quarta-feira, 5 de novembro de 2014

APLAUSOS


 


            A maiúscula vitória do José Ivo Sartori para ser o nosso novo governador a partir de 01 de janeiro de 2015 lhe tem garantido os mais variados elogios e um sem número de aplausos pela maneira descompromissada com que enfrentou a campanha eleitoral. Uns dizem que a estratégia adotada foi fruto de sua inteligência, outros dizem que foi da inteligência de quem o assessorou.

            A maioria afirma que José Ivo Sartori nada prometeu e muito menos disse a que veio durante os debates dos quais participou. Afirma inclusive que ninguém poderá lhe cobrar coisa alguma em vista de não ter dito que ia ou não fazer e de que maneira.

            A maioria mais uma vez está completamente equivocada ou então não sabe analisar as manifestações dos candidatos, pois o nosso governador que assume a administração estadual a partir de primeiro de janeiro de 2015 está tão ou mais comprometido do que aparentemente parece.

            O novo governador se comprometeu a pagar o piso nacional para o magistério estadual, pois ao cobrar o não pagamento ao atual, tacitamente, assumiu a responsabilidade de fazê-lo; o candidato eleito com expressiva maioria, ao acusar o atual governador de relaxamento quanto à segurança dos gaúchos estava se comprometendo com um melhor aparelhamento da brigada militar, da polícia civil e com o aumento considerável de seus quadros, além de melhorar os níveis salariais; o candidato eleito ao criticar os investimentos na saúde feitos pelo governador atual está assumindo o compromisso de melhorá-la e assim sucessivamente no tocante a estradas, pedágios, universidade estadual e toda a parafernália que implica na infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do RS.

            Tomara que o senhor José Ivo Sartori não siga o exemplo nefasto de tantos outros executivos eleitos que ficam aumentando cargos e secretarias para garantir empregos aos políticos que perderam mandatos ou que não conquistaram um.

            Tomara que o senhor José Ivo Sartori não siga o exemplo do senhor José Fortunatti que arrumou uma secretaria em P. Alegre ao Pompeo de Mattos, funcionário concursado do Banco do Brasil S. A, quando perdeu a eleição que disputou na condição de vice-governador.

            Administrar um Estado como o RS que vem com as finanças combalidas há mais de trinta (30) anos é uma tarefa árdua e desgastante porque têm no seu orçamento despesas que não se pode cortar como é o caso dos salários do pessoal ativo e inativo e que só aumentam.

            O bom administrador é aquele que reduz custos, mas na administração pública isso nem sempre é possível pela existência de vícios legislativos inexistentes na administração privada.

            As informações que tenho do nosso governador eleito são das melhores, mas não criem falsas expectativas, pois os abutres de sempre já sobrevoam sua cabeça de olho em uma boca ou na pior das hipóteses de uma orelha para continuarem exibindo sua imbecilidade nos corredores dos Palácios, à custa do erário público.

            A avaliação de sua administração vai depender dos critérios de distribuição das verbas publicitárias e dos veículos contemplados. Desculpem, mas esta é uma verdade cristalina.

 

            Sessão de autógrafos: JOÃO ALFREDO REVERBEL BENTO PEREIRA participa aos amigos e amantes do livro que estará autografando sua mais recente obra, AMENIDADES 6, às 15,00 horas, do dia 09 de novembro de 2014, na Feira do Livro, em Porto Alegre.

            Na mesma ocasião estará colocando à disposição do grande público o conjunto das demais cinco (5) edições anteriores.

   

             

           

           

 

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