sexta-feira, 30 de maio de 2014

ORGANIZEM-SE




            A modernidade traz nomes novos em coisas velhas. O antigo esgotamento hoje é chamado de stress e o estado depressivo é transtorno bipolar. A televisão, os computadores e os celulares são os maiores causadores dessas doenças modernas, ou melhor, da loucura que está tomando conta de muita gente.
            Trabalho desde os oito (8) anos e até hoje ninguém me ouviu reclamar de cansaço físico ou mental. E trabalhei numa atividade extremamente exigente, pois a contabilidade é bonita, lida com números e seu profissional ainda precisa ter noções de direito e um apurado conhecimento de toda legislação tributária.
            Quando trabalhava na Auto Gabrielense S. A., lá pela década de 60, falei a um viajante que não tinha tempo para vencer todas as minhas atividades diárias e ele assim se expressou: “moço, o senhor sabe por que o dia tem 24 horas? Imediatamente respondi: não. Ele completou: oito (8) horas para trabalhar; oito (8) horas para se divertir e oito (8) horas para descansar e um homem organizado nesses três (3) períodos de oito (8) horas tem tempo para tudo”.
            Não lembro seu nome, mas nunca esqueci seu ensinamento, tanto é que o pratico até hoje, o que melhorou excepcionalmente minha qualidade de vida.
            Bebo bebida alcoólica desde os dez (10) anos de idade, mas nunca permiti que ela interferisse no meu trabalho e muito menos deformasse minha personalidade.
            Sou um vencedor porque venci a bebida, o cigarro e o jogo. Sou boêmio, pois adoro a autenticidade da noite. Aos sessenta e oito (68) anos de idade gozo de uma aposentadoria conquistada por tempo de serviço e de contribuições, mas não estou inativo, pois nunca cansei.
            Na modernidade, que tantos adoram, têm pessoas cansadas que não fazem nada. Errei, na modernidade não se diz cansadas, mas sim estressadas.
            Organizem suas vidas dentro dos três (3) períodos de oito (8) horas e verão que sobra tempo para tudo, inclusive para curtir a família longe dessa maldita televisão, dos computadores e desses inconvenientes, mas às vezes úteis celulares.
            Uma das maneiras de afastar angústias e evitar o cansaço é viver no seu mundo e não no mundo da fantasia produzido pela sociedade de consumo. O divertimento é necessário para a saúde e a convivência humana é a melhor terapia para alma. Não esqueçam que a qualidade de vida está em gostar do que se tem e em nenhum momento está em correr atrás do que não se tem.
            Aperfeiçoem o seu interior, pois este sendo bonito o seu exterior será sempre bonito e agradável aos demais.
            Organizem-se, cuidem mais da alma, da saúde, da moral e verão o quanto estão perdendo na ânsia desmedida de conquistar o mundo e suas riquezas materiais em meia dúzia de dias. Olhem mais para si e tudo se transformará para melhor. Acreditem.
            Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
             
