Quem gasta em uma semana o que ganha no mês sou eu;
Quem constrói casa de 1.000m² quando pode manter uma de 100m² sou eu;
Quem tem água para plantar 50 q. q de arroz e planta 100 sou eu;
Quem quer a reforma agrária desde que não seja na minha propriedade sou eu;
Quem compra carro e não tem dinheiro para a gasolina sou eu;
Quem não tem casa própria e anda em carro importado sou eu;
Quem fuma duas carteiras de cigarro por dia e não paga o IPTU sou eu;
Quem vive nababescamente e não paga seus compromissos sou eu;
Quem vai ao Banco tomar dinheiro com juros altos e entra com revisional sou eu;
Quem não educa os filhos e quer que a escola o faça sou eu;
Quem coloca o filho na Universidade Federal e não gosta de pagar imposto sou eu;
Quem elege candidatos safados, mesmo sabendo, sou eu;
Quem financia candidatos velhacos, mesmo sabendo, sou eu;
Quem não contribui com a Previdência e quer se aposentar sou eu;
Quem dá Nota Fiscal para legalizar falcatruas sou eu;
Quem opera com caixa dois sou eu;
Quem quer a pena de morte desde que não seja para os meus sou eu;
Quem não dá recibo e nem Nota fiscal pelo serviço prestado sou eu;
Quem gosta de receber salário no fim do mês sem trabalhar sou eu;
Quem joga lixo em qualquer lugar sou eu;
Quem não faz nada e quer que os outros façam tudo sou eu; e afinal,
se sou tudo isso de que maneira terei governo inocente e bom?
“A República agoniza. O dinheiro, a libertinagem e os costumes gregos corrompem os cidadãos. A plebe vive de esmolas que lhe dão a cada mês. Se não receber a parte do trigo que calcula que lhe devem, insurge-se. Mas os magistrados eleitos, os questores, tribunos, pretores e cônsules são ainda piores que os pobres cidadãos. Compram os votos; vendem a si mesmos.” Caio Júlio Cezar, em 20 D. C.
Observem que de 20 D. C. até nossos dias as coisas continuam iguais ou piores.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário