Quantos talentos se perdem em nome da requerida experiência? Milhares, pois ninguém nasce pronto para exercer qualquer atividade e sempre existe a primeira vez para todos. Não nasci contabilista, aprendi a ser contabilista. A experiência é um pretexto safado que se usa para manter sempre os mesmos em determinadas posições normalmente de comando. Esquece a maioria que junto com a experiência também aparecem os vícios, as artimanhas e a corrupção se o dito experiente não for possuidor de sólidos princípios morais.
Alegar que quem nunca foi Presidente da República, Governador ou Prefeito é incapaz é simplesmente negar a evolução da pessoa humana, pois todos os que assumem pela primeira vez qualquer cargo vão durante o exercício daquele adquirindo conhecimentos específicos para o seu bom desempenho.
O requisito básico para desempenhar funções de chefia na atividade privada, mas principalmente na pública e que normalmente se despreza é a formação moral do pretendente, esta no meu ponto de vista é tão ou mais imprescindível do que a experiência profissional.
Exige-se experiência, mas se dispensa honestidade; se exige experiência, mas se despreza a probidade como se o requisito experiência carregasse em seu bojo todos os outros atributos necessários a um grande líder ou a um bom governante.
E nesse pensamento de aproveitar os experientes a maioria vai escolhendo sempre os mesmos safados, vigaristas e enganadores.
O Palocci e tantos outros que atuam em Brasília (políticos com mandatos e empresários que se beneficiam à sombra do poder) estão obrigados a explicar o seu enriquecimento, mas não podemos deixar de exigir que os Paloccinhos daqui também o façam. E têm muitos.
Os partidos políticos fracassam porque repetem as mesmas carinhas de sempre nos seus programas de televisão. O espaço que foi criado para a divulgação dos seus programas nada mais é do que uma agressão à inteligência de determinados eleitores com mensagens vazias e repetitivas que não colaboram em nada com a educação tão necessária ao fortalecimento da democracia e dos próprios partidos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
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