É do que precisamos para acabar com a estagnação que tomou conta do município. Defendo o bom debate, não o confronto. Urge acabar com a implantação do pensamento único. Temos mais de nove (9) jornais e quatro (4) rádios e o que se assiste, com rara exceção, é o aplauso à oficialidade como se ela fosse a exploradora do serviço de comunicação. O aplauso generalizado e nem sempre merecido estraga tudo e todos. Não havendo o debate, o confronto ainda é preferível à omissão ou à submissão.
Este espaço não cria fatos, leis ou situações simplesmente os comenta para chamar a atenção da coletividade para sua real importância e para mostrar o outro lado das coisas, pois todos haverão de concordar sempre existe no mínimo dois (2) lados. Se agrada ou não é outra questão. Os assuntos aqui analisados são reais e tratados com todo o respeito que merecem.
Muitas vezes, pela dificuldade de interpretação de quem lê os escritos, são contestados, mas o importante é que são lidos. Sou crítico e por essa razão não me incomodo quando sou criticado. Até gosto. A crítica procedente contribui com o meu aperfeiçoamento.
Um detalhe: Jamais vou deixar de expressar o meu ponto de vista sobre assuntos de interesse coletivo ainda que tenha de contrariar interesses de pessoas do meu convívio que temporária ou permanentemente se encontrem à testa de qualquer entidade. Elas devem entender que não atinjo suas individualidades, mas sim o cargo que exercem.
É um direito meu pensar que quem fica longo período dirigindo uma instituição, seja lucrativa ou não, mais prejudica do que beneficia. Por que o mandato do Presidente da República não é de trinta (30) anos? Por que os que criticam a pretensão da reeleição de um Presidente, de um Governador ou de um Prefeito defendem a própria permanência por um sem número de mandatos à frente de sua instituição?
Não faço parte do grupo que pensa poder tudo ao mesmo tempo em que nega o mesmo direito aos outros. Acredito que do debate das idéias surge a solução para muitos problemas.
Foi com prazer que li a manifestação do presidente do sindicato rural de São Gabriel, pois ela comprova que este espaço provoca eco na comunidade. Não será o início de um bom debate? Só um reparo: Nunca, mas nunca mesmo cobrei do sindicato rural o calçamento da Avenida Tito Prates, pois sei que calçar ruas não é sua atividade fim e seria um idiota se assim pensasse. Cobro de todas as administrações que se sucedem em São Gabriel. Continuo entendendo que o Sindicato e suas atividades são relegadas a segundo plano por parte de quem ocupa o paço municipal. E não é de hoje a cobrança. O que talvez tenha afirmado é que o sindicato não reivindica com ênfase a realização daquela obrinha.
Não me agrada o tipo de administração dos sindicatos? Não. Seria uma maravilha administrar um clube de futebol se uma Lei obrigasse a pagar a mensalidade, o governo fosse o arrecadador da mesma e o inadimplente sofresse cobrança judicial.
Diante de tantos aplausos sempre é bom ter alguém que critique para mostrar que não somos perfeitos. O direito que temos de criticar os outros também é estendido aos outros de nos criticarem e quem não aceita crítica nada mais é do que um IMPOSTOR e isso não pretendo ser.
### Antes tínhamos secretários municipais comuns de dois. A votação da Corsan fez aparecer também vereador comum de dois. Qual deles?
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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