O leitor Solano Porto, filho do Portinho, meu colega dos tempos da Auto Gabrielense S. A, pede algumas considerações a respeito das críticas do Bloco da Geni que já fazem parte da tradição do carnaval de nossa cidade. Confesso que o carnaval nunca foi minha festa preferida, mas reconheço que é a maior festa popular do Brasil e respeito os carnavalescos, pois não somos todos obrigados a gostar das mesmas coisas. Uns gostam de rodeio, outros gostam de futebol, alguns da festa de Yemanjá e o poder público sempre se faz presente porque é da sua obrigação proporcionar festas populares já que nosso município é muito pobre em lazer. E quando existe é caro.
Solano Porto, dependendo da conotação que cada um dá à crítica ela pode ser interpretada como deboche, como ironia ou como um alerta construtivo para determinadas anomalias existentes e que nem sempre são notadas pelo alvo da crítica. As críticas do Bloco da Geni, no meu ponto de vista, são válidas porque elas mostram o conhecimento do povo em geral para irregularidades, suspeitas, situações dúbias e algo mais praticado por pessoas que pensam ser o povo simplesmente um otário.
A crítica, quando bem fundamentada, deve ser usada pelo criticado como um instrumento de aperfeiçoamento e de correção de rumos porque ela sempre, por vazia que possa parecer, encerra uma lição para ser assimilada.
Os tiranos, os impostores, os arrogantes, os medíocres, os imbecis e os que se pensam acima de tudo e de todos são os que não aceitam a crítica porque eles são tão pequenos e tão cegos que nada mais admitem além de bajulação e subserviência. Têm medo de perder o poder porque sabem que sem ele não conseguem o respeito e a consideração de ninguém.
Essa é a análise que faço e espero que o Bloco da Geni continue prestando essa maravilhosa contribuição à nossa cidade, pois, para mim, é mais do que um alerta é uma verdadeira demonstração de que o povo, embora não pareça, está atento aos acontecimentos que se refletem no seu dia a dia.
Muita coisa acontece, talvez, pela desonestidade, mas pobre daquele que quer fazer do povo um otário. O povo sabe muito, porém o que lhe falta é AUTO-ESTIMA, ou seja, ter respeito por si próprio.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
IMPOSTÔ METRO
Uma bem intencionada leitora, justamente irritada e desiludida, questionou-me: “Por que, afinal, vocês, os políticos, não aprovam a tal reforma tributária que todos pedem e não se faz?”. Trata-se de uma pergunta pertinente e embaraçosa, cuja resposta exige cuidado para que não produza desilusão ainda maior.
Em primeiro lugar, vamos combinar o seguinte: o governo tributa os cidadãos; despende esse tributo; empresta e toma emprestado ao setor privado para, basicamente, produzir bens “públicos”. Bens e serviços cujo uso por um cidadão não diminui a quantidade disponível para os outros, e de cujos benefícios ninguém pode ser excluído e que o mercado não produz eficientemente.
A organização das relações econômicas por meio dos mercados só funciona bem com adequadas instituições garantidas pelo estado. Até agora, ela foi o melhor instrumento “descoberto” pelo homem para coordenar a atividade produtiva. Mas, apesar das virtudes da economia de mercado, ela tem problemas. É uma organização de extrema complexidade e manifesta um comportamento oscilatório, com períodos e amplitudes diferentes aos quais se soma o próprio comportamento humano, cujos humores variam.
Ao estado cabe tentar minimizar essas conseqüências sobre os cidadãos com a instituição do seguro-desemprego, por exemplo. Mas, sendo um processo altamente competitivo, ela produz intoleráveis níveis de desigualdade que devem ser amenizados com políticas públicas adequadas.
Numa economia de mercado eficiente, o estado, tem, portanto, papéis extremamente relevantes. Nem sempre pode cumpri-los adequadamente porque não é onipotente (não pode violar as identidades da contabilidade nacional) e muito menos onisciente (infelizmente, sempre tem menos informação do que supõe). De qualquer modo, é um formidável indutor e regulador da atividade econômica.
Como deve ter ficado óbvio, o estado não produz “recursos”. Na melhor das hipóteses, estimula o setor privado a produzi-los e se apropria de parte deles. Recolhe os impostos, consome boa parte na sua própria manutenção e redistribui, politicamente, o que sobra. É, essencialmente, um redistribuidor de recursos. Podemos criticá-lo por sua ineficiência e pela qualidade dos serviços, mas temos que entender que a “tal reforma tributária” será sempre uma alteração do processo redistributivo.
Por que tão difícil? Por uma simples razão: os políticos ouvem os seus eleitores. Todos nós – também a gentil leitora – talvez desejemos que o estado nos devolva como benefício um pouco mais do que o valor do imposto que nos arranca, o que é impossível por definição! Delfim Netto – Economista. (JC. 15.02.2012).
Diversas vezes neste espaço, com outras palavras, tenho escrito a respeito do assunto nesse mesmo sentido. Pode ser que o Delfim Netto, na qualidade de ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda, do Planejamento e da Fazenda, com palavras mais rebuscadas, faça com que as pessoas entendam de vez que o estado não produz recursos. Ele é na essência redistribuidor dos nossos recursos. A reforma tributária nada mais é do que uma alteração do modo distributivo e isso a maioria não quer. Falou a autoridade do assunto. Espero que os plebeus se convençam dessa realidade e estudem mais para evitar dizer bobagens, inclusive os calculadores do impostômetro.
Em primeiro lugar, vamos combinar o seguinte: o governo tributa os cidadãos; despende esse tributo; empresta e toma emprestado ao setor privado para, basicamente, produzir bens “públicos”. Bens e serviços cujo uso por um cidadão não diminui a quantidade disponível para os outros, e de cujos benefícios ninguém pode ser excluído e que o mercado não produz eficientemente.
A organização das relações econômicas por meio dos mercados só funciona bem com adequadas instituições garantidas pelo estado. Até agora, ela foi o melhor instrumento “descoberto” pelo homem para coordenar a atividade produtiva. Mas, apesar das virtudes da economia de mercado, ela tem problemas. É uma organização de extrema complexidade e manifesta um comportamento oscilatório, com períodos e amplitudes diferentes aos quais se soma o próprio comportamento humano, cujos humores variam.
Ao estado cabe tentar minimizar essas conseqüências sobre os cidadãos com a instituição do seguro-desemprego, por exemplo. Mas, sendo um processo altamente competitivo, ela produz intoleráveis níveis de desigualdade que devem ser amenizados com políticas públicas adequadas.
Numa economia de mercado eficiente, o estado, tem, portanto, papéis extremamente relevantes. Nem sempre pode cumpri-los adequadamente porque não é onipotente (não pode violar as identidades da contabilidade nacional) e muito menos onisciente (infelizmente, sempre tem menos informação do que supõe). De qualquer modo, é um formidável indutor e regulador da atividade econômica.
Como deve ter ficado óbvio, o estado não produz “recursos”. Na melhor das hipóteses, estimula o setor privado a produzi-los e se apropria de parte deles. Recolhe os impostos, consome boa parte na sua própria manutenção e redistribui, politicamente, o que sobra. É, essencialmente, um redistribuidor de recursos. Podemos criticá-lo por sua ineficiência e pela qualidade dos serviços, mas temos que entender que a “tal reforma tributária” será sempre uma alteração do processo redistributivo.
Por que tão difícil? Por uma simples razão: os políticos ouvem os seus eleitores. Todos nós – também a gentil leitora – talvez desejemos que o estado nos devolva como benefício um pouco mais do que o valor do imposto que nos arranca, o que é impossível por definição! Delfim Netto – Economista. (JC. 15.02.2012).
Diversas vezes neste espaço, com outras palavras, tenho escrito a respeito do assunto nesse mesmo sentido. Pode ser que o Delfim Netto, na qualidade de ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda, do Planejamento e da Fazenda, com palavras mais rebuscadas, faça com que as pessoas entendam de vez que o estado não produz recursos. Ele é na essência redistribuidor dos nossos recursos. A reforma tributária nada mais é do que uma alteração do modo distributivo e isso a maioria não quer. Falou a autoridade do assunto. Espero que os plebeus se convençam dessa realidade e estudem mais para evitar dizer bobagens, inclusive os calculadores do impostômetro.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
SAUDADE
Do passado, quando
estávamos sempre juntos...
Da romântica lua cheia...
Do céu cheio de estrelas...
Dos pirilampos amenizando
a escuridão da noite
com a luz das suas lanternas...
Hoje? Nada.
Saudade...
Da tua doce companhia.
Vivo o dia e a noite
a procurar braços ardentes,
na esperança de que sejam os teus a me enlaçar.
Bereci da R Macedo (09.02.2012)
estávamos sempre juntos...
Da romântica lua cheia...
Do céu cheio de estrelas...
Dos pirilampos amenizando
a escuridão da noite
com a luz das suas lanternas...
Hoje? Nada.
Saudade...
Da tua doce companhia.
Vivo o dia e a noite
a procurar braços ardentes,
na esperança de que sejam os teus a me enlaçar.
Bereci da R Macedo (09.02.2012)
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
VIDA DE BAR
Todos sabem que sou boêmio, nunca neguei. Adoro a noite porque ela é a mais legítima e autêntica reveladora dos anseios humanos. A noite é, enfim, verdadeira. O dia é falso, hipócrita e mascarado. Não seria justo de minha parte afirmar que tudo no dia é falso, hipócrita e mascarado. Existem coisas boas no dia e uma das melhores é o Bar, uma exceção. Ponto de encontro, tanto no dia quanto na noite, depositário de confissões e onde se exteriorizam os mais diversos sentimentos. Faz falta na vida de muitos pela terapia que representa.
