Francisco Ferrer – Advogado (In Memorian)
Impõe-se que os verdadeiros intelectuais deste País
reajam, veementemente, erguendo suas vozes conclamando para que o direito e a
justiça modifiquem esta horrenda, caótica e drástica situação que se encontra o
nosso País. A minoria que manobra o controle do preço de forma voraz, a maior
causadora da inflação, tem desrespeitado os limites para bem sobreviver a
democracia, embora já deteriorada, porque desvirtuada, sem qualquer sentido da verdadeira liberdade reguladora da
cidadania do povo brasileiro. É o caos! É a lamentável inversão de valores! A
minoria não se dá conta por ser a causadora da miséria, do analfabetismo, da
violência de toda a ordem e a falência social. Por sua vez o governo já
combalido, confuso, pródigo porque gastador exagerado em suas mordomias, quando
de suas tratativas outra coisa não faz senão contemplar os interesses dos
escolhidos pelos mais diversos partidos, pois esta é a maneira de se manter.
Quando trata dos interesses do povo, a sistemática é sempre a mesma, a criação
de novos impostos e o aumento das tarifas das mais diversas espécies. A classe
média, braço forte do desenvolvimento do país com seu honrado trabalho, está exaurida sem
condições de suportar o prosseguimento da indiferença e da maneira selvagem e
egoísta como vem se conduzindo as medidas do governo e dos manobradores da
nossa economia, os capitalistas brasileiros. (Jornal Tribuna do Povo, 25 de
junho de 1993).
### O escrito acima evidencia
que a atual situação do Brasil vem em gestação há bastante tempo sem que a
sociedade (povo) acorde para a necessidade de mudanças. Os escolhidos pela
maioria são sempre os mesmos ou no mínimo do mesmo clã familiar, o que assegura
o continuísmo.
Quando
da eleição do José Ivo Sartori para administrar o RS alguns desavisados
pensaram em mudanças.
Ledo engano, o Beto Albuquerque que até ontem fazia parte do
projeto do PT só não será secretário na próxima administração se não quiser.
Palavras do mesmo José. Pelas palavras do nosso próximo governador parece que
tudo continuará igual: primeiro os meus, depois os teus e por último o do povo.
Ainda é cedo para qualquer crítica, mas o sinal foi dado pelo nosso novo
comandante.
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