É
o sentimento dominante na maioria das pessoas com as quais converso,
principalmente naquelas de maior escolaridade e de melhor posição social. Tento,
de todas as maneiras, lhes dar ânimo e coragem, mas ninguém quer mudar. A
maioria diz vamos deixar como está para ver como é que fica. Isso me irrita e
enoja.
Na
nossa cidade não existe qualquer debate público dos males que nos afligem, pois
a maioria está direcionada para comodamente assistir televisão ou conviver com
todo o besteirol, com exceções, das redes sociais. Conhecem o mundo, mas não
conhecem sua terra e sua gente.
Jamais
deixarei de lutar porque não fui educado para viver cabisbaixo, desmoralizado,
na espera que outros resolvam meus problemas. Sou um lutador difícil de ser
nocauteado, pois acredito que só não se muda aquilo que não se quer mudar. A
inércia, a letargia, a indiferença, o desânimo dos que se escondem atrás do não
adianta são ingredientes que tornam o Brasil um país anêmico de norte a sul.
Não
devo permitir que vocês deixem de herança aos que virão indiferença, desânimo e
omissão, pois dessa maneira nascerá uma
geração de fracos que não saberá lutar pelos valores que dignificam e
justificam a existência.
Não
posso permitir que uma minoria de maus comande a grande maioria de bons porque
estes não sabem do valor que tem a força coletiva. Desde o início do mundo é
sabido que a omissão dos bons estimula a audácia dos maus.
A
coletividade tem que acordar para suas responsabilidades e não permitir que
homens que roubaram a boa fé dos que confiaram neles se apresentem como os
maiores líderes e como solução para nossos problemas. Prestem atenção: Nas
oportunidades que tiveram demonstraram total incompetência e aniquilaram com as
instituições que ficaram sob suas responsabilidades. Mas é bom lembrar que o
fato deles destruírem as instituições não isenta de responsabilidades todos os
seus apoiadores.
Os
acomodados reclamam da lei, dos tribunais, dos juízes, mas quando estes
condenam políticos relapsos e aproveitadores do patrimônio público eles os
reelegem.
Quando
moço muito galopei nas coxilhas do meu querido Catuçaba e ao sentir o vento
acariciar meu rosto e desfrutar daquele ar de liberdade, assumi o compromisso de
honrar este pago, sua gente, suas tradições e defendê-los em qualquer
circunstância.
Minhas
pernas já estão trôpegas, mas tenho a certeza de que ainda têm forças para me
manter em pé, pois não permitirão jamais que viva de joelhos; meus olhos já
estão cansados, mas meu olhar está sempre dirigido para o alto, para frente e
para o infinito, pois só o infinito pode ser maior do que a minha luta para a
recuperação moral da minha pátria.
Lute
ou então desista da vida porque pior do que a morte deve ser viver
desmoralizado, desanimado e omisso.
### E os melhoramentos na Avenida Tito
Prates, saem ou não? Mexa-se Senhor Prefeito, pois quatro (4) anos é pouco
tempo para realizar tudo o que prometeu.
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