Refiro-me
ao senhor BRENO CALDAS. Um homem que se desfaz de noventa por cento (90%) do
seu patrimônio material para manter cem por cento (100%) seu patrimônio moral é
sem sombra de dúvidas digno de admiração, de ser permanentemente lembrado e um
exemplo a ser seguido.
Estamos
nos tempos dos Memoriais, mas assisto com muita tristeza o esquecimento desse
nome que deveria ser uma referência de dignidade, honradez e de orgulho do
nosso Rio Grande do Sul.
Quando
se fala em liberdade e independência de imprensa há de se falar em Breno Caldas , pois
ele foi o maior e mais digno condutor de uma empresa jornalística deste Brasil.
E talvez por essa razão, se supõe, foi boicotado para que se humilhasse àqueles
que na época eram os senhores do raio e do trovão.
Resistiu,
vendeu o patrimônio material, ficou pobre, mas não se curvou à bestialidade
daqueles que queriam lhe tirar além de sua riqueza material, também sua
dignidade pessoal. Foi um bravo, morreu em pé.
Tenho
minhas restrições com a propalada liberdade de imprensa. Essa liberdade pode
existir para os que exploram o serviço de comunicação, pois definitivamente ela
não é livre para o povo de um modo geral.
Lembrando
Breno Caldas, escrevi para a Opinião do
Leitor, do Jornal do Comércio, o seguinte texto: “Porque ninguém, na atual
miséria de valores humanos, lembra do senhor Breno Caldas, reconhecidamente o
patrono da imprensa independente deste País? Será que é devido ao fato de ter
sido um empresário e cidadão correto? Entendo que este homem é o verdadeiro
merecedor de um memorial tal a sua exemplar existência. Ou o esquecimento é o
prêmio dos bons? Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel – RS”.
Mandei essa
mensagem dia 15/04/2014 e até a presente data não foi publicada naquele veículo
de comunicação da capital, do qual sou assinante.
Procuro
fazer um bom jornalismo, mas isso nem sempre depende de mim, pois prefiro ser
antipático trabalhando para o bem do meu semelhante, do que simpático
trabalhando para o bem dos meus interesses.
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Não há que se falar em estacionamento rotativo enquanto o Senhor Prefeito
comete a arbitrariedade de interromper a Rua João Manoel na frente do 6º BE
para estacionamento gratuito dos carros particulares de certos militares. A
concessão de privilégios ilegais desmoraliza a autoridade constituída, arranha
sua imagem e proporciona a perda da sua respeitabilidade perante os demais
cidadãos. A prepotência é digna dos impostores que se outorgam o direito dos
Deuses.
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