O
aperfeiçoamento do mundo depende tão somente de nós. Penso que a modernidade em
muitos campos, ou em quase todos os campos, se submeteu aos princípios,
comportamentos e conhecimentos da antiga Roma.
No
mundo jurídico no dias de hoje predomina o direito romano. E por aí vai.
A
submissão é tão grande que os homens políticos de hoje são podres porque os
políticos da antiga Roma, segundo a história, já eram podres. O Almanaque Político, de Quinto Túlio
Cícero, 64 a .c,
editado para eleger o irmão Marco Túlio Cícero senador é praticado até hoje, em
todas as eleições.
E
as deformações continuam, mas a mais gritante que a grande mídia abraçou é a
mentirosa coligação PSB-Rede. Porque mentirosa? Coligação, ou estou equivocado,
só pode existir com a união de dois ou mais partidos políticos com a finalidade
de disputar uma eleição. O TSE não deferiu o registro do Partido da Marina
Silva que assim como a coruja de estrada senta de pau em pau, ela anda de
partido em partido na busca de vantagens pessoais. PT, PV, tentou criar o REDE,
agora PSB. Quem é Marina Silva? Quem a patrocina? O que realmente ela quer?
Porque os outros políticos são tão criticados quando trocam de partido e a
Marina é aplaudida?
O
Jornal do Comércio, edição de 29 de outubro de 2013, ultra direita, publica com
destaque a seguinte manchete: Ganhamos 2013, diz Campos aos militantes do PSB-Rede
(o
grifo é meu). A quem o Jornal quer enganar? Não existe partido
político REDE. Como existir se o TSE indeferiu seu registro? Segundo foi
anunciado Marina Silva assinou ficha no PSB para participar das eleições de
2014 com a intenção, expressa ou não, de desbancar o vacilante Eduardo Campos e
ser ela a candidata a Presidente da República pelo PSB.
Marina
Silva está mais para aventureira/oportunista do que para política séria que
quer o bem do Brasil. É o seu comportamento instável e a mudança do discurso a
todo o momento que aconselham reservas para com a morena do Acre.
Não
faço previsões porque o brasileiro é imprevisível. Um sucesso ou um fracasso da
seleção brasileira no mundial de futebol pode mudar os rumos da eleição, tal a
passionalidade dos que votam.
O
eleitorado deve analisar os candidatos tão logo sejam lançados porque o momento
é de pura especulação, o que faz muito mal ao país.
O
Brasil não tem partidos políticos fortes porque o brasileiro prefere votar nas
pessoas e muitas delas com pouca ou nenhuma vivência partidária, mas com
bastante visibilidade na mídia. Os exemplos são fartos: Sérgio Zambiasi, Maria
do Carmo Bueno, Paulo Borges, Ana Amélia Lemos, o estreante Lasier Martins e
tantos outros que seguiram o mesmo caminho.
O
Brasil se ressente da falta de políticos, pois tem no Congresso Nacional a
bancada dos ruralistas, a bancada dos evangélicos, a bancada dos jornalistas, a
bancada dos empresários, cada uma cuidando das respectivas corporações, porém
falta a bancada dos políticos que cuide dos interesses do Brasil e do seu povo.
É
de se desconfiar das pessoas que desdenham da política e dos políticos, mas
mesmo assim se propõem a disputar um mandato como se fossem o lírio que
sobrevive no charco. Cuidado.
São
as deformações que a modernidade não conseguiu vencer até o presente.
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