Este espaço não tem patrocínio por isso é independente, mas também não está a serviço da administração municipal. A finalidade dele é esclarecer a comunidade e praticar um jornalismo responsável. Na edição de 21 de janeiro p. p. mencionei a polêmica envolvendo a empresa que dá o título a esta coluna escrevendo: “Qual o serviço prestado ou obra executada pela VISATEC que motivou o acordo judicial entre a Empresa e o Município?Há quem diga que nunca existiu um ou outro. É verdade? A redução da dívida por maior que seja não justifica o pagamento por obra não realizada. Urge um esclarecimento do Executivo a respeito do assunto.
Para minha surpresa recebo, por iniciativa da administração municipal, farta documentação na qual estão explicitados e compovados todos os serviços realizados e o respectivo material empregado pela empresa mencionada. A coluna é pequena e por isso não é possível relacionar memoriais descritivos, licença da AES Sul, ART do responsável técnico, etc.
A iluminação da BR 290 que constava no projeto não foi levada a efeito, porém o pagamento correspondente também não.
Foram contemplados com instalações de postes, luminárias e lâmpadas entre tantos prédios os seguintes: Prédio da Brandão Júnior utilizado pela Secretaria da Saúde; Escola CAIC; Creche Nosso Sonho; Casa da Criança; Escola Municipal Kennedy; Quadra poli - esportiva da EM João Goulart; Quadra de esportes da EM Carlota Vieira; Ginásio Plácido de Castro; Rotatória da Rua Manoel A. de Macedo e Avenida Tito Prates (esperando calçamento ou...); e Parque Municipal.
Segundo a documentação receberam melhoramentos na iluminação pública mais de trinta (30) ruas. Todas citadas nominalmente na execução do projeto.
Um acordo judicial não é um acordo entre um bêbado e um embriagado e me parece impossível o Poder Judiciário chancelar um acordo, como afirmam muitos, totalmente prejudicial ao Município depois de ouvir as partes, testemunhas e até mesmo terceiros interessados se é que existiam. A homologação de uma farsa prejudicial á sociedade, se existisse, deveria levar todos os envolvidos para a cadeia, inclusive o Juiz.
Agradeço à administração municipal o envio da documentação esclarecendo o episódio e creio ter sido um reconhecimento à lisura e à maneira direta e franca com que se porta o titular deste espaço sempre preocupado em divulgar a verdade, defender os interesses da coletividade, reparar injustiças mesmo sabendo que tal comportamento lhe traz muitas antipatias e muitos aborrecimentos.
A despesa com órgãos da imprensa é para a publicidade oficial (manter o público informado) e não para enaltecer a figura do gerente de plantão. A troca de uma porta de qualquer Escola Municipal é obrigação e por isso não se justifica homenagens a quem quer que seja muito menos ao Prefeito.
Todos sabem, até os atingidos pela crítica, que o objetivo único do colunista é colaborar com o aperfeiçoamento da pessoa humana e consequentemente com o das instituições das quais faz parte.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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