O Bar voltou a ser, hoje, o Centro Social de uma sociedade decadente. Pode-se afirmar, sem medo de errar, que o Bar é uma simbiose de alegria e de tristeza, do prazer e da dor, do reencontro e da fuga, dos desencontros do amor e das frustrações do jogo. Simboliza a amizade sincera, desinteressada e a solidariedade confortadora. Na vida de Bar não há preconceito de cor, de conta bancária, de credo religioso ou político e, entre um trago e outro, surgem os causos pitorescos, as mentiras incríveis e as anedotas muitas vezes criadas na hora pelo delírio alcoólico de algum desgarrado da sorte.
Entre um gole e uma tragada da fumaça do cigarro, nem sempre de boa qualidade, se lembra do ser amado que não se sabe se ainda existe ou onde está; se relembra dos amigos que partiram, definitivamente, do nosso convívio e não raras vezes a emoção toma conta de todos. Por vezes, o silêncio. Aquele silêncio respeitoso que o momento exige. A razão do silêncio, se perguntada, nenhum dos convivas sabe responder. É o momento em que cada um se volta para a intimidade do seu ser.
Quem não freqüenta nenhum Bar não vive, passa. Da infinidade de bares que já freqüentei tirei muitos subsídios que ajudam no meu aprimoramento intelectual e no meu convívio social. Grandes lições, grandes ensinamentos estão ali ao alcance de todos fazendo os momentos menos vazios. Aos solitários, uma sugestão: freqüentem um Bar, não precisa beber somente para adotar uma companhia.
As cidades são constituídas de bairros e vilas e em cada um desses locais existe o Bar, ponto de freqüência obrigatória para quem gosta de um aperitivo, de uma prosa descontraída, de um fuchico ou de uma boa fofoca e mais ainda para quem gosta de falar da vida alheia. Nas cidades são chamados de Bares; na zona rural Bolicho, Venda ou Bodega.
Alguns leitores que não me conhecem pensarão que tenho cem (100) anos. Por vezes penso que os tenho tal as experiência vividas. Muito Bolicho freqüentei e para não esquecer o nosso tradicional Bar de Campanha lembro de uns versos cuja autoria desconheço, mas que são lindos: Bolicho, Venda ou Bodega/ da velha pampa bravia/ o mesmo que pulperia/ altar do fumo e da canha/ é pequeno e não se acanha/ do pouco que tem lá dentro/ foi ele o primeiro Centro/ Social da nossa Campanha. É neste momento que bate uma saudade danada das tantas coisas que vivi e que deixei para trás.
Não sei se fui feliz ao traduzir VIDA DE BAR. O leitor que julgue.
O Bar voltou a ser, hoje, o Centro Social de uma sociedade decadente. Pode-se afirmar, sem medo de errar, que o Bar é uma simbiose de alegria e de tristeza, do prazer e da dor, do reencontro e da fuga, dos desencontros do amor e das frustrações do jogo. Simboliza a amizade sincera, desinteressada e a solidariedade confortadora. Na vida de Bar não há preconceito de cor, de conta bancária, de credo religioso ou político e, entre um trago e outro, surgem os causos pitorescos, as mentiras incríveis e as anedotas muitas vezes criadas na hora pelo delírio alcoólico de algum desgarrado da sorte.
Entre um gole e uma tragada da fumaça do cigarro, nem sempre de boa qualidade, se lembra do ser amado que não se sabe se ainda existe ou onde está; se relembra dos amigos que partiram, definitivamente, do nosso convívio e não raras vezes a emoção toma conta de todos. Por vezes, o silêncio. Aquele silêncio respeitoso que o momento exige. A razão do silêncio, se perguntada, nenhum dos convivas sabe responder. É o momento em que cada um se volta para a intimidade do seu ser.
Quem não freqüenta nenhum Bar não vive, passa. Da infinidade de bares que já freqüentei tirei muitos subsídios que ajudam no meu aprimoramento intelectual e no meu convívio social. Grandes lições, grandes ensinamentos estão ali ao alcance de todos fazendo os momentos menos vazios. Aos solitários, uma sugestão: freqüentem um Bar, não precisa beber somente para adotar uma companhia.
As cidades são constituídas de bairros e vilas e em cada um desses locais existe o Bar, ponto de freqüência obrigatória para quem gosta de um aperitivo, de uma prosa descontraída, de um fuchico ou de uma boa fofoca e mais ainda para quem gosta de falar da vida alheia. Nas cidades são chamados de Bares; na zona rural Bolicho, Venda ou Bodega.
