sexta-feira, 18 de novembro de 2011

INJUSTIÇAS PARTIDÁRIAS

Um partido político não deve ser representado unicamente pelos afiliados que detém mandatos, mas por todos os que contribuem com o seu engrandecimento. Isso deveria ser regra geral, porém atualmente se transformou em exceção.

Para não citar o partido dos outros cito o meu – Partido Progressista – PP – que no seu espaço de TV, no presente momento, valoriza tão somente a senadora Ana Amélia Lemos em detrimento dos que realmente o construíram e muito trabalham pela sua afirmação. A Ana Amélia entrou no PP como poderia entrar em qualquer outro partido e a sua votação de 3,4 milhões de votos foi obtida mais por ser repórter de uma TV do que pela militância partidária, pois assinou ficha no partido um ano antes da eleição ou pouco antes desse prazo.

A migração de um partido para outro quase sempre acontece pela negação do espaço a determinados afiliados que também querem fazer carreira dentro do segmento político em que atuam e que lhes é negado, pois na ótica das cúpulas dirigentes o partido lhes pertence e ao reduzido grupo de BO (baba ovo).

No momento, se estou certo, a exceção que deveria ser regra é o PSC – Partido Social Cristão cujo programa é apresentado por representantes das diversas instâncias da organização, deputados, vereadores, dirigentes e afiliados comuns e o único que desfralda a bandeira da família. Pelo menos o programa televisivo é o de melhor conteúdo e mais justo. Oxalá na prática tenha a mesma disposição.

Os demais nada mais são do que a promoção pessoal dos seus vitalícios dirigentes quando não exclusivos de algum detentor de mandato popular da panelinha dos mesmos. Esta é a prática comum.

É por esse desvirtuamento de finalidade que o Brasil nunca teve e num futuro próximo não terá partidos políticos consolidados perante o eleitor, pois os espaços legais que lhes são destinados para divulgar seu programa e seu estatuto são usados para promoções pessoais de pessoas comprometidas com grupos previamente estabelecidos.

Misturar igreja com partido político é muito perigoso para o eleitor/crente, pois ele pode ser enganado duas vezes pelas mesmas pessoas, na fé e no voto.



###Condenação do Prefeito por improbidade administrativa, que já é coisa velha, aconteceu na instância de 1º grau e como tal passível de reforma.

Os recursos são muitos e em vista de não ter trânsito em julgado não devo me antecipar aos fatos para expedir opinião definitiva.

Quando da decisão definitiva e irreversível voltarei ao assunto.





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