Eles são produtos de uma minoria caolha que domina as cúpulas partidárias e de uma maioria eleitoral que não quer mudanças. Dizer que são Gabriel não teve alternativas válidas é desconhecer a verdade, pois exceto as eleições de 2009 (Rossano x Baltazar) elas se apresentaram e receberam um sonoro não da maioria do eleitorado.
Ou se esqueceram das candidaturas a prefeito do Nicanor Kristosh, do Arlindo Vargas, do Renato Figueira, do Carlos Dácio Assis Brasil e de outras tantas?
Na eleição de 2009 apresentei meu nome como pré-candidato a prefeito, mas tive a pretensão fulminada dentro do meu partido (PP) cuja maioria preferiu coligar com um candidato de péssimo comportamento como gestor público que detinha o poder e este representava a contemplação com cargos aos que votassem pela coligação. Tentei...
O José Dias, em sublegenda, elegeu o Baltazar em 1982, mas era uma opção válida. Foi rejeitada. O Eduardo Léo e a Marli Ortiz renunciaram para eleger o Rossano em 1996.
Tenho escrito, reiteradas vezes, que ultimamente a presença do Baltazar exige a concorrência do Rossano e vice-versa em vista da cristalização do eleitorado em torno dos dois. Esse é o quadro. A comunidade sempre desprezou aos demais candidatos que se apresentaram como opção e em outras ocasiões as cúpulas partidárias sobrepondo seus interesses particulares aos da coletividade sepultou pretensões como a minha na eleição de 2009.
Não fujo à responsabilidade de ter contribuído com essa situação, pois em duas (2) eleições minha atuação nos bastidores e perante o público contribuiu para que o Rossano fosse reeleito e posteriormente eleito prefeito do município. Em todas as duas (2) o adversário era o Baltazar.
Meu impedimento, o público sabe, de apoiar o Baltazar é moral, pois ele foi condenado pela Justiça do Estado do Rio Grande do Sul pelo mau uso dos recursos públicos em uma ação popular cujo autor foi eu. Sou contra definitivamente, por imposição moral, ao gestor público Baltazar B. G. Teixeira, porém deixo claro que nada tenho contra sua individualidade de cidadão.
A atual discussão chega de R ou B, me soa um pouco hipócrita. Muitos tiraram ou tiram proveito ora de um ora do outro pelo poder que eles representam. Cortejam todos os dois, mas quando um ou outro está na Prefeitura. São os apelidados de comum de dois. São os abutres que o povo adora porque têm jogo de cintura.
O Rossano e o Baltazar têm um voto, o de cada um. Não são melhores, e nem piores, do que os outros; a primeira vez também eram inexperientes. E a estrutura que os mantém? Quem os cerca? Os julgadores que não julgam? Pensem.
Os partidos políticos me ofereceram na última eleição Rossano ou Baltazar, quem escolher? Pelo meu impedimento de votar no Baltazar o que me restou? Rossano.
Os partidos que ofereçam opções. Mas elas terão, forçosamente, que ser melhores do que Rossano ou Baltazar. Mais fácil: Os partidos que deixem Rossano e Baltazar descansarem um pouco e apresentem outros nomes. Façam como PP – Partido Progressista fez comigo em 2009, as convenções dos respectivos partidos, que são soberanas, não homologuem os seus nomes como candidatos. A grande maioria está saturada de Rossano e Baltazar? Não, o povo tem o que a maioria escolhe. Um churrasco aqui, uma cerveja ali, um favor acolá, um beijo, um abraço, um sorriso e lá se vai o voto. E todos sabem, e todos vivem felizes. Reclamam, reclamam e reclamam, mas novas atitudes não são tomadas. Rossano e Baltazar não se revezam no poder só pelas suas vontades.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
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