Alguns leitores que não me conhecem pensarão que tenho cem (100) anos. Por vezes penso que os tenho tal as experiência vividas. Muito Bolicho freqüentei e para não esquecer o nosso tradicional Bar de Campanha lembro de uns versos cuja autoria desconheço, mas que são lindos: Bolicho, Venda ou Bodega/ da velha pampa bravia/ o mesmo que pulperia/ altar do fumo e da canha/ é pequeno e não se acanha/ do pouco que tem lá dentro/ foi ele o primeiro Centro/ Social da nossa Campanha. É neste momento que bate uma saudade danada das tantas coisas que vivi e que deixei para trás.
Não sei se fui feliz ao traduzir VIDA DE BAR. O leitor que julgue.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O ESTADO MÁXIMO OU MÍNIMO
Muitos reclamam do tamanho e da interferência do Estado na economia e nas vidas dos cidadãos. A maioria defende a lei de mercado na economia. Todos querem o Estado Mínimo quando ganham, mas defendem com unhas e dentes o Estado Máximo quando perdem. É isso mesmo e pouco me importa se vão gostar ou não. Que cada um, espero, tenha bom senso para analisar.
Quando se ganha, quando os lucros são extraordinários, quando a receita aumenta mês a mês tudo se faz para sonegar imposto e contribuição, mas quando se perde é um clamor só exigindo a presença e o socorro do Estado. Na primeira situação se deseja o Estado Mínimo, mas na segunda todos exigem e aplaudem o Estado Máximo. Todos os que têm negócios em qualquer atividade visam o lucro e o enriquecimento material e nem todos trabalham pela sobrevivência.
É preciso diferenciar o agricultor que planta 1.000 quadras quadradas de arroz irrigado daquele que planta uma. O primeiro planta para enriquecer e atinge seu objetivo ao longo de 4 ou 5 boas safras enquanto o segundo consegue mal e porcamente sustentar a família.
Quando acontecem as boas safras e isso é o normal, ninguém se lembra de dividir a bonança com o Estado (bolo de contribuintes), mas quando esporadicamente acontece a frustração na colheita é uma gritaria convocando todos para amenizarem o prejuízo de meia dúzia. É bom ter o Estado Máximo quando se perde, melhor ainda é ter o Estado Mínimo quando se ganha.
E essa choradeira não acontece só com os homens do agronegócio, mas com todo e qualquer empresário que se socorre do Estado quando de suas dificuldades.
É o exportador, é o importador, é a indústria da construção, é o microempresário, é o transportador e outros mais exigindo a presença do Estado para resolver suas dificuldades. Comercializaram a páscoa, o dia das mães, o dia dos namorados, o dia dos pais visando o lucro através do chamamento midiático.
Entendo que o Estado deve olhar por todos indistintamente, mas deve exercer uma fiscalização forte no que tange a aplicação dos recursos nas finalidades que originaram a concessão. É preciso escolher para toda e qualquer circunstância qual o Estado que queremos: o máximo ou o mínimo? Com vocês a solução do problema.
### ORIGEM DA MODA: Mostrar as cuecas, para os que não sabem, foi um sinal inventado pelos presos que estavam “receptivos” nas penitenciárias americanas para enganar os guardas e se livrar de punições. No português bem claro é o seguinte: calças arriadas para mostrar as cuecas era um sinal de que aquele traseiro estava disponível para receber. Cuidem-se... Será que o motivo de hoje é o mesmo das penitenciárias?
.
Quando se ganha, quando os lucros são extraordinários, quando a receita aumenta mês a mês tudo se faz para sonegar imposto e contribuição, mas quando se perde é um clamor só exigindo a presença e o socorro do Estado. Na primeira situação se deseja o Estado Mínimo, mas na segunda todos exigem e aplaudem o Estado Máximo. Todos os que têm negócios em qualquer atividade visam o lucro e o enriquecimento material e nem todos trabalham pela sobrevivência.
É preciso diferenciar o agricultor que planta 1.000 quadras quadradas de arroz irrigado daquele que planta uma. O primeiro planta para enriquecer e atinge seu objetivo ao longo de 4 ou 5 boas safras enquanto o segundo consegue mal e porcamente sustentar a família.
Quando acontecem as boas safras e isso é o normal, ninguém se lembra de dividir a bonança com o Estado (bolo de contribuintes), mas quando esporadicamente acontece a frustração na colheita é uma gritaria convocando todos para amenizarem o prejuízo de meia dúzia. É bom ter o Estado Máximo quando se perde, melhor ainda é ter o Estado Mínimo quando se ganha.
E essa choradeira não acontece só com os homens do agronegócio, mas com todo e qualquer empresário que se socorre do Estado quando de suas dificuldades.
