terça-feira, 29 de novembro de 2011

COMPARTILHAR A MESA

Almoço quase todos os dias no Restaurante Panorama porque sou só e refém do mesmo pelo fato de no momento do almoço não ter de agüentar a chatice de uma televisão ligada. Abomino televisão porque ela afasta as pessoas e impõe monólogos dos quais não posso divergir, ou melhor, participar.

A maioria das mesas é para quatro pessoas muitas vezes ocupada por uma só o que produz o inconveniente de outras duas ou três esperarem acomodação ou mesmo desistirem do almoço por não compartilhar a mesa com um estranho ou conhecido que não seja do seu estreito círculo de relacionamento.

Sou uma pessoa de fisionomia fechada, mas sou educado e entendo que é uma cortesia, quando o restaurante está cheio, oferecer os lugares desocupados da minha mesa, que dentro do possível é sempre a mesma, para estranhos ou não que queiram compartilhá-la naquele momento.

Uns aceitam, outros não. Os mais arejados ou de cultura um pouco mais elevada não se constrangem de pedir permissão para ocupar um lugar quando percebem uma só pessoa à mesa fazendo sua refeição. Resolve-se o problema do cliente e do proprietário.

Esta matéria está sendo escrita por sugestão do Saccol, um viajante de Restinga Seca, que prazerosamente compartilhou a mesa comigo em uma quinta-feira qualquer naquele restaurante. De gorjeta ainda me apresentou seu colega de profissão, o Airton. Pois naquele intervalo do almoço, por incrível que possa parecer, conversamos o suficiente para saber que ele tem uma filha muito bem educada. Enfim, falamos sobre a família de um modo geral e outros assuntos. Em alguns concordamos, em outros divergimos, mas para dois homens que simplesmente compartilharam de uma mesa acredito que todos os dois deram uma demonstração de civilidade, respeito e que é possível expandir nossos conhecimentos convivendo breves, mas valiosos momentos. Quando a educação, não confundir com escolaridade, predomina fica mais fácil o entendimento entre os humanos.

Não sei se o Saccol tomará conhecimento deste texto, nem sei se nos veremos em outra oportunidade, mas do que tenho convicção é que conheci um homem que valoriza a família e que sua vida está sendo construída sobre os pilares do trabalho, do respeito ao semelhante e dos postulados cristãos.

O que me entristece nos restaurantes é assistir homens velhos e moços fazendo a refeição com um gorro ou chapéu na cabeça. O pior não são eles, bem pior do que eles são os que aceitam tamanha falta de educação ou de respeito.

Compartilhar a mesa além de ser um gesto de cavalheirismo pode ser o início de uma grande amizade ou o aprendizado de grandes lições.

Faço isso com prazer, mas nem sempre há uma boa receptividade.



### Tenho a informação de pessoas que merecem crédito de que os atos de lançamento da expansão da UNIPAMPA, acontecido dia 24.11.2011, foram ignorados pelas rádios locais. É um projeto federal que prevê um aporte de R$ 5,5 milhões no município. Estranho, muito estranho. Torcida contra? Será essa uma das causas do marasmo? Ou estão tirando proveito do atraso? Quem não dá cobertura para um fato dessa dimensão é porque quer desviar a atenção do grande público para eventos de pouca ou nenhuma expressão.

Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FORO ÍNTIMO

Apesar de a expressão ser bastante corriqueira é de se pensar que muitos não sabem seu significado e então há a necessidade de defini-la: Foro íntimo: Juízo da própria consciência. Julgamento íntimo.

Pelo que observo ao longo da vida me atrevo a afirmar que poucos pouquíssimos se atrevem a fazer o juízo da própria consciência ou seu julgamento íntimo.

Seria uma evolução bem recebida se cada cidadão ao fim de cada dia ou de outro período escolhido a seu critério, recolhido à sua intimidade efetuasse com grandeza e extrema sinceridade o seu próprio julgamento.

