sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O PORQUÊ DA CATÁSTROFE

As responsabilidades devem ser divididas entre os administradores “bonzinhos” que autorizam ocupações em áreas de risco e dos interessados que quando pretendem construir não hesitam em chantagear os “malandros” homens públicos através da promessa de apoio na próxima eleição.
De um lado os detentores do poder que têm perfeito conhecimento de que o eleitor vota em quem lhe oferece qualquer vantagem imediata ou promete-a para o futuro não lhe interessando se o político/candidato é honesto ou não.
Parece que é vocação da maioria dos eleitores, escolarizada ou não, votar em péssimo candidato. O voto quer queiram ou não é uma identificação e se assim não for determinada parcela do eleitorado é masoquista, gosta de sofrer. Converso com muitos cidadãos, vários abrem o voto e nesse momento constato que o pior eleitor é o que se gaba de ter formação acadêmica, boa escolaridade, ser erudito, inteligente, abastado, correto em todas suas atitudes e por essas razões se outorga o direito de votar mal. E o pior, tem consciência de que vota mal e se justifica dizendo que não gosta de política.
O que leva um bom cidadão a apoiar um político sabidamente desqualificado? Cada um tem sua resposta.
De outro lado é preciso considerar o relaxamento popular no que se refere à preservação ambiental. Os idiotas pensam que são os reis da natureza e que a flora e a fauna não fazem parte do mesmo universo. A grande diferença entre os racionais e os ditos irracionais é que os primeiros destroem aos outros e a si em nome da realização de suas ambições materiais desmedidas enquanto os segundos só destroem pela própria sobrevivência.
Os que acreditam em profecias dirão que a catástrofe é sinal dos tempos, porém eu penso que ela demonstra a insignificância do homem e sua tecnologia diante da revolta da natureza em razão das agressões que sofre.
Há inclusive os que tiram proveito da tragédia roubando donativos e desviando verbas que serviriam para amenizar as perdas materiais dos atingidos porque a perda de um ente querido não existe verba e nem donativo que o substitua. Isso sempre aconteceu no mundo e as providências para evitá-las tardam, tardam e tardam. A instantaneidade da comunicação é que nos faz pensar que esses fenômenos nunca existiram antes.
E outros virão enquanto o homem não se convencer de que é muito pequeno e insignificante.
### Qual o serviço prestado ou obra executada pela VISATEC que motivou o acordo judicial entre a Empresa e o Município?Há quem diga que nunca existiu um ou outro. É verdade? A redução da dívida por maior que seja não justifica o pagamento por obra não realizada. Urge um esclarecimento do Executivo a respeito do assunto.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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