É o exportador, é o importador, é a indústria da construção, é o microempresário, é o transportador e outros mais exigindo a presença do Estado para resolver suas dificuldades. Comercializaram a páscoa, o dia das mães, o dia dos namorados, o dia dos pais visando o lucro através do chamamento midiático.
Entendo que o Estado deve olhar por todos indistintamente, mas deve exercer uma fiscalização forte no que tange a aplicação dos recursos nas finalidades que originaram a concessão. É preciso escolher para toda e qualquer circunstância qual o Estado que queremos: o máximo ou o mínimo? Com vocês a solução do problema.
### ORIGEM DA MODA: Mostrar as cuecas, para os que não sabem, foi um sinal inventado pelos presos que estavam “receptivos” nas penitenciárias americanas para enganar os guardas e se livrar de punições. No português bem claro é o seguinte: calças arriadas para mostrar as cuecas era um sinal de que aquele traseiro estava disponível para receber. Cuidem-se... Será que o motivo de hoje é o mesmo das penitenciárias?
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
BOAS NOTÍCIAS
Não tenho automóvel porque não suporto andar atado e não posso dirigir quando tomo alguns uísques. Penso que a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança é uma estupidez. A população precisa de segurança nas ruas, daquela segurança que a proteja contra as possíveis agressões de terceiros. Andar ou não atado entendo ser uma faculdade dos cidadãos. Dirigir sob o efeito do álcool é temerário e coloca em risco a vida de terceiros. Pior do que os dois é receber uma chamada ou uma multa do guarda de trânsito e não poder argumentar absolutamente nada.
A falta do carro, porém reduz minha movimentação física para observar o desenvolvimento do município. Tenho um bom serviço de informações, mas nada como a constatação através dos próprios olhos.
O Senhor Secretário Municipal de Obras, na qualidade de homem público consciente de suas obrigações, sem vaidades e sem a arrogância própria dos despreparados que se pensam donos do poder, me alcança uma série de informações sobre as atividades de sua pasta que julgo relevante levar ao público em geral principalmente ao que não presencia, ou melhor, não é atingido diretamente pelos benefícios das obras realizadas;
1 – É salutar comunicar aos são-gabrielenses a canalização de, praticamente, toda a Vila Santa Brígida;
2 – A canalização da Vila Santa Clara e a construção da estação de tratamento de esgoto estão paradas, mas brevemente com o OK da Caixa Econômica Federal serão reiniciadas:
3 – Todo o Bairro Jardim Primavera já foi canalizado;
4 – Foi canalizada a Rua Antonio Pascotin no Bairro do mesmo nome;
5 – A Rua Tobias Marques, no Bairro 3 de Outubro está recebendo canalização;
Além disso, é bom lembrar que a nova concessão de água e esgoto em São Gabriel determina em contrato o fiel cumprimento do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO que contempla em torno de setenta milhões de reais (R$ 70.000.000,00) somente para canalizações, construções de estações de tratamento de esgoto e outros. Não há necessidade de buscar empréstimo internacional, basta que a nova concessionária dos serviços respeite e execute aquele plano.
Quanto aos acessos para a UNIPAMPA e a URCAMP o Senhor Prefeito já havia determinado o estudo de viabilidade do asfaltamento exigindo uma projeção dos custos.
Reclama o Senhor Secretário não ter mencionado a escuridão da Rua que liga a BR 290 à UNIPAMPA. A iluminação estará pronta dentro de poucos dias e custará em torno de vinte e cinco mil reais (R$ 25.000,00).
Não são obras espetaculares e muito menos suntuosas, mas contribuem com a qualidade de vida da população periférica normalmente abandonada pelas elites dominantes.
Senhor Secretário, todas as reclamações necessárias não caberiam neste espaço, razão pela qual vamos aos poucos. Não devo gastar toda a munição de uma só vez. Sou cauteloso.
E a Avenida Tito Prates? Os Rios pertencem à União, mas a dragagem do Vacacaí não deveria ser uma preocupação/iniciativa do Município? Ele já não é mais um rio de água doce, mas em certos locais é certamente um rio de água podre ou contaminada. Alguns estão liquidando-o.
Muito obrigado pelo seu cavalheirismo e que outros sigam o seu exemplo, pois o contribuinte deve saber onde está aplicado o recurso público. Sempre a disposição.
A falta do carro, porém reduz minha movimentação física para observar o desenvolvimento do município. Tenho um bom serviço de informações, mas nada como a constatação através dos próprios olhos.