O cérebro humano é indevassável e é necessário que assim o seja, pois do contrário o desastre seria bem maior.

O grande desafio do ser humano não é desafiar ou enfrentar seu semelhante, mas sim enfrentar a si mesmo, ou seja, julgar a si mesmo. É complicado, porém quem consegue esse enfrentamento e o vence é quase indestrutível pela ação dos homens, pois dessa maneira fica sem pontos vulneráveis.

Por contingências da vida muito cedo ou muito jovem me deparei com muitas encruzilhadas e para escolher o caminho certo tomei decisões maiores do que eu. Acertei o caminho, porém amadureci mais rápido do que devia e por isso pago um preço muito alto, me transformei em um homem duro, sem meias verdades e incompreendido.

Assimilei todas as lições que me deram e hoje na idade avançada a que cheguei posso afirmar que foram as melhores que podia receber, dos pais e dos mestres. Não me arrependo do que fiz e nem do que deixei de fazer porque sempre tomei decisões à luz da razão e da justiça que se justificavam por si só. Magoei pessoas? Sim, porque muitas vezes a mágoa é necessária para a recuperação moral. Prejudiquei pessoas? Nunca, sempre as ajudei e as ajudo, ou procuro ajudá-las, dizendo o que precisam ouvir e não o que gostam de ouvir. Prefiro ser antipático porque todos os vigaristas que conheci e conheço são, por excelência, simpáticos.

E ao leitor que está indeciso, acabrunhado, transferindo a responsabilidade dos seus males a quem nada tem a ver com eles sugiro que enfrente o seu eu com coragem e determinação e verá que todas as soluções estão muito mais em nós do que nos outros.

Se cada um fizesse o seu próprio julgamento garanto que a sociedade não seria esta M que estamos deixando para nossos filhos.

Enfrente-se, que o Manoel seja Manoel, que o Pedro seja Pedro, que o João seja João, que o Fdp seja Fdp, olhe para si e fazendo isso será forte o suficiente para enfrentar e vencer todos os embates da vida. Não são os outros que são fortes, tu que és fraco devido as tuas próprias atitudes.

Foro íntimo, cada um tem o seu. Portanto...





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terça-feira, 22 de novembro de 2011

SOBRE O TRÂNSITO

Recebo o Ofício GAPRE nº. 308/2011, datado de 16 de novembro de 2011, nos seguintes termos: Prezado Bereci: Ao cumprimentá-lo, acuso recebimento de vossa correspondência datada de 03 do corrente, onde solicita cópia do diploma legal que permita ou autorize o uso privativo de metade da pista de rolamento da Rua João Manoel, entre as ruas Abel Corrêa e Ney Faria corrêa.
Em resposta, temos a informar que não consta qualquer autorização legal neste sentido nos arquivos do Município e que a ocupação daquela via pela Unidade Militar ali existente se deve a um uso permitido durante o regime de exceção, o que seguramente não tem mais razão de ser em pleno Estado Democrático de Direito.
Informamos que já existe inclusive uma decisão do Conselho Municipal de Trânsito determinando a retomada do acesso público na referida rua, o que está sendo diligenciado pelo Departamento Municipal de Trânsito, vinculado à Secretaria de Serviços Urbanos.
Esperando satisfazer, com a presente resposta, à missiva enviada, subscrevemo-nos.
Atenciosamente
Rossano dotto Gonçalves
Prefeito Municipal.

De boas intenções o mundo está repleto, espero que a retomada daquele trecho da Rua João Manoel aconteça o mais breve possível, pois é inadmissível que grande parcela da coletividade seja prejudicada e colocada em risco por tão abusado, discriminatório e inexplicável estacionamento privativo a uma minoria inexpressiva que justifique tal privilégio.

