terça-feira, 3 de dezembro de 2013
CONCORDO com o Baltazar
Pelo menos uma vez, nos últimos tempos, no tocante a prioridade de recuperar o prédio da creche Palmira Vieira da Silva, em vez de se atirar em uma aventura que será a construção de um memorial para homenagear uma lenda.
Mas me pergunto: Porque o Baltazar primeiro errou no apoio ao atual prefeito e tardiamente quer se corrigir? Agora, lamentavelmente, é tarde, pois as decisões são do eleito e somente uma manifestação muito forte das forças vivas da cidade impedirá a atual administração de cometer a insanidade de jogar o dinheiro público na sarjeta.
O município clama pelo atendimento de suas prioridades, tais como: a urbanização da Avenida Tito Prates; o término da construção do ginásio poli - esportivo; a construção de um centro administrativo; a construção de estradas para o escoamento da produção; a recuperação do calçamento ou do asfalto da quase totalidade das ruas do centro, das vilas e dos bairros da cidade e tantas outras.
Não tenho conhecimento do esdrúxulo conchavo feito entre o Baltazar e o então candidato, Roque Montagner, que garantiu a eleição deste ao Palácio Plácido de Castro. Todos sabem que sem o esquisito e incompreensível apoio do Baltazar o atual prefeito não estaria no lugar em que está. Mas quem pariu o filho que o embale, assim o Baltazar é tão ou mais responsável pelos desmandos administrativos quanto os atuais mandatários instalados no Paço Municipal.
É de se supor que o Baltazar quando garantiu a eleição do atual prefeito apostava em uma administração fraca e repleta de equívocos que lhe possibilitasse a volta triunfal à Prefeitura nas eleições de 2016.
Todos sabem da aversão que tenho aos métodos políticos e administrativos do Baltazar, mas não posso deixar de concordar com ele quando defende a recuperação do prédio onde funciona a creche Palmira Vieira da Silva em vez da construção de outro elefante branco de funcionalidade incerta e não sabida.
Penso, e os leitores que analisem, que São Gabriel deve muito à Dona Palmira e quase nada ao Sepé Tiarajú e só por isso a recuperação daquele prédio seria manter o reconhecimento ao que ela fez pela municipalidade.
Uma administração que pretende transformar a cidade em um pólo turístico, mas que não teve habilidade e muito menos vontade de manter o Restaurante Panorama, a referência da gastronomia são-gabrielense, funcionando com o atual proprietário é sem sombra de dúvidas paradoxal ou então imita o quero-quero que canta longe do ninho.
### Abro este espaço para as pessoas que desejam se manifestar a respeito da construção do memorial ao Sepé Tiarajú. Compareçam à Rua T. Pinto, 371, com sua cédula de identidade no RG e registrem: sou contra ou sou a favor. Acredito que todos os veículos de comunicação deveriam fazer o mesmo, pois toda a população paga a conta e como tal tem o direito de se manifestar e debater o que mais lhe interessa.
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