporações, porém falta a bancada dos políticos que cuide dos interesses do Brasil e do seu povo.

            É de se desconfiar das pessoas que desdenham da política e dos políticos, mas mesmo assim se propõem a disputar um mandato como se fossem o lírio que sobrevive no charco. Cuidado.

            São as deformações que a modernidade não conseguiu vencer até o presente.

           

           

           

           

           

           

             

 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

E AS OBRIGAÇÕES


 

 

            A resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No seu preâmbulo existem diversos considerando, mas vou me fixar somente no primeiro que diz: “Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.

            Permanentemente temos fartas discussões na grande mídia sobre os direitos universais da pessoa humana e não raro assistimos pessoas de duvidosa integridade moral se intitularem defensoras daqueles que se dizem desrespeitados nos seus direitos.

            Esse é um lado da questão e é comum a reclamação por parte de significativa parcela da população de que só os bandidos, criminosos e marginais têm assegurada a defesa de seus direitos humanos.

            Realmente chama a atenção e causa espanto tal particularidade, eis que os destaques mundiais nessa área são atuantes e seus patrocinadores desconhecidos.

            Tenho me esforçado para entender certos fenômenos que me rodeiam e em determinado momento cheguei à conclusão de que muita anarquia acontece porque até hoje nenhuma Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) produziu a Declaração Universal das Obrigações Humanas.

            Em um mundo onde a grande maioria só exige seus direitos, mas desconhece ou deixa em segundo plano suas obrigações fica totalmente descartada a harmonização e a boa convivência entre seus diversos segmentos.

            A ONU me faz lembrar a in (justiça do trabalho) órgão onde quase sempre prevalecem as alegações do reclamante, nem sempre verdadeiras, desconsiderando as do reclamado, uma das causas gritantes do desemprego que os especialistas teimam em ignorar. É urgente a necessidade de uma adequação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Justiça do Trabalho, da CLT e inclusive da nossa Constituição Federal, pois do contrário navegaremos em águas cada vez mais turvas.

 

            ### BOM SENSO. É um conceito usado na argumentação ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade que define a capacidade média que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos para fazer bons julgamentos e escolhas. Os que me conhecem dizem que o meu é muito bom.

           

            ### Qual a função do Patrono da Feira do Livro? É receber os convidados e divulgar o evento. Dependendo do critério de escolha dos organizadores pode ser qualquer pessoa e não forçosamente alguém que tenha publicado um livro. Ser escolhido Patrono, muitas vezes, depende tão somente de um convite. O melhor, embora todos saibam, é definir o que é feira: lugar público, não raro descoberto, onde se expõem e vendem mercadorias; exposição. A feira do peixe vende peixe; a feira do livro vende livro. Pelo exposto acima penso que qualquer pessoa, desde que lembrada e convidada pode ser patrona. A feira é do livro e não dos autores/escritores.

            No mundo não existe verdade absoluta, portanto...

 

 

             

           

           

 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

JUÍZES E VEREADORES


 

            Dos primeiros precisamos de muitos e temos poucos e dos segundos precisamos de poucos e temos muitos. É uma inversão extremamente danosa aos interesses da coletividade. Todos reclamam da morosidade do judiciário, mas poucos fazem a comparação entre as obrigações de um e outro poder.

            Tomando-se por base um município do porte de São Gabriel é inconcebível a existência de quinze (15) vereadores e de somente dois (2) juízes, levando em conta a responsabilidade, a carga e o tipo de trabalho a que estão obrigados uns e outros.

            Auxilio-me, para melhor esclarecimento aos leitores, do que foi publicado a respeito da ineficiência da Justiça no Brasil, no Jornal do Comércio, edição de 18, 19 e 20 de outubro de 2013, na coluna Espaço Vital, de Marco Antonio Birnfeld.

            Somente em 2012, o acúmulo de processos sem sentença chegou a 70%. Ou seja, de cada 100 ações em tramitação no Judiciário brasileiro, apenas 30 foram julgadas.

