terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O ESTADO MÁXIMO OU MÍNIMO

Muitos reclamam do tamanho e da interferência do Estado na economia e nas vidas dos cidadãos. A maioria defende a lei de mercado na economia. Todos querem o Estado Mínimo quando ganham, mas defendem com unhas e dentes o Estado Máximo quando perdem. É isso mesmo e pouco me importa se vão gostar ou não. Que cada um, espero, tenha bom senso para analisar.

Quando se ganha, quando os lucros são extraordinários, quando a receita aumenta mês a mês tudo se faz para sonegar imposto e contribuição, mas quando se perde é um clamor só exigindo a presença e o socorro do Estado. Na primeira situação se deseja o Estado Mínimo, mas na segunda todos exigem e aplaudem o Estado Máximo. Todos os que têm negócios em qualquer atividade visam o lucro e o enriquecimento material e nem todos trabalham pela sobrevivência.

É preciso diferenciar o agricultor que planta 1.000 quadras quadradas de arroz irrigado daquele que planta uma. O primeiro planta para enriquecer e atinge seu objetivo ao longo de 4 ou 5 boas safras enquanto o segundo consegue mal e porcamente sustentar a família.

Quando acontecem as boas safras e isso é o normal, ninguém se lembra de dividir a bonança com o Estado (bolo de contribuintes), mas quando esporadicamente acontece a frustração na colheita é uma gritaria convocando todos para amenizarem o prejuízo de meia dúzia. É bom ter o Estado Máximo quando se perde, melhor ainda é ter o Estado Mínimo quando se ganha.

E essa choradeira não acontece só com os homens do agronegócio, mas com todo e qualquer empresário que se socorre do Estado quando de suas dificuldades.

É o exportador, é o importador, é a indústria da construção, é o microempresário, é o transportador e outros mais exigindo a presença do Estado para resolver suas dificuldades. Comercializaram a páscoa, o dia das mães, o dia dos namorados, o dia dos pais visando o lucro através do chamamento midiático.

Entendo que o Estado deve olhar por todos indistintamente, mas deve exercer uma fiscalização forte no que tange a aplicação dos recursos nas finalidades que originaram a concessão. É preciso escolher para toda e qualquer circunstância qual o Estado que queremos: o máximo ou o mínimo? Com vocês a solução do problema.

### ORIGEM DA MODA: Mostrar as cuecas, para os que não sabem, foi um sinal inventado pelos presos que estavam “receptivos” nas penitenciárias americanas para enganar os guardas e se livrar de punições. No português bem claro é o seguinte: calças arriadas para mostrar as cuecas era um sinal de que aquele traseiro estava disponível para receber. Cuidem-se... Será que o motivo de hoje é o mesmo das penitenciárias?

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário