É o que se pode dizer do trânsito de São Gabriel. Alguns motoristas fazem o que bem entendem sem qualquer tipo de punição. Andam na contramão, estacionam em qualquer lugar, para economizar gasolina andam de ré, tomam chimarrão, conversam ao celular e carregam crianças no colo quando estão ao volante e praticam os mais variados tipos de infrações.
Seguidamente as pessoas estacionam seus carros no meio da rua e vão tirar uma cópia, comprar material ou qualquer outra mercadoria na Livraria do Saldanha. Sou testemunha ocular, inclusive veículos dos quartéis, pasmem, da própria prefeitura e de particulares. Parecem os donos do universo. Seus motoristas não podem caminhar uma quadra. Isso é coisa de interiorano, isso é atraso de quem pensa que ainda vive em uma oligarquia rural. Todos precisam evoluir para desenvolver a cidade.
As ditas “Zonas”, e vou lá, são exemplos de disciplina diante do trânsito são-gabrielense. A maioria dos ciclistas não respeita a mão das ruas e a todo o momento atropela os pedestres ou é atropelada. Pede para ser atropelada, mas precisa assumir suas responsabilidades, pois tem consciência de que anda errada.
Os motoqueiros parecem que querem superar o tempo do Alexandre Barros, o maluco do motociclismo, andando a mil nas ruas centrais e periféricas. Temos as belas fêmeas nas suas flamantes BIS que esvoaçando a cabeleira chamam a atenção dos tarados do sexo para seus dotes físicos, mas também criam a eminência de um desastre. É um salve-se quem puder. Nessa bagunça sempre sobra “um fdp para alguém”, a encrenca engrossa e aparece faca, facão, pistola, revolver e bazuca.
Tudo acontece com o conhecimento e o beneplácito das autoridades responsáveis. Autoridades só para receber polpudos salários porque sua ação disciplinadora e punitiva inexiste.
O exército nacional dá uma mãozinha na anarquia quando resolve exercitar seus efetivos ocupando a pista de rolamento em bloco criando transtornos de toda a ordem para o tráfego de veículos.
Já que o exército precisa exercitar seus efetivos que o faça nos lugares apropriados e não no centro da cidade. Ou então que o faça em fila dupla ocupando as margens da pista de rolamento. Atrapalharia bem menos.
Todos são iguais perante a lei. É mentira, a nossa Constituição Federal inicia com uma grosseira mentira. Se todos fossem iguais perante a lei qualquer cidadão ou empresa, devidamente constituída, poderia interromper uma rua para estacionamento próprio como faz o 6º. BE na Rua João Manoel. E se a moda pega temos o 9º RCB e a 13ª Companhia de Comunicações. Quem diria, o glorioso exército nacional atrapalhando o trânsito. Estamos em tempo de paz e esses absurdos, essa prepotência, essa soberba são dignos de uma republiqueta de quinta (5ª) categoria, uma Venezuela ou uma Costa do Marfim, não do Brasil.
É incrível como certas pessoas bagunçam a cidade na qual vivem e estarrece a indiferença das autoridades. No caso de São Gabriel, supõe-se, alguém ganha com tanta anarquia. Enquanto isso o resto é uma troca de homenagens para alimentar vaidades e silenciar a crítica ou então o que é pior, para desviar a atenção do caos.
O que acontecerá primeiro: O calçamento/asfaltamento da Avenida Tito Prates pelo Executivo ou o julgamento do Parecer do TCE-RS referente às contas do ex-prefeito Baltazar pelo legislativo? É de doer.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 12 de abril de 2011
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