É bom esclarecer que todos os
prejuízos decorrentes das depredações sejam públicos ou privados serão
ressarcidos por todos os contribuintes. A segurança é uma obrigação do Estado e
quando ela falta os prejudicados entram em juízo contra aquele buscando seus
direitos de ressarcimento. E quase sempre ganham. É nesse momento que todos
precisam de lucidez para tomar um posicionamento, pois participando diretamente
dessa anarquia ou não todos nós pagaremos pelos prejuízos.
A
informação que as pessoas recebem em casa através dos veículos de comunicação e
agora via redes sociais nem sempre espelha a verdade, mas sim a versão de uma
ou de outra das partes envolvidas em determinados acontecimentos.
Qual
a diferença entre a capacidade de uma pessoa de oitenta (80) anos e uma de
quatorze (14) para suportar agressões físicas? Agredir ou matar um (a) menino
(a) de dezessete (17) anos é diferente do que agredir ou matar um (a) velho (a)
de oitenta anos? Para muitas pessoas é diferente dependendo de que lado estão e
de quem agrediu ou matou. Em
São Paulo um policial matou um rapaz de dezessete (17) anos e
os marginais agrediram um policial ou militar de quase oitenta (80). As
opiniões são diversificadas, mas poucos têm a versão verdadeira dos fatos. O
policial, para uns, é um assassino; e os marginais que agrediram o velho?
Assim
são as manifestações a respeito do serviço de repressão: se a polícia age com
rigor é bandida; se não age é omissa. O que querem?
Uma
gaúcha foi protestar na Rússia pensando que estava no Brasil. Deu-se mal. Será
que ela pediu permissão para o governo brasileiro? Agora querem uma intervenção
diplomática do Brasil para interceder pela mocinha. É correto?
Aos
que apóiam os irresponsáveis baderneiros é bom lembrar que se eles usam máscara
ou capuz deve ser porque estão a serviço de alguém, pois do contrário não
haveria necessidade de agir no anonimato.
APELO:
Senhores Prefeito e Paulo Cezar Salgado, não tenho procuração de nenhum dos
contumazes clientes do Restaurante Panorama, mas são tantos que já formam uma
família, pois quando um falta os outros logo percebem sua ausência e tenho
certeza de que eles, assim como eu, sentirão seu fechamento. Por essa razão
espero que tenham a grandeza de, através do diálogo civilizado, acordar o seu funcionamento. Sei que não é
difícil, basta bom senso e que haja o interesse do Município e do empresário, é
óbvio.
Fala-se
tanto na geração de emprego, renda, turismo e no desenvolvimento da cidade.
Será verdadeiro esse discurso quando não há sensibilidade para manter os poucos
empregos que existem?
Senhor
Prefeito, se não acontecer o acerto com o atual ocupante do prédio onde
funciona o Restaurante Panorama, por favor, não troque sua finalidade e exija
do futuro ocupante um serviço de igual, ou melhor, qualidade do que o atual
oferece, que é muito bom e o senhor é testemunha do que afirmo. Ah,
e sem televisão ligada na hora do almoço.
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