            As verbas do Judiciário são crescentes, mas a maior parte se destina ao pagamento de pessoal, enquanto parcelas menores vão para a modernização do serviço. Em 2012, por exemplo, as verbas para pagar o já inchado quadro humano alcançaram R$ 57,1 bilhões, contra R$ 53,3 bilhões em 2011. Do total orçamentário, 88% foram gastos com o pagamento de pessoal; apenas 4,5% destinaram-se à informatização de varas e cartórios.

            Resumindo: O judiciário gastou com pagamento de salários e afins quase 20 vezes mais do que o aplicado em ações de modernização administrativa. Talvez esteja aí uma pista para explicar a razão do engarrafamento de 70% dos processos. Férias de 60 dias, recessos, feriadões e alguns casos de juízes “TQQ” (juízes que só trabalham terça, quarta e quinta) também.

            Esses dados, segundo o colunista, são de uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça, e como tal merecedora de crédito.

            Estamos entre a cruz e a espada, pois o Legislativo peca pelo excesso de pessoal que nada faz e excesso de legisladores que não legislam e o judiciário peca pelo número inexpressivo de juízes, em comparação com aqueles, com alguns trabalhando bastante e outros que pouco ou nada produzem.

            Penso que deveríamos ter mais juízes e menos legisladores, pois não dá para comparar a importância de uns e de outros.

           

            ### Na matéria que escrevi sobre o Restaurante Panorama, por falta de espaço, deixei de mencionar os solícitos e eficientes empregados que na realidade são os responsáveis diretos pela qualidade dos serviços prestados naquele ambiente. Não tenho o número exato deles, mas são em torno de vinte (20), todos profissionais categorizados que proporcionam aos frequentadores momentos de descontração e excelente gastronomia. Assadores, cozinheiros (as), doceiros (as), garçons e garçonetes, caixas, cada qual no seu setor se esmeram em oferecer um ótimo atendimento a todos. Não tenho estrutura financeira, mas se a tivesse abriria um restaurante para tê-los sempre comigo.

Acredito em uma solução honrosa que satisfaça todas as partes diretamente envolvidas, Prefeitura e Proprietário, e os terceiros indiretamente prejudicados: os funcionários que perderão seus empregos e os clientes/frequentadores de tão agradável estabelecimento. Por favor, acertem suas diferenças para que o Panorama continue sendo uma referência na gastronomia de São Gabriel.

           

           

terça-feira, 22 de outubro de 2013

DEZ ANOS DE PANORAMA


 

 

            Parece que chegam ao fim. O melhor restaurante (do gênero) da cidade vai parar de funcionar no prédio atual. Tenho informações extra-oficiais da Prefeitura e também do atual locatário, mas cada uma das partes tem suas razões, e diferentes. A falta de diálogo, mais uma vez, está privando a cidade, que almeja ser um pólo turístico, do melhor local para se fazer uma refeição. Essa opinião é da maioria dos viajantes que freqüentam o Panorama. Na opinião deles não só é o melhor de São Gabriel, mas também da região.

         Sou refém do Panorama pela qualidade da comida, por ser um local aprazível e principalmente porque durante o almoço não tem televisão ligada para encher o saco e poluir o ambiente, permitindo dessa maneira o diálogo entre as pessoas.

         O prédio onde funciona o restaurante é problemático desde sua construção em 1988, pois o primeiro locatário, todos sabem, recebeu-o mobiliado para a exploração do serviço de restaurante inclusive com a água e a luz pagas pela população através da Prefeitura. O preço do aluguel era simbólico e até hoje não se sabe a razão.

         O atual locatário me mostrou um projeto de remodelação que segundo ele está na Prefeitura, mas que não é recebido pelo Senhor Prefeito para propor uma solução que seja satisfatória para ambos os lados. Intransigência? Ou a Prefeitura já pensa em alguém do “time” para explorar aquele local?

