Primeiro – A Ascendência do Partido dos
Trabalhadores (PT) à Presidência da República; Segundo – A grande mídia, salvo honrosa exceção, ser,
terminantemente, contra o PT e terceiro
– O aparelhamento e independência da Polícia Federal na investigação de
supostos escândalos.
É
por demais sabido que a corrupção está na pessoa humana e como as instituições
são compostas de pessoas boas e pessoas ruins os riscos de desvirtuamento no
seu funcionamento estão sempre presentes.
A
sociedade que se deslumbra com a evolução material da pessoa humana e
automaticamente sem qualquer questionamento quanto à legalidade de sua
aquisição a aplaude, está aprovando inadvertidamente ou não a corrupção.
Embora
a grande maioria se manifeste contra a corrupção pública, conduzida pelo
patrulhamento midiático, não há como dissociá-la da corrupção privada, pois uma
sem a outra dificilmente progride.
Há
tempo chamo a atenção dos meus leitores para a rejeição imposta pela grande
maioria àqueles que procuram respeitar as normas legais e a cada investigação
da polícia federal constato que sempre tive razão, pois a maioria dos políticos
eleitos é produto da promiscuidade corrupta instalada desde muitos anos entre a
maioria do eleitorado e os candidatos, salvo rara exceção.
Durante
minha vida profissional tratei com vendedores profissionais e sempre recusei
propina para fazer pedido que extrapolasse as necessidades da firma que
representava, mas isso me alertou para a podridão do país, pois os vendedores,
ante minha negativa, afirmavam que oferecer propina era uma técnica de vendas
no Brasil.
Recusei
propostas políticas porque eram indecentes e visavam me tornar refém de
políticos inescrupulosos. Entre ter votos e cargos ou me preservar preferi a
segunda alternativa.
Aplausos
à mídia; aplausos à Polícia Federal; aplausos às CPIs; aplausos a todo e
qualquer tipo de investigação, porém não posso deixar de fazer uma pergunta:
Porque tão tarde?
Todos
os governos deveriam ter a divulgação de suas falcatruas, mas isso não é
possível porque a mídia tem o seu interesse que não é o mesmo da coletividade e
também tem o seu lado.
A
Polícia Federal, se supõe, deve ter em seus quadros elementos que violem a
disciplina e a ética da corporação. Ou ela não é composta de humanos?
E
a mídia? Quem fiscaliza a mídia? Serão os veículos de comunicação perfeitos na
sua composição? Não creio. Os exemplos são fartos.
O
roubo é uma ilegalidade, mas as provas para condenar o ladrão precisam ser
legais. Dependendo, é óbvio, de quem seja o ladrão. Pode isso?
O
Brasil é contraditório: a grande
maioria do seu povo, nos seus discursos, é contra a corrupção, mas é um dos
países mais corruptos do mundo. Deve ser pelo Cristo Redentor.
A
corrupção garantiu a reeleição e continua sendo o combustível que a alimenta.
Ah, não só na Presidência da República, pois ela é nociva em todas as
instituições que a admitem.
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Carlos Emílio, obrigado pelo convite para o III Remate de Cavalos Crioulos. Não
comparecerei porque assumi um compromisso, comigo, de não frequentar o Parque
Assis Brasil enquanto não urbanizarem a Avenida Tito Prates. Pelo que vislumbro,
morrerei sem visitar novamente aquele Parque onde outrora vivi alegres e
inesquecíveis momentos. Sucesso.
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