Acredito
que todos são válidos desde que feitos dentro da legalidade e fora do
anonimato. Quem coloca um capuz, uma máscara para esconder sua identidade não é
um crítico, mas sim um marginal que se aproveita de determinados eventos para
extravasar os ódios e as mágoas que guarda dentro de si, que são produzidos por
si e dos quais tem verdadeiro pânico. São perturbados, psicopatas que
frustrados por qualquer razão descarregam nas pessoas ou no seu patrimônio toda
a mágoa por não enfrentarem seu próprio eu. São dignos de pena, mas não merecem
a vida, pois não sabem viver em liberdade e nem sabem respeitar o direito dos
outros.
Quem
se esconde atrás de um capuz ou de uma máscara a fim de que não conheçam sua
identidade está praticando um crime e em nenhum momento um protesto ou uma
crítica. Para exercer um direito, e o protesto e a crítica são um direito dos
descontentes, não há a mínima necessidade de se praticar um crime. Nem contra o
patrimônio e muito menos contra a ordem social.
Sou
crítico, combato as coisas mal feitas principalmente pela falta de
sensibilidade e pela falta de juízo daquela maioria que elege homens sem o
perfil adequado para administrar as coisas públicas ou de terceiros. Mas nunca
me escondi para tanto, sempre me mostrei autêntico, enérgico e com o cuidado de
não fazer injustiças. Sou leal a quem gosta e a quem não gosta de mim, sou
verdadeiro, arrojado e não gosto que me chamem atenção e por essa razão me
esforço para errar pouco ou não errar. Combato os maus e nesse contexto estão
os maus políticos, os maus pagadores, os maus professores, os maus pais e tudo
o que não é bom.
Protesto
contra a covardia coletiva da maioria que transforma em herói a minoria
audaciosa e inescrupulosa; protesto contra os omissos porque se dizem melhores
do que todos, mas não fazem nada por si e nem pela coletividade; protesto
contra os mentirosos porque eles são a distorção histérica da realidade;
protesto contra os dirigentes partidários porque se transformam em mercadores
da corrupção e se prevalecem dos miseráveis para atingir seus objetivos, se
intitulando filantropos com a contribuição dos outros; protesto contra falsos
líderes que ajeitam seu lado e esquecem seus liderados; protesto contra aqueles
que se prevalecem da fragilidade emocional dos outros para enganá-los e
finalmente protesto contra aqueles que se pensam muito inteligentes, mas fazem
que nem a avestruz que se engana quando pensa que se esconde.
O
caminho árduo que escolhi me mostrou, e eu aprendi, que a maior vitória é
aquela que o homem consegue quando conquista a si mesmo e jamais quando
conquista aos outros porque para se dominar o homem precisa se respeitar e ser
sincero, mas para conquistar aos outros basta mentir, mentir, mentir e
prometer, prometer, prometer.
Por
tudo isso que nunca me escondi e nunca me esconderei no anonimato para
protestar ou criticar, pois me conquistei. E isso me fez um HOMEM que se
realiza em todos os seus atos.
###
“QUEM alimenta o ódio atira fogo ao
próprio coração”, escreveu André Luis. Se alguém o magoou, se o ofendeu com
calúnias, não o imite repetindo os mesmos erros. Coloque-se acima dele, sabendo
relevar. E procure esquecer porque o pensamento negativo da raiva atrai, para
nós, a onda de maldade que nosso infeliz adversário lança contra nós. Para ser
feliz saiba relevar e esquecer (anônimo).
‘
Nenhum comentário:
Postar um comentário