             
BERECI da R MACEDO
ORGANIZEM-SE.
            A modernidade traz nomes novos em coisas velhas. O antigo esgotamento hoje é chamado de stress e o estado depressivo é transtorno bipolar. A televisão, os computadores e os celulares são os maiores causadores dessas doenças modernas, ou melhor, da loucura que está tomando conta de muita gente.
            Trabalho desde os oito (8) anos e até hoje ninguém me ouviu reclamar de cansaço físico ou mental. E trabalhei numa atividade extremamente exigente, pois a contabilidade é bonita, lida com números e seu profissional ainda precisa ter noções de direito e um apurado conhecimento de toda legislação tributária.
            Quando trabalhava na Auto Gabrielense S. A., lá pela década de 60, falei a um viajante que não tinha tempo para vencer todas as minhas atividades diárias e ele assim se expressou: “moço, o senhor sabe por que o dia tem 24 horas? Imediatamente respondi: não. Ele completou: oito (8) horas para trabalhar; oito (8) horas para se divertir e oito (8) horas para descansar e um homem organizado nesses três (3) períodos de oito (8) horas tem tempo para tudo”.
            Não lembro seu nome, mas nunca esqueci seu ensinamento, tanto é que o pratico até hoje, o que melhorou excepcionalmente minha qualidade de vida.
            Bebo bebida alcoólica desde os dez (10) anos de idade, mas nunca permiti que ela interferisse no meu trabalho e muito menos deformasse minha personalidade.
            Sou um vencedor porque venci a bebida, o cigarro e o jogo. Sou boêmio, pois adoro a autenticidade da noite. Aos sessenta e oito (68) anos de idade gozo de uma aposentadoria conquistada por tempo de serviço e de contribuições, mas não estou inativo, pois nunca cansei.
            Na modernidade, que tantos adoram, têm pessoas cansadas que não fazem nada. Errei, na modernidade não se diz cansadas, mas sim estressadas.
            Organizem suas vidas dentro dos três (3) períodos de oito (8) horas e verão que sobra tempo para tudo, inclusive para curtir a família longe dessa maldita televisão, dos computadores e desses inconvenientes, mas às vezes úteis celulares.
            Uma das maneiras de afastar angústias e evitar o cansaço é viver no seu mundo e não no mundo da fantasia produzido pela sociedade de consumo. O divertimento é necessário para a saúde e a convivência humana é a melhor terapia para alma. Não esqueçam que a qualidade de vida está em gostar do que se tem e em nenhum momento está em correr atrás do que não se tem.
            Aperfeiçoem o seu interior, pois este sendo bonito o seu exterior será sempre bonito e agradável aos demais.
            Organizem-se, cuidem mais da alma, da saúde, da moral e verão o quanto estão perdendo na ânsia desmedida de conquistar o mundo e suas riquezas materiais em meia dúzia de dias. Olhem mais para si e tudo se transformará para melhor. Acreditem.
            Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
             
             
BERECI da R MACEDO
ORGANIZEM-SE.
            A modernidade traz nomes novos em coisas velhas. O antigo esgotamento hoje é chamado de stress e o estado depressivo é transtorno bipolar. A televisão, os computadores e os celulares são os maiores causadores dessas doenças modernas, ou melhor, da loucura que está tomando conta de muita gente.
            Trabalho desde os oito (8) anos e até hoje ninguém me ouviu reclamar de cansaço físico ou mental. E trabalhei numa atividade extremamente exigente, pois a contabilidade é bonita, lida com números e seu profissional ainda precisa ter noções de direito e um apurado conhecimento de toda legislação tributária.
            Quando trabalhava na Auto Gabrielense S. A., lá pela década de 60, falei a um viajante que não tinha tempo para vencer todas as minhas atividades diárias e ele assim se expressou: “moço, o senhor sabe por que o dia tem 24 horas? Imediatamente respondi: não. Ele completou: oito (8) horas para trabalhar; oito (8) horas para se divertir e oito (8) horas para descansar e um homem organizado nesses três (3) períodos de oito (8) horas tem tempo para tudo”.
            Não lembro seu nome, mas nunca esqueci seu ensinamento, tanto é que o pratico até hoje, o que melhorou excepcionalmente minha qualidade de vida.
            Bebo bebida alcoólica desde os dez (10) anos de idade, mas nunca permiti que ela interferisse no meu trabalho e muito menos deformasse minha personalidade.
            Sou um vencedor porque venci a bebida, o cigarro e o jogo. Sou boêmio, pois adoro a autenticidade da noite. Aos sessenta e oito (68) anos de idade gozo de uma aposentadoria conquistada por tempo de serviço e de contribuições, mas não estou inativo, pois nunca cansei.
            Na modernidade, que tantos adoram, têm pessoas cansadas que não fazem nada. Errei, na modernidade não se diz cansadas, mas sim estressadas.
            Organizem suas vidas dentro dos três (3) períodos de oito (8) horas e verão que sobra tempo para tudo, inclusive para curtir a família longe dessa maldita televisão, dos computadores e desses inconvenientes, mas às vezes úteis celulares.
            Uma das maneiras de afastar angústias e evitar o cansaço é viver no seu mundo e não no mundo da fantasia produzido pela sociedade de consumo. O divertimento é necessário para a saúde e a convivência humana é a melhor terapia para alma. Não esqueçam que a qualidade de vida está em gostar do que se tem e em nenhum momento está em correr atrás do que não se tem.
            Aperfeiçoem o seu interior, pois este sendo bonito o seu exterior será sempre bonito e agradável aos demais.
            Organizem-se, cuidem mais da alma, da saúde, da moral e verão o quanto estão perdendo na ânsia desmedida de conquistar o mundo e suas riquezas materiais em meia dúzia de dias. Olhem mais para si e tudo se transformará para melhor. Acreditem.
            Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
             
             

terça-feira, 27 de maio de 2014

MUNICIPIOS FALIDOS




             O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Valdir Andrés (PP), afirma que sem ampliar recursos, municípios vão à falência. Outro que toda hora diz a mesma coisa é o Paulo Ziukolski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios. Argumentam que a responsável é a União que repassa obrigações aos municípios sem o devido repasse de verbas. Pode ser uma das razões, mas não a única.
         Os municípios gastam mal, porém esse detalhe eles omitem. Esses cargos que eles desempenham são remunerados ou não? As despesas das Federações e Confederações são arcadas pelos municípios?
         O curioso nessa ladainha toda é que em nenhum momento nem um e nem o outro fala nos gastos irresponsáveis dos municípios e muito menos na sua extinção ou na sua redução; nem um e nem o outro fala na redução do número de vereadores e nem na redução de suas exorbitantes remunerações; nem um e nem o outro fala na farra das diárias desnecessárias; nem um e nem o outro fala na redução de secretarias e de cargos de confiança e nem um e nem o outro fala nos generosos gastos em publicidade.
         É um montante extraordinário de recursos que nossos administradores, em todos os níveis, gastam em quinquilharias e perfumarias que visam enaltecê-los e que prejudicam os interesses dos contribuintes.
         O segredo da economia nunca esteve em ganhar bem, mas sim em gastar bem, ou melhor, em saber gastar.
         A marca registrada dos administradores que a maioria dos eleitores escolhe é gastar sem quaisquer critérios os recursos dos contribuintes. Alguns dos eleitos pela maioria não tem qualquer noção do que é a gerência da sua própria casa quanto mais do que é a gerência da coisa pública.
         O bom administrador é aquele que faz através da redução de gastos sobrar recursos para investimentos. Não faltam recursos, faltam bons administradores e os maiores culpados são os partidos políticos e a maioria dos eleitores que, atendendo seus interesses escusos, escolhem equivocadamente.

         ### Aqueles que pensam que praga só dá na lavoura estão redondamente enganados, ela dá também na política. Na lavoura ninguém sabe quem a cria, mas na política todos sabem que quem a cria é o mau eleitor. Portanto não reclamem das pragas políticas. Reclamem de quem as cria.
        

sexta-feira, 23 de maio de 2014

INDICAÇÃO, APOIO, RESPONSABILIDADE


 

 

            Diante das mais inusitadas críticas que vem sofrendo o atual Prefeito quando algumas muito deselegantes partem do seu principal apoiador e responsável inconteste pela sua eleição, há de se considerar o que segue: 1 – quem avaliza um candidato e orienta seus seguidores a sufragar seu nome é muito mais responsável pelos seus atos no exercício do mandato do que mesmo o próprio escolhido; 2 – a alegação de não conhecer o candidato e manifestar arrependimento pelo apoio, uma vez demonstrada sua incapacidade administrativa, demonstra irresponsabilidade ou pior, que o apoio foi dado em nome de outros interesses que não os da coletividade; 3 – desconhecer um nome que por quase duas (2) décadas esteve à frente do único hospital do município é a confissão inconteste de que não dá a mínima importância para a cidade ou que vive distante dela; e, 4 – no momento de dificuldades é que o indicado escolhido precisa de orientação de quem se diz experiente, eis que já viveu situação semelhante num passado não tão distante. Após a eleição os que escolheram o atual prefeito são co-responsáveis pela sua gestão.

            Todos os cidadãos que lutam pelo desenvolvimento do município têm a obrigação de colaborar com a administração pública tenha ou não votado nos seus titulares. A cidade é de todos e suas forças vivas também são responsáveis pelo seu progresso. Não acredito em bom prefeito, acredito numa comunidade atuante, solidária, exigente e fiscalizadora.

            A existência de bons prefeitos ao longo de cento e cinquenta anos já teria brindado a comunidade com obras importantes, cuja falta compromete a imagem do município perante todos os visitantes que aqui aportam. O descaso com a urbanização do acesso ao Parque de Exposições Assis Brasil; a indiferença na procura de soluções para o grave problema representado pelas sangas que atravessam a cidade são provas incontestes do que afirmo.

