sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CONSPIRAÇÃO


É o que se desenha no Congresso Nacional contra a presidente Dilma Roussef em vista de sua inclinação de punir os responsáveis por supostas fraudes na administração federal, limitar nomeações e reduzir a liberação das mal cheirosas emendas parlamentares. É o momento de apoiar o fim da impunidade e dar respaldo à primeira mandatária da nação, caso contrário prevalecerá a política dos abutres que se alimentam com a carniça da corrupção que impera no país.
E o povo? Será que a maioria é mesmo contra a corrupção? Não sei, tenho dúvidas, muitas dúvidas. Tenho sobradas razões para desconfiar, pois quando me atrevi a defender o patrimônio público através de uma ação popular a maioria dos segmentos sociais me deixou só e foi hipotecar solidariedade ao faltoso. Sim, ao faltoso. Do meu lado? Ninguém. Do lado da moralidade? Ninguém. Isso que a maioria vive reclamando da qualidade dos nossos políticos eleitos. Balelas.
Mesmo só, sem qualquer indignado ao meu lado na fria sala de audiência do fórum local fui maior do que todos os outros porque estava defendendo os interesses de uma coletividade omissa e indiferente ao seu destino e a verdade intransigente que até hoje defendo. É bom que todos saibam que a solidão dá força.
É por essa razão que temo pela Presidente da República. A maioria das forças sempre se volta contra quem quer corrigir erros, depurar setores da administração e punir exemplarmente os culpados.
Não gosto de mulheres no poder porque a sua natureza não é adequada para ele. A mulher, no meu ponto de vista, foi criada para exercer função social e não a administrativa que é por si só extremamente atritiva. Mas a Dilma é presidente do Brasil pela vontade de uma maioria e com ou sem o meu voto é a minha presidente e devo apóiá-la nas suas atitudes corretas e criticá-la nas suas falhas. Espero que não dê refresco à camarilha de todos os partidos que corroem os pilares de sustentação do País.

ENCENAÇÃO OU FARSA: Foi ridículo o comportamento da Câmara Municipal na sessão de 15.08.2011. A falta de energia impediu a realização de um fiasco histórico. O que está em votação é o Parecer de desaprovação do TCE/RS às contas da gestão do executivo municipal referente ao ano de 2006. Não há a reabertura do processo. A ampla defesa foi concedida pelo TCE/RS, ao executivo, antes da elaboração do parecer final enviado à Câmara Municipal recomendando a desaprovação. À Câmara compete votar o Parecer. Ponto final. Não há razão para defesa oral, pois neste caso haveria a necessidade do contraditório. Ou é artimanha para mascarar a votação?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.


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