         Nada existe que não se resolva com uma boa conversa, principalmente quando existe o interesse da cidade em oferecer uma boa gastronomia aos turistas, o do locatário do prédio em continuar no mesmo e o da administração atual que se intitula desenvolvimentista e incentivadora do turismo como fonte de receita.

         Faz dez (10) anos que faço a refeição no Restaurante Panorama e tenho a manifestação de diversos frequentadores que como eu torcem pelo seu não fechamento.

         A Prefeitura que não invente de colocar naquele prédio um simples vendedor de cachorro quente ou de lanches lambuzados com molhos de produtos químicos, acompanhados do som ensurdecedor e irritante de um ou dois aparelhos de televisão.

         Senhor Prefeito, já não temos churrascaria e colaborar com o fechamento do melhor restaurante da cidade é nada mais do que trabalhar contra os interesses do município. Com boa vontade tudo se resolve, é óbvio quando há disposição e grandeza das partes envolvidas no conflito.

        

         ### São Gabriel é uma cidade que preocupa, senão vejamos: Um número sem fim de farmácias, de igrejas e de funerárias, o que evidencia um povo doente de corpo e de alma; e de outro lado nenhuma churrascaria, pois um povo doente não come e muito menos se diverte. Vamos rezar para que no prédio onde funciona o Restaurante Panorama não se instale uma igreja, uma farmácia, uma funerária ou uma capela mortuária. Mas não estamos livres.

           .

 

           

 

        

        

        

        

        

          

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O SIGNIFICADO LUAN SANTANA


 

 

         Em minha opinião nada mais é do que a admissão de que as nossas coisas ou as nossas tradições já não despertam a atenção e o interesse do grande público havendo, pois a necessidade dos organizadores da nossa tradicional exposição-feira de contratar quem tem grande visibilidade na mídia para que o evento atraia a presença das pessoas. A grande maioria, penso, comparecerá nos dias da apresentação dessas produções da televisão. A feira, em si, fica no segundo plano.

         Sei dos pensamentos contrários ao meu, assim como sei também que este comentário produzirá uma ira injustificada em determinada parcela da população.

         Não gosto de viajar, a mala me incomoda muito, mas o avanço das comunicações me permite uma permanente atualização com o que acontece longe do meu campo de atuação, a minha cidade.

         A opinião de que a maioria acorrerá ao parque de exposições na curiosidade de conhecer o artista é fundamentada no que aconteceu anos atrás na Expointer quando cinco (5) mil pessoas deixaram de lado ou ignoraram toda sua imponência e seus organizadores para simplesmente assistir um artista da Rede Globo subir em um trator. E nossos valores e  os construtores da nossa riqueza que se danem.

         São os malefícios da televisão que transforma os estranhos em íntimos e os íntimos em estranhos.

         Na minha mocidade muito atuei na maior festa do município, pois trabalhava em uma empresa comercial de revenda de automóveis – Auto Gabrielense S. A. - que participava ativamente de todos os eventos da cidade. Lá se foram quarenta (40) anos, quase dois terços da minha existência, e a Avenida Tito Prates continua recebendo o descaso dos que se disseram e dos que se dizem autoridades do Município. É triste, mas a cruel realidade.

         Acredito que os organizadores do evento terão de fazer duas avaliações de público: 1 – o público da exposição-feira de São Gabriel e 2 – o público da apresentação dos artistas especialmente contratados.

         Nada contra esse tipo de feira-espetáculo, mas é justo perguntar: A quem interessa essa simbiose? E não é privilégio de São Gabriel, pois outros municípios adotam essa prática já há bastante tempo.

         Não será por isso que nossos clubes se transformaram em bailões, sobrevivendo da bilheteria, ou seja, do pagou entrou?

         É preciso muita reflexão para tentar salvar o que é nosso.

         SEJA o que você deseja ser. Não dê importância ao que os outros dizem. Você é filho de Deus e como tal tem o direito à sua liberdade. Não desanime diante dos impedimentos e das dores. Fique certo de que você, unicamente você, terá de dar contas dos seus atos...

         Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina e seja exatamente o que você deseja ser: subindo sempre (anônimo).