terça-feira, 4 de janeiro de 2011

AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, CARLOS ALBERTO MAC CORD LANES

Esta mensagem em um primeiro plano é para o indivíduo e em segundo para o presidente.
Carlos Alberto, és filho do ALCIR LOPES LANNES, um cidadão que, até prova em contrário, deixou por onde andou um rastro de dignidade, lealdade e decência que honra e dignifica sua família assim como todos os que tiveram o privilégio do seu convívio. Apesar de bem mais moço sou testemunha viva do que afirmo. O mínimo que podes fazer para validar sua passagem na vida e confortá-lo, esteja onde estiver, é seguir seus passos e tentar pelo menos igualá-lo.
Vereador-Presidente em contato pessoal lhe falei que não respeito o seu comportamento de homem público e nem o de seus pares. Suas atitudes no exercício de um mandato popular legitimamente conquistado demonstram que o juramento feito no ato da posse é apenas mero protocolo para justificar a opulência do momento.
Presidente o homem público para ter o respeito dos seus concidadãos precisa antes de tudo respeitar a si e isso, deveras, os que têm assento na Casa que momentaneamente preside não têm.
Por favor, Presidente honre a tradição de sua família, se lembre, pelo menos enquanto exercer essa presidência, dos ensinamentos do seu pai e os aplique para varrer definitivamente dessa casa a podridão que corroe suas entranhas e que estremece seus alicerces. Tenho convicção de que se existir vontade é possível honrar todos os dois: o seu juramento e a vida exemplar do nosso nunca esquecido ALCIR LOPES LANNES. Lembre-se presidente de que verdadeiros são aqueles que dizem o que precisamos ouvir e falsos são os que dizem o que gostamos de ouvir.
Não permita que os bajuladores do poder comprometam sua administração; eles nada têm a perder enquanto o presidente tem a obrigação de manter uma tradição familiar, a real fortuna de todo o mortal.
Na tarefa de moralização dessa Casa o presidente poderá até cometer pequenas injustiças, mas não se preocupe, pois caberá aos seus sucessores repará-las.
A pressão dos faltosos será inevitável e em muitos momentos se sentirá encurralado e só. Não vacile porque será nesse momento que o senhor crescerá, respeitará a si e dessa maneira conquistará o respeito e a admiração dos seus eleitores e de toda a gama de contribuintes.
Para a depuração dessa Casa conte comigo, mas se preferir continuar com os aplausos dos aproveitadores saiba desde já que combaterei a si e a todos os que não tem escrúpulos porque ninguém lhes deixou uma tradição. Alguém deixou uma para o presidente: honre-a ou viva envergonhado da sua covardia até seus últimos momentos.
Espero que o presidente tenha sempre consigo a lembrança de que: “muito pior do que o ladrão é o que lhe compra o produto do roubo e muito pior do que todos os dois é aquele que os protege com seu silêncio e sua omissão”.
Dou um voto de confiança para o indivíduo, pois no momento não acredito em nenhum vereador. Lamento muito dizer isso, mas caberá ao presidente reconquistar o respeito de sua comunidade e a dignidade da Casa que preside. Sou porta-voz de muitas pessoas que não têm como eu, o privilégio de ter um espaço em um periódico que mantém a liberdade de expressão para seus colaboradores. O Senhor carrega um nome e tem o dever de mantê-lo honrado. Não esqueça que os mandatos, que já são muitos, se extinguem com sua vida terrena, mas o seu nome assim como o de seu pai ficará para a posteridade, honrado ou não.
O café eu ofereço ao presidente ou ao indivíduo, dependendo do seu comportamento, no meu escritório, pois dessa maneira fica melhor para todos.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

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