Herói. 1 – Homem extraordinário por seus feitos guerreiros, sua bravura ou sua magnanimidade. 2 – Pessoa que por qualquer motivo é centro de atenções. 3 – Protagonista de uma obra literária. 4 – Semideus.
Gênio. 1 – Espírito benéfico ou maléfico que, segundo os antigos, presidia ao destino de uma pessoa, ou de uma comunidade e que era responsável pelo desencadear de determinados fatos. 2 – Espírito inspirador ou tutelar. 3 – Altíssimo grau ou o mais alto, de capacidade mental criadora, em qualquer sentido. 4 – Indivíduo de extraordinária potência intelectual.
Pelas definições acima se constata que não é a qualquer momento, como quer a grande mídia, que se encontra um herói e ou um gênio. Vive-se um momento atropelado pelas imposições dos veículos de comunicação que nos tratam como uns idiotas que nada sabem discernir. Pouco assisto TV, muito menos o tal de big brother, mas um leitor desta coluna me afirmou e eu acredito que um locutor da TV globo, em um momento de histerismo, disse que os participantes de tal programa são uns verdadeiros heróis. Ora, se um indivíduo que anda atrás de notoriedade e dinheiro para a sobrevivência, a qualquer preço, é herói, os verdadeiros, se vivos, devolveriam tal título devido à sua vulgarização.
Corriqueiros, também, são os heróis de qualquer conquista no futebol ou em outro esporte coletivo, pois os narradores, normalmente, esquecem os méritos dos outros atletas que compõem o grupo e atribuem o título de herói ao que fez o gol da vitória, se no futebol ou ao último ponto, se no vôlei ou basquete.
Gênio é outro termo muito mal empregado. Basta aparecer, comumente no esporte, um “inho” qualquer e logo o estão taxando de gênio ou coisa que o valha. Basta um drible, uma jogada de efeito, na maioria das vezes acontecida ao acaso para a consagração de medíocres que rendem bons dividendos aos empresários que os produzem.
Herói e ou gênio, pode ser quem busca criatividade para morar, comer, vestir e formar família com um salário mínimo por mês. É por essas e outras que não sou muito ligado à televisão, pois ela tem a capacidade de nos levar para uma irrealidade que só serve aos interesses dos seus donos. Isso é tão palpável que para dizer besteiras qualquer um tem espaço na grande mídia, porém quando se é acompanhado da verdade nem sempre há espaço.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
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