Qual o filho que pede para nascer? Nenhum. Quando falo
sobre o ser humano sempre penso na nossa insignificância, pois somos produto de
duas vontades, nenhuma a nossa, não sabemos a data em que vamos nascer, não escolhemos
nosso nome e não sabemos como e nem quando vamos morrer.
É por essa razão que não admito a
educação através da violência como pregam e defendem muitos pais. Todos sabem
que nunca fui casado, faço questão desse esclarecimento, mas todos sabem que tenho
uma filha que não foi produto do acaso e sim da realização de duas vontades, da
mãe e da minha.
Nunca me intitulei um bom pai, quem
tem de julgar é a minha filha, porém sempre fui e sou preocupado com sua
educação moral. Sou feliz porque todas as pessoas gostam dela e me dizem que é
muito educada. Estou satisfeito com a filha que tenho, principalmente porque
cuida muito da sua mãe e lhe é muito solidária.
Entendo que não faz diferença à
educação dos filhos os pais serem separados, solteiros ou casados, desde que a
preocupação maior para todos seja aqueles.
Nunca bati na minha filha, porque
preferi sustentar sua educação no respeito e no gosto por si própria, pois
somente assim respeitará e gostará dos outros e por eles será respeitada,
gostada e admirada.
Tudo isso de longe, mas por perto
estava sempre a sua mãe, uma mulher correta, dedicada, exemplar nos cuidados
dedicados à filha e que comungava do mesmo método de educação, fundamentado
fortemente nos conceitos morais, na dignidade do ser humano e na consciência de
que cada um é uma parte do contexto.
Repudio com veemência aqueles pais
que dizem ser hoje impossível de educar os filhos porque é proibido dar tapas,
pauladas, bofetadas e palmadas.
Repudio com igual veemência aqueles
pais que vão descontar suas frustrações, seus desânimos, seus fracassos e suas
limitações batendo incondicionalmente nos filhos. A educação está no diálogo e
na resposta aos porquês e jamais na violência seja ela qual for. E quando falo
em violência não estou me referindo somente a agressão física, mas
principalmente a agressão moral criadora de traumas e desequilíbrios.
Os que defendem o tapa, a surra como
forma ou método de educação não dedicam atenção aos filhos na hora certa, pois
educar não é fazer todas as vontades, mas mostrar com firmeza e determinação o
que é certo e o que é errado. Demonstram, dessa maneira, que não se prepararam
para ser pais. Outro fator preponderante na educação é dar aos filhos o
princípio de responsabilidade e não protegê-los nos seus erros, incentivando-os
à repetição.
Finalmente me atrevo a dizer que se
queres formar teu filho um bom adulto educa-o enquanto criança, dando-lhe
assistência, respeito, afeto e carinho porque se o mundo de hoje está virado de
pernas para o ar é porque temos tempo para tudo, exceto tempo para assistir e
educar nossos filhos.
Muito cuidado com os filhos. O mundo
começa em cada casa, mas não se resume a cada casa e por essa razão o perigo
está sempre por perto. Cuidado.
### Buracos, buracos e mais buracos.
Não sei até quando aguentaremos tantos buracos. Têm buracos veteranos; buracos
meia-idade; buracos juniores. Conheçam São Gabriel, a cidade dos buracos, antes
que ela se transforme em um grande e único buraco. É necessário registrar que
tais buracos não surgiram na atual administração. Não, existem alguns que estão
quase completando a maioridade.
E a Tito Prates?
Vereador Adão Santana, se não há
coleta de lixo não há porque os moradores colocarem-no antecipadamente na rua. Os
cães e gatos não entram nas residências para espalhá-lo. Não seria melhor o
vereador ajudar na educação dos que não respeitam os dias de coleta? O ideal
seria a Prefeitura punir os faltosos e não onerar a maioria dos moradores com
mais encargos. O Senhor sabe em quantas ruas não há coleta aos sábados? Não é
só na Celestino Cavalheiro e na Abel Corrêa. Informe-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário