Ninguém sabe onde moram, ninguém sabe do que se alimentam, ninguém sabe o que fazem, mas todos sabem que eles existem, pois permanentemente eles vagam pelas ruas e praças da cidade. Os primeiros bêbados e maltrapilhos e os segundos famintos e pulguentos. São os ditos moradores das ruas. Gosto de bêbados e de cães, todos os dois têm suas histórias. Ou não?
É a própria sociedade quem os cria com suas discriminações, sua insensibilidade, sua indiferença e sua intolerância com os deserdados ou com os que, por uma razão ou outra, perderam a fortuna que os mantinham outrora. Homens e cães são solidários no infortúnio e por incrível que pareça existe reciprocidade entre ambos.
Escrevo a respeito de homens e cães atendendo um pedido especial de alguém que não os despreza, mas que em razão de sua atividade profissional precisa administrar seus desmandos e seu comportamento inadequado quando na presença de pessoas que vão em busca de lazer nos estabelecimentos comerciais da cidade.
Os proprietários desses estabelecimentos precisam saber a qual autoridade se dirigir para evitar o transtorno e o constrangimento que os indigentes bêbados e os cães causam principalmente aos clientes dos que estão localizados à Praça Tunuca Silveira.
Na estação verão é comum esses estabelecimentos que servem refeições, lanches e bebidas colocarem as mesas ao ar livre para amenizar o calor e oferecer maior conforto aos assíduos freqüentadores bem como aos turistas que visitam o município. Aí reside o perigo.
Há poucos dias, parece filme, mas não é, um cão surrupiou o lanche de uma moça que foi ao banheiro para retocar a pintura; no outro foi um indigente bêbado que meteu a mão no prato de um freqüentador descuidado e ZAZ lá se foi o filé do galã. As histórias são muitas, porém o espaço é insuficiente para contá-las.
A unanimidade não existe. Assim têm pessoas que servem um petisco aos famintos cães e pagam um aperitivo ao bêbado inconveniente, mas existem os que se enfurecem com a presença, mesmo ao longe, de um ou de outro dos desafortunados.
Está criado o problema para os donos dos referidos estabelecimentos.
Ora, os problemas foram criados para serem resolvidos. E a quem cabe resolvê-los? À polícia civil? À polícia ambiental? À Prefeitura? A quem afinal devem recorrer os prejudicados?
Creio que a Prefeitura deve ser o órgão encarregado de resolver o impasse porque nem todos são como o articulista que gosta de cão porque é amigo de verdade e de bêbado porque dificilmente é falso ou mente.
Feito o registro, esperemos a pronta solução.
### Não conheço o novo Secretário da Educação, Senhor Menna, mas as referências que chegam ao meu conhecimento são as melhores. Organizado e técnico. Veremos se terá estômago para participar de uma administração essencialmente política. Sou um defensor intransigente da administração técnica, pois a administração pública por ser política é a mãe de todos os vícios e da corrupção instalada em todos os cantos do Brasil. Sucesso senhor Menna
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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