Todos devem ficar atentos e cobrar seus direitos, pois os abusos praticados pelas minorias existem pela omissão e indiferença da grande maioria de prejudicados.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

INJUSTIÇAS PARTIDÁRIAS

Um partido político não deve ser representado unicamente pelos afiliados que detém mandatos, mas por todos os que contribuem com o seu engrandecimento. Isso deveria ser regra geral, porém atualmente se transformou em exceção.

Para não citar o partido dos outros cito o meu – Partido Progressista – PP – que no seu espaço de TV, no presente momento, valoriza tão somente a senadora Ana Amélia Lemos em detrimento dos que realmente o construíram e muito trabalham pela sua afirmação. A Ana Amélia entrou no PP como poderia entrar em qualquer outro partido e a sua votação de 3,4 milhões de votos foi obtida mais por ser repórter de uma TV do que pela militância partidária, pois assinou ficha no partido um ano antes da eleição ou pouco antes desse prazo.

A migração de um partido para outro quase sempre acontece pela negação do espaço a determinados afiliados que também querem fazer carreira dentro do segmento político em que atuam e que lhes é negado, pois na ótica das cúpulas dirigentes o partido lhes pertence e ao reduzido grupo de BO (baba ovo).

No momento, se estou certo, a exceção que deveria ser regra é o PSC – Partido Social Cristão cujo programa é apresentado por representantes das diversas instâncias da organização, deputados, vereadores, dirigentes e afiliados comuns e o único que desfralda a bandeira da família. Pelo menos o programa televisivo é o de melhor conteúdo e mais justo. Oxalá na prática tenha a mesma disposição.

Os demais nada mais são do que a promoção pessoal dos seus vitalícios dirigentes quando não exclusivos de algum detentor de mandato popular da panelinha dos mesmos. Esta é a prática comum.

É por esse desvirtuamento de finalidade que o Brasil nunca teve e num futuro próximo não terá partidos políticos consolidados perante o eleitor, pois os espaços legais que lhes são destinados para divulgar seu programa e seu estatuto são usados para promoções pessoais de pessoas comprometidas com grupos previamente estabelecidos.

Misturar igreja com partido político é muito perigoso para o eleitor/crente, pois ele pode ser enganado duas vezes pelas mesmas pessoas, na fé e no voto.



###Condenação do Prefeito por improbidade administrativa, que já é coisa velha, aconteceu na instância de 1º grau e como tal passível de reforma.

Os recursos são muitos e em vista de não ter trânsito em julgado não devo me antecipar aos fatos para expedir opinião definitiva.

Quando da decisão definitiva e irreversível voltarei ao assunto.





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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A VULGARIZAÇÃO DOS TERMOS HERÓI E GÊNIO

Herói. 1 – Homem extraordinário por seus feitos guerreiros, sua bravura ou sua magnanimidade. 2 – Pessoa que por qualquer motivo é centro de atenções. 3 – Protagonista de uma obra literária. 4 – Semideus.

Gênio. 1 – Espírito benéfico ou maléfico que, segundo os antigos, presidia ao destino de uma pessoa, ou de uma comunidade e que era responsável pelo desencadear de determinados fatos. 2 – Espírito inspirador ou tutelar. 3 – Altíssimo grau ou o mais alto, de capacidade mental criadora, em qualquer sentido. 4 – Indivíduo de extraordinária potência intelectual.

Pelas definições acima se constata que não é a qualquer momento, como quer a grande mídia, que se encontra um herói e ou um gênio. Vive-se um momento atropelado pelas imposições dos veículos de comunicação que nos tratam como uns idiotas que nada sabem discernir. Pouco assisto TV, muito menos o tal de big brother, mas um leitor desta coluna me afirmou e eu acredito que um locutor da TV globo, em um momento de histerismo, disse que os participantes de tal programa são uns verdadeiros heróis. Ora, se um indivíduo que anda atrás de notoriedade e dinheiro para a sobrevivência, a qualquer preço, é herói, os verdadeiros, se vivos, devolveriam tal título devido à sua vulgarização.

