Diz-se que toda a ação provoca uma reação, prefiro dizer que toda a agressão provoca uma reação. O comentário que predomina na comunicação falada e escrita está concentrado no que diz respeito a agressão física. Pois bem, na realidade ela não é uma agressão, mas quase sempre se trata de uma reação a uma agressão moral existente. Para melhor entendimento dos leitores explico: a agressão moral que normalmente é praticada pelo maior contra o menor; pelo forte contra o fraco; pelo erudito contra o analfabeto; pelo rico contra o pobre não é considerada violência porque quase nunca é noticiada. Já a reação dos atingidos contra a agressão moral recebida é noticiada, explorada com sensacionalismo, repetida inúmeras vezes para dar lucro aos detentores dos veículos de comunicação.
A agressão dos administradores públicos aos contribuintes pela má gestão é a maior violência praticada contra a pessoa humana, mas tudo fica envolto em fumaça porque os veículos de comunicação são, na sua grande maioria, sustentados com generosas verbas públicas.
A agressão do profissional, com formação acadêmica ou não, quando se apropria dos valores pecuniários dos clientes jamais é divulgada na imprensa, mas se o lesado ou roubado como queiram, chefe de família que fica despojado do sustento, em uma reação condenável, porém compreensível, explode a cara do vigarista com uma 38, 44 ou 45 ou coisa que o valha é prontamente execrado perante a opinião pública.
Poucos, pouquíssimos comentam os malefícios da agressão moral, mas todos comentam a reação dela decorrente.
O escândalo da Câmara Municipal, que existiu e não foi obra minha, já faz parte do passado porque teve os aplausos silenciosos da grande maioria covarde e cúmplice. O nome de quem proporciona a fraude é guardado em sigilo. O corporativismo campeia, porém os agressores da sociedade continuam com seus microfones sustentados com o dinheiro dos agredidos. Recebem e distribuem medalhas, honrarias e homenagens fartamente divulgadas pela imprensa. É uma promiscuidade preocupante. Esta é a base podre da pirâmide.
E o povo não pode falar. O agredido, o povo, não tem direito de uma entrevista e quando esta acontece já está previamente combinada.
Não confundam pessoas que são notícias com pessoas que pagam para ser notícia. Aliás, quem paga a despesa de publicidade, via de regra, é a instituição que exploram. Não me enganam.
Os conceitos são diferentes dependendo do autor da irregularidade. Silenciam sobre quem autorizou a ocupação da Rua João Manoel (uma quadra) pelo 6º BE, mas o MST é condenado sumariamente. A área do Patronato está mutilada e invadida, porém nunca é notícia. Por quê?
O Rio Vacacaí nada mais é do que um receptor de dejetos humanos in natura e o mau cheiro que exala das sangas que atravessam a cidade contamina a saúde da população e deprecia os administradores públicos que se sucedem no município.
Chega de exploração. O povo precisa tomar uma atitude caso contrário morreremos afogados na m... que eles produzem. Esperem e verão quanta razão me assiste. Culpados? Sempre os cidadãos de bem que se submetem, por covardia, aos poucos e audazes aproveitadores que enquanto lhes sorriem vão metendo a mão no seu bolso.
Um pouco de humor: Vejam até onde chega a vaidade humana: Para certas pessoas os políticos não são merecedores dos seus votos porque são falsos. Tudo bem. Mas essas mesmas pessoas quando homenageadas pelos políticos falsos juram que a homenagem é verdadeira e a aceitam. Se isso não é vaidade, por favor, digam o que é.
### Tenho sido muito gozado pela oposição por apostar no calçamento/asfaltamento da Avenida Tito Prates ainda na gestão atual. Não faço parte do grupo do poder, mas pressinto que vou acertar.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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