terça-feira, 16 de agosto de 2011

ANIMAIS, ABANDONO, MAUS TRATOS.


Existem na atualidade pessoas físicas que se dedicam à proteção dos animais e também organizações com personalidade jurídica com o mesmo fim.
Há poucos dias em uma mesa de convívio social, no Timm Bar, entre um uísque e uma cerveja uma dessas pessoas físicas, leitora deste espaço, pediu para que escrevesse algo a respeito do abandono e dos maus tratos sofridos pelos animais. Já fiz uma matéria sob o título “Cães e Gatos”, porém depois que passou o efeito do uísque em uma análise mais aprofundada do pedido entendi que não seria repetência daquela escrever sobre os animais e os maus tratos que sofrem independente da classe social de seus proprietários. Primeiro é preciso diferenciar maus tratos de abandono. Abandonados são aqueles que não têm ninguém responsável por si, são os ditos animais de rua, sem o que comer e sem teto, exceto a comida que alguma pessoa caridosa lhes alcança e algum abrigo temporário nas ocasiões de intempéries mais agudas.
Maus tratos são as agressões físicas que sofre o animal seja de tração ou não. Exemplo: O cavalo que puxa a carroça embora bem alimentado seja açoitado pelo condutor nas suas mínimas contrariedades; é a surra exagerada que leva o cão quando por alguma razão não atende as determinações do seu dono.
Todos os animais têm inteligência e assim como os humanos eles compreendem e assimilam as ordens que lhe são transmitidas e quanto mais suaves são as ordens maior é a assimilação. Tenho o Baco e o Baruc, cães responsáveis pela minha segurança e lhes garanto que são muito bem tratados e respeitados, pois os comando só com a entonação de voz e de quando em vez com a expressão “olha o relho”. Dificilmente chego ao extremo de surrá-los. Não há necessidade.
Não maltratem os animais, pois muitos deles lhes ajudam na árdua tarefa de buscar recursos para a manutenção da família como os animais de tração ou a segurança da casa como os cães. Eles são ótimos e além de uma boa ração merecem o respeito pelo serviço que nos prestam seja a que título for. Acredito que era isso.
Necessário se faz o alerta de que o cuidado com os animais não dispensa a consideração e o respeito ao ser humano em primeiro lugar, pois este nos tempos modernos parece, pelos cuidados exagerados dispensados àqueles, estar em segundo plano. O ideal é dispensar cuidados e não maltratar nenhum dos dois.
Espero ter correspondido à expectativa da leitora e colaborado com o bonito trabalho que essas abnegadas pessoas desenvolvem na proteção aos animais.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.



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