Corriqueiros, também, são os heróis de qualquer conquista no futebol ou em outro esporte coletivo, pois os narradores, normalmente, esquecem os méritos dos outros atletas que compõem o grupo e atribuem o título de herói ao que fez o gol da vitória, se no futebol ou ao último ponto, se no vôlei ou basquete.

Gênio é outro termo muito mal empregado. Basta aparecer, comumente no esporte, um “inho” qualquer e logo o estão taxando de gênio ou coisa que o valha. Basta um drible, uma jogada de efeito, na maioria das vezes acontecida ao acaso para a consagração de medíocres que rendem bons dividendos aos empresários que os produzem.

Herói e ou gênio, pode ser quem busca criatividade para morar, comer, vestir e formar família com um salário mínimo por mês. É por essas e outras que não sou muito ligado à televisão, pois ela tem a capacidade de nos levar para uma irrealidade que só serve aos interesses dos seus donos. Isso é tão palpável que para dizer besteiras qualquer um tem espaço na grande mídia, porém quando se é acompanhado da verdade nem sempre há espaço.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A REVISTA VEJA e a PRESIDENTE

A Presidente, é suposição minha, deve ter um acordo secreto com a Revista VEJA, pois esta denuncia e aquela exonera o Ministro que ela mesma nomeou há menos de um ano. Na qualidade de Ministra da administração anterior conhecia, quando os nomeou, o perfil de todos os seus colegas de ministério não sendo a válida a justificativa de que as nomeações eram do presidente que deixava o poder.

Não, o Ministério foi composto pela Presidente Dilma e a ela cabe toda a responsabilidade pelas respectivas nomeações. Tenho um princípio que sempre uso, ou que usava, quando administrava qualquer organização e a transmiti verbalmente para alguns prefeitos de São Gabriel: nunca se nomeia pessoa para qualquer cargo cuja exoneração vai gerar uma crise política, administrativa, familiar ou conjugal. Sempre tive sucesso, porém nem todos aceitam tal orientação porque apesar de extremamente moralizadora é na mesma proporção antipática.

É ridícula a insistência de certos veículos de comunicação, se leia VEJA e FOLHA DE SP, em exigir que o administrador de plantão divida o poder com os larápios dos outros. Mas se todos têm os seus porque dar chance aos dos outros? Muitas vezes uns trocam de larápios, mas poucos ou quase ninguém troca um larápio por um exemplar cidadão no exercício de suas funções. Este não tem votos embora tenha competência e por ser competente não é submisso.

Como ter homens públicos decentes se os financiadores privados e os eleitores patrocinam e elegem os maus?



Tenho autoridade moral, ética e profissional para fazer essa afirmação, pois por onde andei na qualidade de administrador criei instrumentos e sistemas para evitar a corrupção e ter uma boa gestão, mas na maioria das vezes fui mandado embora porque incomodava os próprios dirigentes da organização. E não foi só uma vez. Provas? Tenho-as o suficiente.

Paguei e pago um preço muito alto por ser correto, mas jamais curvei a espinha dorsal para os cretinos que tentaram me fazer igual a eles. Sei que ando na contramão da história, meus bolsos estão sempre vazios porque neles não entra dinheiro mal havido, os sacrifiquei porque preferi preservar meus princípios, minha dignidade e minha alma. Nunca me faltou a solidariedade e o apoio de poucos, pois reconheço que sem eles não chegaria onde cheguei.

Tenho nojo desses veículos de comunicação que, salvo honrosas exceções, também vivem a custa de verbas públicas através das campanhas publicitárias oficiais e se pensam acima de qualquer suspeita.

A maior censura que existe não é a oficial, mas a censura dos concessionários da exploração dos serviços de comunicação.

Orgulho-me de dizer que entre aderir à corrupção e prejudicar o conforto da minha filha não vacilei: prejudiquei o conforto material de minha filha. Mas sei que fiz a coisa certa, pois em vez de uma garota mimada, tola e pretensiosa preferi transmitir-lhe auto-estima e todos os princípios que dignificam e credenciam a pessoa humana. E não me arrependo porque a avaliação que as pessoas fazem da Rafaela gratifica sobremaneira seus pais.