            Não acredito em desenvolvimento sem a integração honesta e forte da comunidade com as autoridades constituídas. Isso é possível, mas depende da grandeza das partes envolvidas. Cito um exemplo: Embora aposentado ainda mantenho meu registro no CRC-RS, acompanho meus colegas da classe e continuo atualizado, dentro do possível, na parafernália de leis que o exercício da profissão exige. A classe dos contabilistas, na defesa dos interesses seus e dos clientes, teve problemas com um novo programa de informática implantado pela Prefeitura Municipal. Consistia em um descompasso entre as legislações municipal e federal. Solução? Rápida, eficiente e contemplativa às partes interessadas. Uma audiência com o senhor Prefeito e sua equipe técnica na qual a Associação expôs suas razões foi o suficiente para, em comum, ao cabo de quarenta e cinco (45) minutos encontrarmos a solução definitiva para o problema. Solução técnica, sem politicagem por isso rápida. O entrave maior para o desenvolvimento das comunidades é a praga do modelo administrativo que é político quando deveria ser essencialmente técnico.

            Reconheço que sou um crítico por excelência, mas dentro das minhas limitações colaboro com todos os prefeitos, pois mesmo não votando neste ou naquele, pela preferência da maioria, o eleito sempre será o meu prefeito.

            Enquanto prevalecer a estúpida vaidade pessoal, a prostituição dos que se vendem por cargos e o domínio dos partidos políticos por cúpulas inescrupulosas, o bem estar da comunidade será relegado a um segundo plano. Os projetos pessoais são inúmeros, mas não existe nenhum para a cidade porque a mediocridade existente assusta e mantém o atraso.

           

           

           

           

           

           

           

           

 

terça-feira, 20 de maio de 2014

LOUCURA TOTAL



            Em um passado não muito distante as pessoas costumavam se reunir para conversar, jantar ou almoçar em um bom restaurante. O cinema era o lugar onde todos se reuniam para assistir um filme. A finalidade de todos era uma só, assistir ao filme. O cinema tinha a finalidade diversa da do restaurante ou bar. Nos últimos se conversava, se trocava idéias e não raras vezes as reuniões acabavam em tertúlia.

            Tenho profundas restrições com os programas de televisão e por essa razão não tenho onde levar meus amigos para um almoço ou janta onde possamos trocar idéias e discutir nossos assuntos, pois em todos os restaurantes da cidade, salvo raríssima exceção, há de ter obrigatoriamente um aparelho de TV ligado, uns chegam a ter mais de um, que impede o diálogo normal entre duas ou mais pessoas.

            Fui cliente permanente do Paulo Cezar Salgado ao longo de dez (10) anos quando ele era o dono do Restaurante Panorama por três (3) razões: 1ª - na hora do almoço nunca o aparelho de TV esteve ligado; 2ª - a qualidade e a variedade do cardápio que o transformou em um dos melhores, senão no melhor estabelecimento do gênero na nossa cidade e 3ª – a simpatia e a atenção dos seus colaboradores.

            O seu fechamento me deixou perdido. Sou da opinião que cada um coloca regras na sua casa e aquele que não as aceita se retira ou não a freqüenta. É o que faço. O meu grande problema é que gosto de restaurante, de bar. Toda a vida, desde que me conheço por gente, acredito que estive mais tempo em restaurante e bar do que na minha própria casa e confesso que a não freqüência nos dias de hoje me aborrece, me entristece, porque me afasta das pessoas que conheço e diminui a possibilidade de conquistar novas amizades.

            A dependência da televisão, do computador, do celular e do e-mail está afastando as pessoas dentro de suas próprias casas.

            Incluído na loucura coletiva do momento está o uso de películas escuras nos vidros dos automóveis, pois parece que o condutor que se esconde não percebe que os outros não o identificam e cumprimenta seus conhecidos usando a antipática buzina. É um Deus nos acuda. Um dia destes um cidadão gentilmente parou o veículo para me dar uma carona e como não enxergava nada para dentro continuei indiferente. O mesmo percebeu que não o tinha identificado e baixou uma fresta do vidro do seu lado. Quando fui entrar no veículo quase sentei no colo de sua mulher.

