sexta-feira, 16 de maio de 2014

O ESQUECIMENTO DOS BONS


 

 

            Refiro-me ao senhor BRENO CALDAS. Um homem que se desfaz de noventa por cento (90%) do seu patrimônio material para manter cem por cento (100%) seu patrimônio moral é sem sombra de dúvidas digno de admiração, de ser permanentemente lembrado e um exemplo a ser seguido.

            Estamos nos tempos dos Memoriais, mas assisto com muita tristeza o esquecimento desse nome que deveria ser uma referência de dignidade, honradez e de orgulho do nosso Rio Grande do Sul.

            Quando se fala em liberdade e independência de imprensa há de se falar em Breno Caldas, pois ele foi o maior e mais digno condutor de uma empresa jornalística deste Brasil. E talvez por essa razão, se supõe, foi boicotado para que se humilhasse àqueles que na época eram os senhores do raio e do trovão.

            Resistiu, vendeu o patrimônio material, ficou pobre, mas não se curvou à bestialidade daqueles que queriam lhe tirar além de sua riqueza material, também sua dignidade pessoal. Foi um bravo, morreu em pé.

            Tenho minhas restrições com a propalada liberdade de imprensa. Essa liberdade pode existir para os que exploram o serviço de comunicação, pois definitivamente ela não é livre para o povo de um modo geral.

            Lembrando Breno Caldas, escrevi para a Opinião do Leitor, do Jornal do Comércio, o seguinte texto: “Porque ninguém, na atual miséria de valores humanos, lembra do senhor Breno Caldas, reconhecidamente o patrono da imprensa independente deste País? Será que é devido ao fato de ter sido um empresário e cidadão correto? Entendo que este homem é o verdadeiro merecedor de um memorial tal a sua exemplar existência. Ou o esquecimento é o prêmio dos bons? Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel – RS”.

            Mandei essa mensagem dia 15/04/2014 e até a presente data não foi publicada naquele veículo de comunicação da capital, do qual sou assinante.

            Procuro fazer um bom jornalismo, mas isso nem sempre depende de mim, pois prefiro ser antipático trabalhando para o bem do meu semelhante, do que simpático trabalhando para o bem dos meus interesses.

 

            ### Não há que se falar em estacionamento rotativo enquanto o Senhor Prefeito comete a arbitrariedade de interromper a Rua João Manoel na frente do 6º BE para estacionamento gratuito dos carros particulares de certos militares. A concessão de privilégios ilegais desmoraliza a autoridade constituída, arranha sua imagem e proporciona a perda da sua respeitabilidade perante os demais cidadãos. A prepotência é digna dos impostores que se outorgam o direito dos Deuses.

           

 

           

           

           

 

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