Quem se expõe, como eu, perante a opinião pública jamais estará imune à crítica. Escrevo há mais de quarenta (40) anos e pelo meu conteúdo encaro isso com a maior naturalidade. Seria um imbecil se pensasse diferente e não tivesse a consciência de que, dependendo da interpretação, uns gostam e outros nem tanto.
Não escrevo para adular, pois isso não é do meu caráter. Escrevo para despertar consciências para uma realidade que a maioria maquia.
Sou responsável, procuro mostrar a verdade que a hipocrisia esconde. Encaro as divergências com naturalidade, pois assim como tenho direitos os outros também os têm. Procuro me colocar sempre entre os que pensam melhor e por essa razão entendo perfeitamente meus críticos. Os sonegadores não gostam de mim, os relaxados não gostam de mim, os que usam as instituições para destaques pessoais não gostam de mim, os que confundem a maioria para se aproveitar dela não gostam de mim. É natural que não gostem, pois combato esse tipo de verme que prolifera na sociedade.
Deixo claro que aceito toda e qualquer crítica desde que dela retire ensinamentos para aprimorar meu aprendizado, parta de pessoa abalizada e tenha fundamento.
Sou aberto, franco, leal, penso rápido e por isso tenho me complicado em diversas ocasiões. Dias atrás em uma roda de “conhecidos” um dos presentes se alterou diante de certas colocações que fiz e apelou. O que fizeste por São Gabriel? Respondi tranqüilo: Absolutamente nada. Como fazer alguma coisa por São Gabriel se São Gabriel rejeitou e rejeita o meu perfil de profissional e/ou de político comprometido com a verdade, com a lei e o bem comum? A minha parte eu faço. Não sou omisso.
Só os que têm aquilo na cabeça para fazer tal cobrança.
Pois mesmo sem mandato tenho feito muito mais por São Gabriel do que muitos que tiveram ou têm um mandato. A diferença é que não uso esta coluna para auto-elogio e nem constranger os beneficiados com meu trabalho. Não preciso disso.
E quem fez ou faz alguma coisa por São Gabriel? Rolino Leonardo Vieira; Palmira Vieira da Silva e tantos outros que tiraram ou tiram do seu patrimônio para ajudar a coletividade. E qual a recompensa? O esquecimento. Homenagens? Só para os que foram ou são regiamente remunerados na qualidade de administradores públicos. Estes, na ótica dos nanicos, devem ser os benfeitores de São Gabriel. Haja estômago...
### São Gabriel deve fazer um mega projeto para saneamento, nem que para isso tenha de pedir um financiamento internacional, e resolver de uma vez por todas o eterno problema de nossas sangas. É deveras humilhante para quem mora na periferia das mesmas conviver permanentemente com o fedor que elas produzem. Nestes tempos de calor forte a situação é insuportável. Heróis são as pessoas obrigadas a suportar tal situação, pois a maioria não tem poder aquisitivo para se mudar. Eliminem cargos decorativos, CCs desnecessários, Secretarias que não se justificam, mas proporcionem dignidade àqueles moradores. Eles são humanos tanto quanto os estudantes da URCAMP e da UNIPAMPA que dizem ser uma tragédia percorrer 100 ou 200 metros de percurso sem asfalto. O fedor das nossas sangas não será maior tragédia para as famílias que o agüentam?
Podem criticar o colunista, mas não deixem de lê-lo.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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