            Ainda temos o indispensável fone de ouvido que transforma seus usuários em surdos.

            Não quero condicionar ninguém, mas sim alertá-los de que toda essa modernidade poderá provocar doenças graves nos seus adeptos.

            É extremamente irritante, para mim, gastar em um restaurante e ou bar, pagar caro e ser obrigado a sofrer a tortura de assistir televisão, coisa que raramente faço quando estou em casa.

            Prefiro conviver com pessoas do meu mundo do que aturar enlatados de televisão que na maioria das vezes não me trazem ensinamento algum.

            Pelo que tenho observado creio que num futuro não muito distante teremos a indispensável televisão ligada até mesmo em velório, se é que ainda não existe.

            Pensem.

    

           

 

           

 

 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O ESQUECIMENTO DOS BONS


 

 

            Refiro-me ao senhor BRENO CALDAS. Um homem que se desfaz de noventa por cento (90%) do seu patrimônio material para manter cem por cento (100%) seu patrimônio moral é sem sombra de dúvidas digno de admiração, de ser permanentemente lembrado e um exemplo a ser seguido.

            Estamos nos tempos dos Memoriais, mas assisto com muita tristeza o esquecimento desse nome que deveria ser uma referência de dignidade, honradez e de orgulho do nosso Rio Grande do Sul.

            Quando se fala em liberdade e independência de imprensa há de se falar em Breno Caldas, pois ele foi o maior e mais digno condutor de uma empresa jornalística deste Brasil. E talvez por essa razão, se supõe, foi boicotado para que se humilhasse àqueles que na época eram os senhores do raio e do trovão.

            Resistiu, vendeu o patrimônio material, ficou pobre, mas não se curvou à bestialidade daqueles que queriam lhe tirar além de sua riqueza material, também sua dignidade pessoal. Foi um bravo, morreu em pé.

            Tenho minhas restrições com a propalada liberdade de imprensa. Essa liberdade pode existir para os que exploram o serviço de comunicação, pois definitivamente ela não é livre para o povo de um modo geral.

            Lembrando Breno Caldas, escrevi para a Opinião do Leitor, do Jornal do Comércio, o seguinte texto: “Porque ninguém, na atual miséria de valores humanos, lembra do senhor Breno Caldas, reconhecidamente o patrono da imprensa independente deste País? Será que é devido ao fato de ter sido um empresário e cidadão correto? Entendo que este homem é o verdadeiro merecedor de um memorial tal a sua exemplar existência. Ou o esquecimento é o prêmio dos bons? Bereci da Rocha Macedo – São Gabriel – RS”.

            Mandei essa mensagem dia 15/04/2014 e até a presente data não foi publicada naquele veículo de comunicação da capital, do qual sou assinante.

            Procuro fazer um bom jornalismo, mas isso nem sempre depende de mim, pois prefiro ser antipático trabalhando para o bem do meu semelhante, do que simpático trabalhando para o bem dos meus interesses.

 

            ### Não há que se falar em estacionamento rotativo enquanto o Senhor Prefeito comete a arbitrariedade de interromper a Rua João Manoel na frente do 6º BE para estacionamento gratuito dos carros particulares de certos militares. A concessão de privilégios ilegais desmoraliza a autoridade constituída, arranha sua imagem e proporciona a perda da sua respeitabilidade perante os demais cidadãos. A prepotência é digna dos impostores que se outorgam o direito dos Deuses.

           

 

           

           

           

 

terça-feira, 13 de maio de 2014

DESENCANTO COM O BRASIL


 

 

         Um estudo inédito revela o que os brasileiros pensam do nosso País: um lugar desonesto, violento e ruim para se viver. E se o Brasil fosse uma pessoa, ela não seria nem alegre, nem confiável, nem distinta, pois a principal característica – aquela que se vê logo de cara – seria a desonestidade.

