quarta-feira, 26 de novembro de 2014

DECADÊNCIA MORAL


 

 

         A decadência moral que assusta muita gente na nossa cruel atualidade a mim não surpreende, pois ela está maturando há vários anos. Tenho 68 anos de feliz existência e durante esse período adquiri convicções e cheguei a constatações que aos alienados passaram despercebidas.

         Sou um homem comum, modesto, autêntico, corajoso e que sempre me faço acompanhado da verdade, por isso sou contestado e rejeitado na minha comunidade, porém respeitado e por poucos admirado. Nunca querido, porque a verdade fere e a maioria prefere os aplausos falsos e subservientes dos aduladores que massageiam seu ego.

         A sociedade de um modo geral é a grande responsável pelo caos que estamos vivendo e a anarquia social é, sim, em parte patrocinada, salvo honrosas exceções, pela desagregação da família que se acentuou consideravelmente com a conquista do direito de igualdade da mulher (a verdadeira educadora) ao homem, o que ninguém quer admitir. A falta do lar, da família organizada, da assistência de pessoa responsável que dê orientação da ordem das coisas e da razão da existência conduz essa meninada para a droga e para os desvios de conduta. E não importa o nível social, pois temos marginais para todos os gostos, desde os que obrigam a população a ouvir sons altíssimos instalados nos seus automóveis de luxo, até os drogados com todo tipo de substância química ou pelo consumo exagerado do álcool.

         Quando os corretos são chamados de intransigentes, radicais e quando uma agente da Lei Seca no exercício profissional, cumprindo o preceito constitucional de que todos são iguais perante a Lei, é condenada por interceptar em uma batida policial um juiz de direito infrator das leis de trânsito, faço as seguintes perguntas: As ditas autoridades estão desobrigadas de respeitar a Lei? O Juiz de Direito que não respeita a Lei não será o pior dos marginais?

         Justamente por ser um julgador não deveria ter a humildade de reconhecer, ou como é muito citado no Direito, se autoconvencer de que estava errado?

         Não será esta maluca sociedade de consumo a produtora de toda essa violência a que estamos expostos? Pensem.

    

 

        

        

             

Nenhum comentário:

Postar um comentário