O Senhor Secretário Municipal de Obras, na qualidade de homem público consciente de suas obrigações, sem vaidades e sem a arrogância própria dos despreparados que se pensam donos do poder, me alcança uma série de informações sobre as atividades de sua pasta que julgo relevante levar ao público em geral principalmente ao que não presencia, ou melhor, não é atingido diretamente pelos benefícios das obras realizadas;
1 – É salutar comunicar aos são-gabrielenses a canalização de, praticamente, toda a Vila Santa Brígida;
2 – A canalização da Vila Santa Clara e a construção da estação de tratamento de esgoto estão paradas, mas brevemente com o OK da Caixa Econômica Federal serão reiniciadas:
3 – Todo o Bairro Jardim Primavera já foi canalizado;
4 – Foi canalizada a Rua Antonio Pascotin no Bairro do mesmo nome;
5 – A Rua Tobias Marques, no Bairro 3 de Outubro está recebendo canalização;
Além disso, é bom lembrar que a nova concessão de água e esgoto em São Gabriel determina em contrato o fiel cumprimento do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO que contempla em torno de setenta milhões de reais (R$ 70.000.000,00) somente para canalizações, construções de estações de tratamento de esgoto e outros. Não há necessidade de buscar empréstimo internacional, basta que a nova concessionária dos serviços respeite e execute aquele plano.
Quanto aos acessos para a UNIPAMPA e a URCAMP o Senhor Prefeito já havia determinado o estudo de viabilidade do asfaltamento exigindo uma projeção dos custos.
Reclama o Senhor Secretário não ter mencionado a escuridão da Rua que liga a BR 290 à UNIPAMPA. A iluminação estará pronta dentro de poucos dias e custará em torno de vinte e cinco mil reais (R$ 25.000,00).
Não são obras espetaculares e muito menos suntuosas, mas contribuem com a qualidade de vida da população periférica normalmente abandonada pelas elites dominantes.
Senhor Secretário, todas as reclamações necessárias não caberiam neste espaço, razão pela qual vamos aos poucos. Não devo gastar toda a munição de uma só vez. Sou cauteloso.
E a Avenida Tito Prates? Os Rios pertencem à União, mas a dragagem do Vacacaí não deveria ser uma preocupação/iniciativa do Município? Ele já não é mais um rio de água doce, mas em certos locais é certamente um rio de água podre ou contaminada. Alguns estão liquidando-o.
Muito obrigado pelo seu cavalheirismo e que outros sigam o seu exemplo, pois o contribuinte deve saber onde está aplicado o recurso público. Sempre a disposição.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
ANTES TARDE DO QUE NUNCA
Com relação à coluna PERMANENTE DESAFIO recebo do senhor Secretário Municipal de Obras os seguintes esclarecimentos relativos à sanga Rivera que deverão alegrar aqueles que residem na sua periferia.
Caro Bereci!
Lendo a coluna de tua autoria no Jornal Correio Gabrielense, edição de 31 de janeiro do corrente ano, esclareço o que segue:
1 – A sanga da Rivera ou Riveira que passa no Bueiro do Canjica é a mesma do Posto Centenário e, lógico, recebe contribuições de outras pequenas sangas;
2 – Realmente, o cheiro terrível que relataste é algo que também já percebi, pois abasteço meu carro no Posto Centenário e tem dias que está insuportável;
3 – Quando realizamos o PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL definimos algumas prioridades e entre elas está contemplada a sanga da RIVERA OU RIVEIRA: a) quando a nova concessionária assumir os serviços de água e esgoto obedecerá aos investimentos contidos no PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL o qual determina que as sangas da RIVERA OU RIVEIRA e LAVA-PÉ receberão canalização com tubos de 60 (perceptores) em toda sua extensão e captarão todo o esgoto que cairia na sanga. Isto é lei e será cobrado da nova concessionária. Os tubos levarão o esgoto para uma estação de tratamento localizada aos fundos do Bairro Menino Jesus. O cheiro insuportável sumirá; b) a partir do Bueiro do Canjica a sanga da Rivera ou Riveira será revitalizada tendo o seu leito corrigido e amarrado com GABIÃO (muro de sustentação feito de pedras) oferecendo um novo visual. Também serão plantadas árvores com paisagismo no entorno e será construída uma Praça no Bairro Medeiros. As famílias que moram à beira da sanga, no Bairro Medeiros, serão removidas para outro loteamento. O trecho de intervenção desta obra é do Bueiro do Canjica até a Avenida 7 de Setembro. A execução será realizada com recursos conveniados oriundos do PAC 2.
Com o intuito de colaborar é que envio este esclarecimento. Abração. Robson Binho Gonçalves. Secretário de Obras, Habitação e Urbanismo.
Enfim uma boa notícia. Agradeço a atenção do Secretário e coloco este espaço a disposição para divulgar, com isenção e independência, todo e qualquer assunto de interesse da coletividade. As administrações devem ser mais técnicas do que políticas, pois já está mais do que comprovado que as técnicas contemplam mais a coletividade do que as políticas que mais se preocupam em distribuir privilégios aos partidários em detrimento de grande parte da população contribuinte.