            O levantamento realizado pela consultoria BrandAnalytics, empresa ligada  à Millward Brown Optimor – um dos maiores grupos de pesquisa do mundo -, revela o que os brasileiros pensam do País. Os resultados são espantosos. Os entrevistados receberam uma lista com 24 palavras e tiveram que apontar quatro delas que definissem com exatidão a nação onde vivem. Metade das pessoas declarou que a palavra “desonesto” descreve a personalidade nacional. E mais: apenas 18% das pessoas afirmaram que o Brasil é o lugar ideal para viver, praticamente o mesmo percentual (17%) que apontou o Japão como o país preferido. Trata-se do índice mais baixo entre as nações pesquisadas.

            Segundo o estudo, 52% dos americanos, 30% dos ingleses (pessimistas por natureza, lembre-se) e 26% dos chineses escolheram seu próprio país como o lugar perfeito para viver. Não é preciso muito esforço para entender o que a pesquisa evidencia. Os brasileiro estão, afinal, desencantados. “O levantamento mostra um índice de insatisfação surpreendente”, diz Isa Telles, associada da BrandAnalytics e coordenadora do estudo. A mesma descrença é confirmada pela pesquisa Sensus revelada no fim de semana pela revista isto é: 50,2% dos brasileiros não consideram que o País esteja no rumo certo”. (Jornal do Comércio, edição de 06 de maio de 2014).

 

                Não sei se a entrevista aconteceu e se aconteceu os entrevistados devem ser marginais, sonegadores que julgam todos os habitantes do Brasil iguais a si. Não há no mundo País melhor para se viver do que o Brasil e não é preciso viajar para se saber disso.

            O que faz um país honesto e ideal para se viver: A sua localização geográfica privilegiada, a sua dimensão ou seu povo? Todas as três. As duas primeiras o Brasil tem, mas pelas respostas dadas na suposta entrevista lhe falta a terceira, povo.

            Os cretinos que responderam tal entrevista, se é que aconteceu, ignoram que a terra nunca é desonesta. Ela poderá ser incluída nessa condição se a maioria dos seus habitantes for desonesta.

            De uma hora para outra qualquer agência de décima categoria, suspeita na intencionalidade, denigre a imagem do Brasil, respaldada pela imprensa nacional assanhada e histérica, com a finalidade, se supõe, de novamente colocá-lo sob o domínio da exploração internacional.

            É triste, mas é uma realidade inconteste: muitos são-gabrielenses não gostam de São Gabriel (uns até dizem SANGAbriel); muitos gaúchos não gostam do Rio Grande do Sul e muitos brasileiros não gostam do Brasil.

            Quem afirma que o Brasil é um país ruim para se viver, se supõe, está a serviço do capital internacional ou remunerado por grupos nacionais que pintam um quadro tétrico para atingir seus travestidos objetivos.

            Tem problemas? Tem, mas qual o País que não os tem?

sexta-feira, 9 de maio de 2014

MÃES


 

 

            Confesso que não tem minha simpatia a fixação de uma data com a finalidade de exploração comercial.

         Não sei se fui bom filho, porém tenho convicção de que tive uma excelente, inesquecível e eterna mãe, a Jacy da Rocha Macedo.

         Para mim todos os dias foram e são dias da minha mãe, pois se não fosse o seu carinho, a sua dedicação e a sua permanente preocupação em fazer dos seus filhos bons adultos talvez não fosse o homem que sou.

         As agruras da vida me fizeram um homem rebelde, de forte personalidade e impulsivo e só não me fizeram mau porque tive uma grande mãe. E é com muito orgulho que afirmo que a Jacy, além de mãe dos seus filhos era mãe de todos quantos adentravam na nossa casa.

         Não me curvo às imposições da sociedade de consumo e por essa razão dificilmente dava à Jacy qualquer presente no dia que convencionaram ser o seu. Um abraço era o meu presente, pois não tenho lembrança de algum dia lhe ter beijado. Tenho um jeito diferente de querer, mas ela me entendia, assim como entendia o jeito de cada filho. Educadora por excelência, mulher na verdadeira acepção da palavra. Mãe, polo aglutinador da nossa família, solidária com os seus e com todos quantos precisassem de apoio ou de socorro nos momentos difíceis da vida.

         Pois é na inigualável figura da JACY DA ROCHA MACEDO, minha mãe, que quero abraçar todas as mães do universo e dizer que depende muito de vocês a reorganização da família e a consequente humanização do universo.

         MULHERES, origem de nossas vidas e razão da nossa existência recebam através deste espaço todo o meu respeito e toda a minha admiração.

