O Fernando Henrique Cardoso é a favor da descriminalização da maconha e eu vou além sou a favor da liberação de todas as drogas assim também como da prática de jogos com a abertura dos cassinos. O fumo não é liberado? A bebida alcoólica não é liberada? Não temos cassinos, mas quem proíbe os brasileiros de jogarem em Rivera, em Las Vegas e noutras cidades nas quais o jogo é liberado? Ninguém. Pouco viajo, porém quando vou na vizinha uruguaia Rivera me obrigo a um joguinho de roleta. E ninguém me convida. O Cassino nem sabe que eu existo, não me convida, mas vou lá normalmente deixar uma contribuição para sua manutenção.
Entendo que os governos estão se intrometendo demais onde não devem e negligenciando nas suas atividades essenciais, por exemplo: “me obriga a andar atado dentro de um automóvel e ao mesmo tempo me expõe à violência das ruas”. Acredito que dentro do meu automóvel eu sou o responsável pela minha segurança e nunca o governo, é o que chamo de responsabilidade subjetiva. Os governos devem tratar da segurança coletiva da população.
As campanhas contra as drogas devem iniciar pela família num diálogo aberto entre pais e filhos, pois é, na maioria das vezes, as desagregações familiares que conduzem os jovens à drogalização e daí ao crime contra a vida. A droga legalizada com alerta de que é prejudicial à saúde e que pode provocar a morte do consumidor diminuiria o poder do traficante e a atração pelo proibido que sempre é difícil de ser controlada.
As pessoas contrárias à minha idéia de liberação das drogas alegam que os gastos com a recuperação dos consumidores seriam de grande monta. Correto, mas para atender essa despesa existiria uma arrecadação com os impostos sobre a venda. Pergunto: Essa despesa com a recuperação de viciados já não existe com a comercialização proibida? O traficante enriquece, alicia os consumidores, destrói vidas e famílias e os governos suportam os custos com a reintegração dos viciados à sociedade. Confesso que é um problema complexo e preocupante, mas que precisa ser enfrentado com eficiência e rapidez.
É preciso uma conscientização muito forte dos males do consumo do cigarro, da bebida e de outras drogas mais fortes aos possíveis futuros consumidores, pois ninguém obriga ninguém ao consumo de qualquer substância. Ensinem os filhos a desconfiarem das facilidades, dos estranhos e que eles não precisam fazer o que os amigos e ou vizinhos fazem. Cada um responde pelos seus atos, primeiro perante a si próprio e depois perante os demais. Procurem fazer com que seus filhos respondam por seus erros, pois a transferência de responsabilidades a terceiros não é a melhor maneira de educá-los. Comecem com quinze (15) minutos sem televisão, mas com uma conversa aberta entre toda a família. Convivam mais com a escola onde estudam os filhos e verão que tudo melhorará. Não sou professor, não sou psicólogo, não tenho formação acadêmica, mas sou um homem que viveu maus momentos e superou mil dificuldades porque sempre teve a orientação segura e correta dos pais o que muito me ajuda nos momentos vividos hoje.
A educação sempre é boa quando a preocupação dos pais são os filhos independente de classe social ou outro qualquer credo.
“Se perdoamos demasiado a quem comete faltas, faz-se uma injustiça a quem não as comete”. (Castiglione).
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 7 de junho de 2011
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