Não haverei de morrer sem ver a Avenida Tito Prates receber os melhoramentos compatíveis com os eventos acessados pela mesma e um saneamento das sangas de São Gabriel que dará dignidade, prazer e saúde aos habitantes de suas periferias. Um começo já é sinal de grandeza de quem administra.
Caro Bereci!
Lendo a coluna de tua autoria no Jornal Correio Gabrielense, edição de 31 de janeiro do corrente ano, esclareço o que segue:
1 – A sanga da Rivera ou Riveira que passa no Bueiro do Canjica é a mesma do Posto Centenário e, lógico, recebe contribuições de outras pequenas sangas;
2 – Realmente, o cheiro terrível que relataste é algo que também já percebi, pois abasteço meu carro no Posto Centenário e tem dias que está insuportável;
3 – Quando realizamos o PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL definimos algumas prioridades e entre elas está contemplada a sanga da RIVERA OU RIVEIRA: a) quando a nova concessionária assumir os serviços de água e esgoto obedecerá aos investimentos contidos no PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL o qual determina que as sangas da RIVERA OU RIVEIRA e LAVA-PÉ receberão canalização com tubos de 60 (perceptores) em toda sua extensão e captarão todo o esgoto que cairia na sanga. Isto é lei e será cobrado da nova concessionária. Os tubos levarão o esgoto para uma estação de tratamento localizada aos fundos do Bairro Menino Jesus. O cheiro insuportável sumirá; b) a partir do Bueiro do Canjica a sanga da Rivera ou Riveira será revitalizada tendo o seu leito corrigido e amarrado com GABIÃO (muro de sustentação feito de pedras) oferecendo um novo visual. Também serão plantadas árvores com paisagismo no entorno e será construída uma Praça no Bairro Medeiros. As famílias que moram à beira da sanga, no Bairro Medeiros, serão removidas para outro loteamento. O trecho de intervenção desta obra é do Bueiro do Canjica até a Avenida 7 de Setembro. A execução será realizada com recursos conveniados oriundos do PAC 2.
Com o intuito de colaborar é que envio este esclarecimento. Abração. Robson Binho Gonçalves. Secretário de Obras, Habitação e Urbanismo.
Enfim uma boa notícia. Agradeço a atenção do Secretário e coloco este espaço a disposição para divulgar, com isenção e independência, todo e qualquer assunto de interesse da coletividade. As administrações devem ser mais técnicas do que políticas, pois já está mais do que comprovado que as técnicas contemplam mais a coletividade do que as políticas que mais se preocupam em distribuir privilégios aos partidários em detrimento de grande parte da população contribuinte.
Não haverei de morrer sem ver a Avenida Tito Prates receber os melhoramentos compatíveis com os eventos acessados pela mesma e um saneamento das sangas de São Gabriel que dará dignidade, prazer e saúde aos habitantes de suas periferias. Um começo já é sinal de grandeza de quem administra.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
AS CRÍTICAS SÃO BEM-VINDAS
Quem se expõe, como eu, perante a opinião pública jamais estará imune à crítica. Escrevo há mais de quarenta (40) anos e pelo meu conteúdo encaro isso com a maior naturalidade. Seria um imbecil se pensasse diferente e não tivesse a consciência de que, dependendo da interpretação, uns gostam e outros nem tanto.
Não escrevo para adular, pois isso não é do meu caráter. Escrevo para despertar consciências para uma realidade que a maioria maquia.
Sou responsável, procuro mostrar a verdade que a hipocrisia esconde. Encaro as divergências com naturalidade, pois assim como tenho direitos os outros também os têm. Procuro me colocar sempre entre os que pensam melhor e por essa razão entendo perfeitamente meus críticos. Os sonegadores não gostam de mim, os relaxados não gostam de mim, os que usam as instituições para destaques pessoais não gostam de mim, os que confundem a maioria para se aproveitar dela não gostam de mim. É natural que não gostem, pois combato esse tipo de verme que prolifera na sociedade.
Deixo claro que aceito toda e qualquer crítica desde que dela retire ensinamentos para aprimorar meu aprendizado, parta de pessoa abalizada e tenha fundamento.
Sou aberto, franco, leal, penso rápido e por isso tenho me complicado em diversas ocasiões. Dias atrás em uma roda de “conhecidos” um dos presentes se alterou diante de certas colocações que fiz e apelou. O que fizeste por São Gabriel? Respondi tranqüilo: Absolutamente nada. Como fazer alguma coisa por São Gabriel se São Gabriel rejeitou e rejeita o meu perfil de profissional e/ou de político comprometido com a verdade, com a lei e o bem comum? A minha parte eu faço. Não sou omisso.
Só os que têm aquilo na cabeça para fazer tal cobrança.
Pois mesmo sem mandato tenho feito muito mais por São Gabriel do que muitos que tiveram ou têm um mandato. A diferença é que não uso esta coluna para auto-elogio e nem constranger os beneficiados com meu trabalho. Não preciso disso.
E quem fez ou faz alguma coisa por São Gabriel? Rolino Leonardo Vieira; Palmira Vieira da Silva e tantos outros que tiraram ou tiram do seu patrimônio para ajudar a coletividade. E qual a recompensa? O esquecimento. Homenagens? Só para os que foram ou são regiamente remunerados na qualidade de administradores públicos. Estes, na ótica dos nanicos, devem ser os benfeitores de São Gabriel. Haja estômago...
### São Gabriel deve fazer um mega projeto para saneamento, nem que para isso tenha de pedir um financiamento internacional, e resolver de uma vez por todas o eterno problema de nossas sangas. É deveras humilhante para quem mora na periferia das mesmas conviver permanentemente com o fedor que elas produzem. Nestes tempos de calor forte a situação é insuportável. Heróis são as pessoas obrigadas a suportar tal situação, pois a maioria não tem poder aquisitivo para se mudar. Eliminem cargos decorativos, CCs desnecessários, Secretarias que não se justificam, mas proporcionem dignidade àqueles moradores. Eles são humanos tanto quanto os estudantes da URCAMP e da UNIPAMPA que dizem ser uma tragédia percorrer 100 ou 200 metros de percurso sem asfalto. O fedor das nossas sangas não será maior tragédia para as famílias que o agüentam?
Podem criticar o colunista, mas não deixem de lê-lo.
Não escrevo para adular, pois isso não é do meu caráter. Escrevo para despertar consciências para uma realidade que a maioria maquia.
Sou responsável, procuro mostrar a verdade que a hipocrisia esconde. Encaro as divergências com naturalidade, pois assim como tenho direitos os outros também os têm. Procuro me colocar sempre entre os que pensam melhor e por essa razão entendo perfeitamente meus críticos. Os sonegadores não gostam de mim, os relaxados não gostam de mim, os que usam as instituições para destaques pessoais não gostam de mim, os que confundem a maioria para se aproveitar dela não gostam de mim. É natural que não gostem, pois combato esse tipo de verme que prolifera na sociedade.
Deixo claro que aceito toda e qualquer crítica desde que dela retire ensinamentos para aprimorar meu aprendizado, parta de pessoa abalizada e tenha fundamento.
Sou aberto, franco, leal, penso rápido e por isso tenho me complicado em diversas ocasiões. Dias atrás em uma roda de “conhecidos” um dos presentes se alterou diante de certas colocações que fiz e apelou. O que fizeste por São Gabriel? Respondi tranqüilo: Absolutamente nada. Como fazer alguma coisa por São Gabriel se São Gabriel rejeitou e rejeita o meu perfil de profissional e/ou de político comprometido com a verdade, com a lei e o bem comum? A minha parte eu faço. Não sou omisso.
Só os que têm aquilo na cabeça para fazer tal cobrança.
Pois mesmo sem mandato tenho feito muito mais por São Gabriel do que muitos que tiveram ou têm um mandato. A diferença é que não uso esta coluna para auto-elogio e nem constranger os beneficiados com meu trabalho. Não preciso disso.
E quem fez ou faz alguma coisa por São Gabriel? Rolino Leonardo Vieira; Palmira Vieira da Silva e tantos outros que tiraram ou tiram do seu patrimônio para ajudar a coletividade. E qual a recompensa? O esquecimento. Homenagens? Só para os que foram ou são regiamente remunerados na qualidade de administradores públicos. Estes, na ótica dos nanicos, devem ser os benfeitores de São Gabriel. Haja estômago...
### São Gabriel deve fazer um mega projeto para saneamento, nem que para isso tenha de pedir um financiamento internacional, e resolver de uma vez por todas o eterno problema de nossas sangas. É deveras humilhante para quem mora na periferia das mesmas conviver permanentemente com o fedor que elas produzem. Nestes tempos de calor forte a situação é insuportável. Heróis são as pessoas obrigadas a suportar tal situação, pois a maioria não tem poder aquisitivo para se mudar. Eliminem cargos decorativos, CCs desnecessários, Secretarias que não se justificam, mas proporcionem dignidade àqueles moradores. Eles são humanos tanto quanto os estudantes da URCAMP e da UNIPAMPA que dizem ser uma tragédia percorrer 100 ou 200 metros de percurso sem asfalto. O fedor das nossas sangas não será maior tragédia para as famílias que o agüentam?
Podem criticar o colunista, mas não deixem de lê-lo.
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