Mas para isso é forçoso que sejam MULHERES, tão somente MULHERES.

        

terça-feira, 6 de maio de 2014

SALÁRIO MÍNIMO


SALÁRIO MÍNIMO
         “Esperamos que o STF atenda nossa liminar para corrigir a tabela do Imposto de Renda de acordo com a inflação e retirando a defasagem. Em 1995, até oito salários-mínimos se estava isento do IRPF. Agora, quem ganha oito salários-mínimos paga a alíquota máxima de 27,5%. É uma defasagem muito grande.” Cláudio Lamáchia, vice-presidente da OAB nacional.
         O que o senhor Lamáchia esqueceu de demonstrar: 1995, o salário-mínimo era de R$ 100,00 x 8 = R$ 800,00; 2014, o salário mínimo é de R$ 724,00 x 8 = R$ 5.792,00. O cálculo do IRPF: R$ 5.792,00 x 27,5% = 1.592,80 – 826,15 (parcela dedutível) = R$ 766,65. Salário de R$ 5.792,00 – IRPF 766,65 = R$ 5.025,35
         O leitor gostaria de receber hoje R$ 800,00 isento do IRPF ou R$ 5.025,35 já deduzido o mencionado imposto?
         As notícias são sempre incompletas, por isso o leitor precisa estar atento à intencionalidade de quem as divulga. Vejam bem: A alíquota de 27,5% citada pelo senhor Lamáchia fica reduzida, no exemplo dado por ele, a treze vírgula vinte e quatro por cento (l3, 24%.) sobre o total do salário percebido
         Será que o vice-presidente da OAB nacional pretende ser candidato nas eleições de 2014? Não sei se estou certo, mas a inflação acumulada nos últimos dezenove (19) anos anda em torno de 333% o que elevaria os R$ 800,00 de 1995 do Lamáchia a R$ 3.464,00. É isso aí, exceto se a matemática mude de acordo com o interesse de cada um.
         Penso que todos aqueles trabalhadores remunerados com o salário mínimo só têm a festejar o atual momento, pois nos últimos anos foram os contemplados com as melhores reposições salariais.
         Uma pane no computador não permite que conclua o raciocínio, mas espero que compreendam a pequena exposição e o seu não acabamento.
         
        
        

         

sexta-feira, 2 de maio de 2014

RACISMO/PRECONCEITO


 


            Quem acompanha a grande mídia acredita que há racismo somente nos campos de futebol, mas entendo que ele está em todos os lugares.

         Ele é mais visível contra os que praticam o futebol pela exposição dos jogadores à frente de grandes públicos e mesmo pela maneira que muitos se apresentam.

         Quando os jogadores não zelam pela sua imagem física, o que esperar de torcedores, muitos fanáticos, que os querem constranger?

         Muitos vendem a impressão de sujos e as coreografias que fazem após o gol feito são dignas de ser consideradas ofensas aos torcedores adversários. Eles podem tudo, porém o torcedor não? Eis a questão.

         Não comento futebol neste espaço, pois entendo que existem assuntos muito mais importantes para se discutir e que têm muito mais influência na vida das pessoas.

         O racismo é uma realidade. Ele se apresenta com maior ou menor intensidade de acordo com a posição social do discriminado e por essa razão é cruel e desumano.

         Certos segmentos nacionais querem o Joaquim Barbosa candidato a Presidente da República, independente de sua cor, mas esses mesmos segmentos não admitem conviver com cidadãos humildes da sua cor.

         E esse sentimento não se restringe à cor, mas sim à prostituição, ao gay, à lésbica e outros. Prostituta rica e intelectualizada; gay rico, intelectualizado ou que desempenhe importante função na sociedade, lésbicas nas mesmas condições são aceitas com naturalidade em qualquer meio.

         Os intelectuais, e os poderosos, e a imprensa colabora com isso, atribuem a violência e o crime no Brasil aos miseráveis. Pergunto: Qual o miserável que vai chefiar uma quadrilha?

         Creio firmemente que ninguém vai hostilizar uma pessoa com manifestações de discriminação ou racismo se a mesma se apresentar em quaisquer circunstâncias respeitando as normas do bom convívio. Quem se respeita e respeita aos outros tem sempre o respeito dos outros. Fim de papo.