Parem, pois com essa baboseira porque a sociedade de consumo é sustentada no aniquilamento moral da pessoa humana e na valorização excessiva do lucro a qualquer preço.

A base está apodrecida, viciada e corrompida e é na base que começam as mudanças. Cada um sabe quando está certo ou errado, mas muitas vezes sufoca a própria consciência e na distorção histérica da realidade transfere a responsabilidade de seus erros para qualquer cachorro de rua.

E reclama da corrupção, dos outros.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

MAIORIDADE PENAL AOS 16 ANOS

Apesar de leigo em matéria de direito entendo que a discussão sobre a violência está equivocada quando acontece em torno da idade do criminoso. Pode-se fixar a maioridade penal aos dez (10) anos de idade, mas em nada ajudará se não acontecer uma reforma profunda no processo penal. A certeza da impunidade é que estimula o crime e não a idade. Se a lei e a sociedade impusessem pesadas penas aos criminosos a violência seria reprimida, mas ocorre exatamente o contrário, pois os recursos legais e a aprovação velada da maioria favorecem os infratores.

A indiferença entre os humanos e a conquista do lucro também geram a violência. A sociedade de consumo, fria, cruel e calculista, impõe suas regras, faz com que o humano não respeite seus limites, prostitui, corrompe, destrói a auto-estima e impõe o pensamento de que é muito mais importante ter do que ser.

O isolamento e a convivência com máquinas (tevê e computadores, etc.) transformam o humano em uma besta sem afetos e sem qualquer ética.

Urge recuperar a família porque fora dela predomina o descontrole social e, consequentemente, o caos.



Os demagogos, os políticos que andam catando voto para ajeitar o seu lado, pregam aos quatro ventos a escola em turno integral, mas esquecem, propositalmente, de defender a família em turno integral. Insisto na proposta de reconstituição da família porque só ela, unicamente ela, pode diminuir a violência que grassa nas ruas, nas escolas, nos parlamentos, no judiciário, nos executivos e em todas as classes sociais do país. A violência moral é tão ou mais cruel do que a violência física, pois a primeira é a causa da segunda.



As instituições não são violentas, os homens que as administram é que as contaminam com sua podridão.



### Entendo que o Município não deve intervir no Hospital da Irmandade da Santa Casa de Caridade, mas sim na qualidade de mantenedor através das verbas públicas indicar um ou dois representantes na administração do mesmo.

E por falar em hospital, qual será sua real situação? Contas de água, luz, INSS, FGTS, fornecedores, tudo em dia? Acredito que toda a organização que recebe verbas públicas para o seu funcionamento está obrigada fazer prestação de contas à população. E se não está obrigada legalmente não escapa da obrigação moral.

Intervenção? Não é o aconselhável senhor Prefeito, mas acione o departamento jurídico para saber da possibilidade do município, na qualidade de mantenedor, ter um membro permanente no conselho de administração do hospital no setor relacionado à saúde pública. E como todos falam em transparência nada existe que uma boa conversa não resolva. Desde que as partes envolvidas tenham grandeza e sejam bem intencionadas no trato da coisa pública.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

TRÂNSITO ESTÚPIDO

No mês de abril de 1992 sugeri ao Prefeito da época a interrupção definitiva do trânsito no trecho da Rua General Marques entre a Celestino Cavalheiro e a Barão do Cambai, ou seja, na frente da Irmandade da Santa Casa de Caridade com a finalidade de proporcionar menos barulho aos pacientes hospitalizados e também aos acompanhantes que além da vigília à noite têm de trabalhar no dia.

Os acessos ao hospital aconteceriam pela Rua República do Líbano inclusive os táxis daquele ponto cujos usuários em nada seriam prejudicados. Os moradores nos imóveis residenciais, que são poucos, também seriam beneficiados com o sossego que proporcionaria a interrupção.

Daria para fazer um ajardinamento com a colocação de bancos para o conforto de quem espera a hora da visita aos seus doentes. Os investimentos seriam pequenos.

Esse pensamento não é só meu, pois nas conversas que mantenho com pessoas preocupadas com o bem estar da coletividade diversas delas têm o mesmo ponto de vista. Sou avesso às viagens, mas tenho conhecimento de que em muitas cidades do Rio Grande do Sul não há trânsito na frente de seus hospitais.

Sou companheiro de chimarrão dos taxistas do ponto na frente do hospital e tenho presenciado o desrespeito de certos motoristas quando por ali transitam.

De mais a mais o 6º. BE já foi contemplado com um trecho da Rua João Manoel para estacionamento privativo dos veículos particulares de alguns de seus militares. Foi contemplado pela Prefeitura Municipal ou simplesmente invadiu a área? Requeri, em 11.02.2010, ao Prefeito que acabasse com tão abusivo privilégio ou adequasse o trânsito para o bem estar da maioria, mas até o presente momento só o que consegui foi a desconsideração da sua não resposta.

Mas se o 6º. BE, para o conforto de meia dúzia de militares, tem tal privilégio porque o hospital não pode ter para centenas de doentes e seus familiares?

A sugestão é gratuita e acredito merecedora de estudos por parte de todas as autoridades constituídas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PELÍCULAS INCONVENIENTES

Não tenho automóvel, mas se tivesse jamais usaria a tal película protetora. Há tempo atrás, à noite, um conhecido me deixou em casa e constatei o quanto ela é inconveniente, pois atrapalha e muito a visibilidade causando dificuldade a quem dirige; não a usaria porque não preciso andar escondido; sou contra seu uso porque dificulta sobremaneira a identificação de quem está dentro do veículo; a minha namorada pode estar me traindo na frente da casa sem que a reconheça; os automóveis se transformaram em motéis ambulantes, pois facilita o sexo nas praças, nas ruas e em qualquer lugar à luz do dia e pode acobertar o transporte de qualquer muamba.

Quando qualquer veículo estacionar nas proximidades de sua casa e não conseguir identificar o condutor ou seus passageiros é aconselhável ligar para a polícia, pois sua segurança pode estar em risco.

Outro inconveniente para os que estão fora do veículo e não enxergam os que estão dentro é o buzinasso do condutor, pois ele identifica aqueles e dotado de uma inteligência ímpar não percebe que o outro não tem condições de identificá-lo.

Uns alegam que usam a tal película por medida de segurança. Do que têm medo? São muito importantes ou têm culpa no cartório que não podem andar se mostrando livremente à luz do dia ou à iluminação da noite?

Respeito quem pensa assim, mas afirmo sem medo de errar de que se a película dá segurança e proteção a quem está dentro do veículo expõe a grande maioria aos perigos que pode representar a não identificação dos mesmos.

Já imaginaram receber a traição na frente da própria da casa e ainda ser cumprimentado (a) por uma buzinada? É, a película inconveniente pode pregar essa peça e ninguém está livre disso.

Os pedófilos, as pedófilas e toda sorte de malfeitores devem vibrar com a lei que liberou o uso dessas porcarias, pois com seu uso fica mais fácil de praticar seus ilícitos.



### Um leitor desta coluna, A. M., que mora na Vila Camita, nas proximidades do Parque que está sendo construído, reclama que uns duzentos (200) metros da Rua Boaventura Ferreira da Silva precisa da atenção da Secretaria Municipal de Obras ou Serviços Urbanos. As três refeições do dia, diz, são acompanhadas da indispensável poeira. Caro leitor A. M., a Avenida Tito Prates aos 152 anos ainda não foi calçada, imagina quando será a Boaventura Ferreira da Silva que de ora em diante poderá ser apelidada de Boaventura Ferreira da Poeira. Fica o registro.




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