Devem ser respeitadas nos seus mais variados aspectos,
pois ninguém vive a vida dos outro, mas cada um a sua. Não há sentido querer
determinar a vida dos outros quando na maioria das vezes tais pessoas não
determinam as suas.
Todas as escolhas trazem no seu bojo
certas responsabilidades e naturalmente cada um deve assumi-las no momento que
opta por tomá-las e jamais, em momento algum, culpar terceiros quando os
resultados, porventura, serem negativos.
Neste heterogêneo universo existe
gente para tudo, mas existem, sobretudo, aquelas pessoas que se outorgam o
direito de interferir nas escolhas dos outros sem que isso lhe seja solicitado,
o que é, para mim, extremamente deselegante.
Certa vez uma senhora entendeu ter o
direito de escolher uma mulher para viver comigo; teceu elogios, fez apologia
das suas virtudes, enfim, a sua candidata era perfeita. Perguntei: E os
defeitos? A senhora, pensando no sucesso, respondeu: Ela nunca demonstrou se os
tem. Respondi: Fique com essa perfeição porque os defeitos aparecerão se ela
for morar comigo. Mulher para viver comigo depende de uma escolha recíproca e
não somente de mim. Ela e eu precisamos querer, pois todos os dois têm o mesmo
direito. Para ser a minha companheira ela precisa escolher que eu seja o seu
companheiro e é nesse momento que o caldo entorna. A coisa não é tão fácil como
parece. Que tenham a sinceridade de dizer os que vivem a dois.
Os queridos leitores devem conhecer
a letra do fado português: SÓ NÓS DOIS.
Só nós dois é que sabemos/ O quanto nos
queremos bem/ Só nós dois é que sabemos/ Só nós dois e mais ninguém/ Só nós
dois avaliamos/ esse amor forte, profundo/ Quando o amor acontece/ Não pede
licença ao mundo. . . Anda, abraça-me e beija-me/ Encosta teu peito ao meu/
Esqueça o que vai na rua/ Vem ser minha e eu serei teu/ Que falem não nos
interessa/ O MUNDO NÃO NOS IMPORTA/ O nosso mundo começa/ Cá dentro da
nossa porta...
E ainda existem os que sabem tudo o que acontece
dentro da porta dos outros, mas ignoram tudo o que acontece dentro da sua.
Cuidado.
Respeitem, pois as escolhas dos
outros. Somente eles têm o direito de fazê-las.
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PROTESTOS são válidos desde que não se perca a civilidade. Penso que faltam os
protestos contra a existência de 513 deputados federais; da existência de 81
senadores; da existência de um sem número de vereadores; contra os péssimos
eleitores que são os maiores responsáveis pela eleição dos não menos péssimos
políticos eleitos; faltam os protestos contra os financiadores desses péssimos
políticos; faltam os protestos contra os sonegadores, etc.
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Quem financia a movimentação da Marina Silva por esse imenso Brasil na ânsia de
fundar um novo Partido Político? Ela é rica? Quem está na sua retaguarda?
Quanto ela gasta? Quem tiver essas respostas que as apresente. Se for a nova
Presidente do Brasil já não será eleita totalmente comprometida com os grupos
que lhe dão sustentação?
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Com Aécio, com Marina, com Dilma, com
Luiz Inácio, com Eduardo Campos ou com outro qualquer nada mudará, pois o povo será
o mesmo e os grupos dominantes também. O melhor seria que o novo Presidente do
Brasil fosse o chefe desses protestos populares e então teríamos o Brasil das
mil maravilhas. A propósito, será que eles (os protestantes) administram alguma
coisa ou qualquer contingente de pessoas possuidoras de direitos e obrigações?
Será que têm credibilidade? Será que são cidadãos exemplares no cumprimento de
suas obrigações? Não andarão eles em busca de notoriedade para enfrentar uma
candidatura amanhã? Apenas indagações, afinal sou um dos poucos que protesta
permanentemente. É de chorar, todos têm a solução, mas tudo vai de mal a pior.
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