A
maiúscula vitória do José Ivo Sartori para ser o nosso novo governador a partir
de 01 de janeiro de 2015 lhe tem garantido os mais variados elogios e um sem
número de aplausos pela maneira descompromissada com que enfrentou a campanha
eleitoral. Uns dizem que a estratégia adotada foi fruto de sua inteligência,
outros dizem que foi da inteligência de quem o assessorou.
A
maioria afirma que José Ivo Sartori nada prometeu e muito menos disse a que
veio durante os debates dos quais participou. Afirma inclusive que ninguém
poderá lhe cobrar coisa alguma em vista de não ter dito que ia ou não fazer e
de que maneira.
A
maioria mais uma vez está completamente equivocada ou então não sabe analisar
as manifestações dos candidatos, pois o nosso governador que assume a
administração estadual a partir de primeiro de janeiro de 2015 está tão ou mais
comprometido do que aparentemente parece.
O
novo governador se comprometeu a pagar o piso nacional para o magistério
estadual, pois ao cobrar o não pagamento ao atual, tacitamente, assumiu a
responsabilidade de fazê-lo; o candidato eleito com expressiva maioria, ao
acusar o atual governador de relaxamento quanto à segurança dos gaúchos estava
se comprometendo com um melhor aparelhamento da brigada militar, da polícia
civil e com o aumento considerável de seus quadros, além de melhorar os níveis
salariais; o candidato eleito ao criticar os investimentos na saúde feitos pelo
governador atual está assumindo o compromisso de melhorá-la e assim sucessivamente
no tocante a estradas, pedágios, universidade estadual e toda a parafernália
que implica na infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do RS.
Tomara
que o senhor José Ivo Sartori não siga o exemplo nefasto de tantos outros
executivos eleitos que ficam aumentando cargos e secretarias para garantir
empregos aos políticos que perderam mandatos ou que não conquistaram um.
Tomara
que o senhor José Ivo Sartori não siga o exemplo do senhor José Fortunatti que
arrumou uma secretaria em P.
Alegre ao Pompeo de Mattos, funcionário concursado do Banco
do Brasil S. A, quando perdeu a eleição que disputou na condição de vice-governador.
Administrar
um Estado como o RS que vem com as finanças combalidas há mais de trinta (30)
anos é uma tarefa árdua e desgastante porque têm no seu orçamento despesas que
não se pode cortar como é o caso dos salários do pessoal ativo e inativo e que
só aumentam.
O
bom administrador é aquele que reduz custos, mas na administração pública isso
nem sempre é possível pela existência de vícios legislativos inexistentes na
administração privada.
As
informações que tenho do nosso governador eleito são das melhores, mas não
criem falsas expectativas, pois os abutres de sempre já sobrevoam sua cabeça de
olho em uma boca ou na pior das hipóteses de uma orelha para continuarem
exibindo sua imbecilidade nos corredores dos Palácios, à custa do erário
público.
A
avaliação de sua administração vai depender dos critérios de distribuição das
verbas publicitárias e dos veículos contemplados. Desculpem, mas esta é uma
verdade cristalina.
Sessão
de autógrafos: JOÃO ALFREDO REVERBEL BENTO PEREIRA participa aos amigos
e amantes do livro que estará autografando sua mais recente obra, AMENIDADES 6,
às 15,00 horas, do dia 09 de novembro de
2014, na Feira do Livro, em
Porto Alegre.
Na
mesma ocasião estará colocando à disposição do grande público o conjunto das
demais cinco (5) edições anteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário