sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DEFORMAÇÕES


 

 

            O aperfeiçoamento do mundo depende tão somente de nós. Penso que a modernidade em muitos campos, ou em quase todos os campos, se submeteu aos princípios, comportamentos e conhecimentos da antiga Roma.

            No mundo jurídico no dias de hoje predomina o direito romano. E por aí vai.

            A submissão é tão grande que os homens políticos de hoje são podres porque os políticos da antiga Roma, segundo a história, já eram podres. O Almanaque Político, de Quinto Túlio Cícero, 64 a.c, editado para eleger o irmão Marco Túlio Cícero senador é praticado até hoje, em todas as eleições.

            E as deformações continuam, mas a mais gritante que a grande mídia abraçou é a mentirosa coligação PSB-Rede. Porque mentirosa? Coligação, ou estou equivocado, só pode existir com a união de dois ou mais partidos políticos com a finalidade de disputar uma eleição. O TSE não deferiu o registro do Partido da Marina Silva que assim como a coruja de estrada senta de pau em pau, ela anda de partido em partido na busca de vantagens pessoais. PT, PV, tentou criar o REDE, agora PSB. Quem é Marina Silva? Quem a patrocina? O que realmente ela quer? Porque os outros políticos são tão criticados quando trocam de partido e a Marina é aplaudida?

            O Jornal do Comércio, edição de 29 de outubro de 2013, ultra direita, publica com destaque a seguinte manchete: Ganhamos 2013, diz Campos aos militantes do PSB-Rede (o grifo é meu). A quem o Jornal quer enganar? Não existe partido político REDE. Como existir se o TSE indeferiu seu registro? Segundo foi anunciado Marina Silva assinou ficha no PSB para participar das eleições de 2014 com a intenção, expressa ou não, de desbancar o vacilante Eduardo Campos e ser ela a candidata a Presidente da República pelo PSB.

            Marina Silva está mais para aventureira/oportunista do que para política séria que quer o bem do Brasil. É o seu comportamento instável e a mudança do discurso a todo o momento que aconselham reservas para com a morena do Acre.

            Não faço previsões porque o brasileiro é imprevisível. Um sucesso ou um fracasso da seleção brasileira no mundial de futebol pode mudar os rumos da eleição, tal a passionalidade dos que votam.

            O eleitorado deve analisar os candidatos tão logo sejam lançados porque o momento é de pura especulação, o que faz muito mal ao país.

            O Brasil não tem partidos políticos fortes porque o brasileiro prefere votar nas pessoas e muitas delas com pouca ou nenhuma vivência partidária, mas com bastante visibilidade na mídia. Os exemplos são fartos: Sérgio Zambiasi, Maria do Carmo Bueno, Paulo Borges, Ana Amélia Lemos, o estreante Lasier Martins e tantos outros que seguiram o mesmo caminho.

            O Brasil se ressente da falta de políticos, pois tem no Congresso Nacional a bancada dos ruralistas, a bancada dos evangélicos, a bancada dos jornalistas, a bancada dos empresários, cada uma cuidando das respectivas corporações, porém falta a bancada dos políticos que cuide dos interesses do Brasil e do seu povo.

            É de se desconfiar das pessoas que desdenham da política e dos políticos, mas mesmo assim se propõem a disputar um mandato como se fossem o lírio que sobrevive no charco. Cuidado.

            São as deformações que a modernidade não conseguiu vencer até o presente.

           

           

           

           

           

           

             

 

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