Que
o pior defeito do brasileiro é o individualismo e que dele decorre o grande
fracasso nacional? É um vício do povo, adotado pela grande imprensa e aceito
como máxima por todos aqueles que não têm opinião própria e muito menos coragem
de manifestar sua contrariedade com as idiotices publicadas por quem tem um
microfone ou uma página em qualquer periódico.
Falar
em reformas é muito bonito, mas quem as quer? Os idiotas dizem: o PMDB do Simon
quando deveriam dizer o Simon do PMDB; a seleção do Luis Felipe quando o certo
é a seleção brasileira; o sindicato do Tarso, quando o certo é o Tarso do
Sindicato; a cooperativa do Fogueira, quando deveriam dizer o Carlos Cleber da
Cooperativa de Lã; o sindicato do Zeferino; outrora era a cooperativa do Jairo;
a Santa Casa do Roque; o PFL do Antonio Carlos Magalhães; o PSB do Eduardo
Campos; mais recentemente o PP da Ana Amélia; a associação do Iturbide e assim
por diante.
São
exemplos, nada mais do que exemplos e por essa razão não há necessidade dos
citados ficarem irritados com o jornalista. Não cito outros tantos porque
faltaria espaço para desenvolver o raciocínio necessário para tentar alertá-los
dos nossos males.
O
brasileiro despreza a coletividade, haja vista que aqueles que detêm qualquer
mandato adoram se manifestar ao público da seguinte maneira: “no meu” governo; no meu diretório; na
minha gestão; na minha associação; no meu hospital; no meu partido; na minha
cooperativa. Na realidade o que querem é um destaque especial para o seu
nome usando a instituição que transitoriamente dirigem. E o “nosso” não existe?
Certa
feita, quando colaborava com outro periódico, escrevi uma crônica com o
seguinte título: As instituições e a
criação de monstros. Foi um Deus nos acuda, recebi telefonemas agressivos,
desaforos, mas nenhum argumento que desqualificasse o conteúdo exposto. Citei a
eleição da Maria do Carmo, (RBS) como cito hoje a eleição da Ana Amélia Lemos
(TV GLOBO) e de outros profissionais que têm visibilidade permanente perante o
grande público e após um lapso de tempo se candidatam e logram êxito que nem o
atual prefeito que, após dezesseis (16) anos à frente da Santa Casa, seguiu o
caminho das citadas acima. A preferência da maioria do eleitorado por pessoas,
muitas vezes, alheias à vida partidária vem em detrimento da classe política.
Leio,
no Jornal do Comércio, 15.07.2013, uma longa entrevista do senhor José Fogaça,
outrora PMDB, ontem PPS e hoje novamente PMDB reclamando que em determinados
momentos de sua última candidatura ficou só. Mas afinal o que ele é? Ele não
deixou o PMDB só? É desse tipo de político que o povo gosta e é esse tipo de
político que enfraquece o sistema partidário brasileiro. O brasileiro não tem
ideologia, tem interesse e na defesa do seu interesse imediato não segue
Partido Político, mas sim o indivíduo político. Os exemplos, em São Gabriel , são
fartos.
E
a Marina Silva, o que é? Era PT, foi para o PV e agora quer fundar o Rede de
Sustentabilidade. Pior do que ela são os que a seguem. Vão chupar um prego.
O
Brasil têm quinhentos e treze (513) anos, porém o Partido Político mais velho
deve ter no máximo de trinta (30) a trinta e três (33) anos.
A
grande reforma de que o Brasil precisa e para a qual ninguém dá a mínima
atenção é de uma grande REFORMA MORAL, a qual modificaria o modo de pensar do
brasileiro e desta maneira o comportamento geral da nação.
O
resto é conversa fiada para manter a anarquia reinante desde o remoto ano de
1500.
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