sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

E AS BOAS NOTÍCIAS, EXISTEM?


 

 

            Acredito que sim, embora exista uma inclinação da grande mídia pela divulgação das más notícias, pois talvez estas causem maior sensacionalismo do que aquelas. Ou, de repente, a divulgação das más tenha a declarada intenção de prejudicar o grupo que está no poder.

            Os noticiários pregam o caos para o Brasil, torcem pelo fracasso da Copa do Mundo; ironizam o crescimento do PIB; vibram com os déficits na balança comercial e nas contas correntes, enfim, vibram com tudo que é negativo para o País e sonegam as coisas boas.

            Estou aposentado desde julho de 2007 e até o presente momento a Previdência Social sempre depositou meus proventos rigorosamente em dia; 50% do 13º salário, nesses seis (6) anos são depositados no mês de agosto e os outros 50% sempre em dezembro, mas as notícias de que a Previdência está quebrada são uma constante.

            Porque a grande mídia e os aposentados que estão sempre reclamando não comentam essa eficiência da Previdência?

            Porque a insistência em destacar que nossa carga tributária é alta?

            Porque não divulgam que nossa carga tributária é muito alta porque o bolo de contribuintes é muito pequeno ou a sonegação muito alta?

            Porque não divulgam que em poucos anos os sonegadores e inadimplentes serão maioria ante os adimplentes em vista dos incentivos que as administrações oferecem àqueles?

            E assim por diante.

            Aplaudo o Uruguai pela legalização da maconha, pois o melhor combate à clandestinidade é o seu controle através da legalização. A propósito de falar na maconha, leiam o que diz o Presidente do Uruguai: “O que vão ensinar ao Uruguai quando há sociedades, como a norte-americana, em que você vai a uma loja e tem uma lista estabelecida de diversos médicos, onde você vai e diz que precisa de tantos gramas de maconha para dor que tem na cervical e isso serve como receita médica.” José Mujica.

            Aconselho as pessoas que têm computador a fazer melhor uso dessa ferramenta, ela não foi criada só para redes sociais, e aprenderem a fazer paralelos próprios sobre o que escrevem um e outro, pois tudo tem dois lados. Mas aprendam, por si só, a tirar suas próprias conclusões sobre os assuntos debatidos, sem se deixar contaminar pelos autores dos textos. Nem tudo está perdido e o desenvolvimento do Brasil depende muito mais de nós do que deles, desde que ponhamos a mão em nossa própria consciência.

            Apoiar os piores, decididamente, não é o melhor caminho. E se o leitor apóia os piores eles ficarão, com o seu incentivo, convencidos de que são inteligentes e farão com que o senhor continue cada vez mais burro e o inocente útil tão necessário ao sucesso dos aventureiros e charlatães.

 

            ### AFASTE de si o veneno da lisonja. Não creia naqueles que o elogiam sem motivo. Prefira ouvir uma crítica honesta, a um galanteio vazio. A crítica aos nossos atos poderá trazer-nos o alerta de que necessitamos para corrigir-nos.

            O elogio fácil nos amolece e ilude.

            E nada mais frágil que uma criatura iludida a seu próprio respeito. (Anônimo)

         

           

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