Confesso que não tem minha simpatia a fixação de uma data com
a finalidade de exploração comercial.
Não
sei se fui bom filho, porém tenho convicção de que tive uma excelente,
inesquecível e eterna mãe, a Jacy da Rocha Macedo.
Para
mim todos os dias foram e são dias da minha mãe, pois se não fosse o seu
carinho, a sua dedicação e a sua permanente preocupação em fazer dos seus
filhos bons adultos talvez não fosse o homem que sou.
As
agruras da vida me fizeram um homem rebelde, de forte personalidade e impulsivo
e só não me fizeram mau porque tive uma grande mãe. E é com muito orgulho que
afirmo que a Jacy, além de mãe dos seus filhos era mãe de todos quantos
adentravam na nossa casa.
Não
me curvo às imposições da sociedade de consumo e por essa razão dificilmente
dava à Jacy qualquer presente no dia que convencionaram ser o seu. Um abraço
era o meu presente, pois não tenho lembrança de algum dia lhe ter beijado.
Tenho um jeito diferente de querer, mas ela me entendia, assim como entendia o
jeito de cada filho. Educadora por excelência, mulher na verdadeira acepção da
palavra. Mãe, polo aglutinador da nossa família, solidária com os seus e com
todos quantos precisassem de apoio ou de socorro nos momentos difíceis da vida.
Pois
é na inigualável figura da JACY DA ROCHA MACEDO, minha mãe, que quero abraçar
todas as mães do universo e dizer que depende muito de vocês a reorganização da
família e a consequente humanização do universo.
MULHERES,
origem de nossas vidas e razão da nossa existência recebam através deste espaço
todo o meu respeito e toda a minha admiração.
Mas para isso é forçoso que sejam
MULHERES